sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Be Happy


Relaxe, você acaba de terminar uma cena de bondage.
O sorriso no rosto estampa a alegria de ter realizado com prazer, ainda que esta satisfação seja apenas pelo trabalho bem feito. Mas pense por outro lado. Analise o olhar de quem vai delirar com cada detalhe, com seu semblante indefeso e em perigo real e absoluto.
Bondage é assim ou começa assim.
Cordas, fitas, algemas, lenços, pouco importa, desde que haja a imobilização, a privação de sentidos. Gemidos fartos e gestos restritos, tudo na mesma proporção.
Essa parte do fetiche é interessante. Aos que se deparam com a imagem pela primeira vez a impressão que fica é que se renega as carícias, a troca, porém, o que se busca é a sedução.
Como pode uma mulher amarrada seduzir alguém?
Pergunte a um bondagista que ele terá a resposta na ponta da língua. Mas é fácil, afinal são tantos encantos e planos que o juízo nessas horas deve ficar o mais longe possível. Eu acho assim: melhor que os prazeres incontáveis de uma cena de bondage só mesmo aquela sensação gostosa de dizer bem no final: tudo isso vale muito a pena...
Outro dia me perguntaram no Fetlife sobre as reações das modelos do Bound Brazil antes, durante e depois de uma sessão de fotos e vídeo. Bom, se for à primeira vez rola um misto de ansiedade e medo. Medo do aprisionamento, medo de não corresponder e ansiedade por saber simplesmente como ficou.
Neste caso, a vida imita a arte, porque durante uma sessão fetichista que não tenha cunho profissional as emoções são idênticas. Os medos são iguais, embora possam ter razões diferentes. Talvez o fato de querer agradar e realizar da melhor maneira seja a principal razão.
Esse “agradar” não significa apenas fazer a vontade alheia. Muitas vezes tentamos agradar a alguém quando procuramos fazer o nosso melhor. A vida é assim, o fetiche também é assim.
O importante é ser feliz.
E essa felicidade é a mesma que atinge em cheio o fetichista diante do que ele mais gosta. Assim como alguns se isolam para admirar essas imagens outros preferem compartilhar, dividir com alguém a sensação de estar de frente para o seu desejo.
Por que eu publiquei esse sorriso gostoso da modelo hoje aqui no blog?
Por querer dividir com todos os leitores o resultado de um trabalho impecável e a reação de quem ajudou a construir a cena? Quem sabe mostrar que é possível achar algo além do que o final de um simples castigo quando o ensaio termina?
A escolha é livre, todos podem pensar aquilo que for conveniente. Da mesma forma que essa bela modelo através desse sorriso largo resume tantas dúvidas num simples gesto.
O nome dela: Diana Vidal.
Nós, bondagistas, te agradecemos.

Luana Fuster Week

Pra encerrar a semana dedicada à modelo Luana Fuster, o Bound Brazil exibe hoje aos seus assinantes o vídeo “Luana: tickle and ropes”, em bom português cócegas e cordas.
O fetiche por cócegas é daqueles tipo campeão de audiência. Nem sempre as meninas topam realizar essa espécie de trabalho porque não tem outra forma de fazer que não seja real.
A Luana topou e ganhou de brinde uma semana inteira.


Ou será que fomos nós que recebemos esse presente? Afinal, ver essa Musa em dose dupla é um bilhete premiado.
Portanto, aos que pediram cócegas reais com “peninha” e tudo o mais, é chegada a hora de perder o rumo.

Um bom final de semana a todos!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O que rola na Rede


Pra quem gosta de bondage algumas imagens resumem preferências.
Quatro pérolas, quatro sites diferentes.
Bound Brazil, Bondage Divas, Shadow Play e David Knight.
Não precisa escolher basta ficar com todas elas.
Um regalo.




quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Equação Submissão x Travestismo


Dizem que o que se repete muitas vezes acaba se tornando verdade.
Não é de hoje que leio a respeito de travestis que assumem ser submissos. Se é um fato eu não posso afirmar, mas por outro lado, algumas evidências e depoimentos não podem ser ignorados.
Mickey é um travesti e fetichista. Faz parte da minha lista de amigos no Fetlife.
Vive em East Sussex, uma localidade distante noventa quilômetros de Londres. Em seu perfil conta um pouco da sua vida e, principalmente fala sobre a sua relação com o fetiche. Fotos e palavras explicam um pouco disso tudo. Confiram.
“Eu sou um travesti e uma escrava submissa.
Sim, sou eu na foto. Eu sou bissexual, assumido, feminina, descontraída, romântica, mocinha em apuros, ainda que seja um travesti. Eu adoro abraços, beijos e vincilagnia (jogos de bondage). Mantenho as unhas muito bem pintadas, sobrancelhas feitas e conservo a pele lisa, o que me ajuda a conseguir minha aparência feminina ideal.
Eu era um menino de aproximadamente sete anos quando eu descobri as maravilhas de usar roupas femininas e os prazeres de ser amarrado, amordaçado e ficar impotente.
Vestida como uma mulher, amarrada e amordaçada passou a ser a razão da minha existência. É por isso que eu acredito que o travesti, em sua grande maioria, tem prazer pela submissão e quase afirmo isso por ver tantos travestis desfrutando do fetiche de bondage.
Bons amigos são o meu bem mais valioso, especialmente quando eles me amordaçam e amarram com as minhas mãos atrás das costas. Eu amo a privação sensorial e passeio pelo espaço quando uso plugue auditivo, sou amordaçada, encapuzada e encapsulada em um dos meus sleepsacks (sacos de dormir).”
Mickey assume sua condição homossexual e fetichista sem problemas. Não esconde nada e tem milhares de fotografias espalhadas por várias redes sociais na Internet. Exibicionista? Talvez, ou orgulhosa de sua escolha.
Por aqui alguns depoimentos vão ao encontro desta tese.
Em março passado produzi um ensaio a pedido de um travesti. A Larissa me disse que queria fazer um ensaio amarrada. Aceitei o desafio de amarrar um transexual pela primeira vez, presenteei e guardei as fotos que me fez sentir bem por ter ajudado a realizar uma fantasia.
Claro que fiquei curioso e quis saber o porquê das fotografias. Curiosamente as razões apresentadas foram idênticas as relatadas pela Mickey em seu perfil. E olha que existe um oceano entre as duas e milhas e milhas de distância.
Larissa não assumiu a submissão total e irrestrita, mas confessou-se atraída por ficar indefesa e vulnerável diante do parceiro durante o sexo. Disse que dessa forma, se sentia mais feminina e o fato de parecer em apuros, assim como Mickey, a fazia extravasar um desejo que vinha desde a infância.
O resultado da equação submissão e travestismo pode não ter um valor final igual a cem por cento. A regra aqui permite exceções e há de existir travestis com tendências dominantes. Prefiro ficar com a idéia de uma tremenda coincidência entre esses dois exemplos.

Entretanto, segundo um amigo dominador, realizar o fetiche com travestis é a garantia de ter a submissão garantida. Afirma que nunca errou na escolha e nas vezes que apresentou o fetiche foi plenamente atendido, com um índice de satisfação total.
Quando perguntei sobre a sua suposta homossexualidade ele foi categórico: não há sexo, só fetiches. Na hora, imagino que estou diante de uma mulher, daí rola fácil.
Vale esclarecer que os travestis a quem meu amigo se refere praticam prostituição.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Qual é o seu Fetiche?


