segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Perdição Politicamente Correta


Noutro dia alguém se dizendo universitário em busca de um trabalho jornalístico, me perguntou sobre esse negócio de abraçar causa, dar a cara a tapa, assumir, enfim escrever um blog na internet simplesmente pela vontade de dizer o que se pensa.
Claro, pode parecer simples, mas não é bem assim.
Nada aqui é politicamente correto, aliás, sequer passa isso pela minha cabeça, porque escrever e divulgar o fetiche é muito mais uma questão pessoal do que qualquer outra razão.
Não existe patrulhamento desnecessário ou a intenção de incutir na mente alheia que fetiche é bom pra cacete e todo mundo deveria praticar. Nada disso, o que há é a vocação de ter um canal de debates, de informação, e porque não dizer entretenimento, onde apenas os interessados encontram aquilo que procuram. Qualquer indagação fora desse contexto é pura especulação.
Seria idiotice da minha parte negar que também divulgo meu site e meu trabalho, afinal é a velha retórica de uma mão lavando a outra, ou não?
Se ser fetichista é abraçar a perdição então estou perdido amigo.
Procuro falar de tudo que está relacionado com a questão fetichista, embora tenha as minhas preferências, e prego o respeito por todas as manifestações sejam elas quais forem desde que haja responsabilidade e consentimento. É assim que deve ser.
Por tudo isso não quero rótulo, detesto isso. Acho piegas demais essa conversa que meu blog é do caralho porque tenho tantos mil acessos.
Se todos os acessos nesse um ano e meio fossem de fetichistas a vida seria um paraíso...
Porém pode acontecer uma pedra no caminho do curioso e vá lá que ele tropece nessa pedra que está escrita aqui? Então a porta estará aberta, porque ele estará encontrando o que procura. Está no titulo, nos sites de busca.
Se o internauta digita alguma palavra e por coincidência vem parar por essas bandas a ele restarão duas opções: ler ou deletar. Simples.
Daí eu me apego nesse conceito, porque se procuro determinado assunto na internet e vou parar em algum lugar que não me agrada, vou proceder dessa forma, pode ter certeza. Jamais meteria o sarrafo em opções de vida não condizentes com as minhas.
Isso é politicamente correto.
Mas o cara segue com as perguntas mais cretinas e incríveis sobre as fantasias que eu escrevo como dica nas matérias. Quer saber se tudo que falo sobre bondage eu já realizei.

Se a pergunta vem de um fetichista tenho o maior prazer em responder, mas de uma pessoa que só sabe apregoar falso conceito moralista sobre a vida dos outros acho melhor deixar que ele mesmo descubra. Por quê? Das duas uma, ou tem um fetichista escondido dentro dele prestes a explodir ou está de gozação com minha cara.
A dica da fantasia só atinge quem sente vontade de tentar para obter prazer e esse não é um blog de reportagem ou canal de fofocas.
Fetiche é como aquele sapato que só cabe na gente.
E onde está o prazer de ver uma mulher amarrada?
Essa pergunta cabe a milhares de pessoas que assim como eu nasceram gostando de bondage.
E qual a graça de gostar de pés?
Talvez os podólatras tenham a resposta na ponta da língua, e por aí vai...
Mas sabe que mais?
Vá lamber sabão!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Loucos por Algemas


Acima de tudo é uma questão de gosto e como fetiche é um prazer acentuado por determinada fantasia ou objeto, os adeptos de mulheres algemadas estão por aí espalhados na rede sempre em busca de novidades.
Já falei desse assunto há muito tempo atrás, porém sempre é bom relembrar e dar a dica certa para quem gosta. O fotolog algemadas é um desses lugares que funciona como uma fonte inesgotável desse tema. Divertido, sensual e sempre atualizado mostra através de belas fotos o que nenhum texto é capaz de traduzir.
Se o fetiche bate mais forte por mulheres algemadas, anote o endereço: http://www.fotolog.com.br/algemadas
E já que a conversa vai por esse tom, nada melhor que comentar sobre o filme de hoje do Bound Brazil: Discovering Bondage (Descobrindo Bondage)
E por quê? Porque a história começa através de uma brincadeira entre duas amigas curiosas em experimentar o que lêem em revistas sobre pessoas que gostam de sexo com fantasias. Daí surge um par de algemas nas mãos de Jackie que tenta convencer sua amiga Sally Pepper a participar da experiência.
Assim que é algemada, Sally tem os pés amarrados ficando impossibilitada de reagir face ao que sua amiga lhe impõe. Reclama, pede que a liberte e por isso tem a boca amordaçada com um lenço que morde com força, expondo todo o seu descontentamento.
Jackie aceita a revanche e toma o lugar da amiga tornando-se vitima.
Para quem gosta de ver mulheres se algemando o vídeo toma contornos pra lá de especiais, com lindos closes de pulsos se contorcendo contra o metal.
E como a festa termina?
Num epílogo totalmente inesperado, um amigo de Sally que chega para buscá-la para um compromisso resolve castigar as duas colegas através de sua própria brincadeira.
O vídeo vai ao ar hoje para os assinantes do site acompanhado de um photoset de sessenta fotos fantásticas, onde as algemas são sempre o destaque.
É interessante focar alguns detalhes relacionados com esse fetiche.
As algemas de metal que funcionam como um combustível para os aficionados por este segmento, ao que tudo indica tem seus dias contados. Utilizadas como agentes imobilizadores passaram por aperfeiçoamentos ao longo dos anos, mas hoje já são consideradas objetos em desuso, principalmente após o aparecimento das algemas de plástico descartáveis bem mais baratas e também eficientes. Entretanto, sempre terão lugar cativo como objeto fetichista.

E como qualquer manifestação fetichista desafia o tempo, sempre haverá a possibilidade de encontrar algemas em sex shops. Prefira aquelas que vêm com chave, nada de travinhas que abrem com facilidade, capinhas coloridas de veludo que deixam o fetiche com uma cara de brincadeira infantil.
Se optar pela modernidade e por utilizar as tiras de plástico, comumente chamadas de fitilho ou abraçadeira, nunca se esqueça de deixar à mão um alicate de corte bem afiado, que possa cortar este objeto com um simples toque com a ponta.
Depois é só inventar a fantasia mais adequada.
Por que não?

Um excelente final de semana a todos!

Foto 1: Jackie (Algemas de Metal – Bound Brazil)
Foto 2: Natasha (Algemas de Plástico – Bound Brazil)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bondage na Cama: lugar perfeito?


