sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Desire


Algumas palavras em inglês não precisam de tradução e uma delas é “Desire”, ou seja, desejo.
Não importa em que idioma esteja porque a palavra desejo tem um significado tão abrangente que se encaixa num universo quase sem fim. Sempre desejamos, não importa o que ou pra que, o mais importante é realizar o que queremos.
Nessa onda, resolvi filmar o desejo e sua plenitude bolando um enredo onde a realização alcança a quem está protagonizando o vídeo e quem está assistindo.
Me responda rápido, sem pensar muito: Nove entre dez homens adoram ver duas mulheres se beijando? Certo ou errado? Então, isso é ou não é uma fantasia sexual?
E uma fantasia é um desejo de viver determinado momento que a mente constrói.
Agora vamos colocar uma pitada de fetiche e apimentar essa receita.
Lívia, loira alta, olhos castanhos, sensualidade a toda prova, reunindo todos os predicados de uma bela mulher. Seu desejo: seqüestrar Miuky, uma linda morena com traços de oriental, pernas perfeitas, e ter com ela um dia de prazer a seu modo.
Numa tarde de verão, Lívia leva Miuky para sua casa. Algemada e amordaçada com uma ballgag pouco pode fazer para resistir às investidas de sua raptora. Geme, se retorce, esperneia, enfim, luta para fugir de um assédio passando a impressão de que aquela tarde também é prazerosa e tinha idéia da vontade de sua amiga.
Miuky é despida, beijada, e recebe centenas de carícias que a fazem sucumbir.
Desire não é um filme pornográfico e muito menos uma exposição de cenas lésbicas sem sentido ou conteúdo. Na verdade, o vídeo mostra o fetiche de bondage em sua mais pura expressão, pois se o rapto acontece, uma donzela demonstra o medo através das atitudes, já que está totalmente indefesa diante de quem a coloca em risco.
Fica no ar uma pergunta: Miuky tinha idéia das intenções de Lívia? Sabia sobre a possibilidade do seqüestro enquanto fantasia sexual?
Os vídeos de bondage em metragem curta não conseguem traduzir tudo em cerca de dezesseis minutos, por isso é melhor mostrar as cenas que falam do fetiche sem se preocupar com uma posição de consensualidade politicamente correta.
O segredo para que a trama tenha um bom desenvolvimento é o grau de comprometimento que as protagonistas têm com a história. Em “Desire”, Lívia e Miuky viveram as cenas quase sem cortes, entenderam o fetiche e saíram do estúdio prontas para uma nova aventura nos mesmos moldes.
Com isso, ganha o espectador que tem o fetiche exibido com total liberdade de expressão.
E atenção senhores podólatras: as cenas de podolatria são de tirar o fôlego...

Independente de contar os detalhes de “Desire” me atrevo dizer que a concepção do filme tem pra mim um significado especial, pois mostra amadurecimento das minhas próprias idéias e a conseqüente capacitação de criar essa trilha tão especial, desde a escolha das modelos para viver os personagens imaginados como na direção do vídeo.
Significa, também, um salto de qualidade dentro do próprio fetiche sem ser hipócrita ou modesto demais. Após sessenta e cinco vídeos de curta metragem produzidos e um longa, as idéias seguem fluindo e a direção está cada vez mais eficiente.
Longe ainda de me considerar um produtor de excelência, procuro aprender com os próprios erros, escutando opiniões de amigos, fetichistas assinantes ou não e até de pessoas que há mais tempo estão nesse segmento nos quais me espelho.
Pra mim, “Desire” tem esse gostinho especial de coisa bem feita, tipo um criador admirando sua obra, muito mais pela ousadia de tentar do que pela realização em si.

Que traga então novas idéias!
O Bound Brazil exibe "Desire" essa noite.

Um ótimo final de semana a todos!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Home Made by Fetlife


Engraçado como as coisas se encaixam e crescem numa proporção impressionante.
Os chamados sites de relacionamento, ou redes sociais como preferem alguns, abocanharam uma grande fatia de mercado de uns tempos pra cá. Mas em matéria de segmento, o Fetlife dá um banho e consegue agrupar pessoas de todas as partes do globo debaixo da mesma bandeira.
E como multiplica...
Claro que diferentemente dos sites globalizados onde o cidadão posta fotografias evacuando, ou coisa pior, o Fetlife tem por excelência a não banalização, e salvo raríssimas exceções distribui em seu conteúdo preferências de usuários que respeitam e são respeitados.
E o que mais me chama a atenção são as cenas feitas em casa, super amadoras. Esses souvenires reúnem pérolas de experiências reais vivenciadas e fotografas para serem exibidas como um troféu, uma conquista importante de quem deu o primeiro passo e quer mostrar a uma comunidade que também tem direito a seu próprio espaço.
Buscando daqui e dali é possível encontrar cenas de muito bom gosto e embora muitas apareçam sem rosto fica nítida a expressão fetichista e toda a sua extensão. Dominadoras, submissos, bondagistas, podólatras ou apenas fetichistas, cada um monta seu perfil e deixam claras as intenções, expondo seu prazer admitindo ou não um contato mais intimo.
Outro fato que me chama a atenção é a presença maciça das modelos americanas de bondage com portfólios extensos de seus trabalhos. Através dessas fotografias, elas montam a própria agenda aos produtores interessados, exibem suas melhores cenas e adicionam seus fãs com simpatia quando são solicitadas.
Essa cultura de ser uma diva do mundo bondage tão comum no primeiro mundo, mas longe de acontecer por aqui, é como uma via de duas mãos, porque ao mesmo tempo em que registra essa identificação da mulher modelo do segmento com a profissão, joga por água abaixo toda a exclusividade que um site procura de ter suas próprias modelos. Afinal, elas trabalham pela melhor oferta e os produtores aproveitam para economizar custos de deslocamento quando elas estão de passagem por sua cidade.
Assim o mundo fetichista se move e o Fetlife é o melhor caminho para unir os pólos.
Qualquer principiante com noções bascas de inglês é capaz de aprender os segredos com quem pratica e faz disso tudo uma arte.
Não precisa economizar palavras em qualquer recado deixado no mural de alguém, assim como em algum comentário de uma foto que chama a atenção, pois via-de-regra sempre virá uma resposta à sua mensagem.

Ninguém descobriu a pólvora ou colocou o ovo em pé, mas é legal admitir que um canal como o Fetlife é tudo que um fetichista precisa para perceber o tamanho do mundo que gira a sua volta, como também se conscientizar de que ele não está sozinho no universo e que pessoas com o mesmo tesão existem aos montes, ainda que escondidas em pseudônimos.
Honrando o significado do termo “portal”, o Fetlife abre as portas para quem se habilita a penetrar nesse caminho onde suas tendências e anseios têm abrigo.
A boa dica é observar e aos poucos criar a própria rede de amigos cibernéticos para tirar dúvidas e adquirir conhecimento. Por que não tentar?

E para quem quiser me adicionar nessa rede e ver um pouco do meu trabalho nos bastidores do Bound Brazil, e ao mesmo tempo conhecer a minha rede de amigos anote o link:
http://fetlife.com/users/179741
É só solicitar que terei o prazer de adicionar.

