
Se toda loucura será perdoada meu mundo insano é perfeito.
Pra muitos, pode não ser o ideