sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

88 Minutes

Vamos falar de cinema.
Eletrizante e imprevisível, 88 minutos com Al Pacino conta a história de um professor (Jack Gramm) que também trabalha para o FBI e, ameaçado de morte tem apenas 88 minutos para desvendar quem é seu provável assassino.
Usando de técnicas empregadas em casos antigos resolvidos por ele próprio, inicia uma busca implacável aos possíveis suspeitos levando a trama a doses constantes de adrenalina.
Dois de seus alunos problemáticos encabeçam a lista, que conta ainda com sua ex-amante rejeitada e um presidiário sentenciado e no corredor da morte.
Dirigido por Jon Avnet e lançado em 2007, o filme conta com as belas presenças de Alicia Witt, Amy Brenneman e Leelee Sobieski que protagonizam cenas tórridas de bondage (muito bem elaborado, por sinal) nos momentos mais emocionantes.
Para quem quiser assistir a um clip dessas cenas, posto abaixo um link para o excelente blog “danger Theatre” da Sasha, aliás, fica aqui um convite para uma bela navegada em todo o conteúdo porque imagens de bondage não faltam na página.
O filme, na íntegra, pode ser encontrado em qualquer boa locadora de DVD ou em esporádicas exibições nos canais telecine da Net.




http://danger-theatre.blogspot.com/2007/11/88-minutes-dvd-rip.html



VIDEO DA SEMANA NO BOUND BRAZIL

Já que o assunto é filme, envio aqui um convite a todos os membros para assistir o vídeo da semana do Bound Brazil. “Three Sisters” (Três Irmãs) com Cassandra, Sarah Moon e Lívia, narra à história de três irmãs que deveriam dividir os afazeres domésticos, mas como uma verdadeira “Gata Borralheira” Cassandra decide por um fim ao abuso de realizar todas as tarefas enquanto suas irmãs se divertem, através de capturas excitantes e ótimas cenas de bondage.
Com um roteiro de Ceiça Ramalho, duração de vinte e dois minutos e filmado por duas câmeras, o vídeo tem tomadas interessantes em closes e em ângulos opostos, além de uma atuação impecável das meninas que através de experiências acumuladas mostram mais identificação com o fetiche.
Confiram e opinem.
Nas fotos da semana dois sets inéditos de Cris e Michele com cenas de hogtie de tirar o fôlego... Siver tape e cleavedgag também fazem parte da lista.

Um excelente final de semana a todos!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nossos Sonhos


Nossos sonhos são comuns, simples e cabem dentro de uma noite de sono.
Nossos sonhos são tão reais quanto nossa imaginação nos conduz a eles, sonhamos sempre e cada vez mais.
Compartilhar os sonhos é importante, pois se torna o primeiro passo para trazê-lo ao mundo real. Sonha-se a cores, em preto e branco, com detalhes ou por um todo, com o impossível, o improvável e até com o que está bem perto, a um passo de ser verdadeiro.
O que ultrapassa o campo de nossa imaginação é uma grande parte do que queremos para nós mesmos, porque quem vive sem sonhos e sem esperança apenas vegeta, não projeta, não busca o destino.
Ninguém luta por aquilo que não almeja e desejar é um direito divino.
Conheço pessoas que sonham demais e nunca tentam fazer esse sonho se materializar, são somente sonhadores, eternos, e trancam a vida dentro dos sonhos vivendo com eles, e pior, sem compartilhar, sem pelo menos tentar viver aquele momento feliz que existe dentro de si mesmo.
As surpresas que a vida nos reserva por várias vezes apontam caminhos para que nossos sonhos se tornem reais, mas muitas vezes não percebemos e criamos nossas próprias barreiras que via de regra acabam em profundo arrependimento.
Sonhar é bom, desde que não se transforme em obsessão porque anula e aniquila muita coisa boa que está ao nosso redor. É preciso saber sonhar e conviver com esses sonhos com harmonia e compreensão para trazê-los aos nossos dias de realidade.
Quando o fetiche desperta em cada um lá no começo da nossa existência, lutamos em aceitar por nos sentirmos diferentes, sem saber na verdade que muito melhor é ser diferente do que ser sempre igual, porém evoluímos acompanhados de perto por um furor que nos consome entre pensamentos impublicáveis, e porque não dizer, secretos.
Até encontrarmos um caminho que nos leve a desvendar esse mistério a alguém, vivemos prisioneiros desses devaneios como vitimas de uma conspiração particular, onde nada é desvendado além de nossas noites solitárias.
Não é necessário ser um fetichista para ter seus próprios “mitos” desde que ninguém os tema, porque o temor à nossa verdade pessoal cria uma angústia incurável que pode levar a abismos depressivos.
Melhor é viver uma saudade do que aceitar a idéia da falta de coragem de ter deixado de tentar. Só é possível sentir falta do que deixamos por nossas vidas se um dia desfrutamos de um momento inesquecível, porque toda a dor de uma lembrança é suportável por simplesmente ter acontecido.
Só não sente saudade quem nunca teve a felicidade de viver um grande momento na vida.
Nem todos os sonhos podem ser realizados, no entanto, podemos exibir com orgulho a façanha de ter vivido uma parte deles, mesmo que não tenha sido de forma completa.
Divida seus sonhos, passe adiante como num jogo de cartas e veja como é bom compartilhar o que a vida nos dá de melhor.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval & Fetiche