Fotos: Danny e seu ensaio para a Fetish Com 2008 (Amador) e a modelo Kendra James exibe seu arsenal de belas fotos de seu portfólio.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A Aventura Fetichista do PC


O telefone tocou umas três vezes até que uma voz suave apareceu na linha:
- Alô!
- Com quem eu falo?
- Quer falar com quem?
- Na verdade, é sobre o anúncio no site, gostaria de detalhes de como funciona e coisa e tal.
- Mas você quer falar com quem?
- Com a Érica, como diz o anúncio...
- Sou eu, nesse anúncio que você está vendo eu sou a Érica, sabe como é...
- Ok, então é contigo. Queria saber quanto vai me custar umas duas horas de sua companhia.
- Bom, sai por duzentos e cinqüenta mais o táxi e depende de onde você estiver, porque não é qualquer lugar que eu “atendo”.
- Estou no Centro e vou marcar contigo num motel na Praça Mauá. Pode ser?
- Pra que horas?
- Seis da tarde, mas tem uns detalhes que acho legal acertar pelo telefone.
- Eu não faço anal (?)...
- Nada disso. Eu gosto de fetiches e queria saber se você topa algumas brincadeiras...
- Que tipo de fetiche?
- Gosto de amarrar, fazer sexo com a mulher amarrada, essas coisas...
- Sadomasoquismo? Nem pensar!
- Nada disso, eu gosto de bondage, não curto sadomasoquismo.
- O que é isso?
- Deixa pra lá, na hora agente se entende e eu te explico.
- Ta legal, às seis então?
- Combinado.
O telefone desligou e PC estava convencido de ter feito um excelente negócio, afinal por cerca de trezentas pratas duas horas de prazer intenso estavam garantidas.
O fetiche de aluguel algumas vezes funciona, assim como uma roupa que se aluga para uma festa, tipo um Smoking que você tem a certeza de que só vai usar uma vez. Por mais que seja uma loteria, porque na verdade só existe uma voz do outro lado da linha, com jeitinho é possível viver uma aventura condizente que termine na realização da fantasia. Pode até rolar um bis, quem sabe...
Na hora marcada ele estava lá. Entrou sozinho pela garagem, pediu uma suíte e tratou de explicar que alguém estava a caminho e deveria ser levada ao seu quarto. Retirou seus apetrechos fetichistas duma mochila, tomou uma boa ducha e esperou o telefone tocar para receber sua parceira.
Embora não parecesse tanto com a fotografia que ele havia visto na internet, aquela garota esbelta na casa dos vinte e poucos anos estava bem vestida e sorridente. Pediu uma bebida, solicitou um clima a meia luz e, como de costume, aproveitou a musica para um strip-tease.
Mas o bravo PC queria outro tipo de festa, por isso apresentou suas armas e continuou a conversa sobre o fetiche trazendo nas mãos um novelo de cordas.
Foi a senha para a garota pular mais do que pipoca na panela e fugir das cordas como o Diabo da Cruz.
- Você ta maluco se pensa que vai me amarrar com esse monte de cordas!
- Calma, vamos conversar...
Nem deu tempo do PC tentar se explicar. A mulher queria ir embora no ato e foi preciso muita habilidade para mudar o panorama. Com extremo cuidado, ele procurou acalmar a menina mostrando fotos em seu laptop, onde apresentou o fetiche como um jogo de adultos, algo capaz de incrementar uma relação e realizar sua fantasia.

Claro que ela não queria perder o “programa” e o PC com aquela cara de bom moço é capaz de convencer até uma freira. Guardou o novelo de cordas e com um pequeno pedaço conseguiu que ela aceitasse participar da brincadeira.
Nos encontros seguintes a coisa foi esquentando de acordo com a confiança mutua e PC se aventurou em posições mais ousadas praticando seu fetiche de forma plena e consciente.
O problema é que o PC não se emenda e continua navegando pela internet sempre a procura de novas emoções. Como ele mesmo admite a conquista do convencimento para a prática representa quase 99% do prazer, e o resto é apenas complemento.
É, pode ser que tenha mesmo algum sentido... Vai saber...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sexo: o medo que estimula


Se existe alguma coisa em matéria de sexo que me espanta é a coragem dos exibicionistas.
Ontem, assistindo ao programa Sexarama no canal GNT sobre as experiências sexuais de quem tem este tipo de fetiche, os depoimentos foram de arrepiar os cabelos.
Pessoas comuns, as quais podem ser vistas no dia a dia trabalhando, estudando, caminhando pela rua, contam em detalhes o que fizeram de inusitado em termos de relações sexuais as vistas de todos, e o que ainda não conseguiram fazer e desejam realizar.
O exibicionismo é um fetiche interessante que aguça os sentidos como um estimulante sexual natural quando há a percepção do medo ou do desafio. Os praticantes sentem-se atraídos pelo perigo de serem pegos no ato de suas práticas, mas a maioria não se importa em ser observado.
De volta ao programa de ontem, me chamou a atenção um casal jovem que de tanto se exibir sexualmente em locais públicos, passou a praticar atos sexuais diante de uma câmera através de um cinegrafista contratado e hoje vivem a expectativa de se tornarem astros da indústria de filmes pornográficos.
Admitem claramente as preferências sexuais que são capazes de realizar num vídeo, e, ao mesmo tempo, passam uma lista de fetiches que podem ser praticados e os que de nenhuma maneira aceitariam.
Confissões sobre experiências realizadas aparecem em cena e as pessoas relatam situações incríveis, como sexo no capô do carro numa auto-estrada, brincadeiras eróticas em elevadores mesmo com as câmeras de vigilância gravando, banheiro de restaurante, piscina de clubes e até na praia. Ilustrando a matéria, um casal simpático encena essa lista de desejos aos espectadores com uma trilha sonora impecável e uma locutora de causar orgasmos a qualquer fetichista auditivo de plantão.
Sem sombra de duvida é fácil perceber que esse tipo de programa com conteúdo adulto amplia o universo sexual de quem assiste gerando impulsos adormecidos quando toca o subconsciente em meia hora de exibição. A facilidade de diálogo e a intimidade com esse tipo de assunto ficam claras e não existem subterfúgios para lidar com qualquer tema central.
E se a idéia foi tratar o exibicionismo como fetiche expondo o desejo de quem se atreve a praticar e tirar dozes de prazer indescritíveis dessas cenas, o programa acertou na mosca. Nunca foi tão fácil entender a profundidade desse tipo de desejo e como atua em cada um que se habilita a essa prática. O inesperado é o grande barato de quem entra nessa roda e os momentos que antecedem o ato de despir-se expondo o sexo como num filme acelera os batimentos cardíacos de tal forma que dá um frio na barriga só de imaginar.
Desafiar o perigo e sustentar a posição assumida deve prevalecer em primeiro plano a qualquer pessoa que se atreva a praticar sexo num local público, assim se durante as caricias preliminares ou o ato em si, a porta do elevador abrir e o flagra for irreversível só existe duas posições plausíveis a serem tomadas: relaxar e sorrir...

Afinal essa era uma das possibilidades possíveis o que deixa claro que o risco faz parte do exibicionismo e um não vive sem o outro.
Embora sejam exibidos tarde da noite, os programas de conteúdo adulto que o GNT oferece aos assinantes como o Sexarama ou o Sexcetera no Canal Multishow, trazem matérias interessantes e inéditas, com entrevistas, imagens ousadas e tudo que é capaz de elucidar fetiches comuns ou diferentes a quem nunca teve contato.
Para saber mais sobre a programação adulta do GNT ou do Canal Multishow basta acessar: http://canaisglobosat.globo.com/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fetiche Amador ou Profissional?


O efeito que uma imagem fetichista pode criar em nossos olhos começa na produção da própria cena, pois enquanto a montagem profissional cercada de cuidados extremos atrai uma grande parte de adeptos, por outro lado uma imagem amadora é a preferência de muita gente.
Muito mais uma questão de gosto pessoal que qualquer outro aspecto, na verdade a cena amadora namora a realidade porque não exige um preparo cuidadoso e passa a impressão de que não é inatingível. Mais ou menos como fotografar uma linda modelo de uma revista masculina na poltrona de casa, sem luzes e efeitos, apenas um sorriso no rosto em belas poses sensuais.
Com o fetiche funciona da mesma forma.
Alguns sites exploram esse tema até como propaganda de seu conteúdo. Não fazem uso do tratamento de fotografias com photoshop e apostam no sucesso do que se chama em Inglês de “Girl Next Door”, ou seja, uma garota como qualquer outra.
Em contra partida, alguns fotógrafos profissionais abusam de fotos programadas com cenários e roupas espetaculares, cercados de efeitos especiais como fumaça, jogos de luzes, sombras, utilizando modelos profissionais como o carro chefe.
Devo confessar que os dois tipos me atraem, porém sou um adepto do fetiche amador por uma razão muito simples: a proximidade da realidade, sem descartar é claro a beleza quase artística de profissionais que se dedicam a imaginar cenas e reproduzi-las de maneira perfeita.
Como um produtor fetichista, ofereço fotos e vídeos no site Bound Brazil totalmente reais, tal e qual foram realizadas e o único tratamento admitido é a edição dos vídeos e clipes.
Meu olhar é real, flerta com a perfeição e o defeito da mesma forma sem distinção, por isso tenho essa tendência amadora e nela construo meus castelos, mas de certa maneira o fetiche com ares de obras de arte me chama a atenção e me confesso um apaixonado por mulheres fotografas na penumbra.

