quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bound Brazil (Bondage do Brasil)


É hora de boas novas.
E essa noticia é daquelas que dá gosto de divulgar.
Nossa maior frustração desde o nascimento do primeiro portal de bondage comercial latino americano era a falta de assinantes brasileiros, amantes do fetiche que pela primeira vez teriam a oportunidade de ver mulheres brasileiras apresentando bondage em seu idioma natal, utilizando frases fetichistas da forma que tanto gostamos de ouvir.
Mais agora há um “porém”, porque alcançamos uma marca de trinta por cento de assinantes brasileiros que junto com os demais latinos somam quarenta por cento do total de membros mensais do Bound Brazil.
Claro que isso fez o numero de assinantes aumentar e significa um avanço do site no cenário mundial, com citação entre os melhores do “Bondage Awards 2009” e presença garantida em canais de busca fetichista com comentários de críticos significativos.
Marcamos presença e já “existimos” no mundo do fetiche.
Acho que o maior mérito foi acreditar, sempre, ir comendo pelas beiradas aprendendo com os próprios erros para mostrar aos fetichistas interessados em imagens reais e amadoras, que é possível haver pessoas capazes de apresentar novas produções além das fronteiras do primeiro mundo.
Assinamos contrato com a Surfnet e montamos nossa loja virtual o que significa que nossos filmes de metragem mais longa serão vendidos avulsos, atendendo aos pedidos que sempre chegaram solicitando a aquisição de vídeos sem a obrigatoriedade da assinatura.
Chegamos à incrível marca de mais de oitenta modelos em nosso elenco, passamos de dez mil fotografias e já estamos chegando a cinqüenta vídeos. Esses números são responsáveis em parte por nosso crescimento e credibilidade, porque jamais deixamos de cumprir nossa meta junto aos membros e atualizamos nos dias previstos, mesmo que seja feriado ou dia santo.
Mas não vamos parar por aí, porque a partir do final de Outubro quando o site completa um ano no dia vinte e cinco, haverá dois clipes por semana, todas as Terças e Sextas, o que aumentará consideravelmente nossos arquivos.
Hoje não somos mais uma aposta, somos uma realidade e o orgulho de ter mais brasileiros acreditando em nosso trabalho duplica a responsabilidade de apresentar o que entendemos ser “love bondage”.
Sábado passado quando começamos a gravar a primeira parte do segundo longa, notei a identificação perfeita que as modelos conseguiram assimilar com o fetiche de bondage. Por alguns minutos deixei a mente vagar e fui lá atrás, antes mesmo da criação do site, quando ainda engatinhava em produções que revendia para o exterior. Percebi então, que jamais imaginaria que esse momento pudesse algum dia existir, porque sempre entendi que fosse um daqueles sonhos impossíveis de noites de verão onde qualquer delírio é permitido.

Olhar o passado é a melhor maneira de viver o presente e construir o futuro.
Essa é a vela que impulsiona esse barco chamado Bound Brazil na direção do rumo certo, e hoje empurrado pelo assopro dessa gente bronzeada que faz questão de renovar a assinatura todos os meses.
Talvez por acreditar nessa “virada” nunca coloquei legenda nos vídeos além de uma pequena sinopse. Se sempre nos viramos para entender as gírias e frases feitas em Inglês, elas agora que se virem.
O Bound Brazil é o bondage do Brasil. Com “S”.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Phone Fetish


Elas se dedicam aos afazeres domésticos e atendem ao telefone ao mesmo tempo. Lavam a louça, cuidam da casa, algumas de bebês, e quase de forma instantânea passam ordens aos seus “escravos” e ministram ousadas e sensuais sessões de BDSM através de chamadas telefônicas. São as dominadoras por telefone, um lance antigo e muito utilizado na Europa e Estados Unidos.
As fotos colocadas nos sites ou anúncios de revistas sem sempre mostram o rosto de quem está do outro lado da linha, basta ter uma voz provocante, firme e sensual para fazer a festa de quem se diverte com esse tipo de atividade fetichista.
No começo eram apenas ardentes relações sexuais por este serviço, que foi logo utilizado por dominadoras profissionais que disciplinam submissos para por longos minutos se deliciarem e explodirem se masturbando. Mas há que ter cuidado, pois quanto mais longa a sessão maior o custo, porque é contado por minuto ou pulso.
O mais interessante para usuários do fetish phone é a forma como o fetiche se desenrola chegando a criar um elo entre quem domina e quem é submetido. Uns escolhem essas fantasias por medo, outros por timidez, alguns escondem-se nessas linhas por serem casados ou ter um compromisso afetivo onde não existe o fetiche na relação.
Pela Internet vários sites oferecem o fetiche via telefone, mas é preciso falar inglês porque ainda não encontrei nada por essas bandas que se assemelhe ao oferecido lá fora.
Existem sites que utilizam webcam e por isso as dominadoras necessitam ter um visual condizente com o anunciado, porém nem sempre a banda toca no mesmo compasso, e você pode estar vendo uma fotografia e escutando uma voz totalmente diferente do outro lado da linha.
O preço contratado também não é o mesmo e para ter acesso a um site onde uma Domme se exibe dominando ao vivo, ou através de vídeo, não sai por menos de trinta dólares por mês.
Mesmo com o atraso de costume, qualquer dia esse negócio começa a se expandir aqui no hemisfério sul e pode alcançar algumas pessoas que queiram encontrar numa dominação via telefone uma maneira de extravasar seus fetiches.
Embora não seja o sonho de consumo de muita gente pode até emplacar se houver o conhecimento necessário de quem estiver comandando a sessão, caso contrário à frustração será obvia.
É esperar para ver.

PODO DOM

Muitos fetichistas se auto-denominam “Podo Dom”, ou seja, os apreciadores de pés femininos que não gostam de ser pisados ou dominados por eles.
Esse grupo de podólatras gosta de mulheres com os pés amarrados totalmente a disposição de quem está no controle, e ele pode realizar toda a fantasia que quiser.
Para essa galera, muitos freqüentadores assíduos aqui do blog, posto de lambuja essa foto perfeita de duas lindas modelos do Bound Brazil (Jackie e Danni) com os pés do jeito que devem ser.
Esse photoset é a atualização de hoje do site e os assinantes poderão ter total acesso a essas fotos muito pedidas.
Enjoy the sample!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os Vendedores de Ilusão


Diz à lenda que antigamente os caras chegavam às cidades do interior com grandes estoques de pequenos frascos. Neles um líquido milagroso, capaz de curar todos os males, desde simples dor de cabeça a paralisia. Muitos fizeram fortuna com isso, mas na verdade apenas vendiam ilusões.
Assim é a vida, mudam os tempos, as fórmulas, mas em todos os lugares possíveis e imagináveis sempre existem os vendedores de ilusão.
E por que no mundo fetichista seria diferente?
Não estou falando na ilusão que se dá graça, o buraco aqui é mais embaixo e enfoca este aspecto no caráter comercial.
Truques, efeitos especiais, montagens, a sacanagem com quem paga rola solta na Internet. Grandes sites nos Estados Unidos estão recorrendo a empresas que produzem efeitos especiais para a indústria cinematográfica em busca de soluções contra o aperto pra cima da pornografia que existe em alguns Estados.
Hoje mesmo recebi um email de um amigo daqui do blog que solicitou uma matéria com esse tipo de conteúdo. Porque no clipe, que ele gentilmente me enviou, uma mulher aparece amordaçada com os braços para trás (Screenshot abaixo), só que em determinados momentos em que o Câmera dá uma cochilada, nota-se claramente que seus braços estão soltos.
Qualquer um pode postar o que bem entender na Internet, porque ela é publica e não existe uma política de proteção ao copyright definida e estruturada como se imagina. Diariamente fazemos buscas em vários fóruns e afins onde imagens do Bound Brazil são exibidas sem o menor consentimento.
Portanto, se você produz um vídeo caseiro com uma mulher e exibe num Youtube da vida, é totalmente diferente de realizar um clipe num site pago onde existe uma cena falsa. Da mesma forma que alguns sites com temática sadomasoquista adotam chicotes de feltro e veludo, fingem uma cena de spanking e riscam as costas das meninas com batom para parecerem marcas. Outros utilizam sex toys (consolos) retráteis que passam a impressão que existe a penetração durante a exibição do vídeo.
Claro que os vídeos são uma fantasia e em alguns casos estão bem longe da realidade. Nós mesmos produzimos roteiros baseados em contos que nossos colaboradores e amigos nos enviam, mas o fetiche que apresentamos é tão real quanto às marcas deixadas pelas cordas que as meninas exibem e aparecem em vários photosets que anunciamos. Não somos produtores cinematográficos, somos fetichistas como todos que freqüentam este blog e admiram bondage como uma arte.
Quando entrevistamos uma candidata à modelo do Bound Brazil, mostramos a realidade e muitas foram as que vieram e não aceitaram posar para o site devido a serem amarradas de maneira verdadeira. Perdemos belas mulheres, mas ganhamos respeito e confiança de nossos membros.