Chegou o carnaval.
Nessa terra maravilhosa são quatro dias e meio de folia, viagem para descansar, fechando as férias de verão, principalmente quando acontece no final do mês de Fevereiro.
E nessa festa popular, as fantasias são destaques em todos os lugares. E como unir o fetiche a esse evento?
Entram em cena as super heroínas, fetiche muito comum entre os praticantes de bondage com muito espaço no exterior e cada vez mais ganhando força por aqui.
Fantasiar a namorada de Mulher Maravilha, simular uma captura e um bom trabalho de bondage é uma boa sugestão para quem prefere passar a festa de Momo a dois.
Pode rolar um vídeo caseiro, uma seqüência de fotos digitais e guardar com muito cuidado para que ninguém tenha acesso. Pronto, está aí a dica para a realização de um fetiche que agrada a muita gente.
O importante de toda fantasia é entrar com tudo na historinha criada e viver o momento como se fosse realidade, porque de outra forma nada funciona e vira comédia pastelão.
Guardar as gargalhadas para depois é condição fundamental para o bom funcionamento do fetiche e a cena criada. Portanto, há que haver planejamento desde a escolha do traje preferido ao enredo a ser executado, tudo como se fosse uma produção de verdade.
Para aprofundar o conhecimento no assunto, diversos sites espalhados pela rede apresentam esse tipo de conteúdo, sendo que alguns são especializados na matéria e só exibem fotos e vídeos desse tema. O http://www.super-heroine.com/ é uma boa pedida para quem deseja saber detalhes das capturas e as roupas apropriadas.
Outros sites abordam esse fetiche em alguns sets e filmagens, inclusive o Bound Brazil que irá apresentar um trabalho muito bem elaborado nos próximos dias.
E por que mesclar esse fetiche com o carnaval?
Porque diversas lojas alugam nessa época do ano trajes dessas heroínas com excelentes descontos, basta dar uma paquerada pelo google que é fácil de encontrar. Após o carnaval, a concorrência fica mais branda e os preços chegam a dobrar, então é hora de aproveitar para fazer uma boa economia e praticar o fetiche de bondage com fantasias de super heroínas nesses dias de folga.

Na Sexta pré-carnavalesca do Bound Brazil, um set inédito com Thayani e a estréia do Bônus Mix, uma coletânea das melhores fotos de todas as modelos que ainda não foi ao ar.
“The Boss” é o vídeo da semana com um enredo muito legal que mostra efeitos de uma relação nada amistosa entre uma executiva (Cassandra) e sua secretária (Claudia).
Excelente atuação das meninas, boas cenas de bondage e a utilização de gelo numa forma sensual são os atrativos dessa novidade do Bound Brazil.
E por falar em novidade, para os visitantes a oportunidade de conhecer um pouco mais do conteúdo do site no novo link “preview” que estará disponível a partir de hoje. Basta clicar e ter acesso grátis a doze fotos semanais em tamanho real, igualzinho como se vê sendo assinante.
Um bom programa para quem quer ficar alheio à folia e se esbaldar no mundo do fetiche.
O Blog pede licença para um descanso merecido e volta com força total na Quarta-Feira de Cinzas, lembrando aos assinantes do Bound Brazil que na próxima Terça-Feira Gorda, mesmo sendo feriado, as atualizações vão ocorrer naturalmente.

Bom carnaval a todos!
(Fotos: No alto à direita: super-heroine.com. Abaixo à esquerda, Drica no Bônus Mix do Bound Brazil)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Entrevista – Sarah Moon (AKA Brida)


Cheia de admiradores, Sarah Moon que também se apresenta no Bound Brazil como Brida, relata como conheceu bondage e o desenvolvimento que adquiriu por conta das participações nas produções do site.
Vale a pena ver esse relato e os muito apaixonados pelo fetiche e pelas atuações de Sarah, poderão ter uma idéia do ponto de ebulição que essa carioca com sotaque gaúcho (explica-se, Sarah viveu por muito tempo em Porto Alegre) atingiu ao dar de cara com bondage.
Veja na íntegra.

Cidade que você nasceu:
Rio de Janeiro
Quando?
Dia 04 de Março de 1981
Nos dias de folga, o que você gosta de fazer?
Ir à praia e dançar.
O que te irrita e te tira do sério?
Que gritem comigo. Me sentir obrigada a fazer algo que não quero.
Quais seus filmes preferidos?
Hannibal e Cidade dos Anjos.
Gosta da noite?
Aaaamoooooo!
Lugar preferido?
A cama.
Já conhecia o fetiche antes de ser modelo do Bound Brazil?
Não, mas me apaixonei pelas cordas.
Como foi aceitar o trabalho?
Uma proposta daquelas tipo irrecusáveis!
Fotos ou vídeos? O que te atrai mais?
Me sinto muito a vontade fazendo fotos, primeiro pelo meu trabalho como modelo ao longo dos anos, mas na verdade, imagino os meus admiradores me vendo amarrada, suplicando por ajuda, mordendo com força a mordaça nos vídeos. Gosto quando consigo passar com o olhar todo o sofrimento que minhas raptoras estão me impondo nos momentos que filmo. E gosto de fazer vídeos, onde possa existir a possibilidade da revanche, onde me sinto vingada, uma vez que não estou mais desprevenida. Esse olhar de quem assiste às minhas produções é tudo o que imagino quando estou no estúdio para começar um novo trabalho.
Como você se sente por estar entre as modelos mais bonitas e solicitadas do Bound Brazil?
Desejada, e isso me faz muito bem. Saber que em vários lugares do mundo pessoas que sequer conheço sonham cada dia mais com meu trabalho. Isso é gratificante demais.
Você vê alguma coisa anormal no trabalho desenvolvido pelo site?
Acho super normal e quisera todos pudessem assistir ao que se produz dentro do estúdio, porque o ambiente é o melhor possível e muito profissional. Poder interpretar um roteiro que nos é passado praticamente no dia da filmagem é muito difícil para quem não tem tanta experiência como atriz. Quando isso se realiza, dá uma sensação muito gostosa. Sei que às vezes passo do ponto porque interpreto de verdade, aliás o ACM já me chamou algumas vezes à realidade (rs rs), mas se não fosse dessa forma, jamais conseguiria uma garantia de satisfação do que faço.
Uma mensagem para teus fãs
Gostaria primeiro de agradecer a todos que gostam do meu trabalho e mandam mensagens aqui no blog do ACM dirigidas a mim. Passar também uma mensagem a todos que aprendi a amar cada cena e cada foto, e com o aprimoramento trago o fetiche de bondage dentro de mim, assim como todos que observam meu trabalho. No começo foi complicado, mas procurei aprender bastante com as pessoas que dirigem o site e me orientaram em todos os passos. No mais, amarrem-me em seus pensamentos e saibam que sempre farei o melhor para todos. Beijooooooooosssssssssss!

Solte o verbo e fale direto com a Sarah Moon: sarahmoonboundbrazil@gmail.com

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Entrevista - Hanna Vitória

Admirada por muitos membros do Bound Brazil, Hanna Vitória fala de sua alegria em ser modelo do site e de sua rápida adaptação ao fetiche.
Professora de educação física e “personal trainer”, Hanna fala de sua vida com a mesma naturalidade de como realiza os ensaios do Bound Brazil.

Cidade que você nasceu:
Rio de Janeiro
Quando?
31/01/1976
Nos dias de folga, o que você gosta de fazer?
Cuidar do meu corpo
O que te irrita e te tira do sério?
Falar de mim pelas costas e sem me conhecer.
Quais seus filmes preferidos?
Cidade dos anjos, amor além da vida, perfume de mulher.
Gosta da noite?
Amo!!!
Lugar preferido?
Amo pagode, samba e funk nas escolas de samba.
Já conhecia o fetiche antes de ser modelo do Bound Brazil?
Não conhecia.
Como foi aceitar o trabalho?
Maravilhoso!!! Hoje não me vejo longe dele, me identifiquei muito.
Fotos ou vídeos? O que te atrai mais?
Os dois me atraem. Procuro me empenhar ao máximo nos dois.
Como você se sente por estar entre as modelos mais bonitas e solicitadas do Bound Brazil?
Mais um sonho se realizando.
Você vê alguma coisa anormal no trabalho desenvolvido pelo site?
Nenhuma é tudo muito profissional.
Uma mensagem para teus fãs:
Desejo hoje e sempre fazer parte dos pensamentos mais íntimos e quentes de todos vocês. ME AMARREM E ME AMORDAÇEM !!! A HANNA FAZ TUDO ISSO PARA O PRAZER DE VOCÊS!!!!!!!!!

Para perguntar sobre o trabalho da Hanna Vitória no Bound Brazil, mande um email pra ela: hannavitoriaboundbrazil@gmail.com

TOWEL FETISH, hoje no Bound Brazil


Inúmeros pedidos são enviados todos os dias para o email de contato do site e, aqui no blog.
O fetiche por toalhas de banho é muito utilizado em paises da Europa e Estados Unidos, mas como a moda se alastra e pega de jeito, atendemos a muitos assinantes e o Bound Brazil apresenta Jackie, na atualização de toda Terça-Feira em trajes de banho.
Segura essa aí fera!
Mais um set de Sarah Moon com longas botas cria um contraste entre as duas atualizações do dia. Confira!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Entrevista - Fernanda


Ela recebeu a melhor votação na enquete realizada aqui no Blog no mês de Janeiro para a escolha da modelo preferida do Bound Brazil.
Fernanda mostra através da entrevista muito entusiasmo e desembaraço para falar sobre seu trabalho no site, e suas preferências no dia a dia.
Confira aqui essas respostas recheadas de bom humor, característica dessa linda morena bronzeada do verão carioca.

Cidade que você nasceu:
Rio de Janeiro
Quando?
26/05/1988
Nos dias de folga, o que você gosta de fazer?
Gosto muito de malhar e sair com as amigas!
O que te irrita e te tira do sério?
O que mais me irrita são pessoas falsas e fofoqueiras, e o que me tira do sério é quando alguém mexe nas minhas coisas e tiram tudo do lugar.
Quais seus filmes preferidos?
Para falar a verdade eu não sou muito ligada em assistir filmes, mas o que eu vi e nunca mais me esqueci foi Cidade dos Anjos. Muito bom!
Gosta da noite?
Sim e muitoooooo!
Lugar preferido?
Praia. Nada melhor do que curtir essa natureza mais que perfeita que Deus nos deu...
Já conhecia o fetiche antes de ser modelo do Bound Brazil?
Conhecia outros tipos de fetiches, mas bondage foi novidade para mim!
Como foi aceitar o trabalho?
Confesso que logo de cara eu estranhei um pouco, mas conforme fui vendo e participando, fazendo as fotos, fui achando tudo normal, quando na verdade é!
Fotos ou vídeos? O que te atrai mais?
Gosto muito de fazer fotos e estou até acostumada por causa do meu trabalho de modelo que faço há 3 anos, porém adorei ter feito vídeo e acabei descobrindo o meu lado atriz! rs!
Como você se sente por ter vencido a enquete da modelo preferida do Bound Brazil?
Fiquei muito feliz e surpresa também, e inclusive quero agradecer a todos que votaram em mim!
Você vê alguma coisa anormal no trabalho desenvolvido pelo site?
Não. O site é totalmente legal com conteúdos normais e próprios aos que curtem um fetiche de qualidade. Continuem acessando o site porque com certeza terão muito mais novidades por aí!
Uma mensagem para teus fãs:
DERROTADO É AQUELE QUE NÃO TENTA...
FRACASSADO É AQUELE QUE NÃO LUTA...
E VITORIOSO É AQUELE QUE NUNCA DESISTE!
Quer fazer alguma pergunta para a Fernanda?
É só enviar um email direto pra ela: fernandaboundbrazil@gmail.com

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Entrevista – Becky



Ela não esconde nada através de respostas sinceras e diretas.
Essa bela paranaense abre o jogo na seqüência das entrevistas com as modelos do Bound Brazil.
Confira na íntegra o que pensa Becky sobre fetiches, bondage e o Bound Brazil.