Ignore a posição preferida, pense apenas no lugar perfeito para uma boa prática de bondage.
Se este local for uma confortável e aconchegante cama de casal, bem vindo ao paraíso.
Não que seja um lugar único, mas posso garantir que é ideal.
Nada de ser exigente ou buscar contornos fotográficos para uma cena imaginária, pois basta a simplicidade, mãos e pés abertos atados à cabeceira e ao pé da cama.
Está pronta a receita...
A partir de então vale o poder de criação e você e sua parceira podem fazer tudo a que têm direito. Vá lá, anote umas dicas: roupa de colegial na menina. Sempre funciona, dá um clima de seqüestro retrô, daqueles que vagaram pela imaginação nos tempos da adolescência.
Se o ambiente estiver com a temperatura elevada, infernal mesmo, uma lingerie vermelha, rosa, branca ou negra, salto alto, meia de seda e umas velas para criar uma atmosfera sensual é a grande pedida. Seria a parceria perfeita entre a sexualidade e o fetiche, um encontro mágico capaz de gerar a pura energia.
A conclusão que se chega é a seguinte: mulher amarrada na cama é uma tentação e o clímax do fetiche de love bondage. É inegável. Se o distinto cavalheiro optar pela namorada pelada, como veio ao mundo, fique a vontade, porque em nada muda o cenário. Trajes sensuais apenas colocam mais lenha na fogueira.
Agora um conselho, se me é permitida a intromissão na fantasia alheia: viva o momento com tudo, sem pensar na realidade que existe e estará de volta assim que tudo terminar. Deixe os problemas do lado de fora do quarto, haverá tempo de sobra pra tratar de qualquer coisa depois.
Mergulhar na fantasia é a única maneira de obter um resultado perfeito.
De que adianta buscar a perfeição se o pensamento está voltado a fatos que nada têm a ver com o que se passa entre quatro paredes? Fantasia, o nome já diz tudo e é por causa disso que se monta todo um clima para sair da rotina.
Os mais ousados e com alguma experiência em posições de bondage, poderão optar por amarrações mais complicadas e eficientes, porém se a intenção é saborear o momento como um todo, creio que não faria tanta diferença assim.

Jamais se esqueçam que uma fantasia de bondage deve ser precedida de uma faca afiada ou tesoura sempre perto de quem está imobilizado. É um procedimento seguro e que deve ser encarado como essencial. Se alguma coisa anormal acontecer, haverá a possibilidade de reverter o quadro por quem está aprisionado.
Comece a conversar, bolar um roteiro e ponha a imaginação pra trabalhar.
As opções são inúmeras e quando duas pessoas adultas resolvem se embrenhar por esse caminho é o começo de uma grande aventura que viverá pra sempre na lembrança, sem importar o que venha acontecer.
Viver o presente é a melhor maneira de encarar o futuro sem medo e uma chance muito grande de ser feliz, por longos anos.
Basta tentar.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Perversão Sublime


Hello Crazy People!
O papo hoje é sobre festa.
E festa fetichista, das boas que acontecem de norte a sul o ano inteiro.
Vem aí à quarta edição da Festa Profania, em Fortaleza.
O slogan da festa tem tudo a ver com o que acontece durante o evento: Era uma vez... Em se tratando de fetiche esse evento tem mil razões para ser sublime.
E por que não?
Levada ao pé da letra essa perversão é um desvio para um caminho que só quem conhece freqüenta, saboreia, enfim, é a chance de reunir, de agregar e fortalecer. Aliás, nada melhor do que uma cidade maravilhosa chamada de Fortaleza para corroborar com minha pequena tese.
E o que estão preparando a Rainha Frágil e seu Escravo Roger para essa festa?
Tudo que existe de melhor no frágil reino: cenas elaboradas de dominação, feminização, bondage, podolatria, equipamentos e brinquedos sadomasoquistas, telões exibindo filmes temáticos, decoração de acordo com o evento e uma apresentação especial da Diva Tatiana Hilux.
É interessante estar atento aos descontos que a direção oferece para quem vier em “dress code” ou com trajes em preto ou vermelho. Vale olhar no flyer.
O local: Rua Rocha Lima 1186, Aldeota, Fortaleza, com estacionamento.
Então anote: dia 04 de Dezembro às 22:30hs.
I M P E R D Í V E L!

DA BOCA DO FORNO

Por falar em Dezembro, Papai Noel chega mais cedo no Bound Brazil.
Dezenas de novas atrações estão no forno e farão parte de um pacotaço que vale um pitaco aqui no blog.
Novidades e estréias fazem parte do “Cardápio” que o site coloca na mesa dos assinantes.
Wired Bondage: já conhece essa técnica?
Para quem nunca foi apresentado, consiste num trabalho de bondage onde a menina é imobilizada com fios elétricos. Diferente, dinâmico e de bom apelo visual.
Novos clipes, mais sensualidade, enfim, vale a pena ficar ligado no que vem por aí e está sendo preparado para manter o crescimento do nosso portal.

De brinde, uma prévia do vídeo da próxima Sexta.
Jackie e Sally Pepper, muita ação, bondage e...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

iFetiche


Alegria.
Nem a falta de tempo me poderia fazer passar em branco quanto a essa idéia genial.
Vem aí o “iFetiche” da Lady Vulgata.
E você pode esperar seriedade, cultura e extremo conhecimento de causa.
Recomendo, e muito!

Ela disse:
“A novidade é a gestação (quase no final) do mais novo portal sobre fetiches do Brasil. Aguardem o iFetiche... Logo logo convido vocês pelo blog, pelo twitter, pelo orkut e por todos os meios que estiverem à minha disposição. Fiquem ligados!”.

E porque não dizer que o que vem da terra boa de Santa Catarina tem o aroma do sucesso? Claro, porque o vento do sul na certa escreverá mais um capítulo do fetiche por essas bandas.

Basta ficar atento.
Só me resta através dessa matéria saída a fórceps aceitar – com muita honra – o convite que me foi enviado para falar sobre bondage nesse canal.
LV: minha vida está de ponta a cabeça, estou em meio a um mar de trabalho que me toma todas as horas disponíveis, mas jamais me perdoaria se recusasse essa intimação.

Desde já convido a todos a participar e deixo o espaço aberto para tudo que venha desse portal.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

The Right Thing to Do


Já dizia o poeta: o tempo não pára...
Não importa a época, porque sempre estamos à procura do melhor, da coisa certa a fazer.
Hoje – feriado por aqui – estava vasculhando meus arquivos e achei uma musica que tem tudo a ver com aquilo que eu quero dizer. O clipe está no final do tópico e recomendo a quem conhece ou a quem nunca ouviu falar de Carly Simon.
E fetiche é uma dessas “coisas certas a fazer”, certo?
Ainda que aprisionado num canto secreto que somente a imaginação é capaz de descobrir, o fetiche pulsa, mora conosco quando despertamos e adormece para vivermos nossos sonhos.
Não é preciso praticar para entender, muito menos existe um grau de comprometimento com determinadas fantasias que saem do inconsciente para se tornarem reais. O fetiche é pessoal, pertence a cada um.
Então, voltando ao tempo em que a musica de Carly Simon liderava as paradas de sucesso pelo mundo afora, devo confessar que havia incertezas que ao longo dos anos se desvendaram. Ufa! Marquei um golaço... Mas poderia ser diferente e o tempo jamais parou pra me dizer o porquê.
Algumas vezes com a cabeça cheia de problemas escrevo aqui nessas páginas e penso nas pessoas que vão ler, porque se fosse de outra maneira alegrias e tristezas fariam parte de um conteúdo que não pode carregar meus problemas, pelo contrário, deve ser uma válvula de escape, pra mim e para todos que procuram entender sobre bondage e fetiches de forma livre e objetiva.
Por isso, relembrar os tantos anos que se passaram desde que escutei pela primeira vez essa musica maravilhosa, me faz refletir sobre medos, anseios e incontáveis alegrias que a vida me proporcionou. Isso é suficiente pra mandar qualquer problema às favas e ser feliz, ser fetichista, com um sorriso dentro da minha consciência.
Se hoje em dia assumo o fetiche e dou a cara à tapa, um dia vivi como um clandestino sem rumo, disfarçando sentimentos que eram a razão da minha felicidade, e não fui infeliz. Sabia que haveria a hora certa, que a brincadeira de Dr. Jekyll e Mr. Hyde chegaria ao fim. Por isso construí minha base, procurei alicerces que me capacitassem para que um dia tudo pudesse ter corpo e forma definidos.
É normal ter vergonha dos outros, da vida, da família, mas é inadmissível sentir vergonha de si mesmo.
Portanto, se vale um conselho a quem chega isso é tudo a dizer e a coisa certa a fazer.

GAGGED UNDER MY FEET!

O Bound Brazil hoje ataca de bondage e podolatria.
Fetiches que têm muito em comum, que conseguem reunir adeptos sem distinção.
E foi pensando nisso que bolei essa história e encontrei a pessoa certa para viver essa fantasia na tela: Mistress Scarlet.
Calçando belas botas negras, Scarlet amarra a linda Eduarda usando dois tipos de mordaça: seus pés perfeitos e suas meias de seda...
Quer mais?
Pois é, nada de efeitos especiais... A festa é a ao vivo e rola nesta noite com quize minutos de duração. Pra bondagista ou podólatra nenhum achar defeito!

Novos pedidos a cada dia estão fazendo do longa “Conspiracy” um sucesso de publico e critica fetichista especializada no estilo “Damsels in Distress”.
Adquira agora a versão em DVD com ótima resolução pelo link: http://www.boundbrazil.com/vault.pl

Um excelente feriado e fim de semana a todos!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Até onde vai a sua ousadia?


“Public Disgrace”: normalmente é assim que se denomina quando uma manifestação fetichista onde exista dominação e submissão é exibida em público.
Puro exibicionismo ou ousadia?
Alguns acham ofensivo o ato de realizar publicamente uma fantasia que normalmente se manifesta entre quatro paredes. Pode até ser considerado atentado ao pudor, mas muitas pessoas têm o desejo por praticar atos fetichistas ou sexuais a olhos vistos.
Masturbar uma mulher num coletivo e deixá-la chegar ao orgasmo bem devagar para ir chamando a atenção aos poucos de quem passa. Existem casos reais, comprovados por fotografias de fetichistas que se divertem com esse tipo de fantasia.
Humilhação pública, pessoas que adoram ser mandados, ofendidos ou açoitados na frente de dezenas de boquiabertos espectadores que não entendem a razão do prazer de quem pune e muito menos de quem aceita esse tipo de situação.
São inúmeros casos que se tem noticia.
Um casal de fetichistas, ela dominante e ele submisso. Praticantes e assumidos, colocam o exibicionismo como ponto alto da relação. Ele empurra o carrinho de compras no supermercado, catando pelo chão os produtos que ela escolhe, já que ela se nega a colocar no cesto qualquer artigo que retira das prateleiras.
Numa sapataria, ela entra decidida e escolhe um belo salto para acentuar sua elegância. Estimulada por ele, que tem paixão por ver sua musa cada vez mais bonita com jeito de mandona, ela experimenta o sapato e diante de todos, clientes e vendedores, o obriga a deitar-se e ato continuo realiza uma sessão de trampling, caminha sobre seu corpo, machuca e salta sobre seu peito sem a menor cerimônia.
Pode parecer estranho, mas é assim que esse fetiche funciona.
Praticar atos libidinosos em logradouro público, tendo a certeza absoluta que existe alguém observando, leva esses fetichistas a ter o prazer multiplicado e a fantasia realizada, mesmo que as terceiras pessoas envolvidas estejam presentes ao acaso, sem nenhuma combinação prévia.
Essas práticas não surtem o mesmo efeito em clubes de swing onde a assistência tem lugar comum. O que vale mesmo é o improviso, a busca da cena perfeita sempre será a próxima atração.

Transar encostado numa parede de uma Rodoviária, na escada de um prédio de muito movimento onde se escuta passos bem próximos, conversas no rol dos elevadores, trazendo a sensação de que a qualquer momento haverá o flagra, a desgraça publica para ambos.
Grande parte desses “perigos” não passa da imaginação fetichista das pessoas, entretanto alguns os põem em prática e se aventuram nessa fantasia perdendo até mesmo qualquer tipo de noção.
Vale aquele velho ditado: trair e coçar é só começar...
E quando começa vem sempre a vontade de tentar outra vez, criando um abismo entre fantasia e realidade que ninguém consegue explicar, ou entender.
Normalmente os fetiches são assim. Nada se explica, eles aparecem e se fazem presente ao longo da vida. Sabendo lidar com eles é muito bom praticar, mas se houver um limite para a ousadia é melhor respeitar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Enfermeiras


É inconteste: mulher vestida de enfermeira é um tesão.
E quantas fantasias podem ser criadas com essas damas de branco, gorro na cabeça e estetoscópio pendurado no pescoço?
Seqüestrar uma enfermeira, talvez dentro de um ambiente hospitalar ou ser capturado por ela, sendo vitima de suas idéias malignas?
Como diria um grande amigo, taí uma jogada de sentido dúbio...
De repente o sujeito se imagina como um paciente internado, há dias, com a mente cheia de pecado pronto a explodir. Então, mansamente tem aquela linda enfermeira que vem todos os dias, com um sorriso nos lábios e na mesma hora tudo que ele queria ter era um bom rolo de atadura para deixá-la à feição, amarradinha e indefesa pronta para o bote.
Ou o fetiche poderia rolar de forma inversa e a enfermeira desta vez chegaria com claras más intenções, amarraria o cara realizando todos os sonhos submissos que rondassem seu pensamento mais secreto...
Na verdade, a forma não importa porque mulher vestida como enfermeira já significa a própria fantasia. O que vier a seguir fica por conta da imaginação.
Claro que estamos falando de fetiches e fantasias, portanto, nada de conseguir uma internação numa clinica para agarrar a primeira enfermeira que aparecer. Tudo deve seguir o principio consensual.
Como bondagista fiel e convicto é fácil de imaginar quais seriam as minhas intenções tendo uma bela enfermeira à disposição. Porém, pensando de forma democrática, vamos buscar algumas dicas de como se comportariam outros fetichistas diante de uma dominatrix com esses trajes.