Usamos armas de brinquedo e inventamos seqüestros impossíveis, mas não vendemos ilusões através de cenas de “fake bondage”, mesmo que se repita a cena se um nó afrouxar.
O fetiche deve ser preservado por quem se dedica a apresentar um trabalho numa rede que a cada dia cresce um pouco mais e existem várias cenas num filme de bondage que podem e devem ser montadas, mas a amarração tem que estar impecável.
É como eu digo as garotas do Bound Brazil: “quem quer fazer sucesso, ter um fã clube, ser lembrada em cada pedido de assinante, deve fechar os olhos, se imaginar numa situação real de perigo e gravar”.
O resto, nossa fértil imaginação fetichista dá conta do recado.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Brincando de Bondage


A história começa quando Becky toma emprestado o sapato da Flávia.
Teria essa linda morena alguma razão para ficar aborrecida e buscar algum tipo de vingança? Pode ser, mas é aí que tem inicio uma deliciosa brincadeira de bondage entre duas belas mulheres.
Porque o melhor do fetiche é quando ele provoca, excita, mas também diverte.
E quando rola essa festinha entre quatro paredes numa Sexta-Feira à noite dá a impressão de que o universo sempre conspira a favor. Claro, por que não?
Esse foi o objetivo da elaboração do vídeo “Give my Shoes Back” que o site Bound Brazil lança na noite de hoje. Numa produção repleta de manifestações fetichistas de bondage com a cara do Nauticus, o filme de Vinte Minutos estará em cartaz para os sortudos assinantes do site que poderão contemplar esse trabalho inteirinho.
Na base da brincadeira entre boas amigas, elas impõem saborosos castigos com cordas, mordaças (silver tape e cleaved gag) e algemas, sem luta, sem rapto, totalmente consensual como deve ser. Daí surge às cenas de podolatria, cócegas com muito bom humor e alegria.
Por não suportar a idéia de ver a amiga se apossando de seu sapato, Flávia toma uma decisão espontânea e decide punir Becky pela ousadia deixando-a amarrada e amordaçada pelo tempo que achar conveniente. Em principio Becky aceita o jogo, mas quando se vê amarrada e deixada sozinha no sofá da sala, tenta se libertar lutando contra as cordas de uma forma que qualquer bondagista assiste sem piscar. Ao conseguir sua liberdade, parte em busca da revanche algemando Flávia que sofre com uma terrível sessão de cócegas por longos minutos.
Becky tem a amiga sob controle e assume o comando da brincadeira, abusando das formas que deseja passeando pelo corpo da amiga ente cócegas e beijos.
A idéia de realizar esse vídeo foi previamente discutida com o Nauticus, mas confesso que o cara se superou elaborando uma história com muito bom gosto.
Há algum tempo sou cobrado para apresentar o fetiche de cócegas nas produções do Bound Brazil, e apesar de estar presente em flashes de alguns vídeos, ainda não havia apresentado no site uma metragem tão longa de um fetiche que tem uma enorme quantidade de adeptos.
Por esses e outros motivos, Give my Shoes Back tem lugar de destaque garantido na galeria de grandes produções do nosso portal e tenho a satisfação de ter dividido esse mérito com o Nauticus, de minha parte pela idealização do filme e dele pela concepção.

ENTREVISTA

Muita gente me enviou email e mensagem pelo Twitter sobre a entrevista de ontem que postei sobre as experiências fetichistas colhidas através do depoimento da Lia.
Quando se entrevista alguém deve existir um motivo relevante, e pelo conteúdo da conversa ter mostrado uma vasta demonstração de certos fetiches, achei legal construir um post a partir desse papo.
Presume-se também que quem está dando um depoimento num local publico prima por dizer a verdade, embora a repercussão fique restrita a um determinado segmento social. Pelo que pude comprovar, muita coisa que colhi tinha um aspecto verdadeiro, porque não houve qualquer indução a algum fetiche, os mesmos vieram à tona de maneira espontânea.
Decidi justificar aqui mesmo no blog estes questionamentos, pois assim ficam registrados a todos os amigos que me perguntaram a respeito da veracidade do que foi relatado. Levando-se em conta tudo que já escutei, li e vi a respeito de fetiche, a Lia foi tão sincera que merece um agradecimento especial de nossa comunidade.
Para os marmanjos de plantão que me pediram o telefone ou email da menina, com todo respeito que me merecem: já fiz de tudo na vida brother, mas de cafifa nem onda tirei... rs

Abraços e bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lia tem Sonhos


Ela é uma mulher linda, atraente e com sensualidade acentuada.
Vinte um anos de idade, muita história pra contar de aventuras em que cada capítulo retrata coisas incríveis. Vamos a elas.
Moradora da Cidade de Deus no Rio de Janeiro sofreu um estupro aos quatorze anos de idade de forma brutal, por um vizinho que até hoje olha nos olhos. “Na verdade eram três caras, amigos de uma prima viciada em maconha que me levou ao apartamento deles. Drogada e sem possibilidade de reagir diante da violência, pensei em me atirar da janela e só não fiz porque com o efeito da droga as minhas forças eram mínimas”.
Entregue a vida mundana desde o fato, Lia conta que seus dias passaram a ser páginas de publicações pornográficas em todos os modos e atitudes, até que um dia ainda menor de idade, encontrou nas páginas de um jornal uma “agenciadora” que lhe mostrou o caminho da prostituição. Mesmo correndo riscos por abraçar uma vida de meretrício ainda menor, Lia deu os primeiros passos para um submundo onde impera a lei do silencio e do temor.
Nessa conversa informal, ela apresentou um leque de experiências fetichistas de fazer inveja a qualquer livro ou manual de práticas. “O primeiro caso foi incrível. O cara tinha o aspecto do Pingüim, personagem do Batman, morava numa mansão na Estrada do Joá que tinha até elevador interno. Minha colega que me acompanhou já tinha me dado um toque de suas manias e logo quando chegamos ele nem quis me ver nua, mandou que eu evacuasse em cima de seu peito e assim que consegui tive que espalhar a merda por seu corpo até o pescoço. Saí assustada, mas dali em diante o que veio passou a ser tão normal quanto escovar os dentes”.
Lia sorri e continua com suas jóias raras: um cara que se vestia de empregada, lavava a louça na sua frente e ainda queria umas palmadas, outro que se vestia de mulher (feminização) e gostava que ela fizesse sexo oral com seu membro preso entre as pernas e virado na direção do ânus. Um segundo feminizado era passista e gostava de sambar de biquíni fio dental diante de seus olhos atônitos.
Vários podólatras fizeram parte de seus “clientes”. Desde um cara que exigia que ela usasse salto alto e se masturbava dentro do Escarpin, um outro que pedia que ela se apresentasse de tênis ou longas botas. “Esse era especial, porque além do chulé variado entre os diversos tipos de calçado, delirava quando eu esfregava a bota com força em seu rosto, ou com o cheiro da minha meia usada. Depois era só esperar ele terminar de se masturbar, pegar meu cachê e ir embora. Me davam pouco trabalho e eram muito educados”.
Dentro dessa educação fetichista colhida através desses contatos, Lia despertou ainda mais a cobiça da Cafetina a quem prestava seus “serviços”. Ela conta que havia um sujeito que gostava de ser humilhado desde o momento que ligava para a agencia, então passou a atender seus telefonemas e o ofendia de todas as maneiras possíveis. Excitado, o cara não hesitava em contratar o serviço imediatamente, a tal ponto de atingir o orgasmo em pouquíssimos minutos tão logo ela chegava ao local de encontro.
“Foram muitos, há até os que não me lembro, porém alguns marcaram e ainda fazem parte dos meus dias. O cara que queria ser amarrado com fio de nylon, o que adorava ser penetrado por um consolo e ser queimado com ponta de cigarro, até um bem velhinho que pedia para que eu cagasse numa xícara e depois de jogar o cocô fora dava uma levada superficial e dizia que no dia seguinte daria para a esposa tomar café”.
Lia garante que recebeu várias propostas de fazer sexo amarrada, mas nunca aceitou com medo de sofrer algum tipo de violência por estar indefesa.

