sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quando uma ida ao Salão dá dor de cabeça


Ela precisava de uma graninha extra, por isso, aproveitou seus dotes de cabeleireira e montou um pequeno salão em casa para atender a vizinhança.
O negócio progredia, mas sua paciência com as clientes encolhia cada dia mais.
Sem querer perder tempo e realizando o trabalho o mais rápido possível, ela recebeu duas lindas clientes para um pequeno trabalho pela manhã.
Débora chegou primeiro. Antes de ir ao Shopping, um retoque no cabelo.
Irritada com a forma como a cabeleireira escovava seu cabelo, levanta-se aos berros e se nega a pagar pelo serviço. Foi à senha para que a intrépida coiffeur perdesse a compostura e encontrasse uma fórmula para se vingar de sua freguesa.
A bela Débora é amarrada e amordaçada sem chances de defesa na cadeira do salão, dessa forma, ela ficaria impedida de aproveitar seu final de semana como havia previamente planejado.
Ela se debate, não entende o porquê da encrenca e descobre que é inútil se libertar.
Quase ao mesmo tempo, o pequeno salão recebe a visita antes do horário marcado da próxima cliente. Emanuelle chega de biquíni, afinal após ajeitar o penteado iria tirar o dia quente de verão para ir à praia com suas amigas.
Quando se depara com a cena de uma mulher imobilizada se espanta e indaga a cabeleireira sobre a razão de tal fato estar acontecendo. “liga não, ela está um pouco sensível hoje e tive que tomar umas providências”.
Diante da resposta evasiva, ela prefere realizar o trabalho nos cabelos e seguir seu destino, embora espantada com a garota ao lado tentando lhe dizer alguma coisa através de gemidos abafados pela mordaça.
Mas a pouca paciência da profissional logo se mostra e Emanuelle também reclama de maneira veemente com a vilã. Indaga sobre sua capacidade profissional, duvida de suas habilidades e cria um ambiente adverso desafiando a cabeleireira. Agarrada à força antes de tentar qualquer reação, tem o mesmo destino de Débora e já não pode proferir ofensas ou ameaças à dona do salão porque está totalmente amarrada e amordaçada.
Engana-se quem pensa que a “brincadeira” chega ao final, porque Scarlet, a cabeleireira sacana encontra uma fórmula de aterrorizar as duas belas garotas utilizando seu material de trabalho como instrumento de tortura.
Com o intuito de apavorar as meninas indefesas, ela sugere um corte curto com uma tesoura nas mãos, ameaça colocar fogo no cabelo à moda francesa e, por fim, não satisfeita, usa a prancha para queimar os dedos dos pés de suas vitimas.
A tortura que não passa de terror psicológico tem efeito imediato. Assustadas e temendo pelo pior, elas se entregam aos caprichos de Scarlet e suas maldades.
E como Scarlet tem clientes para atender fora do salão, resolve deixar as duas clientes presas nas dependências do salão até sua volta, sem deixar de criar um clima de pavor, prometendo surpresas e castigos em seu retorno.

O final da história?
Basta acessar o site Bound Brazil e assistir “Nasty Hairdresser” com essas lindas modelos que será exibido a partir de hoje com dezenove minutos de duração.
Um roteiro de muita ação com excelente atuação de todo o elenco e uma fotografia perfeita da Lucia Sanny. Para quem gosta de ver os pequenos detalhes, um photoset com sessenta tomadas faz parte do pacote.
Esse vídeo entra para minha coleção de preferidos e surgiu de uma idéia enquanto escrevia um artigo aqui no blog.

Um ótimo fim de semana a todos!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Terror e Êxtase (1979): O Cinema Nacional Mostrou o Fetiche


O cineasta Antonio Calmon encontrou na obra homônima do lendário José Carlos Oliveira a fórmula simples de realizar um dos melhores filmes policiais de todos os tempos.
Essa obra marcou a estréia da competente e bela Denise Dumont no cinema, contracenando com atores consagrados como Roberto Bonfim e com uma promessa das telas, André Di Biasi.
O cinema brasileiro da época, amparado na lei de obrigatoriedade de exibição de 1968, a qual constituiu a chamada reserva de marcado do filme nacional e acostumado a despejar nas telas pornochanchadas sem nexo, realizou no final dos anos setenta algumas obras primas cultuadas por cinéfilos até os dias de hoje.
No roteiro, Terror e Êxtase mostra um conflito de classes através do envolvimento de uma jovem moradora do Leblon com um traficante. Mesmo após ser raptada e estuprada por ele, ainda o ajuda a tramar o seqüestro de um amigo rico.
Mas se esse espaço fetichista pauta por dar ênfase a certos detalhes que movem nossa pulsação sanguínea, vamos direto ao assunto: bondage e voyeurismo.
Arrependida de seus atos, Leninha (Dumont) reage contra os seqüestradores e passa a ser cativa assim como seu amigo, dando início a uma série de seqüências com ótimas cenas de bondage, onde cordas e mordaças tomam conta da tela.
Contrariado com a situação, o bandido Mil e Um (Roberto Bonfim) protagoniza cenas de voyeurismo assistindo aos atos sexuais entre Leninha e Betinho no cativeiro.
As tomadas de estupro pré e pós o seqüestro, mexem com o imaginário dos fetichistas que assistem ao filme, principalmente porque conseguem isolar o impulso sexual da crueldade de uma cena que supostamente seria real.
Um bondagista não é um demente estuprador ou um facínora qualquer, ele apenas afaga seu desejo sexual com imagens que funcionam como um pólo de atração a sua libido. Isso explica essa dissociação entre o terror e o êxtase, tal como o titulo do filme.
Por isso, é possível tirar proveito dessas cenas que povoam os filmes policiais e, nesse filme de Antonio Calmon algumas passagens como a de Leninha deixada amarrada na cama por seu raptor no começo do filme e a cena derradeira quando os dois são abandonados a própria sorte numa mata amarrados e amordaçados.
Imagens como estas são capazes de preencher a lacuna de um apaixonado por bondage enquanto aventura (damsels in distress) e, ainda, ter a disposição uma história muito bem elaborada retratando o cotidiano da época e suas nuances do submundo marginal.
Fica então uma dica aos apaixonados por cenas de bondage em filmes do cinema para assistir a Terror e Êxtase, disponível em algumas locadoras e passível de aparecer em uma reprise do Canal Brasil da Net, ou da Bandeirantes numa dessas madrugadas de Sábado.
Quem sabe desse roteiro possa ser possível sacar grandes idéias para sua próxima aventura com seu par perfeito?
Dentro do principio consensual, é claro.

Terror e Êxtase (Ficha Técnica)

Adaptação e roteiro: ÁLVARO PACHECO, ANTONIO CALMON.
Do romance de JOSÉ CARLOS OLIVEIRA.
Fotografia: EDGAR MOURA.
Música: REMO USAI.
Edição e montagem: GIUSEPPE BALDACONE.
Produção executiva: NELSON MOURA.
Produção: ÁLVARO PACHECO.
Direção: ANTONIO CALMON.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Atrás da Cortina de Ferro


Ele, um executivo de sucesso, absoluto em sua profissão.
Ela, a voz ativa em seu negócio, comandando com mão firme e braço forte centenas de homens e mulheres.
Por detrás da armadura que emoldura seus atos profissionais, os dois guardam a sete chaves segredos escondidos como nos tempos da cortina de ferro. Por incrível que pareça, a submissão e a fragilidade norteiam seus pensamentos sexuais criando diversos fetiches impossíveis de serem revelados no mundo que os cerca.
Embora possa existir um elo entre a posição sócio profissional de ambos com a veia fetichista, em meu ponto de vista são duas situações totalmente independentes, indicando uma simples coincidência de fatos. O exemplo da submissão sexual como forma de viver vidas alternadas não cola, senão como explicar pessoas com tendências submissas em cargos e posições sociais num escalão inferior?
Não é necessário ser um “top” no trabalho para gostar de submissão sexual.
Entretanto, deve ser levado em conta o que essas próprias pessoas pensam, principalmente quando associam os dois lados, como se buscassem uma explicação pessoal para seu tesão, além é claro, de uma grande parte de analistas que seguem a mesma linha de raciocínio.
Dominadoras profissionais da Europa apostam nesse filão e afirmam que sua “clientela” é composta por executivos de grandes empresas, políticos e empresários bem sucedidos. Declaram que açoitam famosos e que recebem altas somas por sessões secretas em mansões com dungeons repletos de aparelhos de tortura mantendo sigilo total dessas atividades.
Diante desse quadro seria sensato dizer que o fetiche escolhe classes sociais e está relegado a uma casta que pode pagar por esse “serviço”?
Não, mas não se pode negar que fica, pelo menos, mais acessível, da mesma forma que para esta gente burguesa o fetiche não é efêmero, e tão pouco funciona como um castigo por se achar pedante e soberbo em suas atividades de liderança. Ele veste estas pessoas como uma roupa de gala, que mesmo de vez em quando, precisa sair do armário.
Com ou sem dinheiro no bolso gostar de determinados fetiches é comum para quem tem esse “imput” dentro do peito e procura a prática para obter prazer. Apenas é uma questão de possibilidade, como uma pessoa pegar um ônibus na Baixada Fluminense para ir a uma festa em Copacabana enquanto outras podem ir de automóvel.
É importante admitir o seguinte: é inegável que se o “Zé das Couves” for pego levando um monte de bordoadas no lombo num motel de segunda categoria ninguém vai se importar, porém se um Senador for flagrado pelado numa sessão de trampling comandada por uma linda mulher de preto vira manchete em todos os jornais...
Falar da vida alheia nesse mundo é realmente um grande negócio!
O aparecimento da Internet possibilitou que fetichistas de todas as classes enveredassem por um universo próprio, usando pseudônimos, extraindo e dividindo experiências vividas ou não, verdades e mentiras, em plena sintonia sem qualquer tipo de divisão.

Cada um conta a sua história, vive seu conto de fadas sem preconceitos, buscando essa troca no anonimato sem ferir ou incomodar ninguém. Procuram partilhar o que pensam num lugar onde a classe social é o que menos importa num primeiro contato.
A regra é simples: tomar cuidado com o terreno onde pisa, obter confiança e credibilidade onde a troca se processa, evitando machucar ou se ferir.
Daí em diante mistura-se famosos e ilustres desconhecidos, porque afinal, somos todos farinha do mesmo saco.
Quem sabe um dia você possa dizer ainda que pra si mesmo: minha chefe é uma fera no trabalho, me come de esporro o dia inteiro, mas quando vem pra minha cama ela é mais frágil que um vaso de porcelana chinesa...
Essa é a química.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Acordei Mais Fetichista


Há ditados sábios e alguns temos mesmo que dar a mão à palmatória (?).
Sábado acordei mais fetichista do que nunca...
Parece letra de música, mas é verdade.
E como diz um amigo, “num dia entre fevereiro e março” despertei tal como um legionário em busca de uma ação heróica qualquer, afinal um verdadeiro bondagista nasce com a eterna vocação do heroísmo, ainda que teatral.
Mas Sábado foi dia de descanso, não havia produções do site a desenvolver, nenhuma festa fetichista pra ir e tão pouco alguma “girl next door” pra salvar de um intrépido vilão. E nem por isso o dia foi menos azul, porque se a veia fetichista pulsa é sinal que tudo vai bem do lado de cá do Equador.
O telefone toca e uma amiga aparece do outro lado da linha.
Fiquei com uma inveja digna do monstro de olhos verdes de Otelo quando ela me pediu dicas para uma noite de fetiches. Claro que nesse roteiro eu não estava incluído, mas por obra e graça da minha amizade e admiração por ela, não me faltariam palavras que a ajudassem em busca da noite perfeita.
Ponderada e ainda engatinhando nesse universo, ela abriu a caixa de ferramentas e deixou suas vontades explicitas, atacou de libertina porque sabia que deste lado haveria reciprocidade. Não teve vergonha de se confessar lésbica ativa, e olha que nunca falamos sobre esse assunto, embora eu tivesse – digamos – uma leve desconfiança.
Minha amiga não trouxe o fetiche do berço como muitos, ela abraçou o fetiche quando teve os primeiros contatos, por fotos, textos e vídeos. A homossexualidade sugere diferenças quando coloca o sexo sobre a cama, e ela começou a brincar de fetiche com calcinhas dentro da boca abafando o gemido da parceira enquanto coloria seu corpo com pingos de vela.
O pior desse tipo de história que chega aos ouvidos é que ela termina quando o telefone desliga, mas não acaba nos pensamentos obscenos que a mente é capaz de reproduzir. Dá pra ficar remoendo e imaginando duas mulheres praticando fetiche diante do nariz, e tudo que você quer ser é um voyeur convidado entreolhando por uma fresta qualquer.
É legal ser útil quando sua dica ou conselho emplaca para alguém, e não me importo em responder aos amigos e amigas ou alguém desconhecido através de um email que receba aqui no blog ou no site. Quisera ter uma escola de fetiches para ajudar a centenas de pessoas que procuram a inserção do fetiche em lugar da monotonia.
Perto do meio dia os pensamentos já estavam contaminados de fetiche por todos os poros, ademais eu tinha mesmo acordado como um cão sem dono e a única saída era aceitar o que meus neurônios exigiam.

Pensei num dia, num local, num endereço e numa pessoa que foi muito especial. Coisa íntima, difícil até pra uma alma libertina admitir.
Decidi viver a lembrança e dividir apenas comigo e minha consciência, sem demonstrar frustração, apenas felicidade de ter tido a oportunidade de viver aquele dia que, mesmo passado tanto tempo, ainda permanece intacto.
Quem sabe ainda conto essa história por aqui...
Porém meu Sabadão fetichista estava apenas começando e resolvi encher o dia de atividades para evitar qualquer recaída melancólica que me fizesse esmorecer.
Entre idas e vindas coisas interessantes aconteceram e deu até pra encaixar um pouquinho de fantasia onde eu menos esperava.
Falta saber como foi à noite da minha amiga, se tudo deu certo ou ficou no quase.
Sei não, mas pela forma receptiva sou capaz de apostar que deve ter sido de abalar as colunas.
Coisas da vida...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Indiferenças


O mundo não é feito pra nós, é feito por nós.
Ainda que tenhamos que matar um leão por dia para sobreviver na nossa selva de pedra, buscamos espaço, evolução e prazer.
O prazer de viver os poucos momentos que nos distanciam dos compromissos cercados daquilo que mais gostamos de fazer.
Diriam alguns que o melhor é ir à praia e ver a coleção de bundas bonitas que as brasileiras colocam na vitrine, outros preferem a família ou a namorada por perto, mas na verdade “todo mundo quer diversão sim” como disseram os Titãs há duas décadas.
E cada um que procure em seu espaço, sem polemicas ou criticas desmedidas, porque o ser humano tem luz própria e livre arbítrio para fazer o que bem entender.
Já que a regra é essa, que tal encontrar o fetiche nas entrelinhas da vida?
Para muitos fetichistas, pequenas coincidências do dia a dia funcionam como um termômetro que mede a capacidade de cada um em descobrir o gatilho que dispara o prazer no centro do cérebro.
Por exemplo, a mulher que senta numa cadeira de restaurante diante de um podólatra e tira e recoloca os sapatos expondo seus pés, sem saber que existe alguém que espera cada movimento que ela faz como se fosse um resultado do Oscar.
Atrás desse trem vem um sem número de hábitos e atitudes que são indiferentes a quem comete, porém, altamente relevantes a quem observa.
Um amigo bondagista, fiel e praticante, há pouco me contou que esperava por um café num bar próximo, aqui no Centro, e uma mulher com o namorado ou marido ao lado, retirava uma fita que se coloca na testa para contenção do suor e mordia entre os dentes diante de seus olhos. Sem perceber que sua tira elástica se transformava numa mordaça cleavegag enquanto permanecia entre em seus lábios, jamais iria imaginar que tal cena estava incendiando a libido de um bondagista prestes a disparar o canhão fetichista dentro do peito.
“A única diferença entre a genialidade e a estupidez, é que a genialidade tem os seus limites” (Albert Einstein).
E nessas horas é bom pensar nos limites e conter a vontade louca de querer o que, infelizmente, não se pode ter. Pelo menos naquele momento.

A PRIVATE CLASS

Um vídeo para arrepiar os cabelos.
Afinal, o fetiche por garotas vestidas de colegial é quase uma preferência uníssona. Vários tipos de fetiche acomodam essa fantasia entre suas prediletas.
Em “Private Class” que o site Bound Brazil exibe hoje aos seus assinantes, Lívia interpreta uma professora que recebe suas alunas (Terps e Alice) em sua casa para uma aula particular.
Só que ao revisar os cadernos que as inocentes meninas trazem com suas matérias, encontra diversas fotos de mulheres nuas e fetiches dos mais variados, inclusive podolatria. Inconformada com o comportamento de suas pupilas, Lívia resolve dar uma “lição” diferente como trabalho de casa, amarrando e amordaçando as lindas jovens por horas a fio como castigo.
Com excelente atuação do elenco e ótimas imagens, “Private Class” tem tudo para figurar na galeria dos melhores vídeos do site pelo enredo e diversidade de restrições. Sensualidade a toda prova, vale à pena conferir essa verdadeira aula de Bondage.
Junto com o vídeo, um photoset com as melhores cenas.
Impossível não ver...

Um bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Até a Página Três…


Aí você encontra o broto! Que felicidade, que felicidade...
Não, você não vai convidá-la pra sentar, na certa há coisas muito melhores a fazer.
Ela é linda, algo impensado de acontecer de repente, do nada, num suspiro de poeira cósmica.
Você joga uma conversa, afia o canto do cisne, dá uma “pedalada” no ouvido da desejada e ela se derrete e diz na tua cara que seu sonho é ser seqüestrada.
Pronto, se o coração estiver cem por cento é capaz de o distinto amigo sobreviver, mas devido à alta carga emocional a que você está sujeito é bom se cuidar pra não capotar na próxima curva.
Nesse exato momento suas duas cabeças pensantes estão em total estado de euforia, descarregam doses de otimismo generosas em sua corrente sanguínea fazendo com que sua suposta timidez vá literalmente para o inferno.
É hora de virar para a página dois e mostrar todo seu conhecimento de causa, falar de suas experiências de vida fetichista, afinar seu instrumento (ops!) e falar do assunto como um orador de formatura, o mestre dos mestres, aquele que era o sonho da beldade antes mesmo dela nascer.
O paraíso está a apenas dois passos e ela, como uma bela ovelhinha, pronta para ser imolada por sua sede fetichista e seu tesão que nem o tempo é capaz de apagar. E a tendência é o aquecimento global de sua libido, porque aquela mulher antes comportada e com cara de burguesa começa a detonar seus desejos sórdidos e oprimidos.
Conta que viveu infeliz, engaiolada num casamento sem emoções, que sempre sonhou em ser algemada e conduzida à força a uma boa trepada e, pior, que nunca cruzou com ninguém que a fizesse realizar sua fantasia sexual.
A partir dessa linha você se sente como o Presidente da Galáxia, com todos os poderes concentrados nas mãos e solta a velha frase: “não precisa mais procurar meu amor. Tudo que você quer eu adoro fazer”.
Tudo pronto, atores no palco, teatro arrumado, público chegando, é hora de começar a festa!
Mas aí entra um “porém”, porque é hora de virar até a página três.
Com a palavra a musa de seus sonhos: “bom, na verdade, o que eu quero mesmo é viver essa aventura de forma completa. Gosto de ser possuída literalmente, à força mesmo, agarrada pelos cabelos, levar uns tapas na cara, aliás, tapas mesmo e ser maltratada ao extremo. Não existe um tesão maior que a submissão completa. Gosto de levar chicotadas até marcar, vale pontapé na bunda, soco na cara, e asfixia. Hum, adoro asfixia”.
Continua: “meu ex-marido era policial e várias vezes pedi a ele, quase implorei para me enfiar o cassetete no rabo a seco, sem dó ou piedade, sabe, na frente e atrás ao mesmo tempo”.
Chegaaaaaa!!!
Lentamente você, bondagista por natureza e excelência, vê seu pau broxar aos poucos, lentamente levando seu sonho pelo ralo adentro na maior cara de pau. Você chega a pensar em apresentar a mulher a um amigo sádico e lamenta o desperdício de saber que é impossível dar conta do que aquela “Deusa” deseja.

Seus tempos de dono do pedaço acabaram e não há mais saída.
Ela percebe seu “desgosto” e aos poucos abandona o ringue antes da luta começar, até porque o nobre admirador de bondage já jogou a toalha faz tempo.
Depois de tanta confissão sadomasoquista, nada mais resta a fazer senão apoiar aquela mulher à beira de um ataque de nervos à procura de um sádico de plantão, que ela chegou a supor que encontraria em você.
Pois é, “shits happen”. É hora de pedir a conta e espraguejar a maldita página três...
Não ri não brother! Além da possibilidade de acontecer com qualquer um essa história é real e há testemunhas, infelizmente.
Na próxima, quem sabe...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sonhos Fetichistas (O Segundo Filme)


O roteiro nasceu na cabeça de um amigo, com suas idéias fetichistas sempre circulando entre os neurônios, embora alguns pensem que os neurônios masculinos habitam outra parte do corpo...
E um bom fetichista vigilante está sempre em busca de novas idéias, por isso ao ler esse conto cheio de lógica ousei fazer uma adaptação para criar o segundo longa metragem que está em fase de produção e será oferecido no site Bound Brazil.
O filme conta a história de uma bela mulher jovem e bem casada, com filhos e uma vida familiar quase perfeita. Digo quase, pois de certo tempo para cá, ela passou a ter sonhos estranhos como se fossem pesadelos, em que um mascarado lhe agarrava a força dentro de casa tampando-lhe a boca com as mãos e a deixando amarrada e amordaçada.
Quando começava a se preparar para ter com ela cenas de sexo que a mulher não encontrava no casamento, o sonho era interrompido abruptamente e ela despertava.
Suada, cansada e assustada com o que acabara de acontecer ela já não lidava com aquilo de maneira normal.
Os sonhos se sucediam quase todas as noites até que resolveu contar a uma amiga seus segredos noturnos, o que impressionou tanto a colega que passou a ter os mesmos delírios em suas noites de insônia.
Apavoradas com a entrada do fetiche em suas vidas de um momento para o outro e sem saber o que fazer, partem em busca de uma psicóloga para encontrar a razão das loucuras que viviam nos sonhos e dividiam nas conversas diárias.
Através de uma terapia em conjunto, as duas amigas relatam à psicóloga seus sonhos em detalhes, com direito a por menores ousados das aventuras vividas por ambas. Interessada no “caso” das duas novas pacientes a psicóloga apenas anota e escuta o que causa profunda irritação de suas clientes.
Insatisfeitas com o resultado da consulta, as amigas resolvem assumir o fetiche e buscam pela Internet e anúncios de jornais uma pessoa que possa realizar a fantasia das duas em segurança.
Contratam os serviços de um “fantasy maker” com todos os detalhes elaborados a partir dos sonhos que atormentam as lindas mulheres, porém, uma revelação importante pode mudar o rumo da história quando a pessoa contratada para realizar as fantasias se revela...
Com uma hora de duração, o filme “Fantasy by Request” trás cenas incríveis de bondage mostradas através de “flash back” dos relatos das duas protagonistas e seus sonhos.
Com um elenco de tirar o fôlego o novo longa metragem do Bound Brazil marca o inicio das produções do site em full HD (Alta Definição), com imagens perfeitas de cenas super elaboradas por meninas que exibem grande categoria nas atuações, fruto da experiência acumulada em trabalhos recentes em nosso portal.