Pra começar essa conversa vale citar o camarada bêbado que entra no táxi e ao ser indagado pelo motorista sobre o destino responde: jamais saberás...
Pois é, assim como o motorista do táxi várias vezes nos vemos em apuros para decifrar Códigos Morse ao tentar desvendar segredos, principalmente quando a intenção é descobrir a fantasia sexual, o fetiche, da parceira ou do parceiro. Os mais conservadores dirão que tudo vem com o tempo, que o relacionamento na medida em que avança traz confiança e credibilidade, mas devem concordar também que existem exageros. Mentes indecifráveis que fazem absoluta questão de permanecer dessa forma por tempo indeterminado.
Os apressados dirão: a paciência tem limite.
Mas é bom começar a admitir que a excentricidade pode ser um fetiche também. Por que não? Se for assim, aqui vale um conselho: quem muito espera, um dia cansa.
Muitas vezes a vergonha ou a timidez retarda esse processo. Para algumas pessoas as palavras pesam, causam engasgos, e mesmo que haja vontade de expressar sentimentos e desejos a válvula emperra a tal ponto que destravar é muito complicado.
Uma dica: vá com calma e procure escolher a pessoa que nas conversas preliminares mostrou-se aberta a novas descobertas e experiências, assim é mais fácil chegar ao destino.
Não faça como um amigo sádico que na primeira noite revelou-se a uma nova conquista. Segundo ele, foi necessário muito diálogo para que ela não chamasse a polícia. Depois disso, nunca mais. A mulher preferia ver o diabo a escutar falar do nobre fetichista.
Há exemplos de tentativas frustradas e bem sucedidas.
A simplicidade ou a complexidade do fetiche são fatores determinantes. Fetiches mais fáceis de serem introduzidos na relação saem em vantagem. Outros, porém, necessitam de consenso e, principalmente, aptidão para realizar. Ninguém pode obrigar alguém a ter prazer através da dor, de açoite ou eletro-estimulação. Nem todas as mulheres que admitem ter os cabelos puxados ou um tapinha na bunda durante o ato sexual se submetem a sessões de espancamentos ou pingos de vela.
Claro que existem casos de pessoas que descobriram o prazer nesse tipo de atividade sexual depois de experimentar. Nem todos nascem com a essência, e nesses casos, é preciso flertar com as experiências para fazer a opção. Vai que dá resultado?
Os fetiches habitam um universo particular. O ar que se respira nessa atmosfera é diferente.
Sempre é bom lembrar as dificuldades que existem quando alguém que ignora fetiches se relaciona com uma pessoa que alcança prazer com essas fantasias. Da mesma forma que é bastante nocivo aceitar um relacionamento onde o fetiche não faça parte da vida a dois. Inevitavelmente as fantasias serão praticadas de forma extraconjugal, com isso, as chances de aparecerem problemas são muitas.
Como diz um grande amigo, viver sem dificuldades deve ser bastante monótono...

Por isso, mãos à obra. Crie um perfil, um blog, uma página no fetlife, arrisque os primeiros passos. Pode demorar, mas sempre haverá alguém do outro lado da linha querendo saber qual é o seu fetiche.
Basta deixar a vergonha e a timidez trancadas no armário.
A melhor maneira de saber os segredos de alguém é começar falando dos seus. Abrindo o jogo, devagar, sem pressa, para colher o que virá mais tarde. Sempre funciona.
Quer tentar?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Fetiche por Sapatos (História)


O fetiche por sapatos no ocidente e os minúsculos sapatos Lótus da China, apesar das culturas diferentes, transformam quem os usa e aguçam o apetite sexual de quem olha. Mas, enquanto os fetichistas ocidentais estão mais interessados em dominar, na China, a passividade, simbolizada pelos pés enfaixados, é a chave da felicidade erótica.
A historiadora de calçados Mary Trasco resume estas diferenças fazendo notar que o fetiche por calçado no ocidente sempre foi "elegante, agressivo e com a aparência de uma arma branca", enquanto que no oriente "lembra lingerie, com detalhes em cetim e solas delicadamente bordadas".
Os amantes de sapatos existem desde a antiguidade, mas o fetichismo só surgiria com o nome que tem hoje na Inglaterra do século XIX. A repressão e o puritanismo vitorianos geraram novos escapes para a expressão sexual. A campanha para esconder as pernas femininas debaixo de saias até ao chão e botas de cano foi tão eficaz que o simples vislumbre de um tornozelo de mulher era suficiente para causar excitação sexual. Os tornozelos femininos e, por extensão os sapatos e as botas, tornaram-se símbolos de outras partes do corpo mais escondidas, sendo o desejo e as fantasias desencadeadas pelos pés ou pelo calçado algo absolutamente tabu. Por volta de 1850 floresceu em Londres um mercado clandestino de pornografia e sapatos com saltos de 15 cm.
Mais de um século depois, apesar da existência de revistas com nomes como High Heel Honeys (Garotas de salto alto), e Super Spikes (Super saltos), o fetiche por sapatos continua a ser um tabu, em parte devido à sua associação com o sadomasoquismo. O fetichista ocidental clássico prefere sapatos pretos de verniz (que dão um ar "molhado"), longos saltos agulha (associados a mulheres sexualmente agressivas) ou botas altas. Os saltos muito altos impedem os movimentos - uma forma de submissão feminina - e a sua semelhança com uma arma branca excita o homem passivo que sente enorme prazer em ser ameaçado.
Os fetichistas têm preferências particulares. Há sapatos com cadeados, tiras de couro e coleiras para os tornozelos, que tanto sugerem subjugação como dominação e que apresentam o pé, segundo palavras da historiadora de moda Anne Hollander, como um belo escravo. Em casos extremos a mulher é completamente dispensada e o fetichista prefere passar a noite de sábado contemplando um sapato de salto alto.
A restrição, a limitação, real ou ilusória, parece ser fundamental para que o fetiche por sapatos tenha a capacidade de causar excitação sexual, qualquer que seja o contexto cultural. Mas enquanto a altura de um sapato é sinal de erotismo no ocidente, na China, o que é valorizado é o tamanho. Os pés minúsculos já eram admirados pela sociedade chinesa muito antes do “enfaixamento” dos pés ter adquirido os traços de um fetichismo cultural. Segundo alguns historiadores da sociedade chinesa, no século X, as bailarinas exóticas da corte imperial usavam meias apertadas para que os seus pés parecessem menores.
Este costume espalhou-se pelas classes altas até que o mais doloroso método de enfaixamento acabaria por substituí-lo e por se tornar um rito de passagem. Era através da astrologia que uma mãe de elevada condição social determinava a data apropriada para a iniciação “gien lein” da sua filha, que acontecia entre os três e os oito anos de idade. Depois de lavar e tratar os pés da criança, quatro dos dedos eram curvados para trás e bem apertados com uma faixa enrolada em volta do pé (o dedo grande não era dobrado para que o pé, ao ser enfaixado tivesse o formato de meia lua).
Após cada banho, o pé, ao ser enfaixado, era sempre apertado um pouco mais e calçado com um sapato de um número abaixo. O que se esperava alcançar com este processo era uma raridade cultural: um "Lótus Dourado", um pé de 7,5 cm.

O enfaixamento dos pés caiu em 1912, quando a China se tornou república. Já havia desaparecido na maioria das províncias quando Mao o proibiu oficialmente em 1949. Praticado abertamente por mais de mil anos, este ritual é hoje em dia considerado vergonhoso, tendo os sapatos lótus passado a relíquias colecionáveis de um costume que os chineses querem esquecer.
No ocidente onde o fetichismo sempre foi considerado subversivo, uma mudança nas atitudes fez com que surgisse o fetichismo chique, tendo nas ultimas décadas integrado a alta-moda.

(Fonte de Consulta: Internet)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dos Quadrinhos para a Vida Real


Muitos fetichistas que adoram histórias de heroínas em perigo (damsels in distress) devem conhecer a série Paula Peril. Para aqueles que ainda não tiveram a sorte, vale conferir estas aventuras deliciosas que devido ao sucesso estão saindo das páginas de revista para ocupar espaço na tela.
Antes um registro importante.
Um dos criadores desses HQs é o brasileiro Wendell Cavalcanti, um Potiguar que desde o volume quatro é um dos responsáveis pela elaboração dos episódios.
Então vamos aos personagens de James Watson.

Verônica Vile: desde jovem teve que lutar com unhas e dentes para escapar da vida no lugar em que ela nasceu. Veronica usou seu cérebro, beleza e talento para se formar na Harcourt University, a melhor escola de artes no Estado, mas após a graduação os trabalhos eram escassos, então Veronica conseguiu trabalho no jornal Daily Gazette, escrevendo colunas de fofocas de celebridades. Ela nutre um ciúme doentio por Paula, e fará qualquer coisa para vê-la fracassar em sua profissão.

