“Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer...” (Carlos Drummond de Andrade)
Desde muito jovem a minha veia pulsou vendo a mocinha em perigo nas telas de TV. Era um vilão típico, ousado, mas tudo isso acontecia nos sonhos de moleque. Era o mar que batia com força no imenso litoral.
Mas esse sonho cresceu comigo e essa historinha bem mais tarde chegou com muita força e atende pelo nome de DiD.
E o que seria DiD? Damsels in Distress. Assim os intrépidos americanos descobriram guiados por um cara de mente aberta e sagaz chamado Irwing Klaw que recortar fotos de gibis com heroínas seqüestradas dava uma grana. E então nasceu a lenda e assim construí meu sonho.
E o que bondage tem a ver com isso?
Evidente que essas mocinhas dos filmes apareciam em perigo, e, uma vez seqüestradas elas se mostravam amarradas nas telas. Daí vem à intuição. Afinal, como fazer uma imobilização segura em que a sua donzela em perigo permaneça prisioneira?
Criou-se um estilo, o chamado por muita gente de bondage americano.
Aqui me dedico a falar desse estilo. As técnicas e teorias orientais seriam outro caso.
E este bondage americano acompanhou a evolução reaparecendo no começo dos anos sessenta após a morte de Irwing Klaw e a extinção do processo que lhe moveu o governo por violação de correspondência em tempos de guerra fria. Nesse período, os recém-chegados criaram as primeiras revistas especializadas no assunto, as famosas Detectives Magazines.
Mas toda essa retórica tem um sentido: até que ponto a simetria dos nós e o bom acabamento de uma imobilização atrai os aficionados por DiD? Seria uma clara influencia das imobilizações orientais que primam pela beleza dos nós interferindo no que foi retratado pelo cinema norte-americano?
É evidente que a beleza de uma imobilização atrai olhares curiosos e atentos. As pessoas curtem as fotografias de centenas de produtores e artistas de acordo com essa identificação entre a imagem e o espectador. Muitas mulheres com claras tendências a serem dominadas anseiam por uma cena de bondage realizada com esmero, precisão cirúrgica e, com isso, suas fotos teriam a plasticidade esperada.
Eu assumo essa tendência em meu próprio portal.
Mas os milhares de amantes de DiD espalhados pelo mundo afora estariam interessados nessa precisão?
Numa recente pesquisa realizada por portais especializados no assunto ficou claro que um grande percentual de admiradores de bondage de certa forma não prioriza esse critério. Imobilizações realizadas com duct tape – ou silver tape, como preferem alguns, apesar de nem sempre serem de cor cinza as fitas adesivas – ou algemas, têm um mesmo apelo, porque numa cena de DiD a participação da modelo e de quem a dirige em cena é responsável pela eficácia do trabalho no portal.
Portanto, acho muito bacana realizar um trabalho e ler elogios quanto ao aproveitamento das cordas de forma simétrica e perfeita dentro de uma cena, mas existem outras formas de mostrar o DiD em que as cordas ficam em segundo plano. E há que atender a demanda quando se trata de um trabalho com fins comerciais.
O artigo tem como premissa explicar aos que não possuem esse conhecimento as razões das diversidades que podem ser vistas no Fetlife ou outras redes sociais.
No Brasil a preferência pelo fetiche chamado de DiD é muito pequena, o que explica a pouca penetração do portal por aqui. No entanto, em países como Estados Unidos e boa parte da
Europa a procura é muito grande e a assiduidade bastante significativa de assinantes que bsucam o segmento.
Desde muito jovem a minha veia pulsou vendo a mocinha em perigo nas telas de TV. Era um vilão típico, ousado, mas tudo isso acontecia nos sonhos de moleque. Era o mar que batia com força no imenso litoral.
Mas esse sonho cresceu comigo e essa historinha bem mais tarde chegou com muita força e atende pelo nome de DiD.
E o que seria DiD? Damsels in Distress. Assim os intrépidos americanos descobriram guiados por um cara de mente aberta e sagaz chamado Irwing Klaw que recortar fotos de gibis com heroínas seqüestradas dava uma grana. E então nasceu a lenda e assim construí meu sonho.
E o que bondage tem a ver com isso?
Evidente que essas mocinhas dos filmes apareciam em perigo, e, uma vez seqüestradas elas se mostravam amarradas nas telas. Daí vem à intuição. Afinal, como fazer uma imobilização segura em que a sua donzela em perigo permaneça prisioneira?
Criou-se um estilo, o chamado por muita gente de bondage americano.
Aqui me dedico a falar desse estilo. As técnicas e teorias orientais seriam outro caso.
E este bondage americano acompanhou a evolução reaparecendo no começo dos anos sessenta após a morte de Irwing Klaw e a extinção do processo que lhe moveu o governo por violação de correspondência em tempos de guerra fria. Nesse período, os recém-chegados criaram as primeiras revistas especializadas no assunto, as famosas Detectives Magazines.
Mas toda essa retórica tem um sentido: até que ponto a simetria dos nós e o bom acabamento de uma imobilização atrai os aficionados por DiD? Seria uma clara influencia das imobilizações orientais que primam pela beleza dos nós interferindo no que foi retratado pelo cinema norte-americano?
É evidente que a beleza de uma imobilização atrai olhares curiosos e atentos. As pessoas curtem as fotografias de centenas de produtores e artistas de acordo com essa identificação entre a imagem e o espectador. Muitas mulheres com claras tendências a serem dominadas anseiam por uma cena de bondage realizada com esmero, precisão cirúrgica e, com isso, suas fotos teriam a plasticidade esperada.
Eu assumo essa tendência em meu próprio portal.
Mas os milhares de amantes de DiD espalhados pelo mundo afora estariam interessados nessa precisão?
Numa recente pesquisa realizada por portais especializados no assunto ficou claro que um grande percentual de admiradores de bondage de certa forma não prioriza esse critério. Imobilizações realizadas com duct tape – ou silver tape, como preferem alguns, apesar de nem sempre serem de cor cinza as fitas adesivas – ou algemas, têm um mesmo apelo, porque numa cena de DiD a participação da modelo e de quem a dirige em cena é responsável pela eficácia do trabalho no portal.
Portanto, acho muito bacana realizar um trabalho e ler elogios quanto ao aproveitamento das cordas de forma simétrica e perfeita dentro de uma cena, mas existem outras formas de mostrar o DiD em que as cordas ficam em segundo plano. E há que atender a demanda quando se trata de um trabalho com fins comerciais.
O artigo tem como premissa explicar aos que não possuem esse conhecimento as razões das diversidades que podem ser vistas no Fetlife ou outras redes sociais.
No Brasil a preferência pelo fetiche chamado de DiD é muito pequena, o que explica a pouca penetração do portal por aqui. No entanto, em países como Estados Unidos e boa parte da
Europa a procura é muito grande e a assiduidade bastante significativa de assinantes que bsucam o segmento.