Dentro da teoria “o sol nasce para todos”, resolvi mais uma vez deixar o complexo de vira-latas guardado no armário e me forrei de ousadia para apresentar o segundo trabalho de bondage estilo Damsels in Distress produzido por essas bandas.
Esperamos apresentar o trailer do filme “Fantasy by Request” na primeira semana de Março com previsão de lançamento para o final do mesmo mês.
A vontade de realizar um segundo trabalho era muito grande, principalmente depois do sucesso de vendas do filme “Conspiracy” que ultrapassou até as nossas próprias expectativas. Entretanto, optei por um trabalho mais atrevido e mesmo mantendo o mesmo enfoque do tema “DiD”, o novo filme tem um conteúdo mais sensual e menos didático.
Que bons ventos tragam esse trabalho recente!

(As fotografias que ilustram essa matéria são de sites da Internet já que ainda não há material fotográfico da produção de "Fantasy by Request")

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um Sonho de Carnaval


Vestiu sua fantasia e saiu para a folia.
Misturado a tantos outros fantasiados, suas vestimentas e paramentos desta vez não chamariam a atenção de ninguém. Não estava só.
Cercado por Mascarados, Colombinas, Pierrôs, Índios e Odaliscas, com sua roupa negra cravejada de ilhoses prateados e argolas era mais um na imensa multidão, de diferente somente um sonho de se ver livre de olhares jocosos e preconceito exagerado.
Não havia baile de Carnaval para ir, uma festa fetichista em plena folia de Momo era seu destino.
No lugar do surdo e do tamborim o estalar do chicote e uma música “trip hop” se misturavam com o aroma de velas queimando. O cenário perfeito num dia em que ninguém imaginaria possível.
Não há lógica nos sonhos e tão pouco a noção exata de tempo e espaço. Por isso as cenas mais improváveis surgem do nada aumentando a freqüência cardíaca da nossa noite de sono.
De repente, uma linda mulher aparece saída de um harém e vem parar direto em seus braços. Ele a afaga. Coloca-lhe um par de algemas e a deita na cama.

Dezenas de curiosos de olhos grudados não causavam inibição, pelo contrário, aguçavam os sentidos e impulsionavam sua pele fetichista desvendando sua aura sem segredos. A submissão de sua parceira estampada no olhar, nos gestos, na aceitação, na ansiedade de saber o próximo capitulo.
Despertou numa manhã de Domingo de Carnaval.
As ruas ainda vazias guardavam as marcas da noite anterior. As mesmas marcas que trazia na mente de um sonho perfeito vivido em detalhes que ainda lhe causavam frisson.
Teve a certeza de que aquele sonho poderia ser possível e não fossem algumas diferenças com a festa de Momo, haveria ainda a possibilidade de comparação entre um evento fetichista e uma comemoração de gigantescas proporções.
As máscaras e fantasias dos festejos de Carnaval têm um pouco de fetiche, mostram um desejo escondido, uma vontade de ser o personagem nem que seja por uma noite apenas. Traduzem erotismo e muitas vezes sensualidade, são belas e misteriosas como atores de uma peça de teatro encenada no asfalto.
Durante a festa pagã qualquer manifestação fetichista é aceitável, porque durante quatro dias é possível ser livre o suficiente para aplaudir e viver o que é proibido nos outros dias do ano.
É hora de se vestir de alegria para esse grande momento e pensar que é Carnaval até entre quatro paredes.

FUNNY BONDAGE GAME

Um bom programa para quem quer estar alheio aos festejos carnavalescos.
O site Bound Brazil exibe hoje aos seus assinantes o vídeo “Funny Bondage Game”, que traduzido sairia mais ou menos como um jogo divertido de bondage.
O filme mostra o fetiche praticado por dois namorados, entre risos provocados pelas longas sessões de cócegas que Carlos realiza na estreante Daniela.
Ótimas cenas de bondage com diferentes tipos de restrições, tomadas incríveis de cócegas em belos pés de uma loira estonteante. Nada melhor pra definir “Funny Bondage Game”.
Acompanha o vídeo um photoset completo com sessenta fotos das melhores cenas.

Um excelente Carnaval a todos e muita alegria!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Fetiche e os Detalhes


Ainda sobre a matéria de ontem que gerou emails, comentários e postagens no twitter em profusão: se olhar fosse traição eu seria um grande canalha...
Mas hoje a história é outra e resolvi escrever sobre os detalhes de determinados fetiches que impressionam por serem inusitados.
Campeões disparados nesse tipo de modalidade, os podólatras são tão detalhistas que juntos reuniriam um glossário de por menores devido à variedade de pequenos desejos.
Nessa vasta relação, figuram os que apreciam as marcas que botas e sapatos fechados deixam nos pés das Deusas assim que retirados, unhas sem pintar, cor de esmalte quando são pintadas, pés pequenos ou grandes, cheiros, enfim, a lista é imensa, quase do tamanho de uma avenida.
Para um melhor entendimento, a coisa funciona mais ou menos assim: cada louco com sua mania, afinal fetiche e mania são duas coisas que se completam.
Um fetichista convive com seu “detalhe” da mesma forma, embora com desejos diferentes.
Dentro do mesmo contexto há uma história de tirar o chapéu.
Já faz um longo tempo, aliás, bota tempo nisso, um amigo de quem eu já falei aqui no blog, possuía um caderno nos tempos de faculdade que me foi emprestado um dia para copiar uma matéria perdida. Notei que nas primeiras páginas havia uma em particular onde numa seqüência apareciam traços na vertical, e a cada quatro desses traçinhos uma circunferência em volta os separava dos demais. Acho que deu pra entender.
Encucado, perguntei ao meu amigo, fetichista confesso, a razão das fileiras que tomavam conta da página quase por completo. Pra minha surpresa, tomei conhecimento de que cada traço representava uma garota com belos pés que passara diante dele e fora “homenageada” através de uma bela masturbação.
Vida louca... O abstrato e o real se confundem quando se fala em fetiches. Isso é inevitável.
Fetichista adora guardar objetos que um dia lhe deram prazer, coleciona fotos e vídeos, e dá importância a certas coisas que para um não fetichista passaria despercebido.
Se é verdade que o diabo habita os detalhes então ao mesmo tempo instiga o fetichista a estar cada vez mais atento a eles, sempre em busca da perfeição.
Um bom exemplo disso que pode ser citado está relacionado com meu próprio desempenho nas cenas de bondage exibidas em meus trabalhos no Bound Brazil. Nem sempre fico satisfeito de imediato com a amarração, mas em alguns casos quando revejo através de fotografia ou do vídeo em si, sou capaz de refazer meu próprio conceito e mudar de opinião.
E como para toda regra existe a exceção, o contrário também acontece e torço o nariz para algumas cenas.