Com um largo sorriso estampado na face, Lia contou suas histórias e com toda estrada fetichista que levo nas costas, garanto que muitas delas são mesmo verdadeiras, porque de outra forma ela não teria esse vasto conhecimento para entender de tantas coisas.
O que mais me impressionou foi à maneira despojada e sem subterfúgios que ela me concedeu essa entrevista.
Assumida, ela não se envergonha de nada e alguns arrependimentos a parte de coisas que ela mesma garante que não faria outra vez, Lia tem sonhos com uma vida normal, sem passar pelos abismos que ela tem que enfrentar todos os dias.
As pedras que apareceram em seu caminho jamais conseguiram tirar sua alegria de viver, mesmo tendo que se submeter a tanta maldade e falta de sentimento, o que faz essas experiências fetichistas parecerem os melhores momentos de sua vida de prostituição.
Ela me negou contar seus sonhos e desejos secretos e muito menos assumiu ter gostado de qualquer uma dessas práticas que ela teve que aprender, mas quando foi embora deixou um vazio que é até difícil de entender.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Masturbação


Começa na adolescência e é um prelúdio essencial para a realização sexual de uma pessoa adulta. Tanto faz porque meninos e meninas se escondem para realizar suas primeiras transas de forma solitária, e desde essa idade as primeiras fantasias começam a ser imaginadas.
E como voa a imaginação...
Os primeiros delírios fetichistas aparecem nessa fase da vida e na parede gelada do banheiro é fácil realizar a fantasia preferida com a mulher desejada. Quem nunca tocou uma boa bronha pensando na professora, na vizinha, na mulher do padeiro?
Amarrada, com um belíssimo salto alto, provocante, enfim, da maneira que o dono da cena decidiu elaborar.
Quanto tempo demora uma punheta? Uma siririca?
Depende do tamanho do sonho que pode ser materializado em detalhes ou de uma maneira mais direta, sem preâmbulos.
Conheço um leitor desse blog, muito amigo meu que me confessou docemente constrangido que seu sonho é ver a Lucia Sanny, a maior fotografa e cinegrafista do planeta numa bela pose de bondage... Sincero, ele garante que seria uma punheta cinematográfica e arrancaria até o azulejo do banheiro. Só que esse “sonho” fica difícil porque a Lucia tem um probleminha com as cordas, mas isso é “Segredo de Estado”.
Pode ser que muita gente ache que este é um tema “deselegante”, mas não existe um ser humano na face da terra que não sendo um Eunuco, não tenha se masturbado.
As mulheres são mais discretas e mesmo entre elas esse tipo de situação fica mais escondida, porém os homens são mais libertinos e desde a fase adolescente se exibem aos amigos contando vantagens sobre suas masturbadas e, às vezes, participam de torneios de quem atinge o gozo mais rápido ou até mais longe.
No filme “O Cheiro do Ralo” (2006) o ator Selton Mello contratava mulheres que lhe mostravam a bunda e se masturbava freneticamente até atingir o orgasmo, sem tocá-las, e muitos são os casos de homens que ao atingirem a fase adulta não conseguem chegar ao clímax através de relações sexuais convencionais, somente através da masturbação. Funciona como se fosse um elo que o prende a adolescência de onde ele não consegue se libertar. Um vício incontrolável.
Engana-se quem pensa que a masturbação trás somente conseqüências negativas ao longo da vida e muitos são os dogmas e mitos que cercam essa atividade sexual. O esperma não acaba com o tempo e muito menos fica ralo ou improdutivo. Como dizia um velho professor universitário “usem à vontade que o organismo sempre produz mais”.

Existem pessoas que adoram masturbação a dois e garantem que quando bem feito funciona de forma perfeita. O cara manda ver uma gostosa siririca e ela uma generosa punheta. É, talvez...
O fato é que a masturbação tem presença garantida em várias vertentes fetichistas que se tem notícia, como o “footjob”, por exemplo, onde geralmente mulheres masturbam seus parceiros com os pés e se deliciam com o gozo do sujeito sobre eles.
É comum em cenas de sadomasoquismo a dominadora ordenar que seu escravo se masturbe após o açoite ou o trampling.
Ver uma mulher se masturbando numa banheira de espuma com as duas mãos amarradas juntinhas, é uma cena de cinema... Por falar em masturbação, pela elegância que estava hoje minha secretária merecia uma bronha...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Elas querem bater...


Em tom claro de desabafo, um amigo leitor do blog se confessa louco por bondage e mais, é swticher que pra quem não sabe é a pessoa que gosta tanto de amarrar quanto ser amarrado e numa fantasia sexual de bondage essa relação acontece com as cordas.
Mas o cara está pra lá de desiludido porque em suas andanças só conseguiu mulheres que querem espancá-lo, nenhuma aceita um simples e inocente joguinho de bondage, cordinha pra lá e mordaça pra cá. Elas querem relações sadomasoquistas mais quentes como as noites de verão que vêm por aí. O que fazer?
Pois é Zé, como sair dessa enrascada?
Talvez apresentar a fantasia a alguém de fora do circuito BDSM, uma mulher que seja “baunilha” que não tenha impulsos dominantes, ou tentar convencer a uma Dominadora a pegar leve, com castigos básicos com cordas e, de preferência, que tenha vontade de praticar bondage.
Em minha opinião, nestes casos o ideal seria uma relação com uma mulher que goste de comandar a cena e aprecie as coisas mais suaves, sem espancamentos ou inversões de papéis, porque ela teria a veia fetichista e entraria na fantasia com vontade, sem fugas, e o jogo seria praticado entre parceiros que gostam plenamente. Só que ela teria que aceitar o inverso e aí...
Nem sempre as coisas acontecem da maneira que imaginamos, por isso, essa procura é muito difícil e quando a sorte bate à porta tem que ser agarrada com unhas e dentes, como e fosse mesmo ganhar na loteria.
Pior seria se arriscar a entrar num mundo totalmente fora de contexto, estar na mão de uma dominadora e na hora do “vamos ver” ficar devendo, correr da raia e fazer a parceira perder tempo e se desiludir.
Qualquer pessoa que esteja disposta a entrar nesse mundo fetichista antes de tudo tem que estar bem intencionada, precisa saber que da mesma forma que seria uma desilusão enorme uma relação sem resposta, do lado de lá o veneno seria tão intenso quanto.
Acredito em casos isolados porque sempre há a chance de começar torto e depois ir “se ajeitando”, mas quando não existe a mínima condição de ceder à fantasia alheia é melhor retroceder e não machucar a pessoa com quem está se envolvendo.
Tenho lido em vários blogs fetichistas excelentes matérias com noções de conduta em caso de envolvimento dentro do BDSM, acho isso válido e de alta contribuição para quem está chegando, e esse tópico de hoje pode ser considerado um toque em quem inicia uma procura por parceiros para qualquer prática. Porque a regra é a mesma, somente o tesão faz a diferença.
Como bom anarquista fetichista acredito que esse tipo de relação que nosso amigo procura é plenamente possível de ser real, embora em cabeças ortodoxas soe como um “insulto” a certos princípios, mas sigo no meu pensamento aberto de que sexo é vontade e tesão não se lê em livro ou matéria de site.
Acho que não há nada demais em bolar brincadeiras que são um estímulo para adultos que não olham a relação sexual como pecado ou imoral. Portanto, acho que ele deve seguir buscando porque entra em cena aquele velho ditado: “quem não arrisca não petisca”.
Cometer “certas” loucuras durante o ato sexual é bom demais, ruim é ver a vida passar pela janela onde só os outros são felizes.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Fetichista “Idiota”