Idade?
27
Cidade que nasceu?
Curitiba - Paraná
O que mais você gosta de fazer nos momentos de lazer?
No dia a dia gosto de malhar na academia. Nos finais de semana gosto de andar de bicicleta, passear pelos parques da cidade. Se o tempo não ajudar, o jeito é ir ao shopping, pegar um cineminha. Nos feriados gosto muito de ir à praia, curtir a natureza e me bronzear. Nos meses de inverno, curtir um bom vinho com amigos ao lado da lareira.
O que te irrita e te tira do sério?
Pessoas falsas e pessoas preconceituosas. Ah!! Aquelas pessoas que se acham, que pensam que sabem tudo e não respeitam a opinão dos outros, isso também me deixa irritada.
Já conhecia o fetiche antes de ser modelo do Bound Brazil?
Sim. Meu namorado sempre gostou de brincar de amarrar. Um dia ele me contou e resolvi experimentar. Começamos a inventar brincadeiras que sempre acabavam comigo totalmente imobilizada, como uma donzela indefesa dos filmes de aventura.
Como foi aceitar o trabalho?
A princípio fiquei com receios. Mas tudo foi muito bem explicado e, após perceber que tratava-se de um site sério, que tem como norma o respeito às modelos e aos membros, sem apresentar vulgaridades ou pornografia, resolvi aceitar o desafio e fazer as fotos e os vídeos. Quando as coisas são elaboradas de maneira profissional e com bom gosto, o resultado é pura arte.
Fotos ou vídeos? O que te atrai mais?
Como modelo, gosto de ambos. Os vídeos têm um grau de dificuldade maior, em razão de existirem diálogos, então passa a ser um trabalho de atriz também. Nas fotos o trabalho é puramente de modelo, onde preciso ter expressões corporais e faciais diversas, para transmitir a sensação de donzela em apuros. Creio que os expectadores devem gostar dos vídeos, pois dá para ouvir os gemidos abafados pela mordaça; algo que excita muitos bondagistas.. Também dá para apreciar a luta da garota tentando soltar-se das amarras, se contorcendo de um lado para o outro. Já a grande vantagem das fotos, por ser uma imagem parada, é que se pode apreciar os detalhes da cena (o olhar da modelo, os detalhes do corpo e do rosto, coisas assim).
Como você entede a relação modelo e fetichistas que gostam do seu trabalho no Bound Brazil?
Gosto muito quando sei que as fotos ou os vídeos vão ao encontro dos interesses dos fetichistas membros do site. Sei que os fetiches por aí vão variados (tem gente que gosta de me ver usando botas, sandálias, chinelinhos ou até mesmo descalça - tem quem goste de me ver amarrada do jeito x ou y, amordaçada desta ou daquela forma). Claro, o que eu gosto também conta, mas é sempre bom saber que tenho admiradores do meu trabalho,
Você vê alguma coisa imprópria ou anormal no trabalho desenvolvido pelo site?
De maneira alguma. Já apreciava sites semelhantes e sempre gostei desse tipo de bondage, que não contem nudez ou obscenidades. É algo que apreciamos no cotidiano, em filmes, novelas e até desenhos animados. É algo que muitos homens, desde crianças, já sabem que mexe com a imaginação. Uma donzela amarrada e amordaçada, esperando para ser resgatada é uma fantasia mais comum do que muitos que ignoram os fatos, podem imaginar.
Uma mensagem para teus fãs
Comentem os meus trabalhos, pelo contato do site ou pelo blog, para saber do que gostam e, na medida do possível, fazer as fotos e os vídeos direcionado para os seus interesses. Apóiem sempre as modelos que atuam nesse segmento, pois tratam-se de garotas normais, com família, trabalho, sonhos e desejos. Nós apenas descobrimos algo mais que nos atrai. Nos ajudem a quebrar as barreiras do preconceito, sempre que alguém nos criticar, buscando esclarecer que trata-se de um trabalho de modelo como qualquer outro. Beijos para todos

E para elogiar ou comentar o trabalho diretamente com a Becky, segue o email de contato: Becky_boundbrazil@hotmail.com

Top Secret. O filme da semana no Bound Brazil.


O vídeo da semana ultrapassa as portas do estúdio e desembarca num ambiente empresarial.
Nessa nova aventura de Julia Mayo, duas amigas disputam espaço na condução de uma empresa que envolve até segredos confidenciais.
Estrelado por Monique (AKA Scarlet) e Hanna Vitória, Top Secret apresenta uma trama interessante e uma rica demonstração de bondage do começo ao fim.
Vale a pena conferir essa produção de vinte minutos com excelente participação de duas das modelos mais solicitadas no Bound Brazil.
Na sessão de fotos, um ensaio inédito da entrevistada de hoje Becky, desenvolvido em Silver Tape para os apreciadores dessa arte e uma linda seqüência de Talita.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Entrevista – Monique (AKA Scarlet)


Com a Baia de Guanabara ao redor, Monique concedeu ao Blog uma entrevista super interessante sobre o trabalho que desenvolve no Bound Brazil.
Essa carioca com jeitão de sueca, longos cabelos loiros é o sonho de consumo de muitos membros do site e freqüentadores aqui do Blog, e abrindo as entrevistas com as modelos do site ela conta um pouco de sua vida e de seu trabalho.
Confira e opinie.

Cidade que você nasceu:
Rio de Janeiro
Quando?
Outubro de 1985
Nos dias de folga, o que você gosta de fazer?
O contato com a natureza, gosto de longas voltas de bicicleta pela orla da Lagoa onde mantenho a forma e sinto o ar puro.
O que te irrita e te tira do sério?
Falta de responsabilidade, falta de respeito com o próximo e ignorância.
Quais seus filmes preferidos?
Lua de Fel e O fantasma da ópera
Gosta da noite?
Sim
Lugar preferido?
Sempre um lugar diferente, coisas nada comuns.
Já conhecia o fetiche antes de ser modelo do Bound Brazil?
Já, há quatro anos, por me identificar e por influencia de um ex-namorado que me mostrou o caminho.
Como foi aceitar o trabalho?
Quando fui convidada surgiram dúvidas e receios, mas como essa indicação partiu de uma pessoa de extrema confiança, decidi participar e hoje a adaptação é geral. Gosto, me divirto, dou sugestões e me sinto muito descontraída no set de fotos ou no estúdio filmando. Na primeira vez que fui amarrada fiquei um pouco agoniada, mas com o tempo tudo foi encaixando e as amizades com as outras meninas criou um ambiente legal onde me sinto muito bem.
Fotos ou vídeos? O que te atrai mais?
Os vídeos de ação, principalmente quando estou no papel de vilã. Mas é legal participar das fotos, afinal, foi como tudo começou.
Como você recebeu a noticia de estar entre as modelos mais bonitas e solicitadas do Bound Brazil?
(risos) Sou muito convencida, acho que o sucesso viria com o tempo, porque a apresentação das fotos e vídeos com temas fetichistas me deu um bom impulso para caprichar cada vez mais em todos os trabalhos. Sempre procuro me cuidar muito, compro acessórios que me façam sentir mais atraente, enfim, busco uma melhor maneira de expor meu trabalho.
Você vê alguma coisa anormal no trabalho desenvolvido pelo site?
Sendo fetichista convicta, nada que o site apresente tem aspecto anormal. Pelo contrário, me sinto muito normal.
Uma mensagem para teus fãs
Um agradecimento pelo carinho e pelo reconhecimento por tudo que eu desenvolvo no Bound Brazil. Sugestões sempre serão bem vindas, pois tudo que faço penso em quem está assistindo e talvez, por essa razão, tanta gente ache legal.

Para fazer perguntas pessoais para a Monique (AKA Scarlet) mande um email direto para essa Deusa: scarletboundbrazil@gmail.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

You have been added

Grupos existem para que se possa exercitar o princípio do relacionamento.
Hoje, a internet pauta por exibir uma série de canais de relacionamento social onde qualquer um pode criar um perfil, mostrar um pouco de si mesmo e, enfim, buscar pessoas que tenham ao menos uma co-relação de pensamento.
Espelhados nessa mesma lógica, milhares de grupos e listas povoam essa mesma rede internacional de comunicação, sempre com o principio básico de reunir pessoas de diversos lugares numa mesma corrente de idéias.
Daí criou-se as comunidades que reúnem gente que comunga na mesma ordem e sentem-se atraídos por determinado assunto.
E toda essa roda gira de forma infinita e cresce assustadoramente, como um golpe de Estado, uma conspiração de idéias onde qualquer um pode lançar uma informação e todos correm ao local indicado para saber do que se passa. Isso, num simples clique no endereço digital.
Fantástico!
Ninguém iria imaginar a algum tempo atrás que isso seria possível, ou que poderia estar ao alcance de tanta gente. Mas foi assim que certos temas de pouca notoriedade alcançaram divulgação. Restritos a pequenos segmentos sociais, esses ritos deixaram os guetos e difundiram-se pela sociedade através desses segmentos sociais que possibilitaram a sua expansão atraindo pessoas que, mesmo no anonimato, encontram o objeto de desejo nesses pequenos espaços.
E o fetiche veio dos guetos onde ainda é praticado e da imaginação dessa gente que freqüenta as listas, os sites de relacionamento e hoje aparece em ensaios de moda, peças de teatro ou exibições de dança contemporânea. Aos poucos vence barreiras, se despe da comparação com pornografia e atrai modelos e fotógrafos cansados de praias desertas ou paisagens paradisíacas.
Quem nunca sonhou com uma “Tiazinha” na porta do quarto?
Porém, para que esse espaço seja preenchido é preciso que o fetiche praticado por aqui tenha qualidade e excelência. Essa identidade é extremamente necessária para que haja uma integração maior, que traga pessoas que possam ser cada vez mais participativas.
Se levarmos em conta que esse assunto é “mito” para uma grande parcela de nossa sociedade, veremos cada vez mais distante essa luz.
Num país como o nosso, onde muita gente trabalha em silencio para que isso se torne realidade, é muito difícil assumir uma conduta num universo povoado por dogmas e conceitos arraigados no começo do século passado. A ânsia de encontrar resposta para o que se prega, faz com que essa luta seja sem tréguas e alcance pequenas conquistas que somadas dariam nos dias de hoje uma representação bem maior do que há alguns anos atrás. Mas ainda é pouco.
Quando vejo um site como o Bound Brazil que tem em três meses e meio, uma freqüência de acessos diários na casa de mil visitantes, onde somente vinte e cinco por cento são oriundos de países latinos americanos, esses dados assustam. E essa co-relação é a mesma para o numero de membros ativos, mantendo um padrão muito abaixo do que poderia render.
O fetiche de bondage atrai muito mais a estrangeiros acostumados a essas práticas do que a brasileiros que preferem não apostar no novo, no inédito. Por essa razão, o site cresce internacionalmente e mantém uma participação cada vez menor de brasileiros que pela primeira vez têm a oportunidade de visualizar o fetiche no próprio idioma.
Por isso a necessidade de revolucionar a mentalidade e a cultura das pessoas.
Para isso, a importância da criação de grupos, listas, sites de relacionamento onde essa lógica pode ser alterada.
Outros exemplos além do Bound Brazil comprovam também essa pequena procura pelo que se faz por essas bandas, mas prefiro deixar apenas esse exemplo que acompanho de perto e tenho total acesso aos números.
Ontem, recebi uma mensagem de um amigo da Venezuela chamado Jose, que se queixava da inexistência fetichista em seu país, a qual considera nula, e desesperado buscava uma troca de idéias com alguém que lhe pudesse compreender. Tornou-se membro do Bound Brazil e visualiza o fetiche em terras latinas através da face de suas conterrâneas.
O exemplo é claro, porque por menor que seja nosso coeficiente ainda existem dados mais inexpressivos para serem comparados.
Sei que para meu empreendimento o resultado comercial está totalmente ligado ao desempenho do site lá fora, mas como um espadachim ainda busco maneiras de divulgar um trabalho que é realizado aqui dentro, bem debaixo do nosso nariz, em plena cidade do Rio de Janeiro.
Contra todas as estatísticas, ainda tenho esperança de que esse quadro pode sofrer uma reviravolta favorável num tempo menor do que se espera, mesmo que essa atitude não possa traçar um paralelo de sucesso comercial, porque nem tudo na vida se mede em cifras.
As meninas do site empolgam pessoas de outros lugares experientes nesse processo, assim como a maneira como o fetiche é tratado no nosso trabalho. Então pergunto: quando isso vai acontecer por aqui?
O tempo dirá.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Um texto da Aninha, video da Becky e o Bound Brazil