Procuro me policiar e com isso melhorar a minha leitura do fetiche. Sempre é legal tirar lições de nós mesmos quando temos humildade de reconhecer aonde erramos.
Já apostei minhas fichas em determinadas modelos e me arrependi amargamente com o resultado, enquanto em outros casos me surpreendi com desempenhos antes impensáveis.
Isso ocorreu porque aprendi a estar atento aos detalhes.
Esse ciclo que move o fetichista se renova na medida em que o conhecimento e a vontade caminham lado a lado durante as práticas, gerando o desejo de ser perfeccionista e a atração pelos detalhes.
Independente do tesão de cada um, quanto mais interesse em desenvolver o fetiche maior a importância dos detalhes, por isso a relevância dessa associação.
O objeto do desejo enfeitiça e o fetiche nada mais é que o feitiço que liga o ser humano àquilo que ele mais gosta.

Eu adoro os detalhes. E você?
Foto: Samyra num ensaio perfeito do Bound Brazil. Esse eu assino!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

As “Batatas” do Verão


Ainda há pouco, caminhava pelo Centro do Rio de Janeiro com meu amigo Carlos Alberto.
O destino: cortar o cabelo. Coisa simples mesmo, nada demais.
Nas ruas quentes como forno de microondas, apesar do anoitecer, um festival de vestidos curtos e pernas de fora.
Tudo de acordo com a estação do ano, aliás, todo mundo está careca de saber disso.
Mas existe um “porém” no meio, porque caminhando pela calçada estavam dois fetichistas, e quando isso acontece à rua passa a ter dois sentidos.
Como é de domínio público, pernas com batatas desenhadas terminando em tornozelos perfeitos são o meu ponto fraco. Sou daqueles fetichistas que se declaram sem a menor cerimônia e me confesso um tremendo “cara de pau” diante de uma imagem assim.
E já que olhar não ofende e muito menos tira pedaço, dei uma cutucada no Carlos e nem precisei explicar, até porque o distinto amigo está cansado de saber das minhas taras e, além disso, como uma coruja tinha o olhar tão direto que já me denunciava há um tempão.
Para que vocês possam ter uma idéia, meu radar avisa com a devida antecedência quando esse objeto de desejo está prestes a cruzar meu caminho. E dá pra ficar perdido qual cego em tiroteio porque a chapa esquenta e fixar a luneta numa única imagem é mais difícil que andar na corda bamba.
E as donzelas são tão maldosas que do nada aparece àquela batata de perna como se tivesse sido esculpida a mão com uma tatuagem um pouco acima do tornozelo...
Aí é sacanagem... Ainda passo mal em via pública por causa disso!
Acho que o Léo Jaime tinha mesmo razão quando cantou que a vida não presta. Elas passam, arrancam suspiros e olhares com certeza absoluta que a admiração parte de todos os lados e nem ligam se o sujeito entrar numa crise irreversível de paudurecência.
Seria tão simples se elas deixassem dar apenas uma mordidinha, nada demais, afinal que são alguns minutos em vinte quatro horas?
Para piorar, a brisa que suavemente refrescava o fim de tarde se fazia cúmplice dessas beldades que usam a rua como passarela. Como se fosse um assopro invisível, o vento era responsável por dar uma ligeira levantada no vestido um pouco acima dos joelhos exibindo ao vivo e a cores pernas perfeitas diante da minha sede fetichista quase incontrolável.
Puxei conversa, tentei pensar em outras coisas, talvez problemas do trabalho, mas nada tirava meus olhos das batatas ardentes que insistiam em cruzar comigo na avenida central.
De repente notei que eu e Carlos olhávamos para a mesma mulher, um pra parte de cima (O Carlos é louco por mulheres de rabo de cavalo) e outro pra baixo. Se fosse possível dividir aquele “bolo” até que seria engraçado, mas por mais maluco que possa parecer um fetichista os limites estão aí pra lembrar o próximo passo...

Bom, chegamos ao salão e o Waldir estava terminando com um freguês. O que fazer então? Seguir com o exercício pleno do masoquismo olhando para centenas de pernas que passavam na porta do barbeiro.
O celular toca, você fala com alguém, mas segue com o olhar fixo e percebe que nem a mente é capaz de controlar teus próprios instintos. É foda Zé!
O cara saiu e chegou finalmente a minha vez de fazer as pazes com o barbeiro.
Só restou pedir ao Waldir que antes de tudo molhasse minha cabeça com água gelada, assim, acalmaria minha extrema agonia que perfeitamente instalada nem dava sinais que estava a fim de ir embora.
Na volta estava escuro e já não havia tantas batatas de pernas pelo caminho.
Melhor assim, pois ainda tinha o que fazer por aqui...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uniform Fetish


Basta colocar a imaginação pra trabalhar quando aparece em cena mulheres trajando uniformes. Militares, enfermeiras, professoras, super heroínas, enfim, uma imensidão de trajes comporia um painel fetichista infinito dentro da fantasia de cada um.
Quem nunca ouviu falar de garotas apaixonadas por fardas e afins?
Se os uniformes são objetos fetichistas imaginem quando compostos com outros fetiches o efeito que produzem. Surgem então os submissos e suas oficiais Nazistas, os bondagistas e suas heroínas, dominadores e suas empregadas domésticas, e por aí vai...
Existem fetichistas loucos por mulheres de coturno e quando sacam deles solas de pés lisinhas e bem cuidadas, produzem uma atração impossível de descrever em frases diretas ou até indiretas.
Não é difícil ver em casas noturnas que apresentam shows do tipo “clube de mulheres”, garotas aos gritos histéricos diante de um bombeiro ou um policial militar estilizado.
“Deixa eu te amarrar e me fantasio de lenhador”. Com essa troca um amigo conseguiu que sua parceira participasse de seus jogos de bondage sem reclamação. A química surtiu um efeito tão intenso que o cidadão abocanhou a fatia do fetiche de sua namorada especializando-se em uniformes para ele próprio e também pra ela.
Essa tara gostosa por uniformes que mexe e remexe com a cabeça dos fetichistas sem distinção, desperta fantasias algumas vezes associadas à infância e adolescência como os famosos bonecos de pelúcia em tamanho humano, os “Furies”, e as imbatíveis colegiais.
Aliás, enfermeiras, empregadas domésticas e colegiais formam um trio que pode ser apontado como a preferência masculina nesse quesito de uniformes. Quem em sã consciência nunca delirou ao ver sua musa trajada de normalista com meias três quartos e sapatos boneca?
As mulheres gostam tanto que capricham no visual com riqueza de detalhes, tudo pra deixar o sujeito à beira de um ataque de nervos...
O fetiche por uniformes é a prova de que ser fetichista não é e nunca foi sinônimo de perversão, afinal onde está a aberração ao chegar em casa e ver sua mulher com um belo traje de enfermeira, pronta para uma noite intensa?
Sexo é emoção e para conseguir uma dose de aventura a ser vivida por parceiros criativos e cúmplices nada melhor que abrir a caixa de sonhos e fantasias.
Portanto não há uma classificação de tendências que possa definir o fetiche por uniformes e sua atração por dominantes ou submissos, ele consegue atingir todos que gostam e praticam de uma forma particular. O uniforme em si tem uma representação maior para alguns do que para outros. Por exemplo, as alunas atraem professores austeros e dominadores, já as militares são o sonho de consumo de submissos, mas mesmo assim não há uma lógica nessa afirmação, porque poderá haver desdobramentos, uma vez que pensamento de fetichista só conhece quem com ele convive.