Jimmy Smith: a partir dos dez anos, James Archibald Smith III adorava estar por trás da câmera. Estudou arte e fotografia no Harcourt College of Art and Design, onde foi reconhecido como um dos talentos mais brilhantes da faculdade. Incapaz de pagar o aluguel após a formatura, Jimmy conseguiu um emprego como fotógrafo freelancer no Daily Gazette. Depois de quatro anos no jornal, Jimmy perdeu o entusiasmo por seu trabalho. Entretanto, ao encontrar Paula, a aventura passou a fazer parte da sua vida.

Paula (foto ao lado): mimada pelos pais ricos, Paula abandonou sua infância privilegiada para estudar na faculdade de Jornalismo do Estado. Graduada com honras, Paula teve seu emprego dos sonhos como repórter investigativo no Daily Gazette, um jornal financiado pela fortuna de seu pai. Com sua habilidade para resolver mistérios e descobrir tramas sinistras, construiu boa reputação como jornalista, mas seu sucesso muitas vezes fez com que ela tivesse o mesmo destino de personagens do submundo os quais persegue, e por isso, duela com rivais invejosos que gostariam de vê-la sofrer em uma de suas

numerosas armadilhas perigosas.

Outros personagens fazem parte dos perigos de Paula. Os vilões “Slim” Jackson, Tony "the hangman" Carleoni e o Golden Dragon aprontam todas com a mocinha.
Agora os quadrinhos estão na tela. Paula, a heroína, é interpretada pela bela Valerie Perez, e da mesma forma como nos desenhos aparece sempre em apuros. Cada episódio tem média vinte minutos de duração com ótima resolução e uma produção impecável, alem, é claro, do excelente trabalho de Valerie como dansel in distress.
Os apaixonados por HQs não ficarão órfãos já que a Atlantis Studios promete seguir com a saga em revistas, ao mesmo tempo, os fãs de aventuras em vídeo podem fazer fila e adquirir os três primeiros episódios já produzidos no site da Atlantis a preços excelentes.
Confiram o site: http://www.atlantisstudios.net/paulaperil/
De lambuja o trailer de um dos episódios à venda: Mystery of the Crystal Falcon.



O Bound Brazil exibe hoje aos seus assinantes a segunda parte do vídeo “Jamylle’s Kidnap”.
E já que o assunto hoje por aqui é aventura essa dá para perder o fôlego.
Com Jamylle Ferrão e Barbara Lopes, essa pequena trama de suspense mostra cenas de imobilização com cordas, algemas e correntes na medida certa.
Pode conferir aqui.

Um ótimo fim de semana a todos!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Com os Olhos Grudados no Chão


O Fernando passava a vida assim: olhando pro chão.
Alguns transeuntes pensavam que ele estava sempre à procura de um objeto perdido, mas seus olhos eram guiados pelos pés das moças.
Pra arranjar namorada era um desafio. Quem achava que ele olhava para o rosto delas, os lábios, seios ou andava em busca de um corpo escultural quebrava a cara. Pra ser sua namorada tinha que ter os pés perfeitos, ou os que ele assim determinava.
Aos mais íntimos ele confessava, fazia comentários e queria opiniões. Mas como obter feedback se algumas pessoas nada entendiam?
Um dia ele namorou e se casou. Pra muitos um fato normal, pra mim que o conhecia muito bem entendi que os pés daquela mulher resumiram a sua procura. Estava apaixonado por aqueles dez dedos.
Passou um tempo que não nos vimos. Casei também, na época, e a luta pela sobrevivência absorvia meus dias e noites de tal forma que os amigos foram ficando pra trás e sumindo aos poucos. Um dia cruzei com o Fernando no Centro. Marcamos de almoçar e pôr o papo em dia. O almoço durango, num daqueles restaurantes especializados em galeto servido no balcão que aqui no Rio se chama de “bunda de fora”, Fernando desandou a falar da mulher, de tudo que sentia por ela e como era de costume, reclamou da falta de grana. Nada anormal para dois jovens com vinte e poucos anos e a vida por ganhar.
Mas seu lamento tinha um sentido. E tanto.
O cara me falou que cerca de trinta por cento do salário, que não era lá essas coisas, gastava com a contratação de garotas de programa que iam até sua casa, de forma discreta, e lá participavam das fantasias que mantinha com a esposa. “ACM, eu não toco nas mulheres e tão pouco minha mulher. Elas só beijam os pés da minha esposa para que eu assista”.
Embora fossemos fetichistas assumidos, a princípio estranhei o fato, não pela realização da fantasia sexual em si, mas pelo comprometimento de suas receitas.
Normalmente este tipo de comportamento é comum em pessoas com maior poder aquisitivo, que podem tirar generosas lascas de seu soldo para essa brincadeira. Mas o cara estava na batalha, tentando construir uma vida a dois, o que fazia contraste com tamanho desperdício.
Os argumentos do sujeito eram firmes. Mostravam segurança e, principalmente, dependência total e absoluta.
“Cara, chego ao ponto de exigir que elas venham de sapatos fechados para que minha mulher não tenha ciúmes. Nunca me passou pela cabeça utilizar qualquer dessas garotas de forma solitária e por isso conto com o apoio da minha esposa.”
Fernando continuava com suas histórias e eu engolia a comida acompanhada da surpresa. Ficava boquiaberto com os conceitos do cara que fazia questão de admitir que outros vinte por cento do que ganhava era deixado em lojas de calçados, porque quase toda semana comprava sapatos para a mulher.
Durante um bom tempo mantivemos contato. Fernando atravessou momentos terríveis de falta de grana. Atrasava aluguel, corria atrás de bicos pra garantir as contas, mas não desistia de suas aventuras. Nunca perguntei a ela o que pensava disso tudo. Nunca houve intimidade pra tanto e eu a conhecia pouco.
Escrevi sobre o Fernando hoje porque me lembrei de fatos antigos. Tem uns quinze anos que não o vejo, mas soube que hoje ele é proprietário de uma casa de festas infantis e vive bem. Continua casado com a mesma mulher e deve ser feliz.

O Fernando, o Bacalha para os íntimos, apostou e se deu bem. Jamais abriu mão de suas fantasias, mas correu riscos. Sei que hoje ele tem uma filha, já tentei de todas as formas fazer contato e quem sabe através da matéria de hoje, de uma maneira ou de outra, isso chegue ao seu conhecimento. Se servir, marquei um golaço, caso contrário, fica aqui o registro, a lembrança e o fetiche.
Eta saudosismo que mata!
Quer saber? Embora não me considere um podólatra, também adoro ver mulher beijando o pé da outra.

Só não sei se apostaria tanto...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Café com Pimenta


“Passa aqui na empresa e vem tomar um café comigo”.
Café é sempre uma boa pedida, mas na verdade o que rolava no pensamento libertino era o que possivelmente poderia acontecer depois daquele café.
A conversa vinha de tempos. Certas coisas comuns através de cartas trocadas. Estava diante da chance de dar um cheque-mate.
Numa agencia de empregos como outra qualquer, encravada no meio da doideira absoluta na capital paulista ela sorriu e convidou pra sentar bem ao lado da sua mesa. Num vestido azul claro que parecia uniforme de aeromoça, levantou para buscar o café.
Daí a mente começa a trabalhar e você imagina como será o ataque. É sempre assim brother, o homem pronto para o combate e a mulher tentando de tudo pra resistir. Não tem jeito.
E se esta gente toda fosse embora e pudéssemos ficar sozinhos aqui? – Pensei.
Acho melhor não, quem sabe um convite para um lugar a meia luz, musica suave tocando... Não, nada disso. Ficaria muito romântico e de repente ela quer experimentar as loucuras de alguma coisa mais selvagem, com adrenalina e o tal lugarzinho pode melar tudo...
Essa confusão de idéias passou pela cabeça enquanto o café estava a caminho.
E finalmente a madame chegou com a xícara na mão exalando charme.
O coreto balança, passando a impressão de que cada minuto perdido entre sorrisos e papo sem graça é uma eternidade e fatalmente irá atrapalhar os planos mais sórdidos.
Melhor começar a encurtar a conversa e encurralar a vitima com a clara intenção de dar o bote final, o tudo ou nada. De que adianta ficar trocando cartas quando o que interessa é ganhar a partida?
Bom, lá fui eu. Olhando para o café tratei logo de colocar uma boa pimenta naquela xícara.
Sem rodeios, olhos nos olhos, tipo: fodam-se os aviões, porque eu não sou o piloto! – Pensei de novo.
Estava frio, chuvoso, por isso fui com um casaco. Nada pesado demais, apenas um casaco comum. Comecei a me embaralhar no jogo e senti que estava deixando que ela dirigisse o ensaio. Sem que eu pudesse parar para pensar, a mulher abriu o bolso do meu casaco enfiando alguma coisa lá dentro, a qual trazia na mão. Pediu para que eu olhasse depois, quando saíssemos.
Com essa decisão, a idéia de rolar alguma coisa ali mesmo tinha ido para o espaço.
Ela juntou as coisas, pegou a bolsa, se despediu dos poucos que ainda estavam por lá e saímos. Sem planejar nada, sem saber o destino paramos diante do elevador. Minha mão coçava pra tirar do bolso o que ela havia colocado lá.
Enquanto aquele elevador descia abarrotado de gente tentei pensar no que fazer. Uma vez na rua ela podia alegar que teria que ir embora, que já estaria fora do seu horário, sei lá, foi quando me toquei que só coisas negativas passavam pelo meu inconsciente.
Chega! – Bradei. Se ela quiser ir embora adeus. Volto pro Flat e penso na vida.
Na porta do prédio ela me puxou no canto e perguntou onde eu estava hospedado. Disse que estava com o carro e poderia me levar. Topei e como estávamos sozinhos meti a mão no bolso para matar a minha curiosidade. Senti o tecido e tirei uma calcinha vermelha bem sexy.