Às vezes tenho a nítida impressão de que quando eu passo você acha graça.
Me fita de cima em baixo e nem sabe que te vejo de ladinho de olho.
Parece até que marcamos hora, porque quando saio para trabalhar você está sempre por perto, com aquele jeito de vendedor de picolé na praia do Leblon.
Pior que no começo me dava medo, aflição, mas aos poucos fui me acostumando e confesso que já é parte do meu dia. Já te peguei babando (será que eu sou isso tudo!), já te vi cochichando sobre meus passos retos, te achei disfarçando e imaginando tudo de rabo de olho.
E agora resolvi te olhar também, do meu jeito, da minha forma de imaginar cada momento e olha que você não é de se jogar fora.
Como será que você gosta?
O que tanto você pensa?
Meu medo foi embora e quando reparei naquela corda velha com que você embrulha os tecidos na sua loja, ou aonde você trabalha, minha mente foi lá no infinito e capturou um sem número de cenas obscenas que hoje entendo melhor.
Vi que você olha meus pés quando passo de sandália e já senti aquela corda imunda me apertando os tornozelos. Segunda confissão: passei a usar sandálias bem abertas só pra te provocar... Mulher é Foda cara!
E como eu tenho viajado nesses últimos dias...
Já pensei em te pegar suado, te amarrar com a mesma corda que não me sai da cabeça, te colocar num porão e te usar de acordo com os conselhos da minha astróloga preferida.
Outro dia passei e você não estava. Morri por dentro até o dia seguinte quando te vi de papo com o jornaleiro de sempre. Que cara sisudo! Aquele bigode italiano que combina com a bandeira do Fluminense que ele coloca lá no alto da banca... Será que todo jornaleiro é tricolor? (risos)
Eu e você, numa namoradeira em frente a uma lareira dessas inúmeras pousadas de Friburgo ou Teresópolis, depois no quarto, solitários e esquecidos.
Meu ex-boy friend me colocou o fetiche na cabeça e acho que depois disso você está perdido e vai virar um joguete na minha mão, ou será ao contrário?
Creio que se eu começar a contar o que estou planejando aqui nessas linhas ficaria impublicável, mas se vale a imaginação, por que não se deixar levar?
Como dizia Cazuza: você e o fetiche fazem parte do meu show...
Bom, se nada disso rolar e ficar apenas dentro de um arquivo na memória desse computador, acho que posso tentar conseguir aquela corda de sisal usada, ou até comprar, afinal você é comerciante e não custa nada me vender.
Mas não desisto e se a cola pegar prometo contar como foi.

Por Aninha Telles (
aninhatelles75@gmail.com)

ESTRÉIA DA BECKY EM VIDEO NO BOUND BRAZIL


Hoje o Bound Brazil apresenta o vídeo “Gym Captured – Capturada na Academia) com a estréia da modelo Becky em seu primeiro trabalho de vídeo.
Uma linda modelo cuidando do corpo é capturada por um cara mascarado que a mantém prisioneira por um longo tempo.
No vídeo, clorofórmio, silver tape, e muito realismo nas cenas são as atrações principais.
Outra estréia na seção de fotos é da modelo Penélope (AKA Cassandra) num set com muito charme e dinamismo (foto que ilustra essa matéria), e Vanessa em seu terceiro trabalho no Bound Brazil.

Com tanta atração, a enquete fica para segunda.

O QUE ANDAM FALANDO POR AÍ

Com muito orgulho e surpresa, passo abaixo o endereço eletrônico da primeira galeria internacional do Bound Brazil totalmente desenvolvida pelo site Black Fox.
Antes, posto a seguir o texto original em Inglês com a devida tradução.
Confesso que arrepia olhar para um sonho sendo realizado. Vida longa ao bondage no Brasil!

“Bound Brazil is one of the latest sites that I have come accross on the net. And when asked by their webmaster to post a promo page I was only too pleased to oblige. This site is all about good wholesome down to earth Love Bondage!! You will find the most gorgeous girl next door models all tied and gagged very tastefully. There is also a movie section where you can view the same type of love bondage movies on your computer. All in all it's very good value and worth a sign up to view the lot!!! Click on the banners to visit the site and see more!”

- O Bound Brazil é um dos recentes sites que eu tive acesso na internet. E quando eu perguntei ao proprietário se poderia postar uma página promocional, foi mais por prazer do que obrigação. Este site é tudo de bom e mostra um realismo total de Love Bondage!! Você encontrará as mais belas garotas em perigo todas amarradas e amordaçadas de forma prazerosa. Existe também uma seção de filmes onde você pode ver o mesmo tipo de vídeos de Love Bondage em seu computador.
Todo o trabalho é muito bom e vale muito a pena assinar como membro e ter acesso a muita coisa legal!!! Clique no banner para visitar o site e ver muito mais! -

Confira aqui: http://www.blackfoxbound.info/boundbrazil/boundbrazil1/boundbrazil1.html

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Irving Klaw


Fazia tempo que me vinha à cabeça falar de um dos mestres na arte de fotos e vídeos de fetiche, Irving Klaw, e ontem através de um amigo que notou certa semelhança entre o trabalho de Klaw e o exibido pelo Bound Brazil, resolvi contar um pouco da trajetória desse incrível personagem pioneiro numa atividade que reúne hoje mais de dez mil sites na internet.

Klaw tornou-se conhecido por desenvolver um tipo de negócio de pedido e entrega de fotografias pelo correio, onde vendia algumas fotos e pequenos vídeos de mulheres atraentes (às vezes em trabalhos de bondage) desde os anos 40 aos anos 60.

Foi um dos primeiros fotógrafos de fetiche, e sua principal estrela (Bettie Page), transformou-se na mais famosa modelo de bondage de todos os tempos. Nasceu em Brooklyn, New York. Seu negócio de família, que inicialmente se chamou Movie Star News, começou em 1939 quando junto com sua irmã Paula abriram uma livraria usada na rua 14, número 209 do leste de Manhattan. Depois que descobriu que os adolescentes recortavam freqüentemente fotos de seus anúncios de filmes, começou a vender pequenos cartões com destaque para as estrelas da época em separado. Os clientes poderiam folhear através dos vários catálogos de fotos de amostra e requisitar o que quisessem pelo número do artigo.

Assim, venderam a velha livraria e mudaram a loja para o nível da rua, abandonando o antigo porão e a rebatizaram com o nome de Pin-up-king. E o negócio prosperou.
No final dos anos 40 recebia pedidos freqüentes para o "Damsel in distress", nome dado às fotos das atrizes amarradas e amordaçadas. Por causa da dificuldade de encontrar trechos de filmes que pudessem atender à demanda, Klaw decidiu produzir suas próprias fotos. Novamente com sua irmã Paula, que chegou a posar para ensaios fotográficos, começou a vender fotos de bondage e fetiche usando como modelos dançarinas que faziam algum sucesso na época.

Klaw sempre foi muito rígido para que seu trabalho não fosse carregado de nudez ou cenas de sexo, que faria com que seu material fosse considerado pornográfico o que tornaria ilegal à venda através do correio. Igualmente publicou e distribuiu séries ilustradas de aventura/bondade de artistas fetichistas como Eric Stanton, Gene Bilbrew, Adolfo Ruiz entre outros. Depois do surpreendente sucesso de seu filme B Strip-O-Rama em 1953, estrelado pela então famosa atriz de strip-tease e modelo Bettie Page, Klaw duplicou rapidamente a fórmula para suas próprias produções.

Usando equipamento profissional produziu Varietease (1954) e Teaserama (1955), estrelados por Lili St Cyr e Bettie Page (que foram reeditados em DVD nos Estados Unidos em 2000). Produziu e dirigiu ainda uma terceira película em 1956, Buxom Beautease sem Bettie Page. Durante este período, Klaw aproveitou os finais de semana e produziu em preto e branco pequenos teasers de 8mm e de 16mm, caracterizados por cenas de strip-tease e uma variedade de assuntos fetichistas baseados em pedidos especiais de sua clientela. Todos esses filmes tinham cenas de bondage, invariavelmente, em especial duas grandes obras com Bettie Page (onde representava uma menina da selva amarrada às árvores) totalmente produzido ao ar livre em diferentes posições. As fotos tomadas durante as sessões do filme foram vendidas ainda, tanto na loja como nos desenhos animados do catálogo de pedido feito pelo correio e nos sets semestrais de modelos.

Devido ao renascimento do interesse pelo trabalho pioneiro de Bettie Page nos anos 80, as várias compilações destes pequenos trabalhos foram lançadas em DVD. A música e a narração de fundo foram adicionadas à metragem silenciosa nos Clássicos de Irving Klaw de dois volumes chamado “Definitivo” (1984) pela London Enterprises. Em 2005 e em 2006 diversas obras de Klaw foram igualmente reeditadas devido ao assédio de pessoas que eram fãs de Page e novos adeptos, que passaram a cultuar esses trabalhos antigos. Klaw retornou à realização de vídeos em 1963, produzindo dois trabalhos: Diário íntimo de Larry Wolk e Nature's Sweetheartsde como diretor e também como assistente. Ao contrário de seus trabalhos anteriores, ambos retratam muitas mulheres em topless.

As decisões do Comitê do Senado e a subcomissão contra a delinqüência juvenil, marcaram o começo do fim dos negócios de envio de vídeos e fotografia através do correio de Irving Klaw. A investigação atacou até as revistas em quadrinhos e afirmava que muitos delinqüentes juvenis as liam e praticavam os atos sugeridos em seu conteúdo. Igualmente tentou ligar bondage, pornografia e delinqüência juvenil.

Por causa da pressão política e social que enfrentou, Klaw parou eventualmente o negócio, queimando todos os seus negativos. (Se estima que mais de 80% dos negativos foram destruídos.) Paula Klaw manteve secretamente em sua posse algumas das melhores imagens que podem ser encontradas até os dias de hoje.

Irving Klaw morreu no dia 3 de Setembro de 1966, aos 56 anos, devido às complicações de uma apendicite não tratada. Foi sucedido por seus dois filhos, Arthur e Jeffrey. Atualmente, sua sobrinha Ira Kramer, filha de Paula e Jack Kramer cuida dos negócios da família ainda com o nome de Movie Star News.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Self-Bondage