Castigos por desobedecer a ordens médicas, exames severos de toque retal e um leve spanking para não fugir à regra. E como me lembra um amigo submisso, nem é necessário que tal fantasia aconteça num ambiente hospitalar porque nada impede que uma enfermeira atenda seu paciente no conforto de seu lar. Certo?
Apaixonados por meias finas de seda, saltos e outros acessórios também encontram emoções nesse segmento, pra isso basta ter um pouco de criatividade e bolar a roupa de enfermeira perfeita, que caiba na medida certa de seus sonhos.
Portanto, anote essa dica e vá em frente.
É sempre bom apimentar as fantasias e tornar a relação cada vez mais “caliente”.
Quem sabe em breve não produzimos um filme do Bound Brazil com uma bela enfermeira amarrada e amordaçada numa cama de hospital?
Na certa será um néctar...
Por que não?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Conspiracy: Opinião e Crítica


Ainda sobre o lançamento do filme Conspiracy, achei interessante publicar a opinião e critica avalizada de quem assistiu, conhece o fetiche e, acima de tudo, é especialista em roteiros.
Para nós que produzimos o filme, o que pensam Leo Vinhas e Sasha Cohen é de suma importância, por isso, apresentar nosso trabalho e receber estas avaliações dá uma sensação de que fizemos por merecer o que eles dizem.

Leonardo Vinhas (http://blogdovinhas.blogspot.com/)
Jornalista e provavelmente o único em seu país que escreve sobre Bondage e outros deliciosos fetiches.

Conspiracy é o primeiro filme brasileiro de bondage. Meu amigo, se você já está aqui, acho que eu não preciso lhe explicar o que isso quer dizer. Mas vá lá: quer dizer que, entre os milhares de fãs brasileiros que só sabem fazer barulho na internet, alguém se animou (ou melhor, se arriscou) a produzir material próprio, e de qualidade. Qualidade? Mais que isso. A essência de Conspiracy é a impensável combinação de bom gosto com paudrescência. Sim, o filme é um tesão. Sim, as garotas são maravilhosas, e estão amarradas de modo mais que verossímil. Você consegue acreditar que um grupo de facínoras amarraria suas vítimas de qualquer jeito? Pois até nesses detalhes – tão importantes para quem, arrã, se “diverte” com isso, ACM, o diretor, foi caprichoso. É uma história de fantasia, claro. Mas uma fantasia na qual você pode acreditar. E como se fosse pouco, tem o Rio de Janeiro de fundo, com belas cenas de “outdoor bondage” no meio da mata, coisa pra tarado nenhum botar defeito. Tem um cuidado com a história e as caracterizações que as melhores produções da Harmony costumavam ter. E tem mulheres belas como nenhum filme americano costumava ter. Não que isso seja um ufanismo gratuito que despreze a beleza das européias ou das estadunidenses, mas fale a verdade: quantas vezes você quis ver a beleza brasileira bem amarrada e amordaçada na tela? Pois está aí, em gloriosas cores e ao alcance do seu download. Pessoalmente, minha cena favorita é a do apartamento, com a loira e a ruiva ameaçando as duas morenas com uma faca enquanto elas estão amarradas e amordaçadas com silver tape em uma sala. Tem aquele senso de perigo e erotismo que caracteriza os melhores momentos das produções damsel-in-distress com um toque pessoal que, garanto, será inconfundível em pouco tempo. Ou melhor: já é, para quem acompanha o site Bound Brazil. Enfim, Conspiracy é o primeiro de uma leva que promete muitos. E estaremos todos na espera pra ver o que vem por aí. Cinema brasileiro no Oscar? Que nada! Bondage brasileiro na web – isso é o que dignifica nosso país!

Sasha Cohen (http://danger-theatre.blogspot.com/)
Blogueira, cronista de filmes e fatos sobre bondage, é também especialista em contos e textos dos mais respeitados nos Estados Unidos.

Em um dia lindo na Cidade do Rio de Janeiro, duas mulheres jovens são roubadas e seqüestradas por alguns criminosos neste intrigante conto de donzelas em perigo, “bondage” e “double cross”. Este é o primeiro filme de longa metragem realizado pelo Bound Brasil, com quase uma hora de duração, tomadas divertidas e interessantes “out-takes” no final. Eu analisei os aspectos do filme e foi divertido de assistir. As modelos são típicas meninas da porta ao lado, e viabiliza o contraste de belas mulheres se divertindo em detrimento de outras. O filme é rodado inteiramente em Português, embora eu tenha a absoluta certeza que a linguagem da Damsels in Distress é universal.
Por isso, vale assistir!

Assista ao filme e opine. Nós queremos saber!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Valendo...


Finalmente chegou a hora.
O longa “Conspiracy” já está disponível para ser adquirido.
Basta acessar o seguinte link: http://www.boundbrazil.com/vault.pl
Existem duas versões: download e em DVD, e não precisa ser membro para acessar este link e escolher o formato que for conveniente.
A partir de agora, outros filmes produzidos pelo Bound Brazil serão lançados todos os meses em nossa loja virtual, assim como algumas compilações que serão vendidas em separado.
Pra relembrar, vamos à sinopse do filme.
Rafaela e Eduarda são alvos de uma quadrilha que conspira para seqüestrá-las e exigir um bom resgate. Com tomadas externas da cidade do Rio de Janeiro, Eduarda é seguida por Carlos até ter a casa invadida pelo vilão. Rendida e imobilizada, assiste sua amiga Rafaela ter o mesmo destino nas mãos do astuto Carlos, que ao ter a situação sob controle liga para suas comparsas Scarlet e Korva anunciando o trabalho realizado com êxito.
Obrigadas a sacar dinheiro num caixa automático, as duas belas meninas são levadas ao cativeiro, num local distante, onde são feitas as chamadas com o pedido de resgate em troca da liberdade. Com o objetivo alcançado, os três seqüestradores partem para a partilha do fruto de sua ação, porém um desentendimento pode por fim à parceria que termina com um epílogo totalmente imprevisível.
Com tomadas indoor e outdoor, Conspiracy leva o selo de ser o primeiro longa metragem de bondage, estilo damsels in distress rodado no Brasil. Usando diferentes locais para rodar as cenas, produzimos um vídeo de boa qualidade e conteúdo, apesar das dificuldades de desbravar esse segmento.
O aspecto (DiD) já retratado aqui mesmo em matéria recente deve ser o ponto de partida para quem assiste a um filme com esse tipo de enredo. Aventura, ação, sensualidade e fetiche, tudo isso condensado em cenas realizadas com critério.
Ousadia. Assim pode ser definida nossa postura ao produzir “Conspiracy”. Apresentar aos admiradores deste segmento fetichista a possibilidade de assistir a uma produção cem por cento brasileira num mercado amplamente dominado por outros paises.
O objetivo maior é divulgar nosso trabalho e o fetiche de bondage através de uma produção mais abrangente que possa ser retratada num enredo completo, onde cada um que assista essa obra possa buscar uma identificação com o tema.

