terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uniform Fetish


Basta colocar a imaginação pra trabalhar quando aparece em cena mulheres trajando uniformes. Militares, enfermeiras, professoras, super heroínas, enfim, uma imensidão de trajes comporia um painel fetichista infinito dentro da fantasia de cada um.
Quem nunca ouviu falar de garotas apaixonadas por fardas e afins?
Se os uniformes são objetos fetichistas imaginem quando compostos com outros fetiches o efeito que produzem. Surgem então os submissos e suas oficiais Nazistas, os bondagistas e suas heroínas, dominadores e suas empregadas domésticas, e por aí vai...
Existem fetichistas loucos por mulheres de coturno e quando sacam deles solas de pés lisinhas e bem cuidadas, produzem uma atração impossível de descrever em frases diretas ou até indiretas.
Não é difícil ver em casas noturnas que apresentam shows do tipo “clube de mulheres”, garotas aos gritos histéricos diante de um bombeiro ou um policial militar estilizado.
“Deixa eu te amarrar e me fantasio de lenhador”. Com essa troca um amigo conseguiu que sua parceira participasse de seus jogos de bondage sem reclamação. A química surtiu um efeito tão intenso que o cidadão abocanhou a fatia do fetiche de sua namorada especializando-se em uniformes para ele próprio e também pra ela.
Essa tara gostosa por uniformes que mexe e remexe com a cabeça dos fetichistas sem distinção, desperta fantasias algumas vezes associadas à infância e adolescência como os famosos bonecos de pelúcia em tamanho humano, os “Furies”, e as imbatíveis colegiais.
Aliás, enfermeiras, empregadas domésticas e colegiais formam um trio que pode ser apontado como a preferência masculina nesse quesito de uniformes. Quem em sã consciência nunca delirou ao ver sua musa trajada de normalista com meias três quartos e sapatos boneca?
As mulheres gostam tanto que capricham no visual com riqueza de detalhes, tudo pra deixar o sujeito à beira de um ataque de nervos...
O fetiche por uniformes é a prova de que ser fetichista não é e nunca foi sinônimo de perversão, afinal onde está a aberração ao chegar em casa e ver sua mulher com um belo traje de enfermeira, pronta para uma noite intensa?
Sexo é emoção e para conseguir uma dose de aventura a ser vivida por parceiros criativos e cúmplices nada melhor que abrir a caixa de sonhos e fantasias.
Portanto não há uma classificação de tendências que possa definir o fetiche por uniformes e sua atração por dominantes ou submissos, ele consegue atingir todos que gostam e praticam de uma forma particular. O uniforme em si tem uma representação maior para alguns do que para outros. Por exemplo, as alunas atraem professores austeros e dominadores, já as militares são o sonho de consumo de submissos, mas mesmo assim não há uma lógica nessa afirmação, porque poderá haver desdobramentos, uma vez que pensamento de fetichista só conhece quem com ele convive.

Independente do Carnaval que se aproxima, quando é mais fácil encontrar fantasias de vários tipos e tamanhos, existem lojas especializadas nesse tipo de roupa que funcionam o ano inteiro e atendem às necessidades de quem adentra a esse mundo.
O Google e o Yahoo estão abarrotados de dicas de sites onde com uma simples consulta é fácil encontrar um uniforme que combine com sua fantasia.
Se a grana estiver curta vale o improviso, que muitas vezes sai melhor que uma encomenda.
Fantasia sexual não se resume apenas em lingeries sensuais e vistosas.
É deixar a timidez de lado e ousar sem medo ou vergonha de ser feliz.
Quer uma dica: vem aí o filme “Private Class” no Bound Brazil. Uma professora e suas alunas aprontando todas numa aula particular.
Em breve. É só aguardar.

Um comentário:

Maria Augusta disse...

Pensando pelo lado de "comandante" da festa, uma fantasia de policial e um par de algemas na minha mão resolvem o caso...:D
Mas se eu analizar pelo aspecto de estar nas mãos dele, acho que uma colegial com gravatinha e tudo daria conta de uma daquelas farras inesquecíveis.
Outra bela matéria.
Tô pegando gosto :D