Era tarde da noite e nada mais restava do que abandonar a batalha e tomar o caminho de casa. O Marcelinho tinha falado de uma amiga dos tempos de colégio, da época da adolescência, mas já estávamos nos trinta e senti naquela noite que o tal reencontro havia sido uma decepção para ele.
Ela não perdera o encanto em quinze anos, pelo contrário, era um exemplar perfeito da mulher de Balzac. O problema começou quando ela desandou a contar a história do tempo de colégio até aqueles dias, as opções, erros e acertos e os dois caíram na porrada numa discussão tola e inútil, tipo “se você tivesse ficado comigo nada disso teria acontecido...”
Conclusão, a mulher tinha chupado umas nove doses de Red Label e de uma hora pra outra quis comer pizza. O encontro que supostamente teria a presença de uma amiga da dita cuja que nem deu as caras, foi num bar tipo pé imundo de um amigo do Marcelinho numa Rua de Copacabana, aliás, nem sei se ainda existe. E não tinha pizza, ou melhor, nenhum comestível que prestasse era servido naquela espelunca. Meu bravo parceiro imediatamente se ofereceu a ir comprar a tal pizza e desapareceu pelos próximos dez dias quando me telefonou pra saber o fim da história.
Fiquei eu, com a mulher choramingando suas mágoas infinitas e a conta pra pagar. “Aquele Filho da Puta me paga!”. Vociferei baixinho enquanto aturava uma ladainha que começava com um viciado incurável que lhe deixou um filho como herança e ainda não tinha um final previsto.
Lá pelas tantas ela falou de um cara estranho que conhecera uns dois ou três anos antes daquele encontro que dela só queria os pés. Bom, lápis e papel na mão, porque quando ela tocou num assunto fetichista nem me importei em pagar mais uma dose...
O problema é que ela nutriu um ódio mortal do cidadão, chamava-o de idiota toda vez que se referia ao coitado, dizia que ele pedia que ela usasse um tênis All Star velho antes de qualquer encontro. Tentei argumentar, disse que existe fetiche por chulé, que na certa o cara era um apaixonado por pés e não teve tempo suficiente de se explicar, mas de nada adiantou qualquer argumento, ela estava decidida a manter o “idiota” e no máximo trocava por um “infeliz”.
E seguiu tagarelando suas angustias insisttindo que seus pés eram feios. “Não sei o que o “idiota” viu nos meus pés” – sentenciou. Naquele mesmo instante, tirou os sapatos e colocou os pés em cima da mesa, na minha frente e perguntou o que eu achava, se eram feios mesmo. Olhei bem, disse que tinha lá seus encantos, coisas assim, e ela com um sorriso amarelo me perguntou se eu achava mesmo ou só queria parecer simpático.
Sem perder a pose, disse mais: “seus pés não são feios, são bem tratados e você é uma mulher bonita, mas se fosse comigo eu os amarraria, bem juntinhos e te dava um trato que as lembranças teriam sido bem diferentes...”.
A mulher arregalou os olhos e pensei: “vai levantar e ir embora, mas foda-se já está tarde mesmo...”.
Porém ela disse: “sério! Deve ser uma delícia transar desse jeito...”.
Pois é, pobre do Marcelinho, mas também quem mandou ir comprar pizza achando que ia me deixar numa furada?
Voltei pra casa no Sábado ao Meio-dia...


BOUND BY NIGHT

A bela Eduarda está pronta para uma noite de sono em sua cama.
Mas não está à vontade para se entregar aos braços de Morfeu, porque a deixaram desconfortavelmente amarrada e amordaçada.
Entre gemidos, ela briga com as cordas para achar uma maneira de se libertar e, finalmente, ter uma tranqüila noite de sono...
Mas isso é um mistério e somente quem acompanhar o vídeo de hoje do Bound Brazil terá o privilégio de ver o final dessa história.
Bound by Night é um filme de 18 minutos mostrando o fetiche de bondage com mordaça cleavedgag e “bound feet”. Um belo trabalho de bondage de Mistress Korva sob a batuta da competentíssima Lucia Sanny e, claro, com uma edição perfeita do Evandro Ynno.
Junto com esse lançamento, um photoset de sessenta fotos com as melhores imagens do vídeo. Não dá pra perder.
Uma dica para quem acessar o Bound Brazil: uma passadinha no link “vault” para conhecer detalhes do longa Conspiracy que em breve estará disponível para venda, e melhor, sem a necessidade de ser assinante.

Um bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fetish, Rock and Roll & More...


A bateria é perfeita, encaixa como uma luva com o vocal grave.
Formado em meados de 1994 em Berlim por seis egressos de bandas locais da ex-Alemanha Oriental, o Rammstein obteve um reconhecimento relativamente rápido em cinco anos, da Europa para o restante do mundo. Não se sabe muito sobre Richard Kruspe (fundador – guitarrista), Paul Landers (guitarra), Flake Lorenz (teclados), Christoph Doom Schneider (batera), Till Lindemann (vocal) e Oliver Riedel (baixista), somente que todos manteriam profissões paralelas aos de músicos (Till Lindemann foi nadador profissional, inclusive). Suas influências confessas foram o metal e o tecnopop dos 80, que rolavam na Alemanha Oriental.
Mas a conversa do Rammstein aqui tem outra conotação.
Graças a uma “tweet” do Escravo Roger _RF tive acesso a este vídeo da musica “Pussy” com algumas cenas de BDSM no meio do clipe.
Tire as crianças da sala e avise ao redor: o couro come e bate como um aperitivo para uma noite pouco inspirada.
Confira as cenas e pisque se for capaz.

Sabe aquele anticéptico bucal (Listerine) que arde pra cacete e parece que sua boca fica em chamas depois de uma bochechada?
Pois é, lá fora, como de costume, mereceu um comercial e tanto com direito a uma cena de bondage que parece saída de um vídeo elaborado para esse fim.
Como o Espaço Amador está escancarado para quem quiser exercer seu direito de postar aqui no Blog, meu amigo e colaborador Nauticus garimpou essa jóia rara para que todos tenham acesso ao que acontece em países evoluídos.



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Coisas do Primeiro Mundo


Deve ser muito bom viver no Primeiro Mundo.
Não que aqui seja ruim, aliás, é bom que se diga que já morei no exterior, no coração da Europa e senti falta até de bala perdida. Mas a vida primeiro mundista é do cacete!
As pessoas debocham do preconceito e mandam ver na maior naturalidade. Se nos damos conta que a invasão fetichista é uma realidade nos dias de hoje aqui, do lado de cá dos trilhos, imaginem o que acontece fora das fronteiras paradisíacas e conservadoras Latino-Americanas.
A criatividade rola solta e cenas fetichistas provam que esse mercado é infernal.
Vejam vocês que uma famosa grife de lingeries chamada “Agent Provocateur” bolou um clipe para o dia dos namorados com a famosa modelo inglesa Rosie Huntington-Whiteley, que pra quem não sabe é a cara da marca Victoria’s Secret produtora daqueles cremes que toda mulher é fanática (algumas enchem a paciência toda vez que eu viajo...). Nesse comercial ela lembra aos digníssimos rapazes sobre a importância de não faltar ao encontro marcado na data e, por conta disso, exibe toda sua capacidade de sedução e “ódio” ao perceber que seu namorado alega compromissos profissionais para não comparecer diante sua presença.

Pergunto: quem em sã consciência não gostaria de receber em seu local de trabalho uma visita dessas? Mesmo que ela esteja furiosa, vale até levar um sopapo para estar nas mãos dessa Deusa.
Além de toda magia e sedução do comercial fica uma certeza ímpar: fantasias sexuais são ingredientes indispensáveis para quem pretende viver uma vida sexual ativa e sadia com sua parceira (o). Tudo é possível e admissível entre duas pessoas adultas que consensualmente decidem por interagir de tal forma.
O resto é balela e conversa pra boi dormir.
Portanto, fiquem com as belas imagens desse clipe e a exibição na integra do comercial. Tirem as suas conclusões e digam se não existe um bichinho coçando lá dentro, louco para cometer uma doce loucura como essa.
Isto é Fetiche!


terça-feira, 15 de setembro de 2009

E se fosse verdade...


Estranho seria se o mundo fosse da maneira exata como sonhamos.
Simples, bastaria piscar os olhos e num passe de mágica tudo que imaginamos como a perfeição estaria materializado num mundo à nossa maneira, bem na nossa frente, pronto pra nele vivermos nossos melhores momentos.
Se cada pedra no caminho fosse de isopor, cada muro um grande painel pintado em papel crepom, não existira pecado ao sul do equador.
Toda manifestação fetichista seria compreendida e perdoada. Ninguém precisaria de rótulos ou recorrer a imagens estáticas e sem sentido, ninguém seria prejudicado em suas atividades por cometer o inócuo crime de ser um inocente fetichista.
Teria me olhado no espelho no esplendor da adolescência e me sentiria mais normal que um monge budista. Jamais teria perdido hora e meia diante de um filme de ação pra ver uma moçinha amarrada por míseros minutos. Três, quatro, cinco, sei lá, até porque o resto não importava muita coisa...
Solenemente evacuaria um quilo para todos aqueles moralistas idiotas que me torceram o nariz e só enxergaram a perversão onde o que havia era uma manifestação pura dos meus mais íntimos sentimentos. Porque o mundo teria sido traçado por mim, com todas as linhas e formas que eu imaginasse perfeitas.
Jamais teria recorrido a subterfúgios e todos os meus relacionamentos teriam sido maravilhosos, sem mentiras imbecis que me fizeram parecer idiota após ter minha veia fetichista ceifada como uma privação de sentidos e liberdade em nome de parecer “normal” a olhos que só queriam ver o que a eles interessava.
Mas nesse mundo totalmente novo, não haveria nenhuma tentativa de golpe ou tirania capaz de modificar a ordem instituída, somente uma pregação ao respeito por uma forma de pensar um pouco diferente do que se intitulou como regra social. Se não é politicamente correto ser fetichista e praticar sexo de forma diferente então esse mundo que eu vivo é uma merda? Nem tanto, se levarmos em conta que as pessoas são produtos do meio em que vivem. Elas traçam os planos do lugar que habitam.
No mundo que imagino as criticas seriam ao fetiche praticado, mostrado, falado ou escrito, mas nunca a simples vocação de ser um fetichista. Uns podem gostar de um jeito ou de outro, podem dar razão a impulsos diferentes, o que soa totalmente distinto de misturar tudo num mesmo saco e dar a descarga.

E se isso fosse verdade o mundo não esqueceria seus problemas e todas as barbáries e imbecilidades políticas não acabariam da noite para o dia, porém, ninguém se importaria com o que você faz e que te proporciona incontáveis momentos de felicidade.
As pessoas passariam a viver sua própria vida e deixariam de tomar conta da vida alheia.
Claro que nem tudo pode ser da forma como queremos e temos muito que evoluir para chegar a anos luz do que se pensa chamar de perfeição. Mas se tudo começasse por pequenas coisas talvez mudando a maneira de pensar de cada um, poderia ser bem melhor.
Quem sabe um dia não existam filmes fetichistas sendo exibidos num cinema mais próximo, onde loucos como eu formariam fila com sacos de pipoca e refrigerante esperando pela próxima sessão?
Não custa nada sonhar...

Hoje tem um lindo set da Nany no Bound Brazil. (Foto)
Quem não achar essa imagem perfeita, que atire a primeira pedra!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estrelas


Elas brilham nas produções do site Bound Brazil e nas páginas do Blog.
Modelos que já possuem um fã clube dos assinantes que deliram com seus trabalhos no site, anônimas amigas que enviam amostras de fotos domésticas, ensaios artísticos, sempre ligados aos fetiches que são tema das matérias por aqui.
Tudo isso resume uma constelação de mulheres que enchem nossos olhos e são a razão da existência de nossas fantasias.
Essa colaboração feminina funciona como um combustível para impulsionar uma comunidade que sofre com o preconceito e difamação de seus atos. Não é fácil elaborar um site, produzir filmes e ser taxado de pervertido. Por mais que haja experiência acumulada capaz de ver, rever e até entender certas criticas sem sentido, o apoio das mulheres é sempre um demarcador de território, um divisor de águas que impede que exista o esmorecimento, a entrega diante de tanta luta.
Como foi dito certa vez: “Hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”
Nossas musas são capazes de mudar o ânimo, apagar momentos depressivos, fazer a roda girar sem perdermos o amor à causa, a vontade que nos joga pra frente sem medo de abismos, de porra nenhuma!
No ultimo feriado de Sete de Setembro, alugamos uma Van para nos levar a um local onde foram rodadas as ultimas tomadas do longa “Conspiracy” para o Bound Brazil.
Pois o motorista com a cara do Beiçola (personagem do seriado “A Grande Família”) e com curiosidade felina, queria saber qual era a razão de reunir várias mulheres bonitas acompanhadas de materiais de filmagem e fotografia.
Posso apostar que o Beiçola pensou se tratar de um filme pornográfico que seria produzido num local afastado do Centro, imaginou aquelas belas mulheres sendo comidas por nós em cenas de sexo selvagem mata adentro. Na cabeça do sujeito, inúmeras cenas passavam como um filme, até que na maior cara de pau o pacato cidadão que estava a serviço, com pagamento adiantado, resolveu me perguntar sobre meu trabalho.

Pra sorte do Beiçola eu nunca perco meu humor, ainda mais num dia tão especial como aquele, quando significava a realização de um sonho, e com a cara mais lavada que a dele mandei o seguinte: “todo esse equipamento serve para animação de festa infantil”.
Foi falar e esperar pelas gargalhadas.
As garotas entraram na pilha e o Beiçola por pouco não perde a compostura. É a velha história: quem fala o que quer escuta o que não quer.
O Beiçola fez um belo trabalho de bondage e amarrou de vez a cara e deve estar pensando até hoje o que aquele bando de pervertidos foi fazer no meio do mato, apesar de ser um sitio muito legal ao pé da Serra.
Se eu falasse que era uma produção fetichista garanto que ele ficaria mais perdido que cego em tiroteio e iria ficar boiando, na mesma, sem entender nada. O peixe morre pela boca e assim como ele muitos outros nadariam no mesmo oceano.
Mas isso pouco importa diante de um quadro cada vez mais animador e estimulante.
Ponto pra nós fetichistas que temos nossas musas que nos dão presente, que mostram o que queremos ver, que sabem como nos jogar uma isca que tanto andamos atrás.

Nota dez pra cada menina que fez o filme. Dez também para a Lucia Sanny que prova sua competência e entendimento perfeito da palavra fetiche.
Nota mil pra Mariana Dalavecchia que manda essa linda foto de um ensaio fotográfico. Modelo profissional, ela sabe como encantar e unir o útil ao agradável. Linda, sensual e estonteante, outra vez...
Outra nota máxima para a Maria e a Mica, duas Uruguaias lindas que em breve farão um ensaio de bondage para o Bound Brazil e como brinde, enviam aos podólatras dominantes ou não, uma bela foto do “pé direito da Maria”.
Por elas dei aquela resposta ao Beiçola, pra elas eu escrevo essa matéria.
Verdadeiras estrelas que iluminam nossos sonhos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Espuma e Desejo


Quem nunca transou numa banheira com água morninha coberta por uma deliciosa camada de espuma garanto que guarda uma vontade louca de experimentar.
É ou não é um fetiche? El cuerpo caliente, um dolce farniente sem culpa nenhuma...
Então o Bound Brazil resolveu levar bondage pra dentro de uma banheira de hidromassagem, adornada por velas num ambiente com sabor de pecado.
Já falei sobre fetiches em banheiras aqui no blog, porque bondage não é só o ato de amarrar alguém, existe toda uma atmosfera capaz de transformar simples transas em fantásticas fantasias cercadas de erotismo e desejo, onde as pessoas se entregam por completo multiplicando o prazer.
Esse é o objetivo de um portal que apresenta o fetiche de bondage em sua essência.
Na noite de hoje, o filme “Bubble Bath” trás a estréia da nova BBW Morgana que literalmente mergulha amarrada numa banheira cheia de espuma mostrando um pouco do que cada pessoa pode fazer, sem nenhum preconceito.
Numa produção assinada pela surpreendente Lucia Sanny e Mistress Korva, o clipe de dez minutos é um ensaio para colocar uma pitada de sal nos seus planos para esse final de semana, espantar a monotonia através de momentos de pura sedução.
Em “Bubble Bath” Morgana mostra muita desenvoltura e perfeita sintonia com o que foi solicitado pela produção, enquanto passa aos espectadores a absoluta certeza do que uma mulher com alguns quilinhos a mais é capaz de fazer com agilidade e sensualidade.
Pra galera que enlouquece ao ver uma BBW (Big Beautiful Woman) amarrada numa cena de bondage o vídeo funciona como um colírio para os olhos, mas aos que ainda não conhecem essa fantasia, a oportunidade de apreciar o sentido que as gordinhas dão ao fetiche.
Acompanha o clipe, um set exclusivo de sessenta fotos inéditas de nossa heroína em closes que o vídeo não mostra.
Imperdível!

CONSPIRACY

Chegou o momento de pagar a promessa feita há alguns meses aqui neste blog.
O roteiro é eletrizante e está postado na matéria “A Razão da História”, onde é possível saber detalhes do primeiro filme de metragem mais longa produzido pelo Bound Brazil.
Como disse antes, nada foi simples e o apoio veio da nossa coragem e pioneirismo para enfrentar uma concorrência ferrenha com as armas que temos na mão.
Enquanto apresentamos o primeiro trabalho, já entramos em fase de produção de nosso segundo filme, pois a meta é apresentar uma nova realização por mês.
Para adquirir esse vídeo que estará disponível em mais alguns dias, basta acessar o site Bound Brazil e clicar no link “vault”.
A versão completa para download sai ao preço de USD 9,99 (R$ 18,38) e esta é a primeira produção de um filme brasileiro de bondage.
Então, aqui vai o trailer e espero que gostem desse pequeno aperitivo para o que vem por aí.
Divulguem, publiquem, enfim, façam com que nosso trabalho seja reconhecido por todos que amam esse fetiche.
Um excelente final de semana a todos!

Conspiracy no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=smAuns_sFKI

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

The Fantasy Maker


Conheci o Carrasco faz mais ou menos uns dez anos na época do “Boom” da Internet.
Éramos um grupo de pessoas que se juntou num antigo site chamado Mandic e que uma vez por mês se reunia no Bar América, na Alameda Santos em São Paulo.
Tínhamos desejos e visões de BDSM distintas como todo grupo fetichista e uma integração enorme onde idéias e sonhos se misturavam num debate infinito, criando milhares de fantasias em nossas cabeças.
Pensava-se em festas e plays, todas as formas de cada um mostrar o que tanto se teclava durante os papos com hora marcada e senha de acesso, porque a bem da verdade todo mundo queria ver as bravatas contadas com o orgulho de saber fazer.
Só que o que era inevitável aconteceu e algumas pessoas começaram a formar par levando o fetiche pra dentro de quatro paredes. Nasceram paixões ardentes, momentâneas e duradouras, enfim, tudo se tornou real a partir de um mundo imaginário.
Nem todos tinham os mesmos sentimentos ou possibilidades, e foi então que o Carrasco começou a criar relatos de fantasias sexuais realizadas teoricamente por ele que logo chamaram a atenção de algumas das garotas. Mas na verdade era um grande delírio, porque o Carrasco era casado e aquelas histórias tórridas eram buriladas demais, parecendo saídas de sua imaginação.
Porém tudo tem seu preço e hora pra acontecer.
Certa vez, trabalhando aqui no Rio, recebi um telefonema do cara através de uma chamada local, tinha acabado de chegar à cidade, disse que estava a trabalho e me falou sobre a possibilidade de um encontro mais tarde. Topei.
Fomos a um bar na Praia do Flamengo e o Carrasco começou com umas histórias cabeludas que custei a acreditar. Me contou de um encontro que teria por aqui, se confessou iniciante no BDSM e revelou que seus contos eróticos nunca tinham se materializado, eram copiados de publicações que achava pela Internet ou em revistas masculinas e necessitava desesperadamente de minha ajuda para bolar um cena fetichista com alguém especial. Minha suspeita acabara de se confirmar.
Depois de tanto insistir para saber de quem do nosso grupo se tratava, Carrasco me surpreendeu com uma amiga que assim como ele era casada com um bem sucedido diretor de um banco. Tinha que cumprir com o combinado, estava na cidade com todas as despesas pagas por nossa amiga em comum e como um bom “amante profissional” iria receber por seus préstimos.
Me senti cúmplice daquilo tudo, não só do Carrasco como dela também, mas mesmo assim tracei o roteiro, dei as dicas de alguns truques e ele foi embora ensaiado sabendo exatamente o que iria fazer para realizar a fantasia daquela mulher.

Ele fez várias viagens ao Rio durante os meses em que manteve essa relação e muitas das sessões eram elaboradas por mim e lhe enviava por email. Acredito que tudo tenha funcionado a contento pelo tempo que estiveram juntos.
Na verdade, Carrasco nunca quis realizar as suas fantasias, se manteve firme no propósito de ser um “fantasy maker” profissional. Vim descobrir um ano depois que ele estava desempregado e sustentou sua vida por um bom tempo às custas dessas visitas ao Rio e outras que se soube mais tarde. Algumas dessas histórias se tornaram lenda e ninguém ficou sabendo que eu fui o roteirista daqueles encontros escondidos.
Nunca me arrependi de ter participado do caso, mesmo de forma indireta e, também, jamais entrei em detalhes ou tentei emitir opinião sobre o assunto.
Prefiro relembrar aqueles anos como uma época maravilhosa cercada de gente interessante e como parte de meu aprendizado fetichista.
Assim como o Carrasco muita gente prefere esse caminho dentro do BDSM e se sente bem realizando a fantasia alheia, algumas vezes com o intuito financeiro ou atendendo a uma questão pessoal.
Tudo isso é parte de um mundo com virtudes e desvios como outro qualquer e a questão de aceitar ou não fica a critério de cada um.
Embora nada tenha contra, jamais faria, mas em momento algum viraria às costas a quem se dedica a essa prática.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Açoite na História


Ainda na linha do excelente texto sobre Theresa Berkley é hora de falar como começou tudo isso.
O açoite teve um papel surpreendente e vital na história da humanidade.
Ao longo dos séculos, nossos antepassados incorporaram o açoite em suas práticas sexuais, espirituais, judiciais e de forma medicinal também. A flagelação em nome de Deus está longe de ser uma coisa rara. Quase todas as religiões, os cultos antigos desde as civilizações Mediterrâneas da Grécia, do Egito, Roma e Pérsia, e mesmo as religiões Islâmicas e Cristãs têm em algum ponto da história a flagelação incorporada em seus ritos e práticas.
Na Sparta Pagã, por exemplo, todos os anos durante um festival chamado “Dia do Flagelo”, os jovens eram trazidos diante de um altar dedicado à Deusa Diana onde eram chicoteados na hora do crepúsculo.
O açoite tem também a reputação de servir para valores medicinais. Na antiguidade foi utilizado para purificar o corpo, produzir enzimas para a coagulação além de melhorar o humor dos pacientes. Utilizava-se também a flagelação para diminuir a barriga, melhor a circulação sanguínea e como tratamento para os nervos. Demência, preguiça e depressão também eram tratadas com açoite.
Embora se saiba que o sadomasoquismo sexual foi praticado desde as épocas mais remotas, a descrição dessas atividades foi publicada no século quinze pela primeira vez por um italiano chamado Pico Della Mirandola, que descreveu sobre a tese de que um homem somente poderia apreciar as delicias do sexo se antes sofresse açoites que fossem capazes de lhe sangrar as costas, através de uma chibata embebida em vinagre.
Claro que esses escritos causaram revolta em seu tempo, porém o primeiro trabalho evidente ligando o SM ao sexo data do ano de 1718 e foi intitulado de “A Treatise on the use of Flogging'” (Tratado sobre o uso do Açoite). Com o aparecimento deste livro, a flagelação transformou-se num fervor que percorreu toda a Europa, a tal ponto que a obra foi traduzida pra o francês com o titulo de “Anglais de le Vicio” (O Vicio do Inglês).
Nesse período ocorreu à aparição de vários bordéis dedicados exclusivamente a pratica da flagelação, sendo que alguns se tornaram tão badalados que receberam a visita de cortesia do Rei George IV como o de uma senhora chamada Colette. Durante essa época, alguns inventos foram criados com o intuito comercial de abocanhar uma fatia desse mercado, e além do próprio Cavalo de Berkley, um homem criou uma máquina que podia chicotear quarenta pessoas ao mesmo tempo.
Existem muitas lendas sobre flagelação no meio da nobreza, como um nobre masoquista que alugou uma casa e empregou uma mulher de certa idade, muito atrativa. Este senhor se vestia como uma menina, pegava os instrumentos de limpeza da mão de suas criadas e exigia que fosse castigado por elas durante o tempo em que fazia a faxina na casa. Há também relatos sobre Catherine de Medicis que pegava suas criadas e as chicoteava curvadas em seus joelhos como crianças pequenas e arteiras.

