terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Kelsie Chambers


Bom, meu amigo Nauticus pediu e está aí.
Kelsie Chambers (foto), modelo da Harmony entre 1999 e 2003, quando misteriosamente desapareceu sem deixar vestígios.
Mas deixou órfã uma legião de admiradores que dia-a-dia garimpam pela Internet pequenas pérolas preciosas de seu trabalho como uma das maiores e melhores modelos de bondage do universo.
Sem dar uma de “estica palavrinha” posto um pequeno vídeo com uma cena de cócegas com a nossa diva e musa amarrada aos “costumes”.



sexta-feira, 27 de março de 2009

Pequenas Lembranças


O fetiche enfeitiça afinal a palavra fetiche como já foi comentado aqui vem de feitiço, então porque não enfeitiçar?
E isso fica muito mais evidente quando existe o desejo intenso por alguns objetos específicos, pequenas lembranças que o fetichista adora guardar de recordação.
E a internet é um caminho bem rápido para se obter o objeto do desejo.
Confesso que guardo comigo a sete chaves um pedaço de corda de uns quinze centímetros que ganhei a uns dez anos, de uma pessoa que representou uma fase da minha existência dentro do fetiche, a linda Andrea Neal (Foto ao lado) de quem existe um post sobre sua carreira como modelo de filmes e fotos de bondage aqui nesse blog.
Na época, como produtor de alguns vídeos para a Harmony, pedi a uma amiga que conseguisse o contato e depois de alguns emails trocados e poucas conversas telefônicas, ela me enviou esse pedaçinho de corda tirado de uma de suas tantas aparições do mundo fetichista.
Esse é somente um exemplo em meio a milhares de casos. Faz bem pouco tempo, a modelo americana Ashley Fires leiloou uma meia tipo soquete que utilizava para praticar ginástica, afirmando que havia utilizado por dias e dias sem lavar. Esse leilão alcançou a marca de três mil dólares e por alguns meses foi objeto de cobiça para centenas de podólatras espalhados pelo mundo que tiveram acesso e a oportunidade de saber do assunto.
Batendo na mesma tecla, diversas mensagens daqui do Brasil e, principalmente, do exterior chegam diariamente ao Bound Brazil pedindo meias de seda usadas pelas modelos, mordaças babadas e até um par de sandálias havaianas utilizado por alguma delas num vídeo ou num ensaio fotográfico.
Num universo bem próximo, sei de amigos que guardam calçinhas usadas por suas namoradas, outros que colecionam os sapatos de suas amadas e até os que acomodam em pequenos envelopes pelos pubianos de suas preferidas. Quanto às mulheres, sei de muitas que colecionam objetos utilizados por elas mesmas, como a primeira lingerie ou a camisola da primeira noite juntos, mas nunca escutei de alguma que tivesse adoração por peças íntimas dos homens ou algo parecido. Se houver, o espaço é livre através dos comentários e creio que muitos desejariam saber.
Há também os colecionadores de fotos e vídeos de vários fetiches que através de fóruns ou grupos, propõem trocas e repasses aumentando a sua própria coleção e de seus colegas.
Fetichismo e adoração são palavras e sentimentos que se completam e é bom aprender sempre um pouco mais, principalmente sobre pequenos detalhes que tornam a vida de muita gente cada vez mais interessante.

UM CASO DE POLÍCIA


Hoje no Bound Brazil uma história com ares de página policial.
Duas Divas, Cláudia e Nicole. Uma policial (Cláudia) e uma linda garota (Nicole) acusada de roubar uma carteira dentro de um shopping.
Levada a uma delegacia, Nicole é detida e interrogada para confessar seu delito.
Muita ação e ótimo desempenho das meninas nessa trama criada por Ceiça Ramalho para o Bound Brazil. Realmente imperdível.
Nas fotos, a volta de Patrícia que contracena com Monique (AKA Scarlet) numa seqüência de “bondage back-to-back” amarradas de costas de maneira inescapável, aliás, esse ensaio deu origem ao vídeo da próxima semana do Bound Brazil, e Ângela num ensaio solo bem original.
Há cinco meses no ar, o Bound Brazil lança hoje seu vigésimo vídeo e as fotos já alcançam à marca de sete mil. Um trabalho árduo, mas que enche os olhos pelo resultado.
Um ótimo final de semana a todos!

quinta-feira, 26 de março de 2009

G Men Contra o Império do Crime (1935)


O cinema espalhou cenas de mulheres em apuros, amarradas e amordaçadas (Damsels in Distress) pelos quatro cantos do mundo desde os tempos do filme mudo.
Porém, com o aparecimento dos grandes clássicos que retratavam a lei seca americana, os gângsteres no período após a grande depressão, o cinema deu um salto de qualidade impressionante transformando a vida das pessoas.
Num desses clássicos, James Cagney interpreta o jovem advogado criminalista, Brick Davis, que tenta resistir às tentações do mundo do crime, embora sua educação tenha sido paga por um gângster.
Sua vida dá uma reviravolta quando um amigo e agente federal, ou G-Men, tenta recrutá-lo para o FBI, e é assassinado por um desses gângsteres. Depois do assassinato, Cganey decide ir para o FBI determinado a levar o assassino à justiça.
As batalhas enfrentadas por Brick, espelham a imagem pública adotada pelo FBI, na guerra contra o crime, dirigido por J. Edgar Hoover.
Davis não era apenas incorruptível, ele seguia estritamente a lei, o FBI abriu sua academia de treinamento para os G-men, diplomando-os. Embora Hoover não tenha se envolvido diretamente com os G-men, o poder e independência deles cresceram. Foram criados filmes, histórias em quadrinhos e novelas radiofônicas, para promover culturalmente o FBI.
Uma cena, porém, chama a atenção para os apreciadores de jovens moçinhas em perigo.
Margaret Lindsay interpreta Kay McCord, irmã de um “manda-chuva” dos G men que é raptada para servir de isca em uma grande emboscada.
É importante atentar ao detalhe do bondage aplicado nessa época quando comparado aos dias de hoje. Nada de algemas ou fitas tipo “silver-tape”, o que funcionava mesmo era a eficiente corda e a mordaça de lenço.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pregnofilia e Bondage