Gostou? – Ela sabia que aquilo era um convite VIP para uma festa que há mais de um mês estava dentro dos meus planos.
Me lembrei dessa história revendo algumas coisas de tempos atrás.
Como tudo na vida que deixa uma marca gostosa, dá pra recordar cada pedacinho e chegar a uma conclusão: essa foi para o currículo.
O que rolou depois?
As fotos do texto falam por mim.
Saudades da Elisa!

(Arte da primeira foto: Evandro Ynno)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sexo e Restrição


Assim ela comentou sobre o fetiche de bondage numa roda de amigos: “que negócio esquisito esse de tirar os movimentos da pessoa durante o sexo. Só de imaginar que não posso tocar, abraçar e me envolver me dá nervoso”.
Mas se ela não achou “graça” é porque sequer tentou experimentar. O ato de restringir os movimentos da parceira ou do parceiro durante o sexo é chamado de “sexual bondage”, ou ainda, segundo alguns desses novos analistas norte-americanos de vincilagnia.
Que bicho é esse?
Simples, como na propaganda do celular: bondage é a utilização de dispositivos de retenção para o prazer sexual das partes envolvidas. Pode ser usado em seu próprio benefício ou da parceira e, também, na atividade mais conhecida como BDSM. Porém, segundo estes estudiosos, quando uma pessoa é sexualmente excitada numa cena de bondage, é considerado uma parafilia, mais conhecida como vincilagnia (do vincio em Latim, que significa ligadura ou grilhão com cadeias, e lagneia, luxúria).
Há controvérsias, claro. Para ser considerado como parafilia o fetiche deve ter uma conotação sine qua non, ou seja, é com ele ou nada. Por conta disso, praticantes de bondage não podem ser considerados portadores de qualquer enfermidade se souberem conviver com o fetiche, em doses comedidas como manda o figurino.
Fetiche vicia, todos têm esse entendimento, mas há que saber controlar esse vício para que não se torne uma obsessão. Portanto, uma brincadeira sexual de bondage onde consensualmente existe o controle das emoções durante o ato não passa de uma fantasia sexual.
Voltando a moça que foi taxativamente contra ter seus movimentos restringidos durante o ato sexual fica valendo uma dica infalível; se houver vontade de experimentar a brincadeira e não se achar capaz de suportar ter as mãos ou pés atados durante o ato, assumir o lado contrário é sempre a melhor solução. Então, assuma o controle e comece restringindo os movimentos do parceiro. Se ele gosta da fruta não vai colocar empecilhos.
Dessa forma a banda toca sem desafinar.
Inserir brincadeiras no sexo não é uma tarefa fácil, nem as consideradas simples. A partir do momento em que haja confiança e cumplicidade é mais fácil conseguir um resultado satisfatório, salvo em casos em que exista rejeição absoluta, principalmente causada por fobia. Aí brother, é como estar num mato sem cachorro e achar a saída é pouco provável. Leva tempo, tratamento e muita dedicação.
Como todo fetichista está devidamente acostumado a desafios, nunca é demais lembrar que a perseverança é a chave do sucesso. Na onda do vai e vem é possível ir beliscando daqui e dali até encontrar o rumo. Faz parte.
Por outro lado, sei de relatos de praticantes que se encontraram nas fantasias. Exorcizaram fantasmas e com o auxílio desses jogos de sexo e sedução conseguiram romper com tabus e preconceitos e hoje vivem a plenitude. É como o velho ditado, tudo pode realmente acontecer.
Quer uma dica? Lenços de seda pra começar. São infalíveis.

Sexo com movimentos restritos multiplica orgasmos e traz novidades, o que é um fator preponderante contra a monotonia. O problema reside em começar, aderir ou consentir. Depois é dar asas à imaginação e criar esses jogos em conjunto, tipo bolero, dois pra lá e dois pra cá. Existe um glossário de atividades fetichistas e sexuais capaz de levar os praticantes ao delírio. Cócegas, podolatria, lingerie, enfim, tudo que se combinar e for do agrado de ambos.
Um dia pra mim, outro pra ela. E assim por diante...



Quando isso acontece à alquimia fica perfeita e nada nesse mundo consegue apagar, mesmo que esses relacionamentos por qualquer razão encontrem um final.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sex Sensation Game


Lançado na última Erotika Fair o Sex Sensation Game promete colecionar emoções fortes e fazer a cabeça da galera que se liga em jogos sensuais. O que começa com peões se movimentando num tabuleiro pode aquecer a noite do casal ou de vários casais, dependendo da disposição e versatilidade dos participantes.
E o que é o Sex Sensation Game?
Um jogo como qualquer outro, tipo banco imobiliário, mas que tem na essência apimentar relacionamentos, aquecer preliminares ou ousar fetiches e fantasias tórridas.
Tudo começa com os dadinhos lançados. Ande as casas que o número alcançado com os dados determinar. Lá, uma tarefa estará à espera, tipo um beijo picante, um strip-tease ou algo parecido. Numa das casas pode estar o emblema de uma das cartas que ficam à disposição no jogo. Elas são divididas em três grupos: castigo, sexo e segredo.
Quando a carta é revelada uma tarefa aparece e deverá ser cumprida à risca, sem rodeios.
Dentro de cada maço de cartas existem algumas em branco que funcionam como coringas. Nessas cartas algumas tarefas mais ousadas pré-estabelecidas podem ser incluídas.
Fazem parte do jogo ainda: uma venda para os olhos, uma pena, um cronômetro e uma pequena roleta com as cores dos pinos de cada participante. Cada objeto tem a sua função. A venda e a pena são destinadas a tarefas nas quais estes objetos estão descritos, o cronômetro marca o tempo da tarefa e a roleta define com qual participante concluí-la.
Como jogar?
Alguns fatores devem ser considerados. Se ficar restrito a um casal fica mais fácil estabelecer as regras e critérios. Se o Sex Sensation for jogado por quatro ou até seis pessoas tudo deve ser muito bem combinado. Por exemplo, se as tarefas serão cumpridas exclusivamente pelos casais formados ou englobará os demais participantes indiscriminadamente. Sim, porque se for tipo vale tudo, sua parceira pode ter que cumprir tarefas com outro jogador e assim por diante.
Para praticantes de swing essa seria uma modalidade básica, é lógico.
Inúmeras tarefas fetichistas fazem parte do cardápio do Sex Sensation Game. Não é difícil aparecer “footjob”, ou seja, acariciar órgãos sexuais com os pés e assim por diante. Porém, as cartas em branco, os coringas, podem trazer outras aventuras fetichistas para o jogo e apimentar ainda mais uma noite de Sábado.
Não é difícil imaginar cenas de bondage, dominação, submissão ou qualquer outra dentro deste contexto. Se o jogador for um voyeur a cena fica completa, afinal tudo estará bem diante de seus olhos atentos. O mesmo se enquadra a exibicionistas, podólatras e outros.
O maior desafio do Sex Sensation Game, segundo seus criadores, é de fazer sua parceira ou seu parceiro chegar ao orgasmo de forma rápida e eficiente, de preferência sob seu controle. A idéia do jogo é dar a vitória a quem consegue subjugar o outro jogador aos seus desejos e fantasias, o que tem total conotação fetichista.