Hoje, o açoite é utilizado de forma totalmente diferente de nossos antepassados.
Somente os instrumentos que adornam as práticas de BDSM remontam a esses tempos históricos, e existem milhares de artigos que tentam reproduzir as imagens desse período que resultou nessas práticas sexuais, que de certa forma tornaram-se definitivas dentro da vida de algumas pessoas.
O desenvolvimento gerou o principio consensual, facilitou o aparecimento de grupos, códigos de condutas, enfim, todo um conceito geral criando limites entre os praticantes para tornarem essas práticas seguras e conscientes.
Fonte de Consulta:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Rainha do Flagelo


Você, por acaso, já ouviu falar na Madame Theresa Berkley? Bem, se não ouviu, vou lhe contar algo interessante sobre ela. Se já ouviu, paciência; vou contar assim mesmo.
Theresa Berkley foi dona de um bordel no número 28 da Charlotte Street, Portland Place, bairro de Londres. Mas, sua casa de entretenimento masculino e feminino, não era como outra qualquer do ramo.
Em 1718, quando foi publicado, na Inglaterra, anonimamente, um livro chamado Tratado sobre o Uso do Açoite - embora o título tenha um caráter um tanto científico - o conteúdo continha um teor claramente pornográfico. Rapidamente, o tratado se espalhou pela Europa e virou moda com o nome de vício inglês; o que equivalia dizer que ninguém gostava mais de apanhar na cama do que um inglês. É aí que entra madame Berkley. Determinada a atuar na área do entretenimento masculino e tendo ciência do gosto de seus conterrâneos, montou no mencionado endereço, um bordel especializado em tortura e flagelação e, assim, tornou-se a pioneira do sadomasoquismo.
Theresa era uma amante perfeita dessa arte, por isso, não ficou só na tradicional coleira e o dolorido chicotinho. Sua casa era realmente um local de tortura. Para satisfazer os clientes, ela aprimorou e criou numerosos instrumentos de tortura. Usava diversos tipos de chicotes, de vários tamanhos, com nove correias de couro, conhecido como gato-de-nove-rabos, porque tinham nas pontas unhas de metal, semelhantes a dos felinos. As varas para o açoite eram mantidas na água, de modo que quando fossem usadas, estivessem sempre verdes e flexíveis. Cintas feitas de exclusivo couro grosso com pregos de uma polegada, que perfuravam a pele mais dura e deixavam flagelos que levavam um bom tempo para cicatrizarem. Vários tipos de escovas: a escova de furze (uma sempre-viva espinhosa), de urtigas, entre outras. Além disso, na primavera de 1828, uma obra-prima de tortura foi inventada para sua casa: o Cavalo de Berkley. A descrição desse aparelho, responsável pelos gritos dos clientes de Madame, vem de um nobre inglês vitoriano, aficionado em sacanagens, chamado Henry Spencer Ashbee: “(...) era uma espécie de pau-de-arara móvel que podia ser girado tanto na vertical como na horizontal. Assim, sem muito esforço, a Madame, ou as moças e os rapazes que trabalhavam para ela, infligiam a dor exatamente no ponto desejado pelo cliente”. E, por incrível que pareça, conclui Henry, “muitos nobres exibiam com orgulho as marcas e cicatrizes deixadas pelas torturas a que se submeteram no Cavalo de Berkley”. Ele está, hoje, exposto na Sociedade Real de Artes; foi doado pelo Doutor Vance, testamenteiro da Madame.
Assim, no bordel de Theresa Berkley, quem ia com bastante dinheiro, poderia ser açoitado, chicoteado, fustigado, agulhado, pendurado, escovado, perfurado, ou seja, torturado até ficar satisfeito.
Segundo o texto abaixo, extraído da correspondência de um devoto apaixonado pela flagelação, e profundo conhecedor do assunto, naquela época, as mulheres eram muito mais apaixonadas em agitar a vara de flagelo e vice-versa, que os homens:
"Em minha experiência eu conheci pessoalmente várias senhoras da nobreza que tiveram uma paixão extraordinária e uma severidade impiedosa em administrar a vara. Eu conheci a esposa de um clérigo, jovem e bonito, que levou o gosto ao excesso. Eu soube que a pessoa quando bebia tornava-se vulgar e se permitia ser açoitada até que o fundo dela ficasse totalmente em carne viva e a vara saturada com sangue; ela durante a flagelação gritava: 'mais forte! mais forte! ' e blasfemava se assim não fizessem. De um estabelecimento em Londres, do qual eu suprimo o nome, vinham vinte meninas que passavam por todas as fases do chicote até se tornarem professoras.”
Numa noite de setembro de 1836, a famosa casa de Miss Berkley estava silenciosa. Nem um grito, nem uma visita, madame Theresa Berkley havia falecido. Foi uma morte súbita e inesperada, pois era um tanto jovem. Durante oito anos ela não só governou seu bordel com maestria, como foi uma completa mulher de negócio, acumulou durante esse tempo uma considerável soma de dinheiro...
Nessa mesma noite, chega ao número 28 da Rua Charlotte, apressado e aparentando estar nervoso, o Dr. Vance, responsável pelo testamento. “Onde está o cofre de Theresa”? Pergunta para um criado. Era nesse cofre que Theresa guardava todas as cartas, nomes e recibos dos clientes de seu bordel. O doutor, sem nenhum remorso, queimou toda a papelada.
Conta-se que algumas das figuras (masculinas e femininas), de maior destaque da nobreza britânica eram clientes exclusivas do local, como o rei da Inglaterra, George IV. Portanto, a história da Inglaterra poderia ser outra, se o doutor não tivesse ateado fogo aos papéis.
Logo após a morte de Theresa, seu irmão, missionário durante 30 anos na Austrália, chega à Inglaterra, mas quando ele tomou conhecimento de que sua irmã lhe havia deixado a mais famosa casa de flagelação da Inglaterra como herança, renunciou a propriedade e voltou imediatamente para a Austrália. Na falta de herdeiro, a propriedade passou ao Dr. Vance (médico e testamenteiro dela). Ele também se recusou a administrar o bordel, e tudo ficou para a coroa inglesa.
Por essa época, já havia em Londres diversas casas especializadas em flagelação, como a da senhora Collette e da senhora Emma Lee. No entanto, em matéria de dor como êxtase, Miss Berkley foi, indubitavelmente, a rainha de sua profissão, ninguém a superava.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dei um Tempo


Gostaria de ter postado uma matéria hoje.
Mesmo sendo feriado, daria pé, mas hoje terminamos o final do longa do Bound Brazil.
Aliás, como prometido, o trailer vai rodar aqui no blog em primeira mão, talvez na próxima Sexta, se tudo correr como previsto.
Portanto, amanhã rola um papo interessante sobre fetiche.
Agora é dar uma descansada porque tem muito trabalho pela frente, afinal, dizem que a finalização é o abacaxi...
Aproveitem o feriadão...
Sempre vale a pena.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pedras na Vidraça


O que seria do verde se todos gostassem do amarelo?
Essa é uma verdade absoluta que apesar de fora de moda guarda em cada palavra um conceito básico: se todos gostassem do mesmo, se todos fossem iguais à vida não teria o menor sentido.
Por isso existem os chamados segmentos de sociedade, onde pessoas são atraídas por terem o mesmo entusiasmo por determinadas coisas que outros. Parece simples, mas a regra se quebra quando alguém que não se identifica com uma tribo consegue acesso e resolve meter o bedelho.
Assim como várias sub-culturas, o BDSM é constantemente vitima de pedradas desferidas por pessoas com pouca imaginação que se atém a criticar o que acontece no quintal do vizinho. Sem nenhuma identidade com os fatos e tão pouco com conhecimento do significado, atribuem comentários sem conteúdo e chegam até as ofensas.
Parte dessa difusão fetichista tão comemorada aqui mesmo nesse blog, atrai esse tipo de convivência desagradável, porque a divulgação não desmistifica o fetiche e certas pessoas de fora do meio quando se deparam com esse canal procuram expor ao ridículo tudo que é noticia em nosso mundo.
A Internet é uma revolução cultural do século vinte e um e, por isso, tudo que alcança níveis elevados em sites de busca torna-se visível num simples clique. Hoje, se você digitar no Google uma frase que por acaso seja o titulo de uma matéria aqui deste blog, a pesquisa exibe sempre em primeira página. Essa ferramenta gera satisfação aos olhos de quem está à procura, mas também cria certo interesse em quem nunca ouviu falar.
Alguns desses visitantes observam e não retornam, outros, porém, escrevem emails ou comentários desagradáveis que ao longo desse um ano e poucos meses me acostumei a ignorar.
Já houve debates aqui entre os comentaristas de deixar o cabelo em pé o que é uma infrutífera perda de tempo, porque ninguém consegue mostrar nada a quem não quer enxergar, ou tem um modo de julgar de cunho próprio.
Vários segmentos sociais não me atraem, porém como qualquer pessoa dotada de esclarecimento, cultura e educação costumo ter respeito por tudo e por todos. Por isso, não perco meu tempo com criticas sem conteúdo ou tentando ensinar a missa ao Vigário.
Concluindo, essas páginas seguem abertas e os comentários sem moderação prévia, tudo que se escreve é publicado. Acredito na Democracia e vi de perto uma luta sem tréguas para que isso fosse norma no Hemisfério Sul, portanto a vidraça pode ser até apedrejada, só não vale falta de educação, principalmente de pessoas que sabem escrever, ou seja, não faltou estudo, mas faltou consciência e respeito.

