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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Visitas Íntimas
Pra quem acha que conhece o glossário fetichista de ponta a cabeça aqui vai uma nova.
Quer saber? Mulheres viciadas em ter visitas íntimas com presos.
Se o assunto tivesse alguma relação com as namoradas de quem se encontra em presídio seria um fato normal, mas o inusitado desse fetiche é que certas mulheres nutrem um desejo quase incontrolável de ter relações sexuais com detentos que sequer conhecem, a não ser por intermédio de cartas ou bate-papo de celular.
Ainda que as dificuldades sejam grandes, elas ultrapassam tudo com muita calma e paciência. Chegam a se cadastrar no sistema penitenciário para ter direito a visitar os detentos.
E o que leva determinadas mulheres a este tipo de atitude?
Os motivos são vários, desde simples curiosidade a uma verdadeira tara de estar ao lado de delinqüentes condenados e se possível famosos, com algum poder.
Este tipo de fantasia pode ser comparado ao fetiche de WiP (women in prison) que reúne uma quantidade incrível de adeptos loucos por filmes de sexo e fetiches realizado por mulheres atrás das grades? Não, eu diria que não. Porque o WiP normalmente é uma fantasia retratada em filmes e a realidade, neste caso, passa bem longe de existir.
Já a fantasia por sexo com presidiários em visitas íntimas é um caso real onde a ficção não passa perto. As mulheres se deslocam, travam contato e vivem experiências reais, em carne e osso. Independente se exista sessões fetichistas ou não durante o ato sexual, a escolha por transar com desconhecidos aprisionados dá o tom da fantasia.
Essa história não é fruto da minha imaginação. Ela existe e me caiu no colo através de um depoimento de uma pessoa que resolveu contar suas aventuras pelos cárceres da vida.
Os detalhes são impressionantes, desde a destreza de se aventurar pelo submundo dentro de um presídio até as condições de como se processam estes encontros. Um pavilhão com camas tipo beliche são improvisados como uma espécie de cabines onde os casais têm pouco tempo pra transar. Não há individualização, todos dividem um cômodo imenso e os sons se misturam como se fosse tudo normal.
Normalmente quando se fala em fantasias é comum imaginar um ambiente de sonhos, seja qual for à idéia de viver o sexo de forma diferente. Entretanto, o fetiche de ter relações íntimas com detentos é totalmente contrário a essa regra. A idéia é que tudo aconteça da forma mais natural possível, justamente como ocorre com os casais que se encontram separados por este tipo de problema e só podem se encontrar nos dias e lugares possíveis.
No meio disso tudo há o perigo do envolvimento que pode acontecer antes, durante ou depois dos encontros. Alguns detentos são perigosos e não aceitam que após dois ou três encontros a pessoa que está ali apenas realizando uma fantasia se afaste.
Essa pessoa que me contou suas aventuras mencionou sobre ameaças depois que decidiu nunca mais voltar a se encontrar com o delinqüente que escolheu para o fetiche.
Hoje, ela não se envolve mais com estas pessoas e decidiu restringir suas aventuras depois do nascimento do filho. Sabe de pessoas que ainda insistem com estas fantasias e não tem conhecimento de desfechos felizes que terminaram em romance após o detento alcançar a liberdade.
Tudo acaba ali, na fantasia e o final pouco importa.
Pra cada mulher que tem essa fantasia na mente o final feliz é importante. Ela sabe que brinca com o desconhecido, tem consciência de que se aproxima de pessoas que estão ali por conta de uma pena social por transgredir as regras da sociedade, mas ainda assim insistem nas aventuras sem medir qualquer conseqüência futura. Independente do perigo que representa esta fantasia deve fazer parte do desejo de alguém que ansiosamente espera pelo próximo dia de visitas.
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