Talvez essa variante venha de minha ascendência geminiana, quem sabe, mas não há como negar que o fetiche por si só é uma razão lógica para que meus olhos não se separem de nenhuma dessas imagens.
Seria como escolher pilotar uma Ferrari ou uma McLaren, duas obras primas.
Tantas e tantas imagens fetichistas passaram ao longo dos anos debaixo de nossos olhares, e ainda passam, que fica difícil guardá-las em algum canto da memória a não ser que insistam em cruzar nosso caminho outras vezes.
É como assistir ao filme “My Generation: Who's Still Who” no Telecine e redescobrir que a banda The Who foi uma das melhores coisas que meu ouvido teve o prazer de escutar.
Quando fetichistas com mais experiência citam musas como se fossem mulheres eternas em nossos pensamentos libidinosos é a prova real que a química acontece justamente na conjunção entre uma visão fetichista e o que elas trazem para satisfazer os mais escondidos desejos.
Portanto, basta escolher as imagens de preferência e se ajeitar para que nada passe em branco.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Lenda das Escravas Brancas


A Escravidão branca foi um pânico moral sobre supostos seqüestros e escravidão sexual de mulheres norte-americanas no início do século 20. O alegado tráfico surgiu como uma série de notícias das empresas jornalísticas Hearst e Pulitzer.
A idéia gerou um apelo ficcional na época e pretensamente livros de não-ficção sobre "tráfico de escravas brancas", como um negócio organizado. Um filme chamado “O tráfico de almas” também foi produzido com esse tema.
Em 1910, o Congresso aprovou a Lei Mann proibindo a assistência ou o aliciamento de mulheres para fora do Estado para fins de prostituição, uma lei que existe ainda hoje. O pânico foi uma conseqüência do Perigo Amarelo, emergente do mesmo período de tempo em que se temia que a imigração chinesa fosse economicamente à concorrência norte-americana de ascendência européia.
Além da questão histórica do termo, a escravidão branca coexiste nos dias de hoje em países de terceiro mundo ou do Leste Europeu. Mulheres são aliciadas, não seqüestradas como no começo do século, para a prática da prostituição em países da Europa Central por um esquema organizado que povoa os noticiários.
Na recente série exibida pelos canais Telecine o drama belga Matrioshki aborda a prostituição e o tráfico de mulheres em 10 episódios, com locações na Tailândia, Bélgica, Romênia e Bulgária. A surpreendente história mostra a facilidade de traficar lindas e jovens garotas através de altas somas em dinheiro e, também, a saga dessas mulheres que são submetidas a regras impostas à força por seus aliciadores.
Nesse submundo habitado por mafiosos e suas leis, onde nada é perdoado, algumas mulheres escapam e escrevem relatos que a primeira vista pareceriam imaginários e fantasiosos, porém, não é difícil imaginar os bastidores dessa barbárie e ter a certeza de tanta coisa escondida atrás dessas linhas.
Em meio a fatos comprovados diversas lendas sobre esse assunto surgiram ao longo dos anos.
Mas aqui é um espaço fetichista e o tema de escravidão branca ronda corações e mentes de praticantes que vêem nisso um impulso sexual dos mais atrativos, sempre e quando haja espírito consensual para ser criada essa fantasia.

E para se ter idéia dessa fantasia, nada melhor que ver duas belas garotas vivendo o papel de escravas brancas num vídeo.
Por isso, hoje o Bound Brazil exibe “White Slavery” com as estréias de Samyra e Gretta vitimas de um seqüestro orquestrado por uma rede de negociantes de mulheres. Levadas à força a um cativeiro sombrio, são amarradas e amordaçadas em diferentes situações até a apresentação ao possível “comprador”.
Chama atenção a excelente atuação de duas meninas estreantes sem nenhum contato prévio com o fetiche. A desenvoltura surpreende até a quem está acostumado a dirigir principiantes, e quando isso acontece tem-se a certeza absoluta de que o que vier pela frente será ainda melhor.
Nota dez para o Carlos pela idéia do roteiro, pra Lucia Sanny conseguindo imagens incríveis numa tarde de calor quase insuportável e para a excelência de edição do Evandro Ynno.
Junto com o vídeo um photoset com sessenta imagens com os detalhes do filme.

Um excelente final de semana a todos!
De preferência, sem chuva...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu Nasci Pervertido...


Reza a lenda que com quatro anos de idade meu maior sonho era amarrar a Branca de Neve.
Se é verdade ou mentira confesso que não me lembro, mas vá lá que as más (boas) línguas tenham razão, me faz rever aquela velha teoria que diz: pau que nasce torto morre torto.
De fato, nos meus sonhos pervertidos da infância a Snow White era a malvada da fita e com um chicote em punho torturava belas princesas após seguir os passos da Bruxa malvada.
Será?
Certo é admitir as coisas estranhas que povoavam a minha mente no limiar da adolescência, quando já havia libido rondando a minha porta. É Zé, a perversão começa por aí...
Meus sonhos impossíveis por muitos anos ficaram trancados, mas nunca perderam a graça ou a esperança de serem reais. Se admitir era difícil a convivência se fazia necessária, porque eles perseguem e sufocam.
O pior é ter que dividir o tesão com transas comportadas ao longo dos anos, escutar um quilo de putaria de todos os amigos, saber de sacanagens impublicáveis sem ter o direito de soltar o verbo em favor do seu próprio fetiche. O cara conta que enfiou o dedo numa bunda e você não pode dizer que gosta de mulher amarrada.
Então, onde está a perversão? Nos meus desejos?
E assim você passa os dias acreditando que aparecerá a tábua da salvação. E sabe que um comercial de televisão antigo (alguns devem lembrar) me chamou a atenção e, talvez, tenha contribuído para minha redenção pessoal? Pois é, havia um sujeito chamado Apolônio que dizia assim: “um dia eu chego lá...”.
Foi duro e é pra todo mundo, porque não me venham dizer que o fetiche batia na porta em plena adolescência e era fácil sair por aí pregando idéias como um revolucionário em cima de um caixote em praça publica. O buraco é literalmente mais em baixo.
Mas chega o dia da graça e pequenos impulsos trazidos por confissões tímidas entre quatro paredes na hora do “vamos ver”, acabaram gerando uma usina de força otimista a tal ponto de me revelar, pra mim e pra todos.
Hoje meus sonhos são maduros e bem mais reais. Já não beiram o impossível, embora reconheça que alguns continuam sendo impublicáveis, principalmente por serem pessoais. Penso sempre em evoluir e tenho conhecimento e experiência para entender que essa evolução tem um preço.
E foi tanta porrada que nada mais me assusta, chego a brincar com certas coisas. Outro dia, alguém me enviou um email sentando o sarrafo me chamando de velho libertino. Achei do cacete, deu até pra tirar uma onda, afinal ser libertino tem mesmo as suas vantagens e não me considero um velho. Se for por conta de algumas rugas nem me incomodo, porque se ruga fosse velhice meu saco era pré-histórico!
Noves fora a doce realidade, ser fetichista é bom demais. Devo me considerar alguém diferenciado, com um gosto refinado, talvez excêntrico, vai saber, levando sempre em conta que um bom fetichista sedimentado em suas origens e consciente de seu tesão demora a perder a libido e, por conseqüência, não gasta grana com Viagra.

Tenho consciência dos limites e prego o respeito por quem gosta ou não gosta de fetiches.
Aceito minha convivência com o fetiche pelo lado profissional por uma questão de escolha, apesar de admitir a ligação extrema entre ele e o sexo.
Namoro há três anos uma mulher baunilha, convivo bem com isso aproveitando outras coisas que ela me transmite de bom, porque nem só de fetiche vive um ser humano. Mas como bom caçador continuo apostando que um dia o vento mude e ela perceba o real valor de certas taras e manias de um coração pervertido.
Quem sabe um dia eu ainda chego lá...
Certo Apolônio?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Leilão


Ela queria uma cena assim:
Acorrentada no pescoço até os punhos com um vestido branco maltratado, cabeça baixa no centro de uma sala decorada com móveis antigos, vários homens ao redor fumando longos charutos que duelariam para tê-la através do lance mais alto.
Despertaria a inveja das mulheres ao redor, sem importar se estavam acompanhando os arrematadores ou faziam parte do leilão. A submissão forçada, comprada para servir, sem direito a nada apenas a entrega plena e absoluta.
Esse conto, sem direito a um herói de última hora, é uma fantasia assim como tantas que temos ao longo da vida. Não importa quantos coadjuvantes sejam necessários para projetar a cena de forma perfeita, porque ela jamais sairá do mundo imaginário.
Por isso é importante aprender a “resumir” nossos sonhos para que exista a possibilidade de tornarem-se realidade. De que adianta ter dez mulheres amarradas na minha cama ao mesmo tempo se não posso dar conta? Haja Viagra...
As correntes, o vestido, até o local dá-se um jeito e os caras com os charutos não é tão complicado de arranjar, e de repente um leilão pode acontecer na prática desde que as condições sejam previamente combinadas entre os participantes.
A fantasia nada tem a ver com leilão de escravos que ocorrem em festas fetichistas. Precisa ser elaborada de tal forma a realizar o desejo de quem é objeto do leilão, assim como em histórias de escravas brancas. O arremate pode ser por um dia, um final de semana, fica a critério.
Mas essa receita tem alguns ingredientes bastante interessantes. Por exemplo, o fato de a submissão ser o centro das atenções, afinal ela é objeto de desejo pronta para ser devorada pelo dominador que der o melhor lance.
Pensando nessa fantasia, aliás, uma dica e tanto. Peguei um enredo bem bolado do Carlos criei o vídeo “White Slavery” e vamos exibir no próximo final de semana no Bound Brazil.
Um misto de historias medievais e atuais onde mulheres são negociadas para países da Europa como mercadoria.
Mas isso fica para a matéria de Sexta.

AS MELHORES DE 2009

Sexo, Bondage e Rock & Roll.
Numa noite de outono a musica trouxe tempos distantes onde pude enxergar o fetiche na juventude em meio a incertezas.

“Me lembro, era primavera de setenta e seis. Meu último ano do antigo clássico hoje segundo grau, inesquecível, mesmo porque no verão seguinte a bosta do vestibular era calça de veludo ou bunda de fora... Nessa época pintou a Kátia, bonita, culta com aquele ar de papo cabeça, cheia de “não me toques”, e como diria Tião Macalé: “ô crioula difícil”... Mas mesmo assim eu queria porque queria, e aquela bela garotinha de cabelos castanhos claro, de sardinhas nos ombros, recém chegada aos dezoito assim como eu, ex-miss piscina de um clube da zona sul era o nirvana. Desistir, nem pensar. Passava noites em claro com o mastro da bandeira (!) envernizado pensando nela e toma Led Zeppelin na orelha para abaixar o facho! Mas a bateria do Bonham aumentava os batimentos cardíacos funcionando como um energético na veia, e eu sonhava com ela e com um novelo de cordas. Nos meus delírios já havia inventado umas trezentas posições de bondage e acho até que foi meu grande aprendizado platônico... Leia mais

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Galinha do Vizinho


Sábado de sol, cerca de quarenta graus a sombra e o ar refrigerado do estúdio estava longe de dar vazão.
Explico: começamos a produzir os vídeos e sets fotográficos para o Bound Brazil às dez da manhã e só terminamos no final da tarde. Oito horas direto, sem tirar de dentro, pau na máquina mesmo. Sete lindas modelos, cordas, mordaças e câmeras, o cenário que qualquer bondagista daria um dedo pra viver.
Apesar do aparente cansaço, só deu tempo para uma ducha caprichada e rumar para Niterói onde um grupo de amigos e amigas havia marcado um encontro. Aliás, diga-se de passagem, não havia lugar melhor para esfriar a cabeça depois da agitação que aquela vista da Baía da Guanabara.
Em meio a um grupo de pessoas completamente eclético, confesso que metade das pessoas jamais tinha visto antes, surgiu uma discussão entre duas amigas que demonstra claramente aonde o preconceito pode chegar.
Ao confessar que era amiga de uma prostituta, uma das presentes foi literalmente atacada por outra conhecida totalmente contrária a prática exercida pela mulher. Detalhe, aquela que se posicionou contra a atividade da garota em questão é declaradamente lésbica.
Daí é a velha história: a galinha do vizinho é sempre a que não presta.
Aquilo que não aceitamos que façam conosco jamais podemos nos permitir de fazer com o próximo. Isso deve ser definido como regra básica de comportamento e uma pessoa que para muitos olhos é um prato cheio pra comentários inconseqüentes, não pode ter esse mesmo tipo de atitudes.
Segundo um amigo fogo cruzado não dói, mas em casos de preconceito sempre é bom olhar no espelho e se preparar para ser vitrine.
Esse tipo de conversa numa roda de amigos gera opiniões, mas que muitas vezes ficam entaladas na garganta de pessoas que não desejam se expor, principalmente diante de quem está discursando.
Mas não pude me calar e acho que estraguei a noite falando sobre meus conceitos.
Vivemos numa democracia e cada tem o direito sagrado de ter opinião, o que não reserva o direito de falar de quem não está presente.
Essa mulher, que não conheço, não escolheu ser prostituta, por alguma razão que não tenho conhecimento ela entrou nessa roda e resolveu ficar. Se é certo ou errado cabe a ela decidir, o que não dá o direito a ninguém de excluí-la.
Acredito que alguns casos de preconceito apareçam de patrulhamento social, onde pessoas metidas a donos da verdade absoluta criticam tudo e todos que em sua opinião não fazem parte do que presumem ser a sua ordem instituída.
Alguns dos presentes sabiam de minha escolha fetichista, inclusive a dita cuja, e como não me importo em ser vidraça ofereço um pedregulho a quem queira ser o primeiro a atirar. Assim deveria proceder minha querida amiga, em face sua escolha homossexual, mas nem sempre a banda toca no mesmo tom.

A noite murchou e quem não estava interessado na conversa aos poucos tomou o caminho de casa. Senti que ela queria arrastar a retórica até achar alguma razão naquilo tudo e ao mesmo tempo se justificar de ter assumido tal posição.
Era tarde demais quando ela começou a se dar conta do tamanho de sua incompreensão.
Ninguém está obrigado a concordar com nada, nem com ninguém, mas é inadmissível assistir a um massacre de alguém que sequer supõe que sua vida está exposta, mesmo a quilômetros de distancia.
Pelo menos a comida e o vinho gelado salvaram a noite...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Clorofórmio


Muitos fetichistas sonham com cenas embebidas em clorofórmio.
Mais ou menos a sensação de poder absoluto como um grande teatro de marionetes onde é possível escolher os atores e as cenas sem contestação. A “vitima” sem sentidos, pronta pra ser seu sonho perfeito. Você decide, com total controle de veto...
Bondagistas que têm loucura por cenas de captura, ao estilo Damsels in Distress, deliram com um pano encharcado de clorofórmio entre o nariz e a boca de uma musa. Imaginam passo a passo um roteiro pessoal, arquitetado nos mínimos detalhes e se sentem realizados.
Resumindo, o clorofórmio é uma fantasia das mais apreciadas.
E como é muito complicado levar esse desejo à realidade, nada melhor que ver num vídeo o que se tem vontade de fazer na prática.
The Mysterious Hand (chloro bondage), que o Bound Brazil exibe hoje, narra uma aventura de duas colegas de trabalho capturadas durante seus afazeres. Seguida de perto pela câmera, uma mão misteriosa invade o departamento onde Anna e Nina realizam suas tarefas com tranqüilidade.
Assustadas com a invasão, as duas heroínas são amarradas e amordaçadas pelo misterioso raptor e tentam se ver livres das cordas desesperadamente antes que o algoz reapareça.
Porém, totalmente indefesas assistem passivamente um lenço embebido em clorofórmio levado por mãos inescrupulosas avançar em sua direção. Tem início a segunda parte da história...
Anna e Nina despertam do sono profundo com as mãos atadas e os olhos vendados. Sem saber onde estão e sequer quem as observa, aos poucos desenvolvem uma atração pelo perigo, sugerindo cenas sensuais de altíssimo nível.
O trabalho técnico do vídeo é perfeito. Filmado por duas câmeras de alta performance o que provoca diversidade de tomadas e cria muita movimentação no filme, Mysterious Hand tem uma edição de alto padrão. Todos os detalhes das amarrações são preservados e mostrados na íntegra e o mesmo se aplica as cenas mais quentes.
Aliás, vale ressaltar que se existe uma preferência fetichista muito grande por ver duas mulheres trocando caricias, posso garantir que as meninas com os olhos vendados tentando se encontrar é muito mais que uma simples cereja de bolo, é o nirvana...

Como sempre, um photoset com sessenta closes está disponível aos assinantes, principalmente os colecionadores e os que se deliciam com pequenos detalhes que o vídeo não consegue captar.
Resumo da ópera: o clorofórmio é um fetiche interessante, mas uma vez cercado de suspense e aventura é capaz de criar um enredo dos mais eletrizantes.
Medo e sensualidade agregados levam o espectador a se prender na história do começo ao fim, sem piscar, sempre atento ao que o desenrolar da trama pode apresentar.
É certo deixar claro que The Mysterious Hand vale o registro como uma das melhores produções do Bound Brazil que já criei e tive o prazer de dirigir. Em cenas reais, as duas modelos criaram uma atmosfera particular interpretando com desenvoltura e criatividade de fazer inveja.

Um excelente final de semana a todos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Corta Tesão


Vamos lá.
Essa é pra deixar a vergonha no armário e preparar uma lista daquilo que corta o tesão, faz a vontade descer a ladeira.
Imagine-se na hora H, prestes a exercer seu sagrado direito de ser feliz e alguma coisa surge do nada pra acabar com a alegria, e de repente o castelo desmonta e o final vira um pesadelo.
Pra começar, bem suave, o exemplo de uma velha amiga que vê o tesão ir pro ralo quando toca num rosto de barba crescendo. Ela afirma que chuta o balde e manda tudo pro espaço em questão de segundos, e olha que algumas mulheres têm até fetiche por barba mal feita. Vá explicar...
Dentre outras o choro de bebê, telefone que toca, campainha, o distúrbio de maneira geral no momento sublime é capaz de derreter a cera e dar um passo atrás.
Agora vamos esquentar a chapa.
Não morde meu saco, acaba comigo em dois tempos... O Zé Mané tem verdadeiro pavor de ver seu companheiro de guerra sendo agredido por uma mordida fora de contexto.
Negar o fetiche em cima da hora é um broxante sem remédio. Por que não apagar a chama antes? Outra coisa: sentir um dedinho assanhado tomar a direção sul, ou seja, do meu traseiro. Acabou brother, no ato, sem direito a réplica. Por isso respeito solenemente os que gostam e até dou uma força, mas garanto que essa galera também terá algo que os faz perder o equilíbrio e desabar a um passo do paraíso.
O que corrobora com a minha tese: todo mundo tem seu momento de pânico quando alguma coisa caminha fora dos trilhos. Por exemplo, um casal de exibicionistas se prepara para uma transa num local publico: do nada cai uma chuva e eles acabam sozinhos... É ou não é um corta tesão?
O voyeur já “em posição de sentido” com uma linda lupa a sua frente delirando com um casal em fervorosas carícias preliminares, daí um apagão acaba com a festa: dele né! Porque o casal vai dar continuidade sem se importar com nada e pior, escancaram a janela, pois está calor e o pobre diabo a ver navios... É o limiar de uma puta sacanagem!
Curtas: perder a chave das algemas no meio do bafafá. Beijar uma linda mulher e sentir o sabor de creme corporal, pois a dita cuja encharcou todo seu corpo de creme hidratante assim que saiu do banheiro. Aliás, nada é mais broxante para um podólatra que abocanhar um par de pés cheios de creme...
Mau hálito, odores para quem não suporta, e aí estão inseridas as famosas flatulências fedorentas onde geralmente a culpa é do homem, muito embora ele tenha a certeza absoluta que foi ela quem peidou!

Para os fetichistas, exclusivas mesmo: o chicote quebra na hora do spanking, a vela que apaga e não acende nem com sete rezas no momento de pingar, o nó que afrouxa do nada quando você perdeu um tempão pra elaborar. Tudo isso é um sonoro banho de água fria na sua cena e mesmo que retome o rumo logo em seguida, tenha a certeza absoluta que não será a mesma coisa.
É como colar cabeça de estátua: um dia ela vai despencar...
Mas para fechar com chave de ouro, ou melhor, nem tão reluzente assim, mais um exemplo de deixar qualquer um de queixo caído ao sentir-se na pele de quem experimenta tal emoção: “o sujeito está feliz da vida, ciente que encontrou a mulher de seus sonhos e ao estar a sós descobre que ela é ele”.
Com essa só mesmo fechando as cortinas...
Portanto se nenhum desses exemplos se encaixa em algo terrível que possa perturbar sua transa o espaço está aberto para que sua opinião seja compartilhada. Basta postar um comentário a essa matéria e dividir esse momento inglório.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Prazer da Inversão


Pode ter um aspecto didático, mas esse texto da Lady Vulgata merece uma divulgação à altura do conteúdo. Veja bem: para os amantes desta prática fetichista é elucidativo e leva traços de opinião de uma especialista e profunda conhecedora de BDSM.
Portanto, me atrevo a postar a matéria desta semana do blog da LV (http://tinyurl.com/ybolut2).
Aos adeptos, uma aula.
Aos que não praticam uma explicação.

Eis um dos mais polêmicos fetiches: a inversão. Mexe com as fantasias masculinas e femininas, independente da orientação sexual. Pira a cabeça dos machões de plantão, que não conseguem compreender como um homem “de verdade” sentiria prazer fazendo papel de “maricas”. Em contrapartida, muitos dos que já experimentaram lutam contra seus próprios preconceitos para se auto-convenceram de que não são viados.

Well, meus queridos, falarei da minha própria experiência – que não é modesta...


Mais de 90% dos homens com quem pratiquei a inversão são heterossexuais. Dos outros 10%, a maioria tem tendências bissexuais e uma porcentagem reduzidíssima é de fato gay! E por que o gay não curte inversão? Porque o que o atrai é o cheiro, a pele e a “pegada” masculina. Uma mulher que pratica inversão, por mais poderosa e/ou agressiva que seja, será sempre uma mulher, com cheiro, hábitos, pele e formas suaves. Logo, meus caros, livrem-se do fantasma da ‘boiolice’ ao pensarem nos seus desejos. Com todo respeito aos meus queridos amigos homossexuais, inversão é coisa pra macho!

Um dado que corrobora minha experiência é que frequentemente rola sexo convencional após a inversão. O homem fica mais excitado e quer devolver o prazer à mulher com a penetração. E mesmo na hora em que está sendo 'comido', ele curte o toque dos seios, dos cabelos e o perfume da mulher que o penetra.

Algumas pessoas riem de mim quando digo que é preciso ser muito homem para dar o cu. É verdade, gente! Assim como é preciso ser muito homem para namorar uma garota fora dos padrões e sair com ela de mãos dadas no shopping, ou assumir qualquer comportamento socialmente questionável, que vá contra os parâmetros aceitos por gentinha medíocre. Assumir o que se é, o que se gosta e como gosta é, infelizmente, privilégio de poucos. Admiro os homens que praticam a inversão porque vejo neles um rompimento de barreiras em nome do prazer.


Outro dado importante a ser ressaltado aos que se questionam e fantasiam sobre o tema é que ABSOLUTAMENTE TODOS OS HOMENS SENTEM PRAZER ANAL. Sim, podem me xingar, mais eis uma verdade fisiologicamente definitiva. Algumas mulheres também sentem prazer anal, mas muito mais pelas sensações psicológicas do ato do que na fisiologia do corpo humano. Já os homens possuem próstata que, quando estimulada, intensifica o prazer de forma considerável.

Alguns conselhos que posso dar aos homens que se permitirem experimentar é:

1. Procurar uma mulher que realmente goste de inversão, que sinta prazer em dar prazer ao seu homem e se sinta poderosa com o ato. Esta mulher não precisa ser uma dominatrix; pode ser sua própria esposa ou namorada. Basta que ela descubra a sensação de dominar a cena eventualmente no ato sexual.

2. Jamais force sua namorada ou esposa a fazer isso. Além de correr o risco de se machucar, porque ela pode fazer com raiva e trata-se de uma região delicada, você certamente causará um trauma sexual nela. Nem todas as mulheres curtem esse fetiche. Aliás, esse número ainda é reduzido. Estimo pelo que leio e vivo, que para 100 homens que curtem inversão, temos uma mulher que realmente goste da prática. Portanto, converse com sua parceira, tenha paciência com as possíveis barreiras que ela oferecer e saiba respeitar os gostos dela. Caso veja que realmente com ela não rolará, seja franco quanto à sua curiosidade e deixe claro que tentará uma sessão com uma domme ou outra moça que curta o fetiche.

3. Use bastante lubrificante e equipamentos adequados. O tradicional strap-ons ou ‘cinta-caralha’ apresenta muitos formatos, tamanhos e materiais. Sua parceira precisa estar confortável com o modelo. Sabemos que as sexshops nem sempre permitem que se prove o artefato, mas é prudente que o faça sempre que possível. Da mesma forma, cuidado com a escolha do dildo que deve ser preferencialmente de silicone, com uma anatomia que se adapte ao seu formato de prazer. Há homens que toleram dildos mais grossos, texturizados e mais longos, e há outros que prefiram tamanhos e grossuras mais modestas, assim como é com as mulheres e suas anatomias vaginais e anais. Como o objetivo é o prazer, vale testar vários tipos, até porque dildos não costumam ser muito caros e achar um que encaixe direitinho realmente vale a pena. Existe ainda a opção de strap-ons com duas aberturas, onde a mulher pode cololocar um plug que a penetre enquanto faz a inversão. Eu aprovei!

4. Se realmente optar por uma dominatrix, procure uma que tenha certa experiência na prática, além de acordar com ela o que será feito durante a sessão. Tenho algumas amigas que curtem, mas não fazem apenas isso; querem outras práticas associadas. Portanto, a menos que você também seja masoquista e/ou submisso, converse bem sobre os termos do encontro de vocês, seja ela profissional (que cobra para isso) ou não.

5. Se permita novos prazeres. Relaxe e curta a nova sensação. No começo sempre dói um pouco, mas depois eu garanto que será prazeroso. Fale sobre os possíveis desconfortos e posições e tudo fluirá a contento. Seja feliz e goze muito!

Enfim, meus queridos, espero ter contribuído para que mais e mais homens e mulheres encontrem as fontes de prazer que a inversão proporciona.

Um beijo

LV

(P.S: Amore, nem na próxima vida...)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

ZFX Productions


Você já ouviu falar da produtora ZFX?
Se ainda não sabe, é hora de conhecer essa fábrica de jóias do BDSM.
Fundada em 1991 por Rick Masters, o nome ZFX tornou-se sinônimo de drama de filmes de bondage de alta intensidade e surrealismo.
Usando a magia do cinema como pano de fundo de suas obras, Rick Masters pintou um cenário BDSM através de imagens de um mundo de ficção, arriscou-se em cenas de Sci-Fi criando personagens com dons sobrenaturais.
Algumas dessas produções flertaram com o humor negro, muitas vezes assustador, sempre com a mensagem onde os filmes da ZFX são a expressão máxima no gênero feminino submisso.
Com mais de 140 filmes produzidos, os títulos da ZFX apresentam roteiros de simples capturas estilo Damsels in Distress, raptos com estupros que acabam tronando-se consentidos e, ainda, tomadas de spanking e tortura sadomasoquista.
Tudo isso com uma direção eficaz e vigorosa, fazendo com que os filmes apresentem movimentação constante, fora o padrão de filmagem cinematográfica de excelência.
Baseado nesse conceito, os vídeos da ZFX fogem um pouco ao aspecto amador muito apreciado pelos espectadores que adoram ver o fetiche na telinha.
As narrativas das produções da ZFX têm o potencial para inspirar os fetichistas que costumam buscar cenas mais fortes, quase reais, sem limites aparentes e figuram entre as grandes obras do cine adulto fetichista.
No site http://www.zfxvideo.com existe a possibilidade de comprar via download todos os títulos dos filmes produzidos ao longo de dez anos ininterruptos. Vale a pena garimpar bem e ficar atento à sinopse e ao screenshot disponível para não comprar gato por lebre.
A variação de roteiro é extensa e não há um critério padrão, por isso é interessante escolher com calma.
Para os amigos e amigas aqui do blog, segue abaixo uma edição do filme “Vacuum” com as belas Lisa Kinkaid e Tabitha Jordan. Vale à pena conferir.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Podolatria: pés limpos ou sujos?


O fetiche fica legal quando existe algum ponto de discordância e uma discussão sadia anima o papo e, por conseqüência o ambiente.
Agora há pouco estava preparando a programação do site Bound Brazil para o mês de Fevereiro com o Carlos e o Ynno, quando algumas cenas de podolatria contidas num vídeo deste mês vieram a baila. E por quê? Simples, algumas modelos reclamam com outras na hora de gravar certas cenas beijando os pés quando as colegas não os têm limpos.
Vá lá que entre modelos que estão fantasiando a realidade fetichista num vídeo esta reclamação tenha procedência, mas se levarmos esse assunto pra dentro de uma roda de podólatras a coisa esquenta mais que azeite em frigideira.
A questão ultrapassa a linha de discussão entre dois pontos como é titulo da matéria.
Vou dar um exemplo: a garota chegou para gravar um vídeo, sabia do enredo, estudou o script, entendia que em determinado momento seus pés seriam beijados pela parceira. No entanto, veio calçando um tênis All Star e quando os retirou para a gravação, seus pés apareceram limpos, sem nenhum traço de sujeira aparente. Mas o cheirinho...
E qual seria a real diferença entre um pé limpo e um pé sujo para um podólatra?
A simples aparência suja ou limpa?
Para o Carlos que é fetichista, mas não é podólatra, o pé limpo significa a somatória da limpeza aparente com a falta de odor.
Para o Ynno a simples constatação visual de limpeza é suficiente para o pé estar limpo. Então, neste caso, o odor nada teria a ver com pés sujos ou limpos.
Na verdade, esse assunto deveria contar com a participação de podólatras que engrandeceriam o debate e acabariam com as dúvidas. Porque quando se fala de adoradores de pés que gostam de pés limpos ou sujos o que se imagina é exatamente a definição do Ynno, ou seja, a limpeza sem sujeira aparente.
Pensando em obter esse feedback, a primeira enquete de 2010 toca nesse ponto e aponta três opções possíveis para votar:
Pés limpos com odor, sem odor ou sujos.
Peço a todos os amigos e amigas que tirem essa dúvida e também contribuam com a opinião pessoal, sendo ou não podólatra, assim como nós fizemos hoje.

AS MELHORES DE 2009

Seguindo a cartilha, posto mais uma matéria muito lida e solicitada no ano passado.
“O dia em que virei suco”, conta sem segredos uma história real e hilária vivida há muito tempo atrás.

Na verdade todo mundo gosta de falar de coisas que deram certo e ninguém sai por aí falando de micos, de vaciladas, derrotas, coisas assim. Pois chegou a hora de revelar as famosas roubadas. Era uma morena daquelas que ninguém desvia o olhar. De babar mesmo. Eu, com meus vinte e um aninhos nas costas, um humilde discotecário (na época DJ era discotecário mesmo!) da casa noturna que ela era habituè, mantinha o olhar vidrado naquela Deusa e já a havia comido durante o banho várias vezes ininterruptas. Era muita bronha, dia após dia sem a menor cerimônia. Leia mais...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nights on Fire (1995)


Lá se vão quase quinze anos…
Foi exatamente no outono daquele ano que recém chegado da Europa onde havia o cheiro do fetiche em toda parte, com a cabeça cheia de influencias, resolvi ousar e engatinhei meus primeiros passos rumo a produções de vídeos.
O alvo era as grandes produtoras americanas e aquela que mordesse a isca na frente acabaria dentro do barco.
Não me faltavam idéias, equipamentos, mas o material humano era escasso e distante. Até que numa tarde encontrei uma amiga dona de um bar na antiga estrada de Jacarepaguá aqui no Rio de Janeiro que comprou a idéia, acreditou nas minhas conversas visionárias e trouxe tanta candidata à modelo que foi difícil escolher a musa (a história era com apenas uma garota) para ser a estrela do filme “Nights on Fire”.
Havia alguns motivos por optar em realizar o primeiro vídeo com apenas uma menina: ainda não me considerava em condições de dirigir três ou quatro mulheres num enredo mais elaborado e, também, diminuía consideravelmente as chances de rejeição da produtora.
A Close-up era tão rígida quanto a Harmony, não tinha tanta penetração na mídia apesar de ser suscetível a cenas mais sensuais, porém os (“do” e “don’t”) tinham praticamente os mesmos critérios.
Era tarde pra retroceder e escolhi a Shirley como minha primeira bondagette da porta pra fora.
Ela tinha dezenove anos, era jovem e achava tudo aquilo estranho e engraçado. Não entendia muito bem qual era a graça da brincadeira, mas a grana era boa. Naquele tempo um vídeo de bondage em VHS custava ao interessado cerca de sessenta dólares, e levando-se em conta a inflação acumulada no período, traduzido aos dias de hoje praticamente dobra esse valor. Então, ela fez o dever de casa, decorou cada cena e entre suor, temores e muitas repetições o filme de uma hora de duração saiu do forno dividido em cinco partes.
Cada parte tinha um figurino diferente e uma boa suíte de um motel foi palco dessa ousada aventura pioneira. A sala de jantar, o quarto, a banheira de hidromassagem (duas vezes) e o banheiro.
A última cena paga o vídeo, como se diz na gíria. Mostrando desenvoltura após duas horas amarrada, Shirley molhou o cabelo e deu um show de sensualidade mordendo uma mordaça cleavedgag, exibindo seu corpo irretocável por inteiro ditando a batida de um final perfeito.
Apesar de cumprir com todas as normas e fotografar as melhores cenas, o filme entrou em catálogo na Close-up no final da listagem da ultima página da revista (a Internet por aqui estava no embrião). Produtores americanos, conhecidos do publico lá fora, tomaram as primeiras fileiras e Nights on Fire ficou na sombra dos holofotes voltados para aqueles caras.
A venda foi fraca, o custo benéfico foi pras picas o que me fez amargar três anos no anonimato até levantar a cabeça e produzir “The Rosemary Revenge” um sucesso de vendas pela Harmony Concepts, do qual já falei aqui.

Como acredito que as novas gerações precisam ter acesso ao que foi produzido numa época de poucos recursos técnicos e, por isso, carregam um selo de pioneirismo, esse vídeo está em fase de remasterização e a partir do dia primeiro de Fevereiro estará à disposição de todos para ser adquirido na sessão vault do Bound Brazil.
Por apenas dezessete Reais será possível ter essa jóia guardada em arquivo para saborear cada pedaçinho.
De lá pra cá muita coisa aconteceu, mas a chama do bondage é rigorosamente a mesma. Os nós, os detalhes e o fetiche.
A Shirley hoje é uma mulher na casa dos trinta, ganhei uma barriga e cabelos brancos, mas a essência do bondage corre com a mesma força dentro de mim.
Consigo lembrar cada pedaço daquela noite e vou guardar comigo pra sempre, como o dia em que ousei desafiar monstros sagrados do bondage e arranjar um lugar na sala, mesmo na ultima fila.


Hoje o Bound Brazil exibe o filme Nightmare com Carolina, Jessy e Carlos vivendo uma bonita aventura recheada de clorofórmio bem ao estilo Damsels in Distress.
Imperdível.
Um excelente final de semana a todos

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Desejo e Realização


Parece mentira, mas a distancia entre desejo e realização muitas vezes lembra uma reta infinita, quase sem destino e difícil de trilhar.
Porém se for possível percorrer esse caminho em parte, pode ser que com uma boa porcentagem do sonho se tornando real se obtenha um grau satisfatório.
E o fetiche é mais ou menos assim. Muitos desses desejos não são possíveis de serem realizados, apesar de todo empenho e insistência somos vitimas de nossos medos, anseios e, às vezes, compromissos com nossa realidade.
O caso da Samantha não foge a essa regra.
Uma mulher madura, resolvida, fetichista, mas com compromissos sociais que a impedem de realizar o desejo de ser, pelo menos por uma única vez, modelo de um site de bondage. Por um longo tempo essa vontade bateu a sua porta, entretanto os sites vinham de longe e pareciam inatingíveis.
Um dia um amigo fetichista falou no Bound Brazil, na possibilidade de viver sua aventura bem perto de casa, em seu próprio idioma. Mas era impossível revelar a identidade em face de sua vida social, então ela optou por viver uma fantasia de forma profissional, como se fosse um dos filmes que o site exibe, na base de um “fake kidnapping” (falso seqüestro), onde ela pudesse ser naquele dia uma das modelos do site.
Filmada e fotografada por profissionais, ela escolheu a modelo preferida para fazer parte de seu próprio enredo, venceu a timidez e vai guardar pra sempre a sete chaves, as fotos e o vídeo para degustar e quem sabe dividir com seu parceiro esse momento inesquecível.
Na verdade ser cúmplice dessa fantasia me deixa feliz.
São vários os motivos, mas o principal é saber que houve uma contribuição para realizar uma fantasia fetichista de alguém. Pode parecer demagogia, mas se a vida nos trás coisas que renegamos e nos orgulhamos, melhor se agarrar aquilo que nos faz sentir bem.
Os cuidados que o amigo da Samantha demonstrou com ela para construir esse roteiro foi incrível e mostra carinho e preservação ímpar, como realmente deve ser.
Talvez ela me libere uma dessas fotos onde seja possível contemplar um pouco do que foi viver uma aventura com ares de realidade, mas me contento em exibir uma fotografia que ela enviou de uma de suas “loucuras” entre quatro paredes.
Contracenando com uma das modelos do Bound Brazil acostumada a encenar histórias de raptos, Samantha viveu seu grande momento porque conseguiu se transportar para um mundo imaginário onde aquilo tudo tinha dia e hora para acontecer.

Nunca pensei na possibilidade de ser um “fantasy maker” e nem tenho essa intenção ou pretensão, mas auxiliar fetichistas em busca do sonho perfeito é mais que uma obrigação, é ter a sensação do dever cumprido, ser solidário e, acima de tudo, amigo.
Às vezes passamos um longo tempo à procura de nós mesmos, desafiamos nossa coragem e ousamos para atingir certos objetivos. Nem sempre a plenitude estará a nossa disposição para viver todo dia momentos de prazer.
É preciso um limão para começar a fazer uma limonada e essa frutinha a Samantha já tem.
Saboreie, sonhe e pense que sempre existirá uma segunda vez.

Foto ao lado: Samantha e uma amiga; amarradas e algemadas numa aventura fetichista.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Gigantismo


O sonho de quem gosta de gigantismo é ser esmagado por pés imensos, tipo ficção, onde ele se vê cada vez menor, tão pequenino quanto um boneco do lego, e uma mulher com uma altura que só cabe em sua imaginação.
Não importa se na realidade ele tenha a mesma altura que ela, ou até maior, porque quando a luz acende é capaz de se sentir menor que um grão de areia.
Mas o gigantismo não se resume a essa definição. Homens loucos por mulheres grandes, seios enormes, bundas gigantescas, por mulheres com pés acima de quarenta, têm desejos muito parecidos.
Geralmente com tendências submissas, salvo algumas exceções, esses fetichistas buscam mulheres acima de 1.75 para criar fantasias incríveis. Com um intenso prazer auditivo, gostam quando a parceira aos poucos os seduz a sentirem-se diminuídos diante dela, imaginam a mulher crescendo até sofrer um suposto esmagamento pela parte do corpo que mais lhes atrai.
O gigantismo se manifesta em podólatras atraídos por pés avantajados, solas que parecem infinitas e dedos longos. Muitos deliram somente em saber que sua musa pena em busca de lojas de calçados que atendam seu número.
Alguns bondagistas com tendências podo-dominante também apreciam os pés compridos. Gostam de desenhar nós pelos dedos tecendo sandálias criativas pelos pés.
Um amigo submisso levava seguidas surras de seios fartos e enormes de sua mulher. Com requintes, ela o sufocava entre as tetas e ali mesmo ele sucumbia num orgasmo intenso e, segundo suas próprias palavras, indescritível.
Práticas de facesitting com nádegas gigantes atraem fetichistas que fazem da falta de ar forçada o clímax de seu prazer. Normalmente absorvidos por qualquer tamanho de bunda, eles enlouquecem quando conseguem unir o útil ao agradável e deparam com nádegas gigantescas a sua frente.
Como diz um grande camarada de São Paulo: “uma mulata com uma bunda protuberante é a imagem do meu prazer, o resumo do meu sentimento mais intenso”.
Pois é, o fetiche desperta versos e frases poéticas porque quando acontece tudo fica pra trás.