O segundo filme já está em fase de produção e logo estará em nossa loja virtual.
Abordará um outro aspecto ligado ao fetiche de bondage, e aos poucos teremos um vasto arquivo contendo diferentes tendências.
No link de apresentação do filme é possível ler as crônicas de Leonardo Vinhas e Sasha Cohen, expoentes escritores destes roteiros.
Está valendo!
Feitas as devidas apresentações e dando a largada, esperamos contar com nossos amigos e colaboradores nessa nova empreitada em busca da massificação do fetiche em nossa terra.
Assista também o trailer.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Crossdresser Fetichista


O que é um crossdresser?
São pessoas que vestem roupa ou usam objetos associados ao sexo oposto, por qualquer uma de muitas razões, desde vivenciar uma faceta feminina (para os homens), masculina (para as mulheres), motivos profissionais, para obter gratificação sexual, ou outras. O crossdressing ou "CD”, não está relacionado com a orientação sexual; pode ser heterossexual, homossexual, bissexual ou assexuado. O crossdresser também não tem relação com transexual.
Até aí nada mais que um conceito, mas é interessante analisar sob o ponto de vista fetichista, porque a simples mudança de sexo, mesmo no aspecto visual já é um fetiche.
Então o certo seria dizer que todo crossdresser é um fetichista? Claro que sim, mas dependendo da atração por determinadas praticas essa relação fica mais evidente.
Como exemplo a feminização. Um fetiche que obedece aos mesmos critérios descritos aqui como conceito para o crossdresser, com uma diferença básica: uma fantasia realizada por submissos ou switichers que gostam de ser forçados a essa mudança visual de sexo.
Embora a grande maioria dos CD’s tenham impulsos submissos, existem casos de homens que utilizam vestimentas femininas, maquiagem pesada, e em cima de longas botas transformam-se em impiedosas dominadoras. São raros, mas já conheci muitos homens heterossexuais com esses desejos.
Os crossdressers tipicamente não modificam o seu corpo, através da terapia hormonal ou cirurgias, mas isso acontece em alguns casos. Os transformistas fazem parte da população crossdresser, mas a sua motivação está relacionada apenas com razões profissionais, como espetáculos de transformismo. A expressão "drag-queen" (de DRAG, "DRessed As a Girl"), em inglês, é equivalente a transformista, mas quando utilizada no português, por vezes refere-se aos crossdressers com um visual mais exageradamente feminino.
Homens vestidos de empregada doméstica, as famosas “sissys”, gostam de ser dominados lentamente, desde a transformação, treinamento, até atingirem um grau de devoção total a suas rainhas. Este é um exemplo típico de crossdresser e representa a grande maioria dos adeptos. Usados para afazeres do dia a dia, limpam, arrumam e se orgulham de receber como recompensa um pouco da atenção de suas donas.
A extrema ligação entre a transformação feminina chamada de crossdressing e o fetichista é um fato comum, que leva a conclusão clara e objetiva de que se o fetiche já é notado na própria troca de identidade, hábitos e roupas, a entrega à fantasia BDSM denuncia cada vez mais milhares de adeptos dessa prática.

FESTA DE ANIVERSÁRIO

O vídeo de hoje no Bound Brazil agrada em cheio aos admiradores de mulheres gordinhas, aquelas com uns quilinhos a mais chamadas de BBW (Big Beautiful Woman).
No aniversário de Morgana quem prepara a festa e os presentes é Mistress Korva. Claro que qualquer comemoração para uma bondagista é motivo de sobra pra muita corda e nenhuma participação da estrela da festa.
Pensando assim, Korva amarra e amordaça Morgana afirmando que aquele deveria ser seu dia feliz, a comemoração mais ardente de seu aniversário. E na festinha de Korva não falta animação, um belo trabalho de bondage e uma gostosa torta para celebrar.
Com um final inesperado e autêntico, BBW’s Birthday apresenta Morgana imobilizada em estilo clássico, lembrando as antigas amarrações dos anos oitenta e noventa.
E pra galera que curte o desenho das cordas nos braços e pernas de uma gordinha linda e sensual, um photoset com sessenta fotos mostra esses pequenos detalhes em grande estilo.
Vale a pena assistir e comentar.

A todos um excelente final de semana!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quando as luzes se apagaram


Onde você estava?
O blecaute ou apagão que deixou várias cidades sem energia na noite de ontem e que só terminou na madrugada de hoje, sugere uma reflexão, ou uma confissão.
Where Were You When the Lights Went Out?
Titulo de um filme famoso do ano de 1968, em referencia ao blecaute que assolou o Nordeste dos Estados Unidos nos anos sessenta, deixando vinte e cinco milhões de pessoas sem energia por mais de doze horas.
Do fato surgiu a comédia, que retrata o cotidiano, porque quando as luzes se apagam sempre existe uma surpresa. Agradáveis e desagradáveis, mas que não deixam de ser surpresa.
Lendas e mistérios sempre cercam esses fatos e o resultado desse episódio lotou as maternidades nove meses depois. Coincidência?
Dirigia o carro no Aterro do Flamengo onde só brilhavam as luzes dos faróis, no meio da chuva fina quando milhares de pensamentos rondaram meu subconsciente. Havia terminado a matéria de ontem fazia pouco tempo, com uma história recente e verídica, e na hora bateu o sino fetichista que mora comigo.

Imaginem a sensação de perigo em transar com a janela escancarada, porque não é possível saber quando a luz voltará. A qualquer momento, em algumas horas, de repente um exibicionista escondido bem lá no fundo dá o ar de sua graça e você quer correr perigo, quem sabe, pode ser mais gostoso, coisas infindas giram nos segundos que antecedem uma fantasia que a excitação da escuridão é capaz de criar.
Daí a ter uma crise de paudurescência é um pulo...
Então você chega em casa, se dá conta que a namorada está a quilômetros de distancia e nesse instante se transforma num voyeur imaginando o que se passa nas janelas em meio a escuridão total.
O bichinho volta a incomodar e seus olhos brilham – ainda em crise que parece infinita – supondo se existe alguém em algum lugar que pensa a mesma coisa. Em estado de tortura masoquista absoluta, descobre que já viveu dois fetiches que jamais passou por sua cabeça experimentar, e virão outros se a mente continuar vagando tentando encontrar o significado de tanto tesão.
São os ares da noite profunda, no silencio que assusta, mas convida.
A oportunidade de tentar alguma coisa diferente da rotina, algo que saia das entranhas mesmo que pareça esquisito. Numa noite de breu total sem saber ao certo no que vai dar, sozinho, o pensamento ganha asas e passa a ser o próprio fetiche.



É muito fácil fazer coisas pragmáticas, programadas, porém quanto vale inventar uma cena, passar do próprio limite mesmo que seja preciso um corte total de energia que te faça enxergar no escuro o que os olhos se negam a ver na claridade.
Não sei quantas fantasias passaram por meu pensamento ontem à noite. Deixei a água que vinha do chuveiro cair sobre a cabeça iluminado pela luz gerada da tela do laptop aberto na sala.
Eu quis o escuro, desejei tanto que somente uma coisa foi pior que o calor intenso: a solidão.
Mas me contento em saber o quanto é legal sentir que é possível pensar em certas coisas fora do padrão, do que muitos teimam em chamar de sexo. Minhas fronteiras estão até onde minha imaginação me levar.
E você, onde estava quando as luzes se apagaram?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma Aventura Fetichista


Ela foi taxativa: “tinha vontade de te dar uns tapas na cara e depois fazer da maneira que achar conveniente”.
O cara arregalou os olhos e implorou por São Nunca: “mas assim, sem tirar nem por? Acho que não rola...”.
Eles se conheciam há algum tempo e nunca havia acontecido nada além de encontros coletivos em meio aos colegas de trabalho, desses que geram fotos de orkut e alguns guardam pra sempre na esperança de um dia virar comemoração dos velhos tempos.
Ela já estava encharcada de caipirinha, por isso foi mais fácil achar coragem e revelar o desejo. O cidadão era um cara de pau, daqueles que babam no ouvido propostas indecentes até para um cabo de vassoura adornado com um vestido, e receber de volta na mesma moeda cria um momento do inesperado fazendo uma surpresa.
Boquiaberto com a iniciativa da mulher, ajeitou-se sem graça e pela primeira vez se viu em palpos de aranha ao perder o comando das ações.
O bundalelê quase rola ali mesmo, entre as mesas de um lindo barzinho na praia de Icaraí em Niterói. Beijos longos e sedentos, mãos procurando acesso e dedos salientes, e pior, nas barbas de todos que contemplavam a cena tórrida.
O cara propôs seu apartamento, mas ela queria um motel e venceu sem esforço fazendo valer a iniciativa. Sem medir conseqüências ou pensar em arrependimentos entrou no carro do dito cujo com a clara intenção de sair do êxtase na manhã seguinte.
Ele nunca foi adepto de nenhum fetiche ou sequer havia experimentado essas emoções, enquanto ela sedenta por viver uma fantasia que escutou de alguns amigos comuns, resolveu apostar na criatividade. E tinha que ser com ele, sempre disposto a tudo e louco por sexo.
Espremeu as bolas dele ainda na porta da suíte pra mandar o recado do que vinha no pacote. Ele urrou de dor e caminhou como um condenado rumo ao cadafalso. Achou que passado o efeito do álcool ela ficaria mais “mansa” e o controle mudaria de mão.
Mas ledo engano, porque aquela mulher estava decidida a ser a dona da noite e levaria adiante seu plano a qualquer custo.
Empurrou-o na cama, quase rasgou suas roupas quando as arrancou com violência e na primeira tentativa dele em tocá-la ouviu o estalo do primeiro tabefe na face. O cara tremeu e devido à volúpia daquela mulher ensandecida achou melhor aceitar. Ela usava as unhas marcando trilha em seu corpo, cuspiu em seu membro introduzindo com força até ter um orgasmo longo que a fez desfalecer.
Ele suspirou aliviado, contemplou aquela mulher nua ao seu lado, tocou-a com cuidado para não levar outro bofetão. Quando começou a beijar o corpo inerte, ela se moveu, sorriu e disse abrindo as pernas: “agora se resolve sozinho, quero ver você gozar me olhando. Quem te deu o direito de comer sua dona?”.
Sem outra saída, ele se masturbou diante da mulher vitoriosa e satisfeita até adormecer lado a lado para acordar de manhã.
Hoje, celebram seis meses de uma relação sólida e fetichista. Aos poucos compraram brinquedinhos e vivem suas aventuras sem preconceito.
Ele agora baba por ela e não mais no ouvido das outras mulheres.
Ela cada vez mais encantada por ele, jamais pensou ser tão gostoso sexo com fetiche.
Que seja infinito enquanto dure...

FOTOS EM TAMANHO REAL

Atenção assinantes do Bound Brazil.
Ufa! Conseguimos mais espaço no provedor e agora é possível ver as fotos pelo álbum da galeria e, também, fazer o download do set em tamanho real: (3888x2592).
Essa conquista é tão importante que vale a pena divulgar, principalmente aos que gostam de colecionar photosets completos. (Vide matéria de ontem).
E isso vale para todo o nosso acervo, ou seja, embaixo de cada galeria existe a opção para baixar o set completo independente do uso do álbum.
Até o próximo final de semana todas as páginas individuais de cada modelo estarão disponíveis para baixar.
Mais um pedido de nossos assinantes que estamos atendendo.
Hoje, o site atualiza com um belo set da Sally Pepper. Aproveitem!

(Foto: Alice que estréia na próxima Terça-Feira no Bound Brazil)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Coleções e Trocas


Colecionar é um fetiche e quando se guarda imagens fetichistas a química fica perfeita. Que digam os muitos adeptos freqüentadores de fóruns e listas, onde trocam fotos e vídeos que ao longo do tempo fazem parte de seu acervo.
Seria mais ou menos como troca-troca de figurinhas repetidas, hábito comum na infância, que serve de padrão e critério para essa interação.
Há bem pouco tempo atrás essa atividade era mais complicada. As fotos vinham de revistas fetichistas especializadas e os vídeos, todos em VHS, exigiam que as trocas obedecessem duas questões: confiança e desprendimento.
Confiança em acreditar que do outro lado da linha haveria o respeito recíproco e o desprendimento necessário para enviar pelo correio o material prometido.
Quase sempre esses quesitos funcionavam e as pessoas mantinham um certo grau de amizade, mesmo à distancia, o que intensificava a relação.
Com o aparecimento da era totalmente digitalizada, ficou mais fácil navegar por esse mercado paralelo de trocas, pois com um simples envio de arquivo locado num site tipo rapidshare ou megaupload a solução é instantânea.
Troca de arquivos não é pirataria, porque é um assunto particular realizado entre duas pessoas bem intencionadas. Distribuição de fotos, vídeos e até senhas desautorizadas por meio destes sites é crime, é ilegal, o que nada tem a ver com o assunto desta matéria.
A maioria dos assinantes de sites fetichistas coleciona o material adquirido, isso é fato, daí acontecem às trocas. E o intercambio começa com as informações que são passadas nos locais onde essa galera se encontra quase diariamente. Tudo é correlacionado: estilo, tipo de fetiche que mais agrada até encontrar um ponto comum o que permite a aproximação entre admiradores do mesmo segmento, que irão sugerir a moeda de troca.
Muitos fetichistas formam sua base nesses grupos de relacionamento, perdem um pouco da timidez inicial quando encontram pessoas com a mesma aptidão. A partir de então já não estão mais sozinhos e desenvolvem parcerias interessantes e duradouras.
Todo o material que interage no mundo das trocas leva consigo uma história e conteúdo, desde as raridades mais antigas aos atuais, que aos poucos torna-se fundamental como aprendizado a quem chega ao universo fetichista. Para àqueles que fincaram pé e já caminham por essa estrada, também representa a oportunidade de conhecimento e informação necessária que todo fetichista precisa.

Para começar essa aventura basta juntar todo material possível e buscar contato com pessoas que tenham a mesma sintonia. Vale freqüentar blogs, twitter, fetlife, sites especializados em busca de grupos, listas ou qualquer outro caminho que possa levar à integração.
Todo cuidado é pouco em distribuir material sem a devida autorização e lembrar que nem tudo que aparece na Internet é grátis, porém, o que não for postado com caráter de divulgação, como nos blogs, deve ser guardado ou trocado com alguém de confiança.
Então, quer trocar?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Aspecto (DiD)


Vale reforçar essa tese, falar na questão que envolve o segmento de bondage chamado de DiD – Damsels in Distress.
Um estilo que apresenta o fetiche de bondage de uma forma que agrada a muitos praticantes, a transformação do fetiche em aventura, talvez essa seja a melhor definição para DiD.
Uma garota em apuros, cercada de perigo por todos os lados, sugere uma supremacia entre os praticantes, porque mesmo os que gostam de cenas mais picantes com sugestão de domínio jamais deixam de lado um bom vídeo DiD.
Seguindo esse raciocínio, resolvi apostar na receita e o site Bound Brazil apresenta hoje a seus assinantes a segunda parte do vídeo Easy-Peasy (Extremamente Fácil II).
Simplesmente porque o enredo pedia uma continuação do que foi apresentado na primeira parte e, também, a pedido de vários assinantes.
Então vamos a historia.
Na primeira edição, Mayara é capturada com o objetivo de facilitar a entrada de Carlos na casa de sua amiga Maria Julia. Através de um telefonema com a promessa de entregar uma encomenda da amiga, o vilão logra o resultado desejado e parte em busca de seu intuito principal.
O filme de hoje, mostra a entrada de Carlos na residência de Maria Julia de posse de uma caixa endereçada pela amiga. A linda garota o recebe e o convida a entrar.
Capturada em seguida, Maria Julia é impiedosamente amarrada e amordaçada sem chances de defesa, enquanto o inescrupuloso invasor vasculha a casa em busca daquilo que estava procurando.
Através de uma linda posição hogtied, Maria Julia mostra muita desenvoltura em sua estréia no Bound Brazil. Ao mesmo tempo, pratica um fetiche muito interessante e quase desconhecido por aqui: dangling. “O ato de tirar os sapatos sem colocar as mãos, equilibrando vagarosamente até os dedos”.
A expressão de perigo nos olhos dessa nova musa e suas atitudes confirmam o aspecto Damsels in Distress. A atuação de Carlos é irretocável, mostra um sujeito interessado apenas em realizar seu plano ardiloso sem se importar com a heroína indefesa.
A química fica perfeita e vai ao encontro da fantasia que tantos bondagistas admiram.
Junto com o lançamento desta Sexta, um photoset com os melhores momentos do filme na lente perfeita da Lucia Sanny, que, aliás, abusou do direito de fotografar bondage de maneira impecável.
De brinde aos amigos do blog segue abaixo um pequeno clipe com algumas cenas de Easy-Peasy II e uma linda foto da debutante em bondage Maria Julia, pronta para figurar entre as melhores modelos do site nessa nova fase.
Será que haverá uma terceira versão com Mayara indo em busca de auxilio à sua amiga?

Um bom final de semana a todos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Castidade Preservada


Passaram-se os séculos e o cinto de castidade ainda coexiste em algumas práticas de sadomasoquismo. Masculinos ou femininos, o castigo é a palavra chave, em quem recebe ou para quem impõe.
Dizem de sacanagem que o abridor de latas foi inventado após o advento do cinto de castidade, que no passado tinha um significado totalmente diferente de hoje em dia.
Antes, nada era consensual, o guerreiro viajava e preservava a castidade de sua amada através de um instrumento trancado a sete chaves.
Nos dias de hoje, praticantes de BDSM utilizam-se dessas engenhocas para punir com claros intuitos fetichistas. Verdadeiras obras ornamentadas são vendidas pela internet em lojas especializadas e, também, é possível encontrar auxílio para criar essas peças.
Mas se no passado representava um martírio sem fim a utilização desses cintos, hoje em dia funciona como um objeto de prazer para pessoas que tem fetiches dominantes e submissos.
Explique-se: em algumas relações desse tipo é comum a elaboração e o cumprimento de tarefas indicadas pelo fetichista dominante. Por isso, a pessoa submissa é obrigada a utilizar o cinto por dias, por horas, dependendo do grau que atingem durante essas práticas.
Alguns cuidados devem ser observados por quem deseja utilizar cintos de castidade em práticas fetichistas: a higiene e o ponto de saturação. O primeiro aspecto dá conta de esterilização do instrumento antes e depois de ser utilizado, evitando bactérias ou doenças sexualmente transmissíveis quando não existe monogamia entre os praticantes.
A saturação deve ser preservada e ninguém deve suportar o uso do aparelho quando existam desconforto e dores intensas. Lembre-se que Gangrena é uma necrose isquêmica que pode aparecer devido ao uso indiscriminado destes cintos.
Conheço submissos que atingem um nível de satisfação intenso quando o pênis é colocado num desses suportes e trancafiado. Nas submissas o tesão está no impedimento do coito já que o cinto cobre o orifício anal e o vaginal.
Essa tendência de utilizar objetos medievais em praticas de BDSM não modifica com o passar dos anos, por essa razão certos instrumentos da época em que se torturava amparado na legalidade tem tamanha representação.
A atração, o feitiço, daí a origem da palavra “fetiche”, funcionam como um imã ligando o passado e o presente de forma direta. Assim explicam-se as velas, as camas de pau, as cangas, correntes e outros instrumentos.

Enfeitiçados por cintos de castidade e loucos por práticas em ambientes que lembrem antigas masmorras de palácios, fetichistas apostam suas fichas nessa química entre prazer, luxuria e equipamentos para garantir cenas que esbanjam criatividade.
A grande vantagem dessa união entre épocas é a garantira de que tudo acaba numa palavra de segurança (safe word) ou quando os sorrisos remetem ao presente, denunciando que tudo não passou de uma simples brincadeira entre adultos.
Assim se vive uma fantasia, um jogo entre pessoas que estejam dispostas e combinadas a participar de alguma coisa em prol de aumentar o prazer e não sucumbir à rotina do sexo sem tempero.
Portanto, tudo é importante para quem tem prazer em realizar.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dirty Feet