Confesso que ainda não joguei o Sex Sensation Game, embora tenha sido apresentado ao jogo e suas regras. Não faltará oportunidade e em breve estarei experimentando um pouco dessa magia.
Para quem reside no Rio de Janeiro aqui vai uma dica importante: para adquirir o Sex Sensation Game basta entrar em contato pelo telefone (21) 7715-6757, ou enviar email para black.lordrj@gmail.com.
Se você está em outro local também pode obter informações sobre onde adquirir o jogo.


Boa sorte.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Só Fantasia


Às vezes se faz necessário esclarecer logo no título do artigo, caso contrário, alguém pode interpretar de forma errada e termino cozido em forno a lenha.
Porque hoje, de novo, vou falar no fetiche por aventuras de seqüestros. Mas desta vez, nada de fantasia sexual contratada como é comum no primeiro mundo. Trata-se de um vídeo que gravei para o site Bound Brazil que me fez escrever depois de produzido, ao contrário de outras vezes quando primeiro falei na vontade de realizar e contei a história por aqui.
Resolvi dividir em duas partes, principalmente devido ao grande apelo do roteiro. É bom notar que em cada dez assinantes do site oito são fãs do fetiche de damsels in Distress, a menina em perigo. Lá e aqui, na mesma proporção, independente se a fatia do mercado externo é bem maior do que do interno. O que importa mesmo é a proporção.
A historinha começa no final de um dia de trabalho.
As modelos escolhidas: Jamylle Ferrão e Barbara Lopes. Um encanto, de primeira linha.
Como toda trama de captura, o bravo e eficiente clorofórmio entra em cena e abre os trabalhos, aliás, como deve ser. A menina desacordada no chão em trajes de comportada secretária executiva imobilizada com fita adesiva, essa sim, silvertape, e amordaçada com stuff – aquele trapo de pano dentro da boca – e grossas tiras de esparadrapo.
O vídeo começa passeando por gostos apurados, atendendo a pedidos em doses comportadas quase sem deixar transparecer.
Jamylle desperta sem ter a noção do que se passa ao redor. Olha seu captor com medo, tenta imaginar razões, pensa em assalto e fica longe de perceber que se trata de um seqüestro. As imobilizações mudam. Aparecem cordas e tudo é feito ao vivo. Detalhe por detalhe dos nós, da construção da imobilização eficiente.
Primeiro os cotovelos. Enquanto as voltas são controladas pela câmera dá pra notar que seus pulsos seguem atados com a fita e quando são retiradas, com os braços amarrados pouco pode fazer para evitar que os pulsos sejam o próximo alvo.
Deitada de bruços, Jamylle já não encontra posição para resistir ao ataque. Tem os pés imobilizados e em seguida quando atados aos pulsos empacotam a “vitima” numa perfeita posição hogtied.
Nesta primeira parte, procurei realizar as cenas ao vivo. Não é fácil para a cinegrafista conseguir um ângulo correto tendo que ocultar o rosto do captor. Mas estamos falando da Lucia Sanny e pra ela, dentro do bondage, qualquer cena é possível.
Rodamos tudo sem erros. A seqüência da amarração ficou correta e não foi preciso repetir. Embora eu não tenha a petulância de ser ator e aparecer na tela com a cara grande, minhas mãos fizeram um trabalho limpo, com a ajuda fundamental da modelo. É muito legal realizar cenas com quem a gente já conhece o caminho.
A segunda parte vai ser exibida na próxima Sexta. Prefiro deixar os detalhes finais para a próxima matéria. A entrada da Barbara Lopes, a mudança de local, o transporte da vitima do seqüestro e o aparecimento do “cativeiro”.

Ainda que eu tenha a plena consciência de que nem todos os leitores daqui do blog são assinantes do Bound Brazil, acho que esse tipo de enredo é capaz de gerar impulsos para a elaboração de cenas fetichistas fora da tela. De uma idéia às vezes se faz um conto.
Por outro lado, os membros do site que também freqüentam este espaço, podem assistir ao vídeo e esperar pela continuação daqui a oito dias.
Ilustro este texto com duas fotos que também fazem parte do pacote, afinal, pra todo vídeo lançado um photoset o acompanha.


Esse é daqueles imperdíveis.

Um ótimo final de semana a todos!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um Dia Perfeito


Não há controvérsias.
Essa matéria serve pra lhe ajudar a escolher seu dia perfeito. Como se fosse possível fazer com que o universo lhe ajudasse a viver tudo que se possa imaginar como a perfeição num único dia, em exatas vinte e quatro horas.
A idéia não é semear a discórdia. A intenção é fazer você pensar, e quem sabe, plasmar aquele dia só seu e de mais ninguém, ainda que pareça egoísta.
Nenhum gênio sairá de dentro de uma lâmpada e nem será preciso, porque num piscar de olhos essa viagem através dos seus sonhos e desejos está prestes a começar.
Você não será o dono do mundo e nada perdurará para sempre. O seu dia perfeito tem hora certa pra começar e para terminar. Sonhar faz bem, não machuca e nem desonra, apenas traz felicidade, alegria e realização.
Esqueça os contras e pense somente nos prós. A vida é bela, e por mais escuro que estejam os dias, haverá beleza até nas nuvens pesadas que escondem um lindo dia de sol. Basta olhar com bons olhos e sentir cada minuto passando.
Imagine, seja lá o que for. Acredite que os sonhos podem ser reais um dia e que este seja o dia onde tudo começa e só assim haverá esperança de poder mais e mais.
Faça o dever de casa, traga “cola” e não se importe com nada e com ninguém. Se seus sonhos são tantos que não possa anotar, pense muito a respeito pra não esquecer. Se você só quiser trazer um sonho, sem problemas, cuide bem dele e saboreie do começo ao fim como deve ser.
É claro que ninguém vive tudo num único dia, a vida é muito mais que isso. Mas tudo aqui é ficção, serve pra afagar o ego e imaginar que esse é o dia da graça, seu dia de rei, ou rainha, onde você deposita todas as energias positivas com o claro intuito de alcançar a plenitude.
Você é quem manda, quem dá as cartas. O país é seu, a cidade é sua, o mundo lhe pertence.
Será proibido proibir. A censura é você quem faz porque tudo estará ao seu alcance.
Qual lição se pode tirar de tudo isso?
Que os sonhos não têm limites, que dentro da imaginação não existe razão, que não se deve aceitar viver segundo as normas e regras de um mundo civilizado ou que tudo isso não passa de um delírio? Nada disso, porque ainda que exista a perfeição dentro de um sonho ela deve ser comprada com o mundo real, fora de suas paredes íntimas, mas por outro lado, tudo isso pode ser de grande valia contra o tédio, a depressão e, principalmente, a rejeição.
Nunca quis ser um sonhador fanático e sequer me passou pela cabeça perambular pelo mundo da lua. Porque se os sonhos nunca tivessem me ajudado a subir degraus não teria o menor sentido estar escrevendo aqui.
Talvez eu tenha vivido alguns desses dias perfeitos, assim como todos, em qualquer dia ou em qualquer lugar. Nunca nos damos conta ou não damos o devido valor ao que temos ou ao que tivemos. Porém, querer sempre mais não é pecado, nem ganância desmedida. É apenas querer e nada mais.
Certo é afirmar que vivemos muito mais dias imperfeitos do que perfeitos. E se imaginarmos dias melhores, com certeza elas virão porque estaremos preparados pra viver o que um dia foi somente parte de um sonho que na verdade duvidamos que pudesse ser real.

Por ser este blog um espaço fetichista, muitos devem estar supondo que o tal dia perfeito será recheados de cenas de fetiche, dos mais diversos, de acordo com o desejo de cada um.
Pode ser, por que não? Afinal não existe nada que nos impeça de querer ter um dia desses.
Em algum lugar está escrito que ninguém pode ser feliz assim?