Milhares de homens têm fetiche por mulher grávida (Pregnofilia). Até aí nada de anormal, afinal é um fetiche muito conhecido, mas em se tratando de práticas de bondage com mulheres grávidas, existem regras de segurança que devem ser seguidas à risca.
Vamos tentar colocar algumas questões para a galera que gosta de bondage e que não quer se afastar do fetiche caso a parceira fique grávida.
A mulher durante o período de gestação produz o hormônio conhecido como Relaxin, que permite a expansão da pelve para o nascimento do bebê, e por conseqüência suas funções corporais ganham muito mais flexibilidade permitindo que ela consiga mover os ombros, os cotovelos, os quadris e os joelhos de uma forma que jamais conseguiria sem estar grávida. Entretanto, na parte do dorso essa flexibilidade por razões óbvias fica restrita, mas nos membros na medida em que o período de gestação vai aumentando fica mais acentuada.
Amarrações de bondage devem ser aplicadas nessas regiões do corpo onde há a expansão, jamais na parte abdominal. Deve-se evitar cordas apertadas ao redor dos seios e nos tornozelos, no primeiro devido às glândulas que incham para a futura amamentação e no segundo pelo inchaço normal que ocorre nessa zona corpórea.
Existem sites especializados que mostram fotografias e vídeos de mulheres grávidas em posições de bondage, mas é preciso ter muito cuidado ao tentar reproduzir o que é exibido nesses portais, principalmente quando se trata de hard bondage, um fetiche com tendências totalmente sadomasoquistas que ultrapassa todos os riscos que estamos falando nessa matéria.
Muitas dessas cenas são montadas (fakes) e não expressam a realidade, por isso devem ser muito bem analisadas por quem pratica o fetiche para não expor a parceira e o bebê a riscos descabidos.
E por falar em risco, a realização de bondage com suspensão em mulheres grávidas é totalmente inadequada e fora de contexto, devendo ser evitado durante essa época para que problemas graves possam aparecer.
A gravidez é um momento único e muito desejado por toda mulher, e porque não dizer dos futuros papais também, portanto, todo cuidado é pouco para que haja uma relação sadia e prazerosa dentro do princípio consensual.
Nós mais frouxos, tipos de cordas suaves ou scarf (amarração com lenços de seda) são possibilidades que permitem ótimos resultados para ambos durante a gestação e podem ser praticados sem susto pelos amantes do fetiche de bondage.
Mesmo que os praticantes tenham uma tendência mais sadomasoquista o respeito ao momento delicado deve prevalecer, sempre.

terça-feira, 24 de março de 2009

"The Avengers" The Gravediggers (1965)

Quem não se lembra daqueles tempos em que às famosas séries com temas de espionagem invadiam a televisão?
Com a guerra fria instalada naquele período, era comum a produção desses seriados e muitos filmes que também seguiram essa linha, sendo o mais famoso o espetacular 007 de Iam Flemming. Pois é, produzida pela BBC de Londres entre 1965 e 1966, The Avengers chegou a rodar por aqui há alguns anos atrás, numa época em que algumas dessas séries eram exibidas pelo canal a cabo GNT, porém, nem todos os episódios foram ao ar.
Nesse pequeno clipe do episódio The Gravediggers de 1965, podemos ver uma seqüência empolgante com a lindíssima Emma Peel vivendo dois fetiches muito comuns para quem gosta de bondage: enfermeiras amarradas e inocentes mocinhas imobilizadas na linha do trem.
As cenas que podem ser degustadas nesse pequeno clipe são mais uma cortesia do Danger Theatre da Sasha, com destaque para a captura da enfermeira Spray (Wanda Ventham) pela heroína Diana Rigg (Emma).
Muitos dos episódios de Avengers podem ser adquiridos na Amazon que tem em seu catálogo a série inteira em duas caixas e com uma excelente resolução de imagem mesmo em preto e branco.
Para quem gosta de clássicos e, principalmente, do excelente cinema dos anos sessenta esta seqüência é imperdível.
Vale os comentários.



NOVAS ATUALIZAÇÕES DE FOTOS NO BOUND BRAZIL.

Duas estréias fotográficas da competente Lucia Sanny são destaques no Bound Brazil.
Sarah Moon e Melissa amarradas após “alguns copos de vinho” mostram elegância e desenvoltura com toques de podolatria. Uma pérola para quem gosta desse tipo de fetiche.
No segundo set a volta de Agatha em belas tomadas na mesa de trabalho.
Para quem ainda não é membro do Bound Brazil, hoje, como em todas as Terças, uma ótima atualização também no link preview.
Vale a pena conferir.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Bonecas de Silicone

Que tal uma relação a três?
Você, sua namorada e uma boneca de silicone?
Pois é, várias são as possibilidades que podem variar de simples brincadeiras a dois até coisas inacreditáveis que nossa imaginação é capaz de supor.
Mas essa brincadeira não é tão simples assim e por menos de uns quatorze mil Reais não se consegue uma boa boneca de silicone para esquentar as coisas.
Mas se esse é um espaço fetichista, por que não trazer a boneca para uma brincadeira mais ardente? Claro que a reciprocidade jamais será a mesma de uma pessoa de carne e osso, com sentimentos e que poderá interagir com todas as brincadeiras e dividir a tarefa de ter boas idéias, mas na falta de alguma coisa mais palpável e acessível pode estar aí uma bela solução para o problema.
Fabricantes garantem que cada dia que passa esses brinquedos tornam-se mais próximos da realidade, através de um tipo de material que tem muita semelhança com a pele de um ser humano. Entretanto, guardadas as devidas proporções alguns aspectos podem ser fundamentais para justificar o investimento.
Gervásio um grande amigo gozador e perspicaz garante a plenos pulmões que compraria uma se seu orçamento acolhesse, pelo simples fato de não ter reclamações ao pé do ouvido de todas as “brincadeiras” fetichistas que imagina fazer com sua nova aquisição. Machista convicto e bondagista em algumas ocasiões, planeja o uso de cordas e correntes bem apertados e aposta em castigos sádicos para realizar seus desejos mais obscuros e nunca dantes experimentados.
Noves fora as peripécias do Gervásio, há fabricantes que garantem umedecimento do interior da boca e da cavidade vaginal das bonecas como principal atrativo da nova linha de lançamento. Pode parecer incrível, mas é inegável que essas bonecas abocanham uma grande parcela de mercado, capaz de seduzir tantos clientes asiáticos a ponto de fazer da China e do Japão os novos líderes mundiais dessas invenções.
Resumindo a ópera, esses clones de borracha sintética por melhor acabamento que tenham e mais parecidos com o ser humano que forem jamais poderão reproduzir a beleza e a magia de um momento único de sedução entre pessoas humanas e, sequer, suas reações sentimentais que são a química de cada um. Porém, podem ajudar na parte psicológica de cada um desde que quem os utilize tenha a exata noção do que é real e do que é brinquedo.

SECRETÁRIAS EM APUROS


Hoje o Bound Brazil está cheio de novidades.
Numa produção do grande Mestre Nauticus, o vídeo Secretárias em Apuros mostra um bondage harmonioso e muito bem elaborado, além de ótima atuação das lindas Becky e Nany vivendo momentos inesquecíveis.
A história passeia por um dia de trabalho de duas belas garotas que são vitimas de um assalto em seu escritório. Amarradas, algemadas e amordaçadas, pouco podem fazer para evitar que seu algoz faça e desfaça os nós e as coloque em variadas posições até a última tomada. Imperdível para quem gosta de aventuras tipo “Damsels in Distress”.
Nas fotos, um set espetacular com Rafaela (foto ao lado) em seu local de trabalho e mais um bônus mis com Anna e Natasha de primeira qualidade.
Um bom fim de semana a todos!

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Poder da Sedução Feminina


Foi-se o tempo em que à mulher era considerada um simples objeto de desejo e se submetia às condições do sexo oposto, e a exemplo disso podemos mencionar o que acontecia na China por volta do século X até o começo do século XX, onde os pés pequenos de apenas 8 centímetros eram obtidos através da amarração dos dedos, o que acabava provocando atrofia, mas era considerado o ideal erótico, representando a subordinação social feminina.
Mas a evolução da humanidade, a liberação alcançada e diversos outros fatores, jogaram por terra esse preconceito idiota e as mulheres puderam ocupar seu espaço que sempre lhes foi de direito.
Essa comparação nada tem a ver com a questão fetichista de dominação e submissão, porque se trata de um impulso sexual de cada individuo, seja ele homem ou mulher. Isso deve ficar claro porque não quero virar vidraça para quem possa supor que estou falando alguma coisa que fuja do aspecto fetichista e sexual.
E na cena sexual a mulher tem seus segredos e milhares de artimanhas para ser protagonista, seja como submissa ou dominante, pois pouco importa. Basta ter plena consciência do que atrai seu amante e ela sabe exatamente como começar a seduzir.
E esse feeling é justamente o que ela tem de melhor.
O homem seduz, mas lhe falta o poder. A mulher controla os sentidos masculinos com a simplicidade como abre uma caixa de música, e por mais frigida que queira parecer ela sabe o ponto da receita e leva à loucura qualquer homem que tente desafiá-la.
A mulher seduz com o olhar, com a voz, com o corpo e até por telepatia, afinal que atire a primeira pedra quem nunca sentiu a força desse poder, quem nunca foi um Ulisses em alto mar inebriado pelo canto de uma sereia.
Ela balança quando caminha e sabe de onde vêm os olhares. Algumas características da postura e do andar feminino: impulsionar o busto para frente, enfatizar o movimento dos quadris e do bumbum, aumentar a curva da panturrilha, deixar as pernas mais longas, acentuadas ao usar sapatos altos.
E ela sabe exatamente quando, como e onde usar o salto e à hora exata de deixar sair os pés para expor ao primeiro admirador.
Um amigo, podólatra assumido, conta que nos restaurantes procura sentar sempre atrás de uma mesa onde haja mulheres com os pés cruzados embaixo da cadeira, assim, impávido, acompanha os movimentos que elas fazem tirando e colocando o sapato, expondo e escondendo os pés através de movimentos lentos. Ele jura que houve ocasiões onde seu olhar foi pressentido pela fêmea que aumentava e diminuía os movimentos com a plena consciência de estar seduzindo seu admirador.
E vários são os exemplos que vão desde belas lingeries de seda até longas botas e roupas de couro capazes de levar à loucura simples mortais como todos nós e nossos mais escondidos desejos.

Melhor que admirar essa característica feminina é usufruir desse poder de sedução e se deixar seduzir, da forma que for mais conveniente, dentro do desejo de cada um de uma maneira consensual. Esconder o sentimento de uma mulher é como negar a nossa própria existência, é viver sem aproveitar essa passagem maravilhosa que alguém nos deu de presente.
Consciente do que te dá prazer, ela saberá exatamente a dose certa do remédio e a posologia correta. Basta relaxar.

Para ilustrar essa matéria, publico um pouco do que pensam essas beldades através de um tópico postado no blog vaidade feminina. Prestem atenção ao que elas dizem.

L de lingerie, L de luxúria
Para um homem completamente rendido, uma lingerie sexy é infalível. Vá para a cama antes do que ele… assim, quando ele se deitar debaixo dos lençóis, vai encontrá-la à sua espera envolta em seda e rendas, ou seja, envolta em muito pouco! Quebre a rotina num dia de semana que chegue a casa primeiro – deixe um rasto de roupa sua desde a porta da entrada até ao quarto (ou qualquer outra divisão caso se sinta especialmente atrevida!) e quando ele chegar até si ficará deslumbrado ao vê-la apenas num conjunto preto ou vermelho, acabadinho de estrear. Ele nem vai acreditar na sua sorte!

Um pouco de pele
Engane-se se acha que os homens gostam de ver as mulheres com tudo à mostra – os tempos das mini-saias do tamanho de cintos e dos decotes até aos joelhos já eram… os homens de hoje gostam de ver uma mulher bem vestida, com algumas partes do corpo discretamente à mostra: um decote subtil, costas ou ombros semi-nus, pés impecavelmente arranjados em sandálias de salto, ou seja, deixar um pouco à imaginação é aquilo que põe os homens verdadeiramente loucos!

Saltos altos
Há qualquer coisa de muito feminino nos saltos altos que têm uma capacidade quase mágica de transformar qualquer mulher – alta, baixa, magra, forte – numa deusa confiante e poderosa. Use e abuse dos saltos – para além de se sentir a mulher mais sexy do mundo, vai deixá-lo de cabeça perdida!

O prazer de um perfume
O perfume de uma mulher – seja natural, gel de banho, creme corporal ou eau de toilette Chanel – é um poderoso afrodisíaco ao qual nenhum homem resiste. O seu aroma inconfundível vai subir direitinho à sua cabeça e dar-lhe a volta em nanossegundos. Esteja preparada para o que virá a seguir…

Fantasias a dois
Os homens adoram o “fazer de conta”, ou seja, você disfarçada de “enfermeira” e ele de “médico” ou ele a interpretar o papel de aluno mal comportado e você de professora rígida. Inventem histórias, encontrem-se num bar e façam de conta que não se conhecem… mas claro, vão acabar por ir para casa juntos! É como se ele tivesse outra mulher na cama e isso deixa-o doido!