Independente do Carnaval que se aproxima, quando é mais fácil encontrar fantasias de vários tipos e tamanhos, existem lojas especializadas nesse tipo de roupa que funcionam o ano inteiro e atendem às necessidades de quem adentra a esse mundo.
O Google e o Yahoo estão abarrotados de dicas de sites onde com uma simples consulta é fácil encontrar um uniforme que combine com sua fantasia.
Se a grana estiver curta vale o improviso, que muitas vezes sai melhor que uma encomenda.
Fantasia sexual não se resume apenas em lingeries sensuais e vistosas.
É deixar a timidez de lado e ousar sem medo ou vergonha de ser feliz.
Quer uma dica: vem aí o filme “Private Class” no Bound Brazil. Uma professora e suas alunas aprontando todas numa aula particular.
Em breve. É só aguardar.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Estúdio, Bondage e…


Não fui à praia no Sábado passado, nem ao Piscinão de Ramos, claro.
Sábado foi dia de Bondage.
Acho que desde o começo deste blog devia a alguns leitores os detalhes dos bastidores do site Bound Brazil. Assim, quem sabe agente inventa uma promoção e coloca um leitor, ou leitora, no Estúdio atrás das câmeras?
Nosso dia de gravação começa cedo. Toda a luz tem que ser aproveitada assim como o tempo disponível, nosso e das modelos. Elas chegam dispostas, algumas sabem como a banda toca e ajudam as novatas, dão “toques” o que acaba facilitando o trabalho.
Com o roteiro na mão e muita idéia na cabeça, levei para o estúdio número 2 três belos exemplares do sexo feminino, daquelas dignas de reverencia em via pública. Scarlet, a malvada irrequieta, interpretou uma cabeleireira displicente e sacana diante de suas clientes. Débora havia marcado horário e tinha pressa, reclamou e levou a pior. A estreante Emanuelle apareceu de saída de praia com um micro biquíni, pronta para uma passada rápida no salão e seguir seu destino.
É fácil de adivinhar onde esta história termina...
Sem seguida no estúdio número 1, Carolina entre algemas e correntes posava para um photo clipe. Em trajes minúsculos a bela morena reclamou do ar condicionado e achou lindo o set.
Daí pausa para colocar alguma coisa no estômago, afinal saco vazio não fica em pé. A parada foi de mais ou menos duas horas e ainda faltava um vídeo a ser produzido.
Apesar de o verão sugerir biquínis e trajes mais despojados eu prefiro trabalhar com temperaturas mais amenas. Um amigo me disse outro dia que as garotas ficam mais soltas nos dias mais quentes e a conseqüência disso são resultados mais ousados, porém os trajes mais comuns em outras estações do ano, como botas, meias de seda, indicam outro tipo de conotação com o fetiche e as mulheres não esfriam com a temperatura.
Esse intervalo deveria ser filmado. Todos deveriam ver que fetichistas reunidos é sinônimo de piadas e histórias das mais hilárias que deixam as modelos tão a vontade que mesmo após a gravação e o rango nem pensam em ir embora. O dia vai passando e a gente quer que ele nunca chegue ao fim. Faz bem a alma e ao coração.
De volta ao estúdio o Carlos gravou um vídeo daqueles de baixar a adrenalina com uma debutante com jeito de veterana, tamanha foi sua identificação com o fetiche. Prefiro falar da Daniela na próxima Sexta quando o vídeo vai estrear, aliás, é bom que se diga que de tão bom resolvi “furar fila” e deixar pra depois outras pérolas. Dá pra imaginar...
Seis da tarde e hora de cada um seguir seu destino.
O Sol seguia aceso lá em cima e o calor cumpria seu papel e ainda insistia em castigar. Cansado, mas feliz, fui pra casa com aquela sensação de dever cumprido deixando aquele gostinho de repetir tudo de novo... Depois do Carnaval tem mais, com certeza.

A noite chegou e me mandei pra Niterói. Engraçado como moro distante, mas não desgrudo de lá. I Love Nikiti...
Ao meu lado uma razão mais que suficiente para pegar a ponte escutando “Soda Stereo” com um sorriso de dar inveja. (Você estava linda...)
Tipo assim: nada como terminar um dia perfeito com alguém que tem a perfeição como a característica mais acentuada.
Voltei nos primeiros minutos de um Domingo tão quente quanto à véspera cheio de lembranças e por conta disso escrevi essas linhas, para quem sabe ficar um registro de como um dia pode ter tanta importância e ser guardado pra sempre...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Timidez


Toda vez que te olho crio um romance, te persigo, mudo todos instantes.
Falo pouco, pois não sou de dar indiretas, me arrependo do que digo em frases incertas...
Muita gente conhece esse pedaço de letra de musica, um sucesso da década de oitenta na voz da banda Biquíni Cavadão.
Porque falar em timidez é como chover no molhado, principalmente para quem é tímido. Mas como acabar de vez com a timidez?
O primeiro passo é deixar a vergonha de lado, com o tempo é claro, e ter consciência das dificuldades sem medo de tentar ser extrovertido. E é aí que o bicho pega, porque a pessoa tímida se vê em maus lençóis diante de uma situação em que precise ser direto.
Faz tempo que venci a minha timidez, e mesmo ganhando um rótulo de libertino justamente por me expor sem medos, garanto que é possível viver melhor mesmo que suas atitudes causem estranheza e deixe pessoas boquiabertas.
A sensação é muito legal, vai desde o friozinho na barriga quando começa até o prazer de se sentir autêntico no fim da história.
Vai que de repente a timidez impeça que você expresse seus sentimentos com a liberdade que eles merecem; daí com toda a certeza escapa a possibilidade de uma oportunidade às vezes em retorno. Por isso é fundamental ser um “sem vergonha” e contar com a sorte de mirar no peixe e acertar no gato.
É aquela velha certeza: quem não arrisca não petisca e para que isso aconteça à timidez deve se mudar pra bem longe, de preferência sem dar noticias.
Algumas vezes é preciso ter uma “bengala” de apoio ao lado, buscar em alguém a força necessária para mudar radicalmente como se fosse um espelho. Um fetichista tímido literalmente deixará seu tesão trancado na gaveta se não conseguir se libertar da timidez.
Engana-se quem pensa que a timidez só aparece em público, porque ela fica evidente até entre quatro paredes, quando é mais perigosa. Como imaginar um podólatra com a timidez tão evidente que não consegue confessar a sua parceira que gosta de chulé? Existem casos reais que chegam a ser inimagináveis, mostrando até que ponto a timidez pode atrapalhar a vida das pessoas.
E sabe quem tem a cura para essa “doença”? Nós mesmos, através da convivência com a realidade de pessoas que há muito tempo deixaram a timidez tão distante que nem se lembram mais desses dias infelizes.
Relaxe, discuta, fale abertamente o que sente e o que pensa, o caminho é mais ou menos por aí, pelo menos comigo funcionou a tal ponto de poder escrever essa matéria sem medo de ser feliz.

BONDAGE NO TRABALHO

Até que ponto uma atração sexual comandada por um fetiche pode mexer com a cabeça das pessoas?
Duas mulheres em seu local de trabalho, uma bondagista que aprendeu com seu namorado a brincar com cordas e mordaças, vê na amiga uma boa chance de praticar e se tornar conhecedora do fetiche, pronta para chegar em casa e exibir todo seu vasto repertório a seu parceiro.
Esse é o tema do vídeo “Bound and Gagged in The Office” que o Bound Brazil exibe essa noite.
Com excelente performance da estreante Helena e da bela Gretta, o filme de dezesseis minutos vai mexer com a cabeça dos assinantes com cenas de muita sensualidade, ação e, principalmente fetiche.
Acompanha um “photo set” com as melhores cenas. Imperdível!