As fotos de hoje talvez tragam boas sugestões para um dia perfeito. Que tal?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

La Belle de Jour (1967)


Da série vale à pena ler de novo.

Postada em Dezembro de 2008, essa matéria merece um repeteco.
O cineasta Luis Burnel construiu um filme baseado num enredo muitas vezes utilizado que fala da infelicidade de uma mulher rica, com um casamento monótono e, por isso, parte em busca de aventuras prazerosas dentro de um bordel.
Num cenário tipicamente francês dos anos sessenta, Burnel conta no elenco com a beleza estonteante de Catherine Deneuve e um ótimo time de coadjuvantes, passeia por várias situações de envolvimento dentro da relação cliente-prostituta onde ficam evidentes práticas de submissão e dominação no discreto local de encontros.
Até o aparecimento de um delinqüente que transtorna sua vida, Séverine interpretada por Deneuve consegue desenvolver sua dupla personalidade adquirida dentro de suas aventuras, descobre o prazer que o marido é incapaz de lhe dar e deixa-se levar por um caminho sem volta.
O filme foi aclamado por público e critica da época e até hoje é visto como um clássico do cinema francês e mundial, e no quesito fetichista reproduziu com firmeza e riqueza de detalhes alguns aspectos que conotam as estreitas relações produzidas em locais secretos, quando o fetiche era visto com pouca cordialidade apesar de praticado numa sociedade culturalmente evoluída como a Européia.
Com destaque para as cenas em que Séverine se nega a participar como dominadora de um dos clientes do bordel no início de suas aparições como prostituta, enquanto observa por um tipo de olho mágico de segurança uma “colega” de trabalho subjugando um cliente submisso e, para a parte em que é amarrada e conduzida a uma relação sexual,
na verdade o filme mostra cada personagem dentro da mesma ótica, numa linguagem comum e não procura em momento algum vivenciar seus dramas pessoais, até mesmo da protagonista que resolve trabalhar pela primeira vez na vida mesmo sendo de duas às cinco da tarde.

Os clientes do bordel e seus fetiches são retratados sem censura, com o respeito devido e ensaia a identificação de Deneuve com fatos os quais nunca havia tido o menor contato e conhecimento.
Vale à pena aproveitar esse lançamento em versão digital remasterizada que pode ser encontrado com facilidade em várias locadoras ou para a venda.
Posto uma seqüência de submissão já mencionada aqui na matéria para dar destaque a esse filme tido como o mais conhecido da obra de Luis Burnel, ganhador do Leão de Ouro do Festival de Veneza.

La Belle de Jour Submission Scenes



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MILF


Muitas modelos da cena bondage não gostam deste termo.
Na verdade, MILF em Inglês significa "mom I´d like to fuck" (em português, "mãe que eu gostaria de foder"), e se refere a um fetiche sexual com mulheres mais velhas com idade suficiente pra serem mães. Só que no cenário da fantasia de bondage, utiliza-se este termo para apresentar as mulheres acima dos trinta e cinco anos de idade.
Como algumas dessas modelos se retiram da cena cedo demais, em minha opinião, poucas musas atingem o status de MILF. O ideal seria se elas ficassem um pouco mais, aproveitassem essa bela idade madura e através da experiência pudessem construir cenas com alta qualidade.
Algumas trocam de lugar e se arriscam como produtoras. Dificilmente dá um bom resultado, principalmente num lugar onde a concorrência é implacável.
Mas existe um local onde qualquer mortal pode ter contato com essas Deusas: o Fetlife.
Basta ter boa memória e se aventurar pela procura. Fatalmente algumas vão aparecer na sua tela, embora esse garimpo seja mais difícil por conta da duplicidade de apelidos, que as faz optarem por um nome a mais em seus perfis. Nada, porém, que impeça esses encontros.
Receptivas ao primeiro contato, elas aceitam a adesão e sabem que tudo isso é produto do tempo em que permaneceram no estrelato fetichista. Curtem adicionar pessoas que as reconhecem e várias vezes trocam mensagens de agradecimento.
Aqui como lá o cenário é sempre o mesmo: novas meninas sempre se apresentam em busca do trabalho. Muito embora exista espaço para as mulheres maduras na cena bondage, o público tem tendência a gostar de mulheres mais jovens.
O Brasil não possui musas experientes. O fetiche apenas engatinha por aqui e antes do Bound Brazil não há registro de outra tentativa de realizar este tipo de trabalho. Salvo um trabalho independente daqui e outro ali, não existe um histórico que possa apontar alguma musa com mais de cinco anos de trabalho neste cenário.
Mas o mundo é globalizado e essas mulheres maduras estrangeiras também são parte dos nossos delírios.
Outro dia conversando com um amigo produtor Inglês me liguei numa frase que ele falou: elas vão e vêm com muita freqüência. É assim mesmo, por aqui esse fenômeno se repete como na terra da Rainha.
Chega a ser estranho ter que responder a um assinante do Bound Brazil sobre uma modelo que realizou ensaios há um ano e já não faz parte do elenco do site. Mas é a realidade.
Já pensando num próximo filme de longa duração, andei por aí pesquisando a possível participação de uma mulher na casa dos quarenta para o roteiro. Fucei daqui e dali e nada...
Elas existem, mas não se interessam.
Como um bom “carne de pescoço” eu não desisto e ainda vou descobrir a MILF perfeita, podem anotar e depois cobrar.
Voltando ao fetiche globalizado e aos sites de bondage algumas dicas são importantes. Melhor percorrer o oceano virtual e apostar em sites como Helpless Heroines onde existe vasto material em arquivo possível de encontrar produções com mais de uma década, do que jogar suas fichas em portais que apregoam o conceito “bondage MILF” no titulo. Tudo que se consegue encontrar nesses sites é uma mescla entre mulheres jovens e algumas na casa dos trinta, nada além.

Aos que ainda anseiam em ver mulheres maduras brasileiras em poses de bondage um pouco de paciência. Falta pouco, e assim que “contratar” a estrela do próximo filme do Bound Brazil, tenho a certeza de que abrirá o caminho para outras tantas indecisas que ainda não compreenderam a importância de ter uma mulher madura em nosso cenário.
Eu aposto no sucesso. E vocês?

(Fotos: Cherry Velvet e Danni. Duas MILF's de tirar o fôlego)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Busca do Conceito


Cinco e meia da tarde e nem acredito que consegui encerrar a semana de batente.
Deu até tempo pra bater um papinho com a galera do Hemisfério de cima no Fetlife. Teclando para lá e pra cá não é difícil formar opinião sobre o que os caras pensam a respeito do trabalho apresentado em sites comerciais fetichistas.
O que do lado de cá do globo é “coisa esquisita”, perversão e outros bichos, lá é chamado de arte. Esse é o conceito que os camaradas têm a respeito do que se exibe na Internet.
O grande mercado consumidor norte-americano olha uma mulher amarrada como uma obra de arte. Consideram uma escultura, comentam detalhes como se estivessem diante de uma pintura de um artista famoso. Compram e colecionam, por isso escolhem as melhores com profundo conhecimento de causa.
Embora eu tenha um conceito definido quando comparo esse material à exibição de uma fantasia sexual fetichista, devo concordar que muitas vezes, ao longo dos anos, tive meus momentos de turista em visita a um Museu. Várias vezes curti aquela assim: uma pausa, um café, um cigarro e a imagem preferida na tela a um palmo do meu nariz.
Excita, mas também relaxa. Faz a cabeça girar e o pensamento voar. Prá trás ou lá na frente, pouco importa. Até hoje encontro inspiração em sites de amigos e tento produzir algo semelhante, sem cópia exata, apenas uma idéia e nada mais. Aqui a recíproca é verdadeira, porque já discuti sobre sets, posições e os caras também viajaram nas minhas convicções.
O conceito de imagens fetichistas pode estar ligado diretamente à vontade de reproduzir as cenas em fantasias privadas. Nesse caso, funciona como uma preliminar, um aperitivo de uma noite longa entre dois adultos que tenham interesse de apostar nesse game.
A particularidade do fetiche impede que todos, sem exceção, tenham interesse pela mesma coisa. A lógica não perdoa.
Mas nem tudo que se cria na rede é repetido ao vivo e a cores na vida real.
Algumas fantasias ficam por lá. Quem sabe adormecidas no subconsciente de alguém que as deseja e não consegue a tão sonhada reprodução, ou simplesmente não combinam com as idéias dos espectadores.
Não encontro razões para sentimentos como inveja ou desdém, porque quem está na pista respeita o que sai da cabeça do parceiro. Da minha parte prefiro o aplauso pelo belo trabalho realizado. É a expressão do fetiche e se meus olhos captam a mensagem é porque há uma boa razão pra isso.
O legal nessas conversas é comentar sobre o que está em moda e sobre o que já caiu em desuso. Quer um exemplo? Cordas de seda, daquelas que se usava em adereços de cortinas. Quase não se vê mais, com exceção a alguns remakes dos anos oitenta onde elas eram a cereja do bolo. Hoje a moda é o algodão, a juta ou o cânhamo. Há espaço para nylon e cordas de alpinismo, mas em escala bem abaixo de uma quase unânime preferência.
O resultado desses papos, dessa troca de conceitos acaba na tela do consumidor.
Nesse mundo diferente a tendência é tudo, afinal existe o lado comercial, o sucesso ou a sobrevivência acima do sentimento fetichista.

