segunda-feira, 19 de março de 2012

Poker Run (2009)


A dica cinéfila de hoje vai pra quem se liga num filme de ação, suspense e aventura, com deliciosas pitadas de bondage. Pois é isso que o diretor Julian Higgins prometeu ao produzir Poker Run no ano de 2009.
A trama tem início quando dois advogados resolvem colocar mais adrenalina em suas vidas. Compram duas motos estradeiras e decidem levar suas esposas pelo interior atrás de uma eletrizante disputa de pôquer. E durante a compra das motos, conhecem dois malucos que supostamente interessados na barganha, acabam seqüestrando suas esposas e espalham pistas pelo caminho para que os dois sigam a trilha.
A idéia é decente. Claro que em princípio, o espectador sugere que seria fácil sair do meio do enredo em que se meteram dois caras da cidade envolvidos com motoqueiros de estrada, mas na medida em que o filme avança o enredo toma vigor a se torna algumas vezes eletrizante, com altas doses de suspense pra ninguém botar defeito. Isso sem contar as cenas das donzelas em perigo que é – digamos – a nossa especialidade.
O filme deixa alguns “buracos” a serem preenchidos por quem se dedica a assistir os noventa minutos de película. Não me cabe dar todas as dicas aqui, é verdade, mas soa estranha a idéia da direção em criar um suposto conluio entre os vendedores de motos e um dos advogados que parece pouco interessado em descobrir o paradeiro da esposa.
Entretanto, a boa fotografia, o áudio rico em detalhes e a própria aceleração das cenas mais eletrizantes é suficiente pra prender o espectador na poltrona.
As cenas de bondage são rápidas, mas compensa esperar pra assistir a belíssima Jasmine Waltz exibindo seus seios fartos, com os pulsos amarrados à cama e silenciada por uma mordaça de fita adesiva bem colocada. Pode parecer bobagem, mas pra quem gosta desse tipo de cena é comum a observação da cena de bondage e seus detalhes. Não dá pra ficar indiferente quando uma donzela aparece em perigo iminente com as cordas frouxas ou com uma mordaça que qualquer um é capaz de dizer que escorregaria ao primeiro movimento do rosto.
Em Poker Run, esse fenômeno não se repete, fazendo com que as cenas pareçam bem reais quanto se supõe.
Pra galera que se liga em motos e velocidade, bares de estrada e cabeludos pirados o filme dá liga. O cenário é bem elaborado e totalmente inserido no contexto. E quanto mais tempo demora a perseguição dos advogados aos raptores de suas esposas, melhor pra turma que se acotovela no gargarejo a espera das curtas, porém eficientes, cenas de DiD (Damsels in Dristess), a nossa praia e a principal razão de correr atrás dessas produções.
Resumindo, não espere algo extraordinário ao pegar o filme na locadora. Poker Run não é um clássico, pelo contrário, a historinha é básica e bem próxima de muita coisa que alguém já assistiu por aí quando dois “almofadinhas” resolvem trocar a cidade pela estrada e viver uma aventura. No entanto, rola um bondage. Mesmo em cenas curtas que aparecem em meio ao nada, o que faz com que fiquemos literalmente na espreita, o bondage é bem resolvido e a atuação das moças é bastante convincente de que há um perigo bem claro ao redor.

Quanto à direção eu apostaria minhas fichas – já que estamos falando de pôquer – numa participação mais efetiva dos vilões, o que não ocorreu. O maluquinho é mais autêntico e o outro parece um figurante a ver navios sem saber ao certo o que faz na tela.
Faltou pulso, sobrou coragem de realizar. A execução do roteiro começa cheia de planos e termina muito plana pra quem prometia toneladas de dinamite do trailer.
Mas vale ter em arquivo.
Não achei links disponíveis para o download, pois trata-se de algo bem recente. Porém, se

você não quiser gastar horas na procura, é muito mais fácil agir de forma correta e comprar o DVD.

Assista ao trailer.

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