Tome a iniciativa
Vista o papel de dominadora e seduza o seu homem onde e quando ele menos esperar. Diga-lhe que esta noite não há televisão, mas sim uma sessão de massagem com ambos nus ou um banho de espuma para dois – prepare todo o ambiente antes para não estragar o momento! Assuma o controle e seduza-o em locais inesperados – na cozinha, na varanda, no elevador, no carro… eles adoram mulheres desinibidas.

Escolha o filme
Surpreenda-o e crie o cenário para uma noite escaldante ao alugar um filme erótico ou pornográfico. Enquanto o erótico deixa muito à imaginação, o pornográfico põe tudo a vista – escolha o melhor para vocês, pode ser o ingrediente que faltava para apimentar um pouco a relação.

Conversas sensuais
Ponha o telemóvel a trabalhar para si. Quando fizer o seu telefonema diário, em vez de saber se está tudo bem, a que horas vai chegar a casa ou onde vão jantar, fale daquilo que tem (ou não!) vestido, do que lhe apetece fazer com ele naquele preciso momento, no fundo uma antevisão daquilo que lhe espera logo à noite. Uma conversa erótica é o suficiente para incendiar o resto do seu dia e fazê-lo contar os minutos até chegar ao seu lado.

Dirty Dancing
Embora se diga que grande parte dos homens tenha “dois pés esquerdos” e que quando estão em discotecas passam a maior parte do tempo de mãos nos bolsos ou a “segurar paredes”, a verdade pode ser outra. Se não sabia, fica a saber agora: os homens adoram ver uma mulher a dançar. Seja num bar, num casamento ou em casa, uma sessão de dança descontraída, divertida e sexy q.b. vai deixá-lo com um sorriso de orelha a orelha durante toda a noite.

Striptease please!
Em competição directa com a dança está, sem dúvida, o striptease. Quer tornar um antigo sonho do seu homem realidade? Então crie o ambiente, vista-se a preceito (sem esquecer os saltos altos!), escolha uma música bombástica, ensaie se achar necessário e presenteie-o com uma sessão de strip que ele nunca mais esquecerá.

Sexo e os alimentos
Juntar sexo e alimentos é uma receita gulosa e irresistível: espalhe natas no seu corpo ou molhe-o com champanhe, para depois devorar com a sua língua e muitos beijos. Uma taça de fruta e de gelado para partilharem antes, durante e depois parece uma cena de filme, mas graças a isso, ele vai coroá-la sua deusa do amor para sempre.

Jogos de cama
Uma mulher que toma a iniciativa na cama é tudo aquilo que qualquer homem deseja. Para deixar um homem louco debaixo dos lençóis há que descontrair e inovar: novas posições, a introdução de acessórios sexy, masturbação mútua (para descobrirem as zonas erógenas um do outro!), o jogo da estátua (enquanto um se mantém completamente imóvel ou outro pode fazer-lhe tudo o que lhe apetecer!) e não se esqueça de elogiar o seu corpo e a sua performance. Para além de ser extremamente excitante para ambos, vai deixá-lo sem fôlego…

Fonte de informação: algunsdetalhes.blogspot.com/

terça-feira, 17 de março de 2009

O seu voto!


Nunca gostei de política, acho que esse “segmento da sociedade” é lotado de pessoas com neuras incuráveis e irreversíveis, mas chegou à hora de pedir aos freqüentadores desse blog um voto muito importante.
O Bound Brazil não é apenas o primeiro e único site comercial brasileiro de bondage, mas com exceção a alguns portais australianos, é também o único representante desse segmento em todo o hemisfério sul, e, por isso, acho que mesmo sendo um emergente desse setor, merece uma chance de figurar entre os mais votados.
Exercer a opinião é legal, democrático, assim como é um ato de democracia pedir o voto, principalmente com um motivo bem especial, porque seria uma manifestação de pessoas ligadas ao fetiche, sejam elas membros ou não do Bound Brazil, mas que acima de tudo simpatizam com a causa.
E votar é muito simples: basta ir ao site http://www.bondageawards.com/ e escolher o melhor site comercial, o melhor site grátis, a melhor modelo, o melhor fotógrafo (É Lucia Sanny! É Lucia Sanny!), enfim, mesmo com a dificuldade iminente do idioma, todos os campos aqui citados são ilustrados o que facilita a escolha.
O que se ganha com isso? Prestígio, nada mais.
Porém, sem qualquer sofisma, buscar prestígio onde somos como estranhos no ninho é algo muito difícil, porque se até os dias de hoje recebemos incontáveis elogios de sites especializados ingleses, noves fora o grande número de membros dos Estados Unidos, somos literalmente ignorados pela imensa mídia daquele país, líder no segmento fetichista mundial.
Mas a luta continua e nosso trabalho é tão árduo como o conhecimento prévio que existia antes de começar essa jornada.


HOJE NO BOUND BRAZIL

Uma linda mulata brasileiríssima e gaúcha che!
Essa é a apresentação de Oilska, em seu segundo trabalho fotográfico captado pela lente de Lucia Sanny. (Foto ao lado).
A charmosa Suzy faz sua estréia no Bound Brazil com um set interessante com ótimas cenas de hogtie e diferentes mordaças.
A partir da próxima Sexta-Feira o site apresenta um novo layout na sessão de membros com um link direto para download de todos os vídeos, uma reivindicação de todos os assinantes.
Aos poucos estamos pegando gosto e o aperfeiçoamento vem com a experiência, por isso seu voto é muito importante para nós.
Valeu!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Midnight Fear (1990)


Não tive a oportunidade de assistir a esse filme e nem tenho conhecimento de ter sido exibido nos nossos cinemas na época, afinal, neste mesmo ano estava dando um “até logo” para retornar três anos mais tarde.
Mas há bem pouco tempo, tive acesso a uma cópia e consegui ver a obra de William Crain com o ator David Carradine interpretando o Xerife Hanley, obstinado por encontrar um maníaco homicida mutilador de mulheres.
Mesmo passando por todos os perigos possíveis e imagináveis, o intrépido Xerife chega a dois irmãos recém saídos de uma Instituição Penal por meio de uma louca escapada.
Entretanto, ao perceberem que estão sendo caçados pelo Xerife se dão conta que um outro assassino também está em seu percalço.
Fora a sinopse do que rola na tela, a seqüência da bela August West no papel de Jenny que é seqüestrada pelos irmãos esquizofrênicos é de tirar o fôlego e causar espasmos para qualquer apreciador de cenas de bondage.
Resolvi então, postar aqui uma versão editada dos melhores momentos de August West para os fanáticos por heroínas em perigo.
Vale a pena clicar na telinha abaixo e conferir as cenas muito bem elaboradas e com excelente atuação da atriz.