Ótimo fim de semana a todos!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Quinto Elemento


Desde a época dos Egípcios, dos Celtas, dos Romanos, dos Gregos e de outras civilizações animistas, os elementos da natureza foram divinizados e a eles associados vários deuses de onde se extraíram rituais e símbolos misteriosos com finalidades, muitas vezes heterodoxas, para benefícios próprios, de uma sociedade ou simplesmente com fins especulativo.
A terra, o fogo, a água e o ar...
Será que como fizeram essas antigas civilizações ainda preservamos esses importantes elementos para as nossas gerações futuras?
Há tempos que destruímos o que de graça recebemos e nunca poupamos esforços pra isso, assim como em nossas próprias vidas, no momento em que mandamos pelos ares o que nos é necessário.
Considero o quinto elemento a vida de cada um que habita este planeta. Nele escrevemos nossa história, guardamos nossas lembranças e falamos de nossas lendas pessoais. Colecionamos amigos e os deixamos para trás da mesma maneira como vieram. Vivemos paixões e sofrimentos na mesma escala de proporção, mas sempre lamentamos as coisas más deixando o bem de lado como se fosse obrigação da vida nos cobrir de bons momentos.
Assim caminha o ser humano e suas incertezas.
Ninguém é perfeito, claro, e basta fazer apenas uma reflexão pra descobrir quanto.
E o que nos dá prazer? Como tratamos nossos desejos?
Nem sempre dispensamos a eles um tratamento digno de um elemento às vezes vital a nossa própria sobrevivência. Porque quando o fetiche aparece não são raras as vezes que o desprezamos e preferiríamos viver sem ele.
Depois somos obrigados a conviver por ser mais forte que nós mesmos, porém aceitamos a segregação a que somos submetidos nos meios sociais sem luta acabando por nos entregar ao silêncio.
Viver o fetiche na solidão e anonimato não é demérito, é necessidade, o que não pode existir de modo algum é a falta de respeito com o próximo ou a simples ignorância de aceitar o desejo alheio.
Um dia é possível que se possa fazer uma escolha e, quem sabe, o universo num momento único faça essa concessão, entretanto há que haver a preservação, da mesma forma como os elementos da natureza precisam de nós, do nosso carinho e respeito, temos que ter dignidade com nós mesmos aceitando o que aos olhos dos outros parece defeitos, como virtudes que alcançamos ao longo da vida.

É preciso saber conjugar o verbo além da primeira pessoa e viver em comunidade e, porque não dizer, em comunhão.
Trazer de volta quem ficou esquecido lá atrás e dar mostras de sentimento, só assim é possível construir um caminho que vai além das fronteiras fetichistas.
Vida, mundo e natureza. Talvez essas três palavras nunca estiveram tão ligadas quando nos dias de hoje, afinal vivemos num mundo onde a natureza já não se renova com a mesma velocidade como outrora por culpa exclusiva de nossos atos impensados e sem sentido.
Se quisermos mudar esse quadro, basta começar a fazer uma leitura correta de nossas vidas e de nós mesmos, pois como bem sabemos somos produtos do meio em que vivemos. Podemos mudar os hábitos e escrever nossa história num lugar melhor, aproveitando o que a vida nos dá sem medo, valorizando sempre cada segundo o ar que ainda podemos respirar para viver enfim, nossos grandes momentos regados a tudo aquilo que nos dá um imenso prazer.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estranhos Fetiches


Alguém já ouviu falar em test drive de consolo?
Aconteceu mesmo e é fato real. Uma dominadora da bela e nada pacata cidade do Rio de Janeiro tinha um escravo que de tanto gostar do uso de consoladores, tornou-se test drive dos variados modelos que a excêntrica domme colecionava.
Os brinquedos eram testados pelo jovem fetichista e uma vez “aprovados” passavam a ser parte da estranha coleção da Senhora. Há testemunhas que comprovam esse fato inusitado.
Não se pode negar que algumas dessas manias se mostram estranhas até para quem vive no mundo fetichista.
O cidadão se veste como homem, mas gosta de usar sapatos femininos. Desde sandálias Melissa até saltos tipo agulha são parte de seu vestuário e não é difícil vê-lo passear vestido dessa forma, como em algumas festas com temática não fetichista. Seu fetiche: transar com mulheres como se fosse uma lésbica.
Homens que disputam quase aos tapas as calcinhas e meias usadas que aparecem em profusão em sites de anúncios grátis pela Internet. Eles fazem as perguntas e elas respondem a todos quase de forma programada. Garantem a originalidade do objeto, o cheiro e a aparência. Como qualquer mercadoria existe prazo para entrega e a garantia do dinheiro de volta em caso de devolução por não estar de acordo com o apresentado.
Me intriga saber onde um sujeito com esse fetiche guarda esses objetos que compra pela Internet? Se a privacidade do comprador tem a mesma conotação da vendedora, essa regra não serve para o local de armazenamento do produto. Talvez no fundo do armário, quem sabe?
E por falar em armário, me recordo de um caso de um cara que gostava de ver sua mulher transando com outro na cama do casal. Bom, até aí nada muito anormal, afinal diversas pessoas têm esse fetiche, porém o bom cidadão queria assistir tudo devidamente trancado no armário em frente à cama e lá dava conta de sua realização sexual masturbando-se de forma solitária e invisível.
Neste caso, o valete com sorte que se deliciava com sua bela mulher não sabia quem era o fetichista misterioso que assistia a tudo por uma fresta entre as portas do armário.
A lista desses fetiches estranhos é imensa e cada leitor poderia citar vários casos.
Mulheres que fazem sucesso com celulite perante homens que adoram bundas com verdadeiras crateras lunares, meninas que tiram orgasmos longos com vozes de locutores de rádio à noite, tudo isso é parte de universo quase paralelo que habita a imaginação das pessoas e é capaz de ficar incógnito durante uma vida inteira.
Assumir um fetiche comum é complicado e confessar essas taras esquisitas é muito mais.
Executivas de bancos ou do mercado financeiro de uma forma geral que imperam com voz ativa e de liderança em suas empresas, não se consideram masoquistas, porém não conseguem um bom resultado na cama sem levar um barulhento tapa no rosto.

Lembrando daqui e dalí, recordei uma amiga louca por canetas tipo BIC, sua única e perfeita fonte de orgasmo mesmo com um namorado cheio de tesão ao lado. Ele podia participar das preliminares até a caneta entrar em ação...
Podólatras que se masturbam e ejaculam dentro de sapatos usados, meias de seda que se transformam em troféus, colecionadores de pelos pubianos de prostitutas, fazem parte de um mundo que pouca gente conhece, mas que gira e se renova nas sombras todos os dias, nos mais diversos lugares.
Muitos dirão: cada um no seu quadrado. Concordo e assino em baixo e ao mesmo tempo confesso que se tivesse alguma queda por um desses fetiches estranhos dificilmente deixaria alguém saber...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Damsels in Distress (O Roteiro de uma Aventura)


Quando se fala de fetiche a distancia entre o irreal e o palpável encurta quando é possível ver, escutar ou ler alguma coisa que funciona como um link de atração.
Basta ser fetichista para pensar assim.
Hoje recebi por email um desses roteiros impossíveis de não serem filmados e transformados em histórias estilo “Damsels in Distress” (Garotas em Perigo).
Há tempos converso com o autor desse texto e ouço suas idéias as quais processo no subconsciente e transformo nos vídeos que produzo. Mas esse texto nasceu diferente e com vida própria, assim como um capitulo de um seriado com requintes de “crueldade” capaz de deixar à beira da morte qualquer bondagista que se preze.
Então chega de introdução e vamos direto ao assunto: com a palavra meu parceiro e amigão Carlos Alberto, produtor assistente e ator do site Bound Brazil.