AS MELHORES DE 2009

Algumas das matérias mais lidas no ano passado valem ter um re-link por aqui.
Facilita ao acesso e através do Histats dá pra ter uma idéia do que a galera anda lendo aqui no blog.
Hoje vamos revisitar o fetiche por mulheres BBW.

“Elas começaram a aparecer na cena fetichista como as rainhas do Facesitting, que é uma prática predominante em cenas de dominação e submissão onde as mulheres sentam sobre o rosto do parceiro para forçar o contato vaginal ou anal. É a chamada dominação erótica.
Claro que essa prática de BDSM também é realizada por homens tendo mulheres como submissas, porém é muito mais freqüente de modo contrário.
Estas cenas em sites através de fotos e vídeos, trouxeram ao estrelato mulheres com uns quilinhos a mais, sempre buscando uma forma mais sufocante para mostrar o fetiche.
Aos poucos essas garotas foram tomando a cena de assalto e muitas tornaram-se especialistas no assunto...” Leia o texto na íntegra.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Com o Pé Direito


Essa é pra começar o ano de bom humor.
Segundo um amigo doidão de jogar pedra essa história aconteceu de verdade, mas como prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém, em minha opinião esse relato é tão verdadeiro quanto nota de duzentos reais.
Vamos aos fatos.
O cara chegou à praia de Copacabana encharcado de álcool por volta de onze da noite para o Réveillon. Veio de táxi (a lei seca ta pegando!). Havia marcado com um grupo de amigos antes de começar a biritar, mas já não se lembrava do local exato.
Bebado que chega é foda mesmo! O cara sai abraçando todo mundo, deseja feliz ano novo ao primeiro cachorro que encontra pela rua e em poucos minutos está tão intimo que já se sente em família em meio a um grupo de pessoas que acabou de conhecer. Convida a mulher dos outros pra dançar esbanjando alegria e um entusiasmo incomum.
E foi nessa balada totalmente distante dos amigos que já não o esperavam, que conta feliz como sua aventura teve inicio.
Após derramar uma garrafa de champanhe goela abaixo, viu-se entre beijos e abraços com uma mulher morena com quem trocou confraternizações na virada.
Levado a um apartamento na mesma Copacabana as tantas da madrugada, não pestanejou em realizar seu maior sonho de consumo: podolatria.
Pois é, uma prova inconteste de que o furor fetichista nem mesmo um porre é capaz de apagar...
E num quarto iluminado apenas por um abajur em seus últimos suspiros, ele foi tirando cada peça de roupa da nova namorada até se deparar com um par de tênis brancos. Desatou os nós com cuidado e já tendo flashes de sã consciência, avançou sobre as solas sujas dos pés cansados e suados da morena jogada na cama. A pouca luz não lhe dava uma exata noção do tamanho da sujeira concentrada naqueles belos pés, mas o forte odor que parecia oriundo de um saco de biscoitos Fofura, sabor queijo, não lhe deixava nenhuma dúvida: era pegar ou largar. Tal e qual um bravo guerreiro ele não abandonou a luta e caiu dentro mesmo assim, embora seu desejo podólatra nada tenha a ver com chulé.
A mulher não estava dando à mínima e gostava das caricias que ele lhe brindava.
Mas o forte cheiro que o incomodava misturado a toda a quantidade de bebida que seu estomago havia absorvido por horas a fio, fizeram nosso herói ter um enjôo tão devastador que terminou num vomito incontrolável no chão de carpete. Aí o que já era ruim ficou terrível e meu grande amigo viu sua genitália broxar sem piedade.

Aquela morena bem que tentou levá-lo de volta à cena por umas três vezes numa última cartada, porém, tendo conhecimento dos desejos fetichistas do sujeito insistia em esfregar-lhe os pés entre a boca e o nariz. Daí o que vinha era uma golfada após a outra e meu amigo já implorava por um chuveiro e umas boas horas de sono.
Não sei o desfecho dessa história, se ele conseguiu terminar o que começou ou se depois de um merecido descanso e uns três envelopes de sonrisal as coisas se acalmaram. Também duvido que ele se lembre de tantos detalhes devido ao estado etílico, mas ele jura que tudo isso não foi um delírio e promete algo tipo cenas dos próximos capítulos que virão durante o verão.
É esperar pra ver...
Na verdade cada um tem sua visão de como começar o ano novo com o pé direito, e meu grande amigo Marcos como um bom podólatra teve a sua chance. Basta aparar algumas arestas e conseguir uma continuidade de preferência com a cara limpa.
Feliz ano novo pra você brother!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ano Novo de Roupa Nova


Parece sempre a mesma retórica; ano novo, segunda-feira, não importa muito, porque as promessas que fazemos a nós mesmos são tantas que às vezes fica impossível de lembrar, quanto mais cumprir.
Prometemos dietas mirabolantes, parar de fumar e sequer mudamos o corte do cabelo, mas nós do Bound Brazil, resolvemos dar uma repaginada no site e aparecer em 2010 com um novo visual e uma nova programação.
Para quem já é assinante uma atração a mais e visualização mais eficaz, para os que ainda não são membros a oportunidade de conhecer em o que traremos nesse começo de ano.
A partir de amanhã a primeira página do site já sinaliza as atualizações da semana que ocorrem às terças e sextas. Até aí só vale mesmo o aspecto visual, entretanto a novidade acontece nas terças quando normalmente o site exibe um photoset de uma modelo. Agora, um clipe de cinco minutos de duração faz parte desse pacote e acompanha o set fotográfico.
Ao contrário das sextas onde um vídeo de enredo e duração mais longa leva um photoset a tiracolo, o clipe das terças dá vida e movimento ao ensaio fotográfico, antes inerte.
Se ao longo do ano passado produzimos cerca de sessenta vídeos, nossa meta neste ano é ultrapassar cento e vinte produções, uma marca histórica para um site de pouco mais de um ano de existência produzido num país onde a penetração do fetiche de bondage ainda é quase inexpressiva.
Quando os sites de bondage deram os primeiros passos na internet, o material fotográfico foi o grande carro chefe por dois motivos: ainda não existia uma tecnologia confiável para a exibição de vídeos e as fotografias sempre foram, e ainda são, sonho de consumo de diversos bondagistas e suas coleções.
Só que com o avanço tecnológico que hoje permite que os vídeos possam ser exibidos online ou capturados em download através de velocidade de conexão cada vez mais rápida, as fotografias perderam espaço em diversos sites, sendo abolidas de alguns que só exibem vídeos. Mas ainda acredito no tradicionalismo e tenho uma visão particular de que através das fotos é possível ver alguns detalhes que os vídeos não conseguem captar, por isso, como uma grande maioria de sites especializados, mantenho a postura firme de dividir em ponto de igualdade e importância esses dois ícones fetichistas no mesmo espaço.
Novas mudanças virão ao longo do ano para deixar o site Bound Brazil mais atrativo aos assinantes, como uma sessão interativa onde cada membro poderá escolher o enredo do vídeo ou do ensaio fotográfico, bem como a modelo de preferência para a realização do trabalho.
Sempre atentos à evolução do mundo cibernético estamos muito perto de implantar tecnologia em HD (High Definition) para nossos vídeos.

Me lembro que há uns seis meses atrás através de uma entrevista ao blog do Léo Vinhas, falei que nosso anseio era dobrar o cabo da boa esperança e, uma vez completado um ano, o site poderia ter o devido suporte para buscar novos horizontes, pois teria um quadro de membros estabilizado com um orçamento definido, o que nos capacitaria a vislumbrar vôos mais altos.
Então é hora de arregaçar as mangas e partir para a segunda fase do nosso projeto de mostrar ao mundo que bondage é um fetiche tão universal que produz uma grande diferença quando apresentado por novas musas de um país do hemisfério sul.
Nossa meta está traçada e começamos a por em prática já.
Amanhã o Bound Brazil apresenta um pouco do que planejamos para esse ano novo.
Basta assinar e conferir...



Foto 1: Monique AKA Scarlet (Photoset e Clipe: estréia 05/01)
Foto 2: Jessy & Carolina (Vídeo Nightmare: estréia 08/01)