O FILME DE HOJE NO BOUND RBAZIL

The Money Collector trás de volta à belíssima Nissey Miuky numa trama para agradar em cheio qualquer praticante de bondage que tem uma queda pelo gênero “Girl Next Door” ou “Damsels in Distress”.
Nossa querida princesinha oriental é a mais nova vitima do inescrupuloso Chacal que vai a sua residência para cobrar uma dívida. Com o rapto inevitável na porta de casa, Miuky é amarrada e amordaçada pelo vilão que mesmo conseguindo seu objetivo, deixa nossa heroína entregue a própria sorte numa linda posição hogtied.
Acompanha o vídeo, uma seqüência de sessenta fotos dessa bela carioca com carinha de Japa.
No mais, um ótimo final de semana a todos, inclusive aos que perdem tempo com ofensas vazias, porque se eu tivesse medo de bicho papão não colocava minha cara na vidraça...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BDSM x Stress


Está na TV.
Ontem assistindo a um programa sobre práticas BDSM no GNT uma declaração de um médico psicanalista me fez escrever essa matéria de hoje.
Segundo suas palavras, uma das razões que leva uma pessoa a gostar de sofrer castigos e se excitar com eles é o stress diário, contraído no trabalho. Ainda seguindo seu raciocínio, estas pessoas ao receberem essas punições e obterem prazer, estão na verdade experimentando um sentimento de liberdade, por se verem livres do stress diário através de sessões consensuais de sadomasoquismo, principalmente.
O programa aborda também a participação das dominadoras e dominadores nessa “terapia” e explica o porquê de altos executivos chamados de “workaholic” se submeterem a práticas escondidas em estúdios dotados de luxo e conforto.
Outros aspectos que levam as pessoas a se assumir como masoquistas também são abordados, porém essa co-relação entre stress e BDSM é novidade pra mim.
No fundo faz sentido, se for observada a questão do prazer, mas se toda pessoa que pretenda se curar de horas de trabalho estressante tiver que se submeter a açoites impiedosos, prefiro trabalhar como um louco e me estressar pelos próximos cem anos.
Claro que esse analista aborda a questão pelo aspecto submisso das pessoas que foram referidas na reportagem, e entendo que essa ótica deve ser estendida aos dominantes da mesma forma, que utilizariam os castigos sadomasoquistas que aplicam para se livrar de seus anseios e perturbações do dia a dia.
Nos dias globalizados de hoje o stress é inevitável em vários segmentos da sociedade, mas cada um precisa encontrar uma forma de ultrapassar esse problema sem necessariamente recorrer a práticas de BDSM. Mas se houver o impulso nesse sentido, não vejo nada demais em aceitar a tese desse médico.
As aulas de dominação que o programa exibiu, as entrevistas com as dominadoras profissionais onde relatam os casos e fazem questão de frisar que não se envolvem sexualmente, também chamaram a atenção.
A lamentar somente o horário que o programa vai ao ar, por razões obvias, e estar restrito a um canal a cabo. No mais, muito realismo com um roteiro bem elaborado, portanto se exibido outra vez, vale a pena ver de novo.
Muito bom.

O NOVO ENDEREÇO DO GRUPO NAÇÃO BDSM

A Domme Morrigan está uma fera!
Também pudera afinal o Yahoo está banindo todos os grupos que abordam temas BDSM, e por isso o Grupo Nação perdeu sua casa que durante tanto tempo reuniu muita gente boa que gosta e pratica BDSM nesse país.
Mas quando isso acontece e existem pessoas competentes no comando, as dificuldades são ultrapassadas e tudo volta ao normal. Se depender da Morrigan, garanto que vem muito mais forte.
Após um esforço hercúleo do seu fiel Labrador, o grupo foi remontado e agora tem novo endereço no google, que acolheu esse canal de elevada importância para a divulgação e desenvolvimento do BDSM por essas bandas. Então, anote aí o novo link onde o Grupo Nação BDSM está sendo hospedado:
http://groups.google.com.br/group/nacaobdsm
É só clicar e participar. Para quem já era membro basta voltar, quem acessar pela primeira vez, será bem-vindo!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pelos e Cabelos


Questão de moda?
Pode ser. Se compararmos algumas fotografias das famosas modelos nos anos setenta, ou antes, com as atuais, nos damos conta que de uns anos pra cá à região pubiana dessas belezas ficou cada vez menos povoada.
Questão cultural?
Também vale. Em alguns paises as mulheres por razões culturais cultivam pelos em seu púbis ou mesmo nas axilas, e parecem agradar tanto a seus parceiros que eles estranhariam deparar com vaginas depiladas.
E os homens?
Alguns caras nem reparam para esse detalhe, mas muitas mulheres adoram homens que aparam seus pentelhos e não cultivam uma floresta em volta do pênis. Outras, porém, fazem questão daqueles que nunca viram uma tesoura.
Além disso, pelos pubianos ou cabelos nas axilas são fetiches para quem gosta ou mesmo para quem quer utilizar como castigo na hora de depilar.
Conheço uma dominadora muito linda, encantadora, que tem ojeriza por homens peludos e um desejo incontrolável de arrancar seus pelos com os dentes. Incrível, mas para essa Deusa Dourada, cera quente é um mero detalhe e se o sujeito pensa em se aproximar sem querer sofrer tanto, deve pelo menos diminuir seu matagal ou ter delírios masoquistas extremos.
Subindo o elevador, vamos ao andar de cima para falar dos cabelos.
Aqui entra um milhão de opções e com absoluta certeza posso garantir que até as pessoas chamadas de baunilhas, por não pertencerem a nenhum segmento fetichista, são possuidoras de taras por cabelos longos ou curtos, com rabos de cavalos, coque, ou mesmo as mulheres, que preferem os marmanjos de cabelo cortado ou grande.
Qualquer desejo intenso por determinado objeto corpóreo ou não, é um fetiche. Porque enfeitiça, como é a origem do significado da palavra.

Durante muito tempo tive uma queda por mulheres de cabelos curtos, mas com o passar dos anos a moda desapareceu quase que pra sempre e fiquei a ver navios. Hoje, a onda é ter longos cabelos lisos, naturais ou através dos milagres que os salões de beleza produzem.
Para uma pessoa que passou por algumas gerações e presenciou essas mudanças de comportamento na questão capilar, íntima ou visual das meninas, fica fácil traçar um parâmetro e analisar friamente a forma mais atrativa. Porém, aqueles que não tiveram essa oportunidade com certeza ainda vão ter, pois a moda se renova e os conceitos também, na medida em que os hábitos mudam ou renascem com o tempo.
Somente o fetiche permanece intacto, porque sempre haverá gosto por púbis depilado ou cabeludo de acordo com o desejo de cada um.

ONDE OS FORTES SOBREVIVEM

Semana passada publiquei uma matéria aqui com o titulo: “Um por todos e todos por um”.
Nela, falei sobre os amigos que junto comigo ajudam a divulgar bondage pela internet ao longo dos anos.
Hoje, um desses amigos tem que mostrar que sua força deve sobrepor os limites e ir além, porque nunca é fácil quando se conhece o inimigo a ser vencido.
Uma justa e merecida matéria sobre a luta sem tréguas de nosso espadachim VH Carioca em seu maior desafio, você pode ler no blog SINTESE: http://sintese-acm.blogspot.com/2009/09/onde-os-fortes-sobrevivem.html