VENDA DIFÍCIL HOJE NO BOUND BRAZIL

Por falar em bondage, o vídeo da semana do Bound Brazil trás cenas excelentes de bondage com algumas combinações fetichistas.
Com roteiro de Julia Mayo, vai ao ar hoje “Hard Sell” (Venda Difícil) com Scarlet, Anna e Giulia.
O vídeo mostra o assédio de uma vendedora ao tentar convencer duas amigas a adquirirem um pacote de televisão a cabo e internet. Como não consegue emplacar a venda, Scarlet decide amarrar as duas amigas até que estejam convencidas a aceitar sua oferta.
Com uma excelente atuação das meninas no set de filmagem, “Hard Sell” apresenta, ainda, cenas de clorofórmio, hogtie, uma bela amarração na maçaneta da porta e fecha com uma perfeita exibição de podolatria entre Anna e Scarlet de parar o trânsito.
Com 23 minutos de duração e ótima fotografia de Lucia Sanny, “Hard Sell” foi matéria do programa Zona Quente do canal Sexy Hot da Net e irá ao ar em breve, com uma ótima oportunidade para quem estiver a fim de ver o que acontece nos bastidores de uma filmagem do Bound Brazil.
Entrevistas com todos os envolvidos na produção contam um pouco do que pensa cada modelo do Bound Brazil antes, durante e depois da realização do trabalho.
Para os apaixonados pelos sets de fotos, uma bela seqüência com Nany e Becky em boas tomadas de back-to-back e amarrações individuais, além de mais um Bônus Mix com imagens que ainda não foram ao ar.
Imperdível!
Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Lente Indiscreta


Lembrei de um fato e achei legal contar aqui.
Um amigo tinha uma mania bem estranha: escondia a câmera de filmagem entre roupas sujas na cômoda do quarto (naquela época era VHS, daquelas grandes) e sorrateiramente captava imagens de suas “transas” com as namoradas, sem que elas sequer desconfiassem. A imagem era fixa, e assim do nada, tal e qual uma obra de Irving Klaw, aparecia o dito cujo peladão: deitava na cama e uma mulher não menos despida, se ajeitava ao seu lado.
Tórridas cenas seguiam àquela apresentação insólita e como um bom exibicionista, havia convidado a mim e a um outro amigo em comum para assistir uma fita VHS com os “melhores momentos” de suas estripulias.
Reparei que em cada “capitulo” havia um estridente tapa na cara, pra lá e pra cá, sem dó e sem piedade. A coisa foi esquentando e lá pelo terceiro episódio rolou um par de gravatas atando os pulsos de sua namorada aos braços da cama.
Na hora o sangue ferveu, mas detalhe: jamais tinha tocado no assunto fetiche com nenhum dos dois amigos presentes à exibição de cine pornô e, portanto, ninguém sabia das minhas preferências. Mas enquanto a matinê pornográfica rolava, ao terminar o episódio, humildemente pedi que repetisse a cena da gravata, sem pressa.
- Gostou dessa “né”? – falou com um ar de diretor de filme B.
- Gostei – respondi.
Ele voltou a fita e pude ver em detalhes a bela mulher amarrada na cama sendo beijada e ao mesmo tempo levando um espancamento “leve”.
Bom, terminada a sessão, tive duas certezas: meu amigo tinha um “q” de fetichista e a mulher amarrada era sua “ex-noiva” que eu conhecia muito bem.
Achei melhor não esticar a conversa e revelar detalhes da minha intimidade, porque apesar de conhecer o cara de longa data, aquele tipo de filmagem realizada sem o devido consentimento não era muito do meu feitio. Saímos para tomar um chope e a conversa ficou restrita ao sexo sem alongar para o assunto fetichista.
Mas o inesperado daquela vez me fez uma surpresa e um mês e pouco depois encontrei com a ex-noiva de meu amigo dentro de um vagão do Metrô. Conversa vai e conversa vem, trocamos telefones e ficamos de nos falar para um papo com calma, mas aquela cena não me saía da cabeça de forma alguma.
E finalmente marcamos um encontro num bar de um conhecido lá pelos lados da Tijuca (*). Porém, para a minha surpresa, ela tocou no assunto de seu ex-noivo e sobre a razão do término da relação. Como sabia de minha amizade por ele, chegar a esse ponto durante a conversa seria inevitável. Primeiro falou das aventuras extra-relacionamento, depois das “noitadas” e, por fim, tocou no assunto das “filmagens” com câmera escondida.
Fiquei roxo, literalmente, com medo que esse assunto de alguma maneira pudesse me relacionar com o fato. Mas como ela iria saber? Na hora, quando a conversa avança nem dá tempo de pensar em prós e contras, o rosto fica vermelho até ficar púrpuro.
Mostrei espanto e me fiz de desentendido até descobrir que ele mesmo havia confessado e mostrado a filmagem a ela. Talvez estivesse perdendo a oportunidade de entrar de sola naquela mesa de bar assumindo que fui convidado a ver a tal fita e que havia gostado muito da cena em que ela aparecia amarrada. Quem sabe, estaria ali a chance de um convite a uma nova aventura a dois, sem nenhuma câmera indiscreta.
Entretanto, o bom senso falou mais alto e me despedi daquela gata sem pelo menos expressar o quanto frisson a cena me causara, e como eu gostaria de ter sido protagonista daquele caso.
Pensei em algum dia ter um novo contato, começar do zero e na possibilidade de acontecer alguma coisa. Hoje, com mais maturidade presumo que poderia ter tido realmente outro tipo de atitude, mas ninguém deve pré-julgar os caminhos que a vida toma e em qual direção seguirá o curso do rio.
Ela foi embora com um beijo no rosto e outras pessoas vieram trazendo outras tantas experiências que poderiam não ter acontecido.
Mas vale o registro.

(*) Tijuca, nome de origem tupi que significa água suja, é visto como um dos bairros mais tradicionais e de urbanização mais antiga do Rio de Janeiro e é considerado um bairro de classe média à classe média alta.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Hojo Jutsu – A arte japonesa de amarrar com uma única corda


Existe um conjunto vasto de métodos para amarrar uma pessoa e a cada um corresponde certo nível ou grau de controle. Estes métodos incluem: restrição do uso dos braços, mas deixá-los aptos para garantir a alimentação de quem está aprisionado; Restringir o uso das pernas, permitindo que o prisioneiro ande, mas não que corra etc.; enquanto que outros métodos imobilizam totalmente a pessoa. Muitas técnicas são criadas e executadas para provocar dor ou perda de consciência e sentidos se o prisioneiro se debater contra as cordas.
Esse é o conceito básico do Hojo Jutsu. A palavra Hojo é formada pelos kanji Ho, que também é pronunciado tori, e significa capturar, prender; e jo, que também é pronunciado nawa, e significa corda. A palavra Jutsu significa arte, habilidade.
A principal razão de se atar alguém veio da necessidade de se prender, manter vivo ou impedir a fuga de determinado indivíduo. Era o caso do período feudal no Japão, quando o inimigo era capturado para fornecer informações, ou ser utilizado em troca de alguém importante que fora capturado do outro lado. Há várias outras razões pelas quais o Hojojutsu era utilizado. Uma delas era segurar um prisioneiro a ser apresentado a alguma autoridade por crimes cometidos. Assim, os japoneses destacam-se por terem desenvolvido um sofisticado sistema de uso de corda para amarrar pessoas.
Quando prendendo as mãos, os pulsos devem estar cruzados, prevenindo qualquer possibilidade de fuga por flexão ou torção dos pulsos.
As pernas podem ser atadas, quer junta, quer separadamente do tronco, no entanto, quando aplicando uma técnica às pernas, é importante que sejam ambas amarradas, caso contrário, a fuga é iminente. Algumas das técnicas podem ser fisicamente muito severas, enquanto que outras, bastante eficientes e potentes. Uma técnica muito conhecida é a “lagosta” (do inglês “lobster”) e pode verificar-se na figura que é necessária uma grande flexibilidade para suportar esta posição ou uma grande brutalidade na sua execução. É também conhecido que os japoneses utilizavam como forma de tortura a aplicação de uma técnica básica aos pulsos ou aos pés de prisioneiros, dependurando-os em ramos de árvores.

O Hojo-jutsu nos tempos modernos

Pode parecer estranho que a antiga arte de amarrar prisioneiros com uma corda possa hoje ter alguma utilidade e que possa mesmo ser aplicada. A “amarração” simples e com uma corda é, no entanto, tida como uma solução mais eficaz e mais barata que as algemas metálicas, especialmente em situações de prisioneiros múltiplos.
Em 1927, uma Comissão Técnica da Polícia examinou as técnicas de Hojo Jutsu e durante esse evento Shimizu Takaii demonstrou as técnicas de detenção e imobilização de adversários só com o uso de uma corda.
Houve um crescente interesse pelas técnicas de imobilização, desde então e Shimizu fomentou a introdução de um conjunto de técnicas na instrução policial como forma de controlar prisioneiros. A utilização e instrução policial formal dessas técnicas continuaram até 1931, quando Shimizu se torna instrutor de JoJutsu na polícia de Tóquio. Ele havia organizado a instrução de HojoJutsu para todos os polícias de patrulha e as técnicas continuaram a ser utilizadas até depois da derrota do Japão na II Grande Guerra.
A proibição das artes marciais após a Grande Guerra, não atingiu o Hojo Jutsu já que este era tido como parte integrante do currículo de treino e instrução da polícia japonesa. Entre 1949 e 1968, Shimizu modificou o sistema e algumas técnicas, adaptando-as a situações mais passíveis de acontecer naqueles tempos, cada vez mais modernos.
Fontes de Pesquisa: http://www.aikideai.com/ e wikipedia

terça-feira, 10 de março de 2009

Onde está a Graça?

Ontem não deu nem pra tentar escrever a matéria porque a tarde juntou com a noite e o trabalho foi até esgotar. Mas de animo renovado, resolvi dividir um assunto com todos os leitores dessas páginas e, quem sabe, explorar um pouco a paciência de cada um colhendo impressões do que vamos falar aqui.
A razão é simples e tem lógica, porque quando se toca num assunto que mexe com os sentidos a pulga corre imediatamente para detrás da orelha e a banda toca.
Um exemplo: A Nicole, modelo do Bound Brazil viajou ao Oriente para trabalhos em sua profissão de modelo, (aliás, é bom que se diga pelos inúmeros pedidos de fotos e vídeos por parte dos assinantes que ela em breve está de volta), e me contou através de um email o qual descrevo um trecho a seguir de um fato interessante. Vamos ler.
“ACM, depois que comecei a trabalhar contigo no site, me chama atenção toda vez que vejo imagens ou filmes com mulheres raptadas e amarradas. Talvez eu tenha buscado inspiração desde então para apresentar meu trabalho quando vejo essas imagens, pode ser, mas a verdade é que até aqui bem distante vi um cartaz com a propaganda de um filme num cinema de um Shopping Center e me liguei. Conclusão: estou cheia de idéias e energia para recomeçar”.
Mas não é só com a Nicole que isso acontece, o assunto quando é do nosso total interesse desperta até imagens lendo uma notícia de jornal. Com todo fetiche sexual a sensação é igual, sem tirar nem por.
Alguém já ouviu falar de crushing? Bom, esclarecendo a quem não teve contato com o assunto, crushing é o ato de amassar em Inglês, mas no mundo do fetiche desperta interesses pra lá de inusitados, desde caras que adoram ver as suas rainhas amassando alimentos para depois comer, brinquedos, peixinhos de aquário (isso mesmo!) com suas longas botas ou pontudas sandálias, até os que enlouquecem ao ver suas donas esmagando pintinhos amarelinhos, daqueles que vendem na feira. Fico imaginando um cara louco por crushing passando na frente de uma dessas casas que vendem esses peixinhos, porque na certa os delírios são assombrosos.
O exemplo do crushing serve para o podólatra na porta de uma sapataria feminina, um bondagista diante de um filme de suspense ao ver sua heroína amarrada, um masoquista diante de um cenário de açoite e muitos outros casos.
Pior ainda é quando esse desejo é trancafiado a sete chaves num segredo infinito e a pessoa que tem fixação pelo fetiche fica impedida de expor seus delírios. Suspirar pra dentro, ter a sensação da solidão escura e absoluta, é duro de agüentar.
E assim se leva o barco, pois a graça está em tudo que nos desperta emoção, que nos atrai das formas mais bizarras e estranhas porque cada um tem seu calcanhar de Aquiles. Melhor para os que podem expressar, e pior para os que sentem esses calafrios e obrigatoriamente são guardados no fundo do baú.
Metafórico ou não, esse assunto é de chamar atenção e acontece na vida de cada um fetichista que saiba a que estou me referindo, porque quando um podólatra assiste a mulher de seus sonhos comprar um belo par de sapatos imagina que a razão seja realizar seu sonho, e assim por diante.
Posso garantir com quase cem por cento de certeza que quando a mulher sabe onde seu desejo começa, ela diabolicamente desenha um caminho que só ela conhece onde termina.
E, além de tudo, imaginar que a Nicole cada vez mais se interesse por cenas que lhe remetam ao fetiche, porque basta saber disso para a sineta tocar.

ESTRÉIA NO BOUND BRAZIL

O site Bound Brazil trás aos assinantes uma Terça-Feira e tanto.
Nany é o nome da fera e é dela a foto que ilustra essa matéria. Ficar ligado nessa coisa linda amarrada e amordaçada na sua mesa de trabalho é um desses devaneios da matéria de hoje, porque ajuda a testar as condições cardíacas.
Junto com ela, os assinantes têm acesso a mais um Bônus Mix preparado com cenas inéditas das modelos do site e que ainda não foram ao ar.
Vale muito ver de perto e salvar em arquivo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cinema: Story of O, the Series


O ano 1992, o cineasta Eric Rochat, os artistas, brasileiros.
É certo dizer que a obra de Pauline Réage rendeu inúmeros frutos nas mãos do diretor Just Jaeckin no clássico História de O, porém, depois disso, várias foram as tentativas de uma recriação do filme de todas as formas possíveis e imaginárias, embora algumas dessas realizações terem sido fiéis ao enredo.
Numa trama de quatro episódios, foi rodada no Brasil uma versão do clássico. Atores e atrizes de recente sucesso à época, foram convencidos pelo diretor Eric Rochat a participar do filme com a promessa de que jamais seria comercializado ou exibido por aqui.
O elenco contava com Paula Burlamarqui, Claudia Cepeda, Paulo Reis, Nelson Freitas, Gabriela Alves, entre outros, e mesmo carregado de cenas de nudismo em excesso procurou seguir à risca a obra original desenvolvida dentro de um Roissy Tupiniquim.
No papel principal, Claudia Cepeda interpretou O, a fotógrafa apaixonada que se submete às condições impostas por Sir. Stephen (Paulo Reis) para que alcançasse um desenvolvimento sadomasoquista necessário visando uma futura vida a dois.
Entretanto, a tentativa se tornou um fracasso fora do Brasil e o tiro saiu literalmente pela culatra. Sem um bom distribuidor e já com as contas batendo à porta, Rochat resolveu aceitar uma oferta para que o filme fosse distribuído no Brasil fora do circuito cinematográfico, apostando na ascensão dos atores e atrizes em sua terra natal.


Para quem não se lembra, uma pequena caixa contendo quatro fitas em VHS comercializada em jornaleiros em 1994 espalhou-se pelo país, gerando um contra-ataque rápido dos atores e atrizes que por meio de intervenção legal, rapidamente conseguiram a retirada de circulação das fitas.
Mas o filme não encantou. Cenários pobres, repetidas cenas de lesbianismo e tomadas externas de extremo mau gosto com uma fotografia pobre. O pior, dublagens mal feitas e fora de ritmo com as cenas, conseguiram apagar a beleza e até boa participação dos atores e atrizes que empurraram o filme com a barriga.
As cenas de sadomasoquismo pecam pela falta de realismo e são totalmente fora de compasso com o enredo. Do nada, aparece uma cela e um mascarado espanca uma mulher sem o menor sentido, sem sequer ter alguém observando ou supervisionando a cena.
O lado bom, a beleza exuberante dessas Deusas brasileiras em cenas tórridas de sexo (as que pecam pela escuridão, pouco se vê), além de algemas, chicotes, cordas, e outros acessórios fetichistas de boa qualidade.
Dizem que a obra original era composta por dez volumes, mas por aqui nada além de quatro fitas VHS podiam ser adquiridas. Ainda guardo as minhas.
A crítica no exterior teceu péssimos comentários sobre o filme, principalmente à falta de identificação com o original de Just Jaeckin e, ainda, critica com veemência o ultimo episódio onde deveria haver um fechamento da série que termina tão ruim como começou.

Entretanto, para quem pretende adquirir essa saga em episódios, a Amazon disponibiliza todos os volumes da série em versão com formato DVD. Basta clicar no endereço: http://www.amazon.com/Story-O-Complete-Set/dp/B000BH1ESO
O site da Chapters Indigo oferece o quinto DVD pelo preço de $34.23. É só conferir:http://www.chapters.indigo.ca/dvd/Story-Series-Vol-5-DVD-Cepede-Reis-Williams/794061012118-item.htmlVol-5-DVD-Cepede-Reis-Williams/794061012118-item.html

terça-feira, 3 de março de 2009

O Lado B

O travesti em si só é um fetiche.
Diriam os estudiosos que ser um travesti é resultado da necessidade da mudança de sexo para apresentação em shows ou espetáculos, mas com o tempo, homens com esse tipo de comportamento ficaram conhecidos também como transgêneros, que através de silicones e mudanças de hábitos, assumem o papel de mulher, ou seja, independente da tendência sexual a vontade de assumir o papel do sexo oposto.
Nessa onda, muitos homens criam seus fetiches e fantasias a partir do envolvimento com travestis, ora fazendo o papel de fêmea ou buscando a inversão de papéis. Mulheres podem assumir essa inversão, por meio de brinquedos eróticos, mas o travesti pode executar esse papel de forma real.
De fato, esse post quer falar da preferência de alguns bondagistas em praticar o fetiche com travestis. Espalhados pela internet, diversos sites apresentam trabalhos de bondage desenvolvidos em travestis que alcançam uma enorme parcela de êxito, basta procurar no google através das palavras: “bondage crossdresser”.
Pessoas passeiam pelo mundo “underground” em busca de pequenas aventuras com travestis que por falta de opção, aderem à prostituição em sua grande maioria. E isso facilita o trabalho de quem exerce essa procura, principalmente nas grandes cidades, onde existem lugares específicos, os chamados “pontos” dos transexuais.
Fã inconteste de realizar suas fantasias de bondage com travestis, um amigo a quem aqui chamo de Otávio se confessa um fanático por essa preferência e, sem o menor constrangimento, afirma que não realiza seu fetiche com mulheres, apesar de jurar que não tem nenhuma tendência homossexual. Segundo Otávio, o fetiche é fetiche e o sexo é o sexo, apesar de ter uma opinião contrária a dele, tenho por principio básico sempre respeitar o que pensa cada um.
“Não rola nada além da satisfação pessoal, feita de forma solitária (masturbação). Ela (?) fica amarrada e amordaçada, na forma que eu acho mais legal e o resto é comigo”, sentenciou.
Sei de outros casos onde há o envolvimento sexual através de sessões de dominação, sadomasoquismo e outros afins, onde o foco principal é a inversão de papéis. Com o tempo e através de experiências acumuladas com praticantes, os travestis tornam-se verdadeiros especialistas em diversos fetiches, incluindo podolatria, banhos, e outros.
Larissa é um travesti com aparência totalmente feminina, conta que esteve na Espanha por muito tempo e lá obteve aperfeiçoamento o que ajuda a ter uma clientela fiel de seus “serviços”.
Freqüentadora da Avenida Augusto Severo, entre os bairros da Lapa e Glória no Rio de Janeiro, Larissa fala que seus clientes levam os brinquedos eróticos e até calçados específicos para as sessões. Nada foge ao seu conhecimento no mundo fetichista e garante ter visto de tudo um pouco, apesar da pouca idade (24 anos).
Perguntei se algum fetiche a atraía e Larissa confessou-se uma podólatra assumida por pés masculinos com unhas aparadas e bem cuidados, porém, ressaltou ser muito difícil por em prática sua “tara” em seu local de trabalho. “Isso pertence a minha vida pessoal”.
Concluindo, é certo que o preconceito empurra essas pessoas para esse submundo onde as regras nem sempre são leais e respeitadas, onde a lei continua sendo do mais poderoso e os normais apenas sobrevivem. Uma mistura de medos e mitos cerca essa gente com ar desprotegido e de difícil resgate social. Num mundo mesquinho e despreparado, pessoas como Larissa encontram a felicidade em pequenas doses dentro de seus muros onde exista abrigo, porque só conseguem pertencer ao lugar onde outras pessoas como elas habitam, onde todos sonham iguais, com um tempo que talvez exista num futuro distante e que só pertença às novas gerações.
Nós fetichistas, que também pertencemos ao lado B da enorme esfera social sabemos o que significa o preconceito, pois temos cicatrizes muito parecidas.