Ficam de fora dessa história as cenas pornográficas. Nada contra, aliás, ninguém da indústria fetichista discrimina, apenas pertencem a outro segmento, mesmo que muitos considerem também como arte.
São horas de conversas transparentes e interessantes que o tempo passa e nem nos damos conta. Bom é saber que amanhã tem mais...

Para registro: hoje o Bound Brazil exibe o vídeo “No Mercy”. Terps e Lia numa revanche super sensual. Confiram!


Agradecimento especial a dois amigos por cederem as fotos que ilustram o texto de hoje: Dom (Paragon Videos) e Andre.
Um ótimo final de semana a todos!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Outra


Nunca tive a intenção de transformar esse espaço num blog de reportagens, ainda que fossem fetichistas. Por outro lado, as histórias de experiências fetichistas jamais transbordaram minha cota. Adoro receber esses casos e repassar aqui. Creio que soma.
Essa não vem de uma mariposa apaixonada de Guadalupe e tão pouco de algum caminhoneiro chamado Arlindo Orlando, mas é muito legal e deixa uma pulga atrás da orelha. Quer ler?
O sujeito tinha um fetiche comum. Tão comum que era possível contar numa roda de amigos.
Gostava de assistir, como um bom voyeur, duas mulheres se pegando.
Esse é daqueles fetiches que por mais estranho que possa parecer, ninguém se atreve a argumentar o contrário. É como fetiche por bunda, ainda que seja renegado jamais é enxovalhado. Ces’t La Vie...
Num dia entre Janeiro e Dezembro de um ano qualquer, nosso amigo fetichista resolveu que era hora de correr atrás de sua fantasia, e não mediu esforços para conseguir o que queria.
Começou uma cruzada sem limites na tentativa de convencer sua namorada de dois anos a participar de suas folias. Gastou baldes de saliva, comprou todos os vídeos com cenas de mulheres transando, e teve seu esforço recompensado quando sua gata aceitou “colaborar”.
Tinha tudo planejado. Instruiu sua mulher a entrar em salas de bate-papo para interagir com outras meninas em busca da tão desejada terceira pessoa.
Conta que depois de muito garimpo, com sua participação direta e efetiva, algumas garotas deixaram o mundo virtual e encontros foram marcados. Um chopinho aqui e outro ali foi o suficiente para descobrir entre três ou quatro candidatas a parceira perfeita.
“ACM, ela era um sonho. Tão bonita quanto a minha namorada e apesar de deixar claro sua escolha sexual tinha muita feminilidade aflorada”.
Das mancadas nas primeiras transas a um desenrolar perfeito nas subseqüentes, o trio esbanjava energia em cada novo encontro, que se sucediam com mais força criando uma dependência esquisita a qual o cara não estava acostumado, e pior, nada daquilo havia sido planejado.
As transas comportadas de antes desapareceram e só rolava tesão se a “amiga” estivesse no meio da conversa.
“Minha participação foi diminuindo a passei a ser literalmente um mero espectador”.
Antes que a porta do quarto fosse fechada na sua cara, o cidadão foi chamado na chincha pela namorada que lhe deu três sapatos: um em cada pé e um na bunda. Dois anos e meio de namoro foram pro espaço e o sujeito entrou numa paranóica dor de cotovelo.
Tentou demover sua ex-mulher de todas as formas e nada. A outra tomara seu lugar.
“Em pensar que fui eu quem criou todo esse cenário de terror dá vontade de me jogar da ponte Rio - Niterói. Jamais imaginei que uma mulher que sempre apregoou aversão a ter sexo com outra mulher fizesse essa opção. Meus dias ficaram nublados por mais de quatro meses e só agora começo a entender e saber onde eu errei”.
Moral da história: sinceramente, não há.
Pode ser que alguém tenha uma posição definida quanto a este episódio, mas eu fico com a idéia de que ela achou um elo perdido, alguma coisa adormecida por dentro que despertou ao primeiro chamado, ou então, partindo pra briga, o cidadão não estava “com a bola que achava que tinha”.
Alguém chegou comendo pelas beiradas e levou tudo.

Realmente a sensação de perda é horrível. Não importa se existe fetiche ou não.
Não me venham com teorias machistas de que perder para outra mulher é ainda pior. Acho que ficar chupando o dedo é ruim em qualquer situação.
Melhor deixar que cada leitor ou leitora tenha a sua opinião.
No lugar dele eu aceitaria, ainda que fosse doloroso ou levasse um tempão. Só não abriria mão do fetiche, mas teria todo o cuidado do mundo da próxima vez.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Perigo


Se existe uma palavra que pode resumir a essência do bondagista é “perigo”.
A expressão do perigo nos olhos da parceira dispara o gatilho. Desde os tempos do desenho animado na infância, dos seriados de televisão na adolescência até as cenas montadas na fase adulta, a mulher diante do perigo iminente desperta qualquer fetichista que gosta de bondage (damsels in distress) do sono profundo.
É fácil deduzir, mas é difícil explorar.
Nessas horas é preciso ter habilidades teatrais para buscar a cena. Não adianta um belo cenário, nós simétricos sem a participação efetiva de quem é o foco principal da cena. O mundo real tem que ficar em outro plano e a viagem deve ser profunda, do começo ao fim, caso contrário a “brincadeira” fica sem graça.
E como nunca é demais dar dicas de como é possível introduzir esse jogo em suas fantasias, deixo alguns exemplos.
Agradecendo ao amigo “T” do site Moraxian, um especialista em criar situações de perigo.
Siga essa trilha!




terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sorria, você está sendo filmada


Faz tempo que venho bolando uma fórmula de fazer as pessoas com tendência fetichista se aproximarem das cenas. Tentar apenas, já é um ótimo começo.
De repente rola uma vontade intrigante de realizar uma cena fetichista por qualquer razão. Não importa muito. Pode ser pra presentear a alguém especial ou simplesmente guardar pra sempre.
Acontece brother, acontece. Algumas vezes a chama exibicionista pode estar restrita a quatro olhos, a quatro paredes, e nem sempre aparece uma chance de realizar a fantasia só pra si.
Mas dessa vez resolvi dar uma “mãozinha”.
A idéia não é convencer ninguém a se tornar uma estrela da indústria fetichista com o rosto estampado no site. Isso fica reservado para quem já faz, quem tem aptidão e está preparada pra tanto. O foco é dar o direito a quem não pode realizar esse tipo de cena por inúmeras razões, mas morre de curiosidade, de vontade de ver como fica.
Como nosso trabalho no site Bound Brazil se resume a bondage com doses de podolatria, está feito o convite para essas intrépidas meninas leitoras do blog. Não é concurso, nada a ver com jogo dos milhões. Totalmente grátis, tipo na faixa ou 0800.
Estúdio equipado com aparelhos de alta definição de foto e vídeo.
É só ligar as luzes e começar a brincadeira.
Bom, se a Adriane Galisteu fez, se a Guilhermina Guinle também topou, essa é a sua chance de ter seu book fotográfico e seu vídeo de uma cena de bondage idealizada somente pra você.
Pode ser da forma que quiser, aqui quem manda é quem recebe o presente. Todos os originais serão entregues, depois de tratados e nada ficará em nossos arquivos, afinal, tem tanta coisa aqui que seria até uma heresia achar lugar para um trabalho a mais.
Precisa ser fetichista? Não necessariamente, basta gostar.
Ontem falei aqui sobre a realização de fantasias. Passei um link de um site especializado nesse segmento nos Estados Unidos. O negócio é muito bem bolado, tem tudo de excêntrico e sagaz. Mas custa uma baba... Um seqüestro pré-combinado no modo mais simples não sai por menos de três mil dólares, mais de cinco mil reais. Se forem introduzidos detalhes a conta sobe e pode se tornar estratosférica.
Embora o presente para as meninas ligadas aqui no blog seja mais simples, o único gasto previsível pode ser o deslocamento até o Rio de Janeiro. Se a moça viver por aqui sai mais barato que uma ida ao Shopping.
Portanto, é hora de pensar no assunto.
Se a fome for igual à vontade de comer não precisa se expor. Basta enviar um email e a Lucia Sanny irá reservar um dia para se dedicar a sua fantasia. Ela, e todo mundo do Bound Brazil.
Toma nota do correio eletrônico: acm@boundbrazil.com