A Clínica

Três belas mulheres trabalham numa clinica de estética luxuosa, provavelmente uma das mais famosas da cidade. Junior, um sujeito bem sucedido, rico, mas que tinha por hobby roubar mulheres, num puro exercício de cleptomania, as deixando amarradas e amordaçadas.
Como já havia freqüentado aquele local em busca de um relaxamento, percebeu que ali seria um ótimo e fácil lugar para ganhar um bom dinheiro e ainda se divertir um pouco com as três mulheres, mas para isso, precisaria estudar minuciosamente o dia a dia daquele estabelecimento.
Depois de avaliar o local, verificou que o dinheiro era deixado em um cofre dentro da clínica e depositado somente as sextas pela manhã, portanto, o melhor dia para ele seria na quinta no final da tarde.
Ciente de tudo, e com o plano já em sua cabeça, bastava agora executar. Ele então telefonou e marcou um horário com uma funcionária, já sabedor que naquele momento estaria apenas uma das meninas, pois as outras duas sempre desciam para fazer um lanche, pois já havia terminado o expediente, e, então, pegou suas cordas, seus panos, colocou tudo em uma mochila e foi fazer o serviço.
Chegando lá, foi atendido por uma bela funcionária que educadamente lhe recebeu perguntando o que pretendia, e como resposta, foi surpreendida ao perceber que o homem estava armado. Ela tentou correr e gritar, mas foi impedida por ele que a segurou e tapou sua boca encostando a arma em sua barriga. Mandou que ela ficasse quieta, pois não queria machucá-la e a garota tremula de medo, balançou a cabeça concordando e foram até um dos cômodos da clínica. Lá foi deixada seminua, amarrada e amordaçada. Passou a torturar a menina com ameaças, enquanto aguardava a chegada das outras duas.

Quando, rapidamente, sentiu a porta abrir, largou a menina amarrada e se escondeu. Era a outra funcionária chegando sozinha. Ao ouvir gemidos, ela correu para o cômodo onde estava sua amiga e assustada não sabia o que fazer, mas nem deu tempo, pois rapidamente foi dominada por ele, e ouviu que se fizesse alguma coisa as duas iriam se dar mal. Imediatamente a amordaçou, e mandou que ela desse dois passos para a frente, virasse para ele, e bem devagar tirasse a blusa, após isso, ele a pegou de volta e a levou para um outro cômodo, deixando-a também amarrada ali.

Só restava a ele esperar pela gerente, pois somente ela sabia o segredo do cofre e como estava demorando mais do que o previsto, o que o estava incomodando, foi até uma das meninas e mandou que ela ligasse para sua gerente para saber o que ela estava fazendo e porque estava ainda fora da clínica, então teve a certeza que ela já estava no elevador. Amordaçou novamente a menina e foi para trás da porta esperar pela gerente.

Mal ela entrou foi dominada e levada para ver como estavam suas funcionárias, muito assustada e ciente que a sua vida e a das suas funcionárias estavam em risco, decidiu cooperar e abrir o cofre para entregar tudo ao bandido, que encantado com a sua beleza, a aterrorizava ainda mais dizendo que além do dinheiro a queria também.

Já com tudo de valor em seu poder, ele a deixou quase despida, amarrada e amordaçada. Brincou com seu corpo e a levou até onde estava uma das funcionárias e a jogou ali. Depois foi no outro cômodo e pegou a outra menina para juntá-la as outras duas.

Com as três totalmente indefesas, imobilizadas e aterrorizadas, ele se despediu prometendo voltar, caso elas fossem à delegacia.

Saiu comemorando mais um feito, e além de ganhar um excelente dinheiro, também se divertiu, a seu modo, com três lindíssimas mulheres que com o tempo decidiram se mudar, já que não havia paz para seguir trabalhando ali.


Por Carlos Alberto

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Na Conta da Severina


O cara estava vidrado numa linda mulher que acabara de chegar ao bar.
E dava para ver detalhes, afinal era começinho de noite de verão com céu ainda claro e o Bar do Bardo é muito bem iluminado.
Coçava a orelha, apontava o celular na direção das pernas torneadas da dita cuja num disfarce perfeito, ninguém notava enquanto ele fingia que lia recados ou procurava algum número. O sujeito na maior cara de pau não dava pinta de modo algum. Ao seu lado, na mesma mesa, homens e mulheres num papo animadíssimo e ele totalmente em outro mundo, cara grudada no telefone, mas os olhos percorrendo da ponta do dedão do pé até a bainha da mini-saia.
Ela trajava uma micro saia jeans e uma sandália de salto médio daquelas com duas tiras feito as havaianas. E para piorar a situação toda vez que se esticava para pegar alguma coisa no balcão, ficava na ponta dos pés expondo solas limpinhas como se tivesse saindo do banho. A saia subia junto com a flexão dos pés e com um pouco de esforço dava até pra ver a cor da calcinha...
Impossível não perceber e como barata não desce escada de salto alto, aquela bela mulher já tinha notado que o cara não lhe tirava os olhos.
De repente alguém do grupo onde ela estava levantou e ela sentou naquele banco alto de balcão bem na frente do cidadão. Maldade pura. Dava pra ver o sadismo em seus atos...
Daí ele perdeu a linha e o disfarce foi pro espaço. Ajeitou-se na cadeira e grudou no vácuo da mulher que conversava com os amigos e matava o infeliz aos poucos com cruzadas de pernas de quebrar vidraça.
Claro que se eu estava percebendo e ela vigiava seu olhar, seus amigos e amigas aos poucos foram notando as atitudes do cara que fitava a bela morena clara como se fosse um filme no epilogo. Chamado às falas pelas pessoas de sua mesa, deu com os ombros e fez-se desligado com a cabeça em outro lugar, só que este local estava a apenas uns seis metros diante do seu nariz e sem se dar conta estava dando bandeira.
É bom que se diga que afastar um fetichista de sua imagem favorita é um problema dos mais sérios, e quanto mais ele se apaixona pela visão fica mais difícil quebrar o “vinculo”. O descontrole é quase certo se o cenário for aquilo que o fetichista anseia e mesmo sem saber se há reciprocidade ou não, absorve na mente cada momento que ficou diante da cena.
E o Bar do Bardo ficou pequeno pra tanta “emoção” e lá pelas tantas o sujeito nem se importava com nada só com aquelas pernas cada vez mais indecentes e descontraídas.
Mas a garota era mesmo de parar o transito. Dirão as más línguas que o cabelo era assim ou assado, que os olhos não eram lá essas coisas, mas as pernas pareciam sido esculpidas por uma artista em sua mais profunda inspiração.

Como um pernólatra assumido confesso que olhei também, não com a mesma volúpia do meu concorrente, mas guardando o mesmo desejo. E era bacana ver a disposição do rival com os olhos colados naquelas pernas e pés vociferando os piores palavrões para seu subconsciente quando alguém cruzava seu campo de visão e dava também pra notar a cara de poucos amigos nessas horas.
Nessa altura do campeonato acho que dava mais importância a reação do sedento fetichista que para aquelas pernas perfeitas. Era visível a insatisfação dos seus amigos diante dos fatos.
Só desliguei quando me cutucaram para me chamar a atenção por estar tão distante de tudo como aquele sujeito. Aí me dei conta que tinha que mudar de estação para entrar em sintonia com o que estava ao meu redor.
Ver uma expressão fetichista sempre me tira do sério. Gosto de analisar comportamentos e comprovar a felicidade que o cara exibia diante de uma imagem perfeita. Mas imaginem se ele pudesse tocá-la o quanto lhe faria ainda mais feliz? Quem sabe é melhor nem imaginar porque daria uma dor de corno de doer...
Sei que era hora de ir embora e pagar a conta, por isso fiquei com ódio da pobre da Severina que melou a noitada da galera porque queria ir cedo pra casa.
Essa está literalmente na conta dela...
Pensando bem foi melhor não saber o fim da história para o bem dele e, claro, para minha própria noite de sono.