BOUND BRAZIL


Mudando de assunto, hoje o site Bound Brazil apresenta um ensaio fotográfico sensacional com a bela Nicole, uma das modelos mais pedidas no site. Para conferir, salvar e...
O resto é com a imaginação de cada um.


Crédito das Fotos: (Foto acima: www.tranniesintrouble.com (travestis) - Abaixo: Nicole hoje no Bound Brazil)

segunda-feira, 2 de março de 2009

As Garotas de Walletjes


Passados cerca de três meses morando em Amsterdam, um amigo mexicano me convidou a um local que guardo até hoje num canto da minha memória. Conto então essa história.
Poucos dias bastam para que qualquer pessoa conheça todos os atalhos de Amsterdam, mas se existir introdução à cena, o resultado é bem melhor.
Walletjes é um lugar que fica em frente a uma antiga Igreja do século quatorze e é a porta de entrada do famoso Bairro da Luz Vermelha.
Havia as garotas na vitrine e numa dessas casas habitava uma Cafetina e suas pupilas. Seu nome Aunt Miep e vivia nos andares de cima da casa, assim como os proxenetas e as outras “senhoras” que controlavam a vida e coletavam o salário das 500 meretrizes de De Walletjes.
A estimativa de clientes diários variava de 7.000 a 10.000. Assim que um cliente saía do quarto abafado, superaquecido do rés-do-chão, o proxeneta abaixava uma corda onde a prostituta prendia o dinheiro ganho. Assim era a vida de ‘Tia Miep” e de lindas inglesas, holandesas do interior, algumas do leste europeu e até germânicas.
Meu amigo, muito “chegado” ao ambiente me deixou à vontade ouvindo muitas histórias daquela velha senhora que um dia esteve no andar de baixo. Falava do assassinato de uma chinesa e da morte suspeita de um marinheiro norueguês no final dos anos cinqüenta, mas acima de tudo, gabava-se por ter começado a “carreira” nas janelas. “Fui uma delas, mas num tempo em que grandes homens de negócios vinham escondidos em suas gabardinas, acompanhados de políticos que fazem parte da história da Europa”.
Exagero ou não, o Red-Light tem as suas histórias e ai de quem duvide delas.
Um caso interessante foi entre uma colega de trabalho dela e um proxeneta chamado Joop Scheide. Rigoroso com as meninas, Joop recebeu uma proposta de uma de suas meretrizes para vender a corda que lançava ao andar de baixo para a coleta do dinheiro arrecadado com os clientes. Como todo proxeneta que se preze, Joop Scheide aceitou negociar a velha corda por um preço considerado ridículo para a época, no que foi prontamente atendido pelo “hóspede” daquela meia hora.
A cordinha se tornou parte dos pertences daquela menina holandesa que todos os dias recebia a visita de seu admirador. Tia Miep contou que intrigado, Joop passou a vigiar o casal em seus programas com medo que o objeto adquirido fosse parte de alguma trama criminosa que pudesse incriminá-lo, haja vista os acontecimentos recentes, mas percebeu que se tratava de um fetiche de um cliente especial que gostava de ser amarrado por sua parceira com aquela corda usada, objeto principal de seu desejo.
Joop comprou outra corda, porém jamais apareceu alguém que pudesse fazer um lance por ela, afinal como um bom rufião nada mais além do dinheiro lhe causava tamanha atração.
Dentre as incontáveis histórias de Aunt Miep o fetiche sempre foi o foco principal, talvez porque eu tenha puxado a conversa para esse lado, ou ela também quisesse tocar nesse ponto, então entre grandes risadas e goles de cerveja, ouvi falar em meias e calcinhas usadas que eram vendidas pelas prostitutas, até sapatos que alguns clientes adquiriam para utilizar com as suas mulheres em casa.
O Red-light nem sempre foi bem visto pelas autoridades de Amsterdam e ao longo de sua existência, datada do século quinze, várias foram às tentativas para que tudo aquilo fosse fechado para sempre. Desde as perseguições que as meninas sofriam quando voltavam para casa nos arredores da cidade, até discursos inflamados de políticos conservadores (segundo Tia Miep, muitos desses pseudos moralistas eram freqüentadores dos bordéis), nos últimos cinqüenta anos essas investidas foram diminuindo na medida em que o Red-Light tornou-se o ponto de atração turística mais visitado na cidade, no entanto, casos de garotas sendo seguidas por clientes continuam sendo fonte de apreensão da policia e dos próprios donos dos bordéis, apesar de todo o aparato de segurança que existe no local, que conta com agentes contratados para por ordem nos arredores.
Antes de ir embora perguntei a Tia Miep sobre a maior preocupação das meninas quando deixam o local de trabalho e se sabia de algum incidente recente que pudesse relatar. Pousando seu copo e já em tom de despedida, me deu um beijo suave na face e me disse: “por maior que seja o problema, elas sempre voltam...”.

Na foto: Fachada de um bordel na rua “De Walletjes”.