Se quiser enviar os detalhes da cena desejada a casa é sua.
Então, mãos à obra doutoras!
Não se esqueçam do cenário que pode ser desde fundo infinito até um dungeon dos mais sinistros ou tenebrosos.
Lugar de vergonha é dentro do armário. Leve sua cena de bondage já!

(Fotos: Terps e Mac no Bound Brazil. Elegância e beleza)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Kidnap Fantasy


Os caras anunciam assim:

A última palavra em fantasia. Imagine a mais emocionante e excitante aventura sexy de sua vida...
Sinta a adrenalina única, a sensação real de seqüestrar ou ser seqüestrado.
O cenário perfeito em parceria com a sensualidade. O coração bate de forma intensa nesta experiência erótica - a melhor emoção da sua vida!
Sua fantasia de seqüestro pode ser romântica ou emocionante, como você desejar, e pode ser para você, sua parceira, ou ambos. Essa fantasia pode durar até 24 horas e podemos criar cenários tão simples ou tão complexos, como quiser – depende de você e sua imaginação!
E, claro, podemos combinar nossas fantasias de seqüestro com a maioria de nossas experiências de outras aventuras, para tornar a sua fantasia verdadeiramente única.
Nós vamos ao extremo para se certificar de que cada detalhe é trabalhado. Todas as pessoas envolvidas estão aptas para garantir a sua segurança máxima e para criar a sua fantasia exatamente como você deseja que ele seja.
Podemos lhe passar todas as pistas para que você as siga, os melhores hotéis para te esconder, ou as masmorras mais emocionante para te jogar dentro.
Alguns exemplos de cenários para inspirá-lo.
Sua parceira é arrebatada na rua e levada para um local secreto. Nós vamos informá-lo onde você pode ir para salvá-la. Você chega a um hotel isolado, entra no quarto e vai encontrá-la sozinha, amarrada à cama com a melhor lingerie esperando por você.
Você é levado a um calabouço - sua venda é removida e você vê o seu destino pela primeira vez - a nossa seqüestradora vai mantê-lo cativo e atormentá-lo com todos os equipamentos à sua disposição durante o tempo que ela quiser.
Você também pode optar por seguir as aventuras elaboradas que temos para você. Nós vamos seqüestrar sua parceira e você poderá ouvir e ver o seu tormento através de pequenos clipes especialmente preparados, assim terá uma idéia do que nossas dominadoras estão fazendo com ela. Você tem que encontrá-la antes que a mulher malvada vá longe demais. Só você pode salvar a sua amada. Quer mais?
Os dois podem ser capturados juntos e jogados na parte traseira de um carro de olhos vendados. Vocês dois são levados a um estúdio profissional onde serão filmados e fotografados. Então decidirão o que fariam para ganhar sua liberdade.
Se você tem um orçamento específico ou cenário em mente, favor entrar em contato conosco pelo telefone (Somente para os EUA – 0870 0663583), ou através de nosso formulário de contato.
Todas as nossas fantasias de seqüestro são 100% legais e consentidas.
Nós nunca envolveríamos nesse jogo quem não está plenamente consciente do que vai acontecer.
Por isso, nunca peça para raptar alguém sem o seu consentimento.
Mas não se preocupe sobre estragar a surpresa, somos grandes mestres prontos para criar ilusões.

Gostou?
Por aqui não existe nada parecido, ou se há, ainda não chegou ao meu conhecimento.
Além das opções apresentadas, reparem que também estão prontos a realizar a fantasia que se tem em mente.
Imagine a sua...
Para saber mais sobre estas fantasias visite o site: http://www.pureexperiences.com/

(Fotos: Becky - Bound Brazil e Chrissy Daniels - Bondage Mischief)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Duct Tape


O Cinema costuma ditar normas de conduta. São vários exemplos.
Quer um deles? A fita adesiva ou de vedação, a chamada Duct Tape.
Invariavelmente nas mãos de malfeitores e psicopatas, essa fita está sempre em cartaz quando existe ação ou aventura na telona. Na era moderna, ela substituiu as cordas que amarravam e os lenços que amordaçavam as vitimas.
Fácil de manusear e com excelente resposta quando o assunto é imobilizar, esse material é sempre a primeira opção dos diretores cinematográficos. Não mostram nós desarrumados e ineficazes dispensando a presença de algum expert em bondage para a composição da cena.
Por conta desse sucesso, a duct tape ganhou lugar no mundo do fetiche.
Pelas mesmas razões do cinema, apreciadores de imobilização que não querem perder tempo em aprender a dar nós, lançaram mão desse objeto e trouxeram para suas fantasias.
E vou mais além. Combinam cores, ainda que o cinza seja o grande barato da história, porque remete as aventuras que combinam com a vida real, e recriam capturas justamente por ter essa compatibilidade.
Embora prefira a utilização da fita adesiva como mordaça, atendo a pedidos e realizo cenas no site Bound Brazil onde a modelo é imobilizada por duct tape.
Ainda que reconheça a sua importância na cena de bondage, assim como as cordas, algemas e lenços, sou de opinião que a duct tape tem uma ligação maior com a aventura do que com a cena de imobilização inanimada. Talvez pela facilidade de criar a própria restrição dos movimentos com a fita, porque ela não deixa muita opção nesse sentido, mas os próprios exemplos do cinema nos remetem a imaginar que as capturas e seqüestros consentidos, onde ela está sempre em primeiro plano, é a melhor escolha.
Responda rápido: no cinema moderno quando o assunto é aventura quantas cenas de imobilização com duct tape chegam agora a sua lembrança? E não precisa ser fetichista ou ter tendências bondagistas pra pensar no assunto. É pública e notória a preferência.
Hoje, existem materiais de excelente qualidade (na maioria importados) que são antialérgicos e não provocam os indesejados efeitos que a fita adesiva de baixa qualidade produz, como assaduras e a famosa depilação forçada.
Uma dica especial às dominadoras malvadas que se deliciam em grudar a fita adesiva nos pelos de seus submissos para depois arrancar: usem a antialérgica. Além de fazer o mesmo efeito quanto aos pelos, elas protegem a pele após a sessão.
Pra encerrar vale um esclarecimento: embora a maioria se refira a essa fita como “silver tape” é importante esclarecer que somente a de cor cinza pode ter esta tradução. O correto é mesmo duct tape, ou simplesmente, fica de vedação.

Footjob

Duas mulheres bonitas, pés bonitos e a cena perfeita.
Tudo para agradar ao mais exigente apreciador desse objeto do desejo feminino que reúne uma grande quantidade de adeptos: os pés.
O vídeo da semana do Bound Brazil, Forced Footjob, vai um pouquinho além, e explora o fetiche através da dominação com os pés. Scarlet imobiliza Jade Silva que é obrigada a adorar seus pés por longos minutos, fazendo a vontade da malvada loira.

Este é o tipo de vídeo onde as imagens valem mais que mil palavras.
As melhores cenas estão num photoset de altíssima qualidade que também será exibido hoje no site.
Assine e assista. Vale à pena.

Um ótimo final de semana a todos!
Vote consciente.