Ao pé da letra: Pé sujo.
Mas calma, não vamos falar dos botecos que a galera chama de pé sujo!
O assunto aqui é fetiche, por isso nada mais justo que levar a mensagem aos que gostam, aos que ainda não experimentaram, e até aos que detestam.
Um grupo de podólatras idolatra mulheres com seus pés sujos. Alguns preferem aqueles “meio sujinhos”, já outros adoram os pés das meninas imundos, de preferência após uma longa caminhada numa rua lotada de poeira ou quando elas andam descalças durante boa parte do dia.
Um detalhe: sujeira nada tem a ver com chulé, que é uma outra tendência fetichista de podolatria.
Outra particularidade desse fetiche é a forma como ele é degustado, digamos assim. Sei de podólatras de gostam de admirar, sentem atração visual por pés com as solas quase negras de sujeira, enquanto uma grande parte deseja beijá-los, e alguns os deixam limpos, retirando toda a sujeira com a língua.
Existem centenas de sites na internet que exploram o fetiche por pés sujos e é muito fácil encontrá-los digitando essas duas palavrinhas no google ou qualquer outro buscador: dirty feet.
Também é possível encontrar em blogs, perfis de orkut ou facebook, garotas que exibem seus pés para uma série de admiradores que ansiosamente esperam as atualizações. Nesses casos, via-de-regra aparecem solas de pés cravejadas de sujeira que fazem à festa dos aficionados.
Alguns fetiches são casos eternos de amor e ódio, tanto por quem é fetichista ou por quem nunca escutou falar, por falta de informação ou desinteresse. O caso dos pés sujos causa uma polemica intensa entre os adoradores de pés, pois são banidos e amados com a mesma freqüência.
Conheço um casal muito bem resolvido praticantes de podolatria que se entende de tal forma que chegam a planejar seu fetiche preferido. Quando saem de um bar, um restaurante, ela tira os sapatos para caminhar pela calçada no intuito de sujar os pés para a transa de fim de noite.
Tudo no perfeito espírito consensual.

Quando tocamos em certos assuntos polêmicos que envolvem relações fetichistas, algumas bandeiras insurgem do nada pregando algumas normas e conceitos do mundo civilizado para tentar definir tais práticas como anormais. Porém, é importante que fique claro que um fetichista com prazer em beijar pés sujos não aprecia a sujeira e a imundice. A química só funciona nestes casos se houver uma paixão por pés envolvida, caso contrário ele ficaria abaixado na rua lambendo o chão.
Por isso, é preciso ter um entendimento do fetiche antes de tentar buscar um conceito definido, porque sem saber de onde vem o tesão jamais haveria conclusão de como ele se desenvolve em certas pessoas.
Podolatria é um fetiche, um desejo por pés.
Não importa por pés limpos, suados, com odores ou sujos.
Observar esse fetiche de outra forma seria muito preconceito.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um ano depois...


Nunca é fácil.
Construir tijolo por tijolo, ousar, mostrar que a liberdade proporcionada pela Internet permite que o controle mude de endereço, que de locais praticamente desconhecidos possam surgir produções antes relegadas aos primeiro-mundistas.
Foi assim que em três de Novembro de 2008 foi ao ar pela primeira vez o site Bound Brazil. Para muitos, apenas mais uma tentativa tupiniquim inócua que tinha dia e hora para acabar, para outros, porém, um desejo que há muito esperavam de ver alguma coisa por aqui além do que por anos a fio viram em outro idioma.

O COMEÇO

A idéia veio de longe, nem sei bem ao certo quando, mas com certeza existe um por que. O problema sempre foi tomar coragem, encarar o desafio e meter a cara na vitrine, porque ninguém produz um site comercial sem mostrar o rosto.
Mas em Janeiro do ano passado finalmente achei que era chegado o momento.
Estava preparado para as criticas e pronto pra guerra, e logo de cara fiquei sabendo o tamanho da encrenca. As primeiras garotas a serem fotografadas não entendiam a razão do fetiche e muito menos o destino que teria o material produzido.
Até de milionário (?) excêntrico em busca de fotografias para saciar minhas taras e manias fui acusado. Resisti, reformei uma antiga sala no centro do Rio de Janeiro em desuso e dela partiram os primeiros contatos.
A Monique gastava horas de conversa para conseguir passar a mensagem do site às primeiras candidatas, e aos poucos elas vieram. Foram fotos amadoras de um bondage de verdade, tanto que algumas fazem parte do acervo do site, até chegar a Lucia Sanny pelas mãos da Nefer e partirmos para a profissionalização.

O SITE

Foram seis meses de trabalho até o lançamento do site.
Novas modelos chegavam atraídas pelo trabalho profissional então realizado em estúdio. Traçamos uma linha de conteúdo, apostamos no “love bondage” sem pornografia explicita, só permitindo que além de bondage fossem usadas cenas de podolatria.
Com a chegada do Carlos o trabalho ficou mais encorpado e só faltava mesmo colocar tudo que estava gravado disponível na Internet. Construímos a página, locamos a hospedagem e na hora de definir os parceiros arrecadadores todas as portas das empresas americanas fecharam bem diante do nosso nariz. A desculpa: por sermos um site brasileiro, de pouca confiabilidade, não aceitavam receber assinaturas por cartões de crédito internacional. Só tínhamos o Pagseguro, mas mesmo assim foi-se em frente.
Vieram os ajustes na programação do site, a mudança de plataforma, a chegada do Evandro Ynno e, finalmente, decolamos já em Janeiro deste ano.
Firmamos parceira com o Verotel holandês, fomos aceitos pelos sites e listas da Inglaterra e toda a Europa, daí como um pontapé na porta, entramos no mercado americano.

O ORGULHO

Debutamos para a indústria fetichista com vasto material produzido e as primeiras impressões eram de espanto.
Dividi meu trabalho com o Nauticus, com a Korva, excelentes bondagistas e alcançamos um padrão.
Recebemos citação nos dois últimos prêmios do Bondage Awards e nota elevada do Fetish Fish, um portal que avalia os sites comerciais. A nota dez em bondage que divido com meus parceiros é fruto de um trabalho sério e, acima de tudo honesto.
Apresentamos hoje em nossos arquivos 11.250 fotos e 52 vídeos, com um longa metragem pronto, esperando a conclusão da nossa loja virtual para lançar.
Nada disso teria sentido não fosse à persistência, a união, e muita vontade.
Costumo brincar em nossas muitas reuniões que jamais aceitaria ser focinho de porco, preferindo ser sempre como rabo de leão, ou seja, melhor ser o último dos bons do que o primeiro dos ruins.
O que se produz hoje é mais bem elaborado e sucessivamente alcançará um padrão de excelência que irá traduzir uma continuidade expressiva para nós, que sempre acreditamos um dia ser possível.
Nossos planos são ousados e temos consciência que atingimos um nível onde nossas produções obedecem a um critério que estabelece uma marca registrada.
Novos equipamentos estão chegando, assim como nosso novo design que estréia ainda este ano.
Nunca foi nossa intenção responder a nada ou a ninguém, senão apresentar aos que nos acreditaram e ainda acreditam o melhor que podemos fazer.
Vida longa ao bondage do Brasil!

Fotos: Karine ( O Começo) - Nicole (O Site) - Maria Julia (O Orgulho)