Nunca fui um fã declarado de self-bondage (quando a pessoa faz o trabalho de bondage sozinha), mas confesso que quando rebuscado bem lá no fundo teve efeitos devastadores em várias ocasiões.
Conto aqui uma delas.
Houve um tempo de viagens sucessivas que o trabalho me impunha e nesses dias a solidão era inevitável. O problema da solidão está diretamente ligado às lembranças que ficam vivas, cada vez mais próximas, porém distantes.
Num dia desses há muito tempo atrás, quando ainda esperavam-se novidades pelo carteiro, uma conversa telefônica sugeriu grandes noites de bondage e de ambos os lados o fogo ardeu. As cordas estavam com ela que as guardava para uma noite após o retorno, cada vez mais longe devido aos compromissos o que a fez criar coragem e me enviar pelo correio um pequeno álbum de fotos.
Confesso que imaginei qualquer coisa menos o que o pacote trazia. Lindas fotos de bondage de uma maneira parecida com o que praticávamos.
Um frio subiu pela barriga acima e fiquei sentado imaginando o quanto é importante fazer um mimo à pessoa que se gosta. Tentei traçar um roteiro de como havia sido realizado cada movimento, cada volta da corda e como os nós encerraram tanta dedicação num simples gesto.
Acho que o grande lance foi à idéia, e nunca me importei com detalhes, também jamais fiquei sabendo se foram fotos tiradas de forma automática ou se alguém ficou por trás da câmera.
Pessoas curtem o self-bondage através de vídeos em sites especializados em bondage, outros praticam e dizem que é um prazer inenarrável, o certo é que essa derivação do fetiche é parte integrante desse grande contexto.
Se alguém chega em casa cheio de problemas e dá de cara com a mulher amarrada por ela mesma em cima de cama, sendo praticantes de bondage, é o começo de um prazer imenso, que começa de forma provocante e acaba numa noite intensa e maravilhosa.
E não é difícil fazer um bom self-bondage.
Pode-se amarrar as pernas, os pés, o tronco juntamente com os braços e terminar com um par de algemas nos pulsos. Conheço um caso real de uma amiga que congelou as chaves das algemas em um cubinho de gelo e ao trancá-las teve que esperar até que o pequeno cubo ao lado estivesse totalmente derretido para conseguir se libertar.
Uma dica interessante para quem quer praticar de maneira solitária sem sequer esperar por alguém. A “introdução” de um pequeno brinquedo até que o gelo alcance o estado líquido é sempre uma boa solução.
Daqui podem surgir grandes idéias e inúmeras histórias, mas o importante é saber que o self-bondage bem praticado e levado para dentro de uma relação é pra lá de interessante, como também pode ser uma boa saída para quem está a fim de buscar o prazer solitário.

ATRAÇÕES DE HOJE NO BOUND BRAZIL

Para os membros do site Bound Brazil, dois sets inéditos com Thayani e Anna. Vale a pena conferir duas das modelos mais solicitadas no site.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Blog do ACM




Uma amiga me enviou um texto super interessante sobre sua opinião a respeito de bondage.


Praticante, convicta e defensora do fetiche, ela mostra uma visão sincera e achei legal postar aqui para que todos possam acompanhar o que os leitores do blog pensam sobre nosso assunto.


Faço dessa idéia uma razão para que novos amigos e amigas sintam-se em casa para expor aqui seus pensamentos e opiniões.


Valeu Sandra!





Há na verdade tanto disse me disse, a respeito de tanta coisa...
É sobre política, fala-se, mas deixa pra lá...
É futebol, fala-se, mas melhor parar pois o time é outro...
É filme, fala-se, mas eu gosto mesmo é de ação...
Pode parar!
Pra tudo tem um, mas,... isso quer dizer que ninguém é obrigado a ter a mesma opinião do outro sobre os assuntos corriqueiros, o que se dirá então de assuntos que não são do dia a dia das pessoas...
No entanto, concordar discordar é saudável e democrático. O problema é que a sociedade com um todo está “amarrada” em conceitos e Preconceitos que na maioria das vezes faz com que fique muito mais fácil julgar e atirar pedras, do que ter que admitir que mesmo não querendo ou sendo aparentemente contra, vive com as amarras da sociedade.
Estamos falando de amarras que são invisíveis, mas são psicológicas das quais poucos as admitem e muito menos se fazem sair delas, no entanto.
A exposição da arte da Bondage vem de encontro a essa força das amarras psicológicas.
Mostrando a beleza da expressão estar amarrada, por desejo e não por imposição e com isso faz doer as amarras sociais.
Dos em quem se vêem assim na imposição e não mudam, ma se fazem hipócritas ao ponto de criticarem.
A verdade é que cada nó que é visualizado faz com que se sintam amarradas, presas e anuladas, enquanto quem vive a pratica da Bondage sabe que a cada nó se está menos amarrado aos preconceitos e livre das opressões societárias e de suas próprias, anulando-se diante da sociedade.
Ao se permitir, seja na posição que for, vivencia-se a magia da Bondage na busca do prazer, realização e principalmente a conquista de si mesmo.
As amarras hipócritas da sociedade vêem de forma impositiva, sem que se possa ser discutida.
Claro que podemos, no entanto saber que os que se submetem a essa exposição impositiva nunca conseguiram enxergar suas vidas alem da ponta de seu nariz.
No entanto ao abrir os olhos para a conquista de si mesmo é possível ver que não há nó ou amarras capazes de deterem a alma.
São de alma livre, liberta e conquistada, e se entrega a arte de ser amarada amordaçada, no figurativo forçada, pois na verdade sabem que por desejo, por prazer após a sessão estarão ainda mais livres e de alma lavada porque não haverá em si a hipocrisia.
“Toda relação, seja ela qual for, traz em si só, as amarras e mordaças, basta, no entanto sabermos e desejarmos que isso seja por prazer e conquista e não permitir a imposição, a força. É, e sempre deverá ser consensual.”
Dentro disso que me amarrem que me amordacem... Pois delas tirarei a felicidade de ser inteiramente livre da hipocrisia que faz da sociedade ser o que não é e falar o que nunca pensou.

Quantos verdadeiramente sabem quem são e o quanto estão sendo raptados de si mesmos...
O consentimento em ser amarrada e amordaçada vem da confiança e da certeza de que a minha liberdade de vida e de expressão poderá e será única, pois é só minha.


Sandra Sanches/Paraná/Janeiro de 2009.


(Crédito da Foto: Marcus Ranum)