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quarta-feira, 21 de março de 2012
As Loucuras da Paty
Ontem falei em seduzir.
E a onda que deu na praia trouxe várias mensagens pra minha caixa de correio aqui do blog. A identificação de pessoas que muitas vezes ainda não possuem tanta experiência com as fantasias é sempre o ponto positivo a ser visto, e ainda que eu não tenha ares de pervertedor infla o ego saber que o tiro foi no alvo.
Uma delas, da Paty, traz um verdadeiro coquetel de loucuras que ela sonha por em prática.
Daí veio o titulo, a referência. E não pensem que a coisa é simples, tranqüila, cartesiana, porque a moça tem um namorado e o cidadão nem tem idéia das diabruras que a Paty tem em mente.
Podia começar o artigo de hoje pela listinha de coisas que passam pela cabeça da Paty e são parte dos planos que essa menina tem em mente, mas prefiro desenrolar algo real, uma experiência que ela garante que foi fato verídico.
Ela conta que queria transar com o namorado e inserir um voyeur na fita. Fato comum, simples, em nada comparado aos doze trabalhos de Hércules, mas isso se o namorado soubesse do que ela estava tramando. Porém, o sujeito foi levado a acreditar que se tratava de mais uma das gostosas tardes que costumavam dividir no apartamento dela, enquanto ela tratou de conseguir construir seu castelo de forma a suportar todas as ondas que beirassem a praia.
Escondeu um amigo interessado no quarto dos fundos e exigiu sigilo.
Valia uma bronha na encolha, mas nada de espalhafatoso que possibilitasse o flagra de parte de seu namorado. Ele, o voyeur, deveria estar no ângulo de visão dela, ou seja, perceptível aos olhos da Paty, porém de forma intocável em relação à transa. Restava, porém, se certificar que tudo corresse conforme o imaginado.
Pensando nisso, convenceu o namorado a uma ceninha de bondage a meia boca. Algo que pudesse sustentar a idéia de uma venda nos olhos do seu amado, e assim, ter toda a segurança possível. Arranjou dois lenços grandes, e com um atou as mãos do namorado com muita calma e ele entrou na dela sem pestanejar. O outro lenço cegou-lhe os olhos.
Quem negaria um sexo apimentado dessa forma ainda com a cor baunilha nos olhos?
Teve medo que ele estranhasse o fato de não ficar na direção da cabeceira da cama, pois ela o queria com a cabeça virada para a porta do quarto, por onde surgiria em cena o convidado indiscreto. E assim foi. A Paty me garante que houve uma mescla de sensações nessa fantasia digna de muitas passagens que ela colheu em leituras aqui no blog e em outros tantos espaços fetichistas que ela anda freqüentando.
A sedução, o medo de ser descoberta, a reação do amigo à própria cena e o prazer que ela experimentou, além da sensação indescritível que teve da missão cumprida. Claro que seria mais fácil expor ao namorado toda essa volúpia que ela anda desenvolvendo no encontro com as fantasias que ela está percebendo em suas viagens pela internet, mas o receio de atrapalhar um relacionamento que leva anos a fez criar esse conto, que dessa vez, teve um final feliz.
Entretanto, noutras fantasias que ela anda surtando a facilidade não será a mesma.
Será necessário sentar e estabelecer um elo entre a paixão nutrida por ambos e as loucuras gostosas que ela tem pra apresentar.
Nesse caso, a perversão é sadia e admissível e o namorado necessita ter pelo menos o conhecimento de tudo que se passa ao redor. Soa injusto convidar alguém pra uma festa e deixar esse convidado num canto da sala sem direito a participar.
Talvez ela se ligue nesse conselho e caminhe na direção considerada politicamente correta do fetichismo, onde o consenso é a chave do sucesso dos que se propõe a caminhar por essa via.
E que venham mais loucuras da Paty pra dividir.
E se ela anda em busca de novas idéias e planos, nada melhor que seguir a linha de raciocínio e postar muitas amostras de cenas que a deixem cada vez mais excitada.
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