quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Lendas Urbanas


Dizem por aí que um assunto quando é muito difundido, que passa de mão em mão através de emails ou simples informação é chamado de lenda urbana. Pois se trouxermos alguns fatos que freqüentam a comunidade fetichista – ainda que cibernética em 70% de seu total – certamente teremos as nossas lendas fetichistas urbanas.
É o sujeito que disse que aquela fulana não se acertou com cicrano por essas e por outras e uma penca de fatos comuns, que por conseqüência, acabam se tornando parte de imensos desafios. Digo desafios porque as pessoas normalmente pagam pra ver, analisam tais fatos em detalhes e terminam por comparar determinadas situações que nem sempre fazem parte de um mesmo enredo.
Porque se existem as tais lendas urbanas elas são criadas por nós e num universo de pouca penetração como o fetichista, os fatos que circulam sempre estão muito próximos. Dificilmente as pessoas não sabem da existência dos que habitam um mesmo nicho. Ainda que não tenham se falado ou visto, a existência é algo que é notícia. E apesar de serem personagens criados a partir de um apelido simbólico, possuem características próprias amplamente divulgadas por este ciclo de informação.
Lenda urbana é a fofoca que virou verdade absoluta!
Seria isso? Talvez neste meio sim. Como também acabam virando lenda alguns fatos que coincidem porque advém de um mesmo critério. Por exemplo, a tentativa de trazer pessoas que jamais imaginaram viver determinadas fantasias para o meio. Porque para se considerar um fetichista é necessário que a fantasia sexual seja determinante nas atividades de quem as pratica, caso contrário, serão simples aventuras vivenciadas num dia especial, como tantas que colecionamos ao longo do tempo para um dia lembrar em detalhes.
Os brasileiros de uma forma geral têm por bem entender que nada do que se faz por aqui tem o mesmo valor do que é exibido lá fora. Outra lenda. Verdade que os caras têm muito mais tempo de estrada e lá não existe tanta hipocrisia ao redor da questão fetichista, mas há que se ter em conta que o que se pratica por aqui é tão bom quanto o que se faz por lá.
Mergulhados neste complexo absoluto de vira-latas os brasileiros se sentem franzinos diante da mídia que os caras arrebatam por lá. Já vivi dias complexados como todos, mas alcancei a liberdade da minha própria expressão quando vi o site Bound Brazil crescer num lugar que antes era cativo de seus principais criadores.
Recebo por ano inúmeros convites de modelos americanas famosas para participar do elenco do site. Conheço várias, de longo tempo, bem antes até do site existir na rede, mas trato esse assunto com muito cuidado. Talvez para manter o fator exclusividade do site diante de tantos outros que disputam as mesmas modelos trezentos dias por ano ou outra razão qualquer.
Ontem cedi às minhas próprias convicções e acertei um plano de filmagem com uma amiga de muito tempo chamada Danielle Trixie. A galera do bondage sabe quem é a fera, mas em todo caso, usei suas lindas fotos do Fetish Folios para ilustrar a matéria.
Na certa alguém irá dizer por aí que o Bound Brazil em 2012 não será mais o mesmo e isto com certeza será mais uma lenda fetichista junto ao meio. Pouco importa se a presença de brasileiros signifique cerca de dez por cento do total de vendas mensais de assinaturas, porque o povo bondagista conhece o site, gosta, e às vezes não assina por uma série de fatores que varia desde o quesito da quebra de privacidade até a questão financeira.

Resumindo, em mais de vinte anos militando no mundo fetichista no Brasil muita água rolou por debaixo da ponte e fui testemunha de fatos. Alguns se tornaram as tais lendas urbanas fetichistas as quais me referi no texto, outros, ouvi dizer. Na verdade, essas histórias vêm à baila quando alguém por encanto deixa um espaço antes preenchido no meio, e, através da desistência destes personagens algumas passagens são criadas do nada, ou de casos verdadeiros, mas em sua grande maioria distorcidos.

Welcome Danielle!

4 comentários:

Nauticus disse...

A Danielle Trixie é linda e está no ramo de bondage model há bastante tempo. E daí que ela não é brasileira. As modelos brasileiras do site são sensacionais e algumas americanas que vierem a se juntar ao rol de modelos será apenas uma pitada a mais de tempero para o site.
Pode convidar as americanas sim. E aqui algumas sugestões: Christina Carter, Kobe Lee, Cali Logan, só para citar algumas e não ficar enchendo a mensagem com nomes.
abraços

Anônimo disse...

É Sr

As lendas são necessárias para manter viva a realidade.

Apesar de que muitas lendas são feitas da propria realidade.

Saudações

ACM disse...

Grande Nauticus

Quase lá...

Abraços

ACM disse...

* yllenah SM*

Diria assim: pra nós, é tudo verdade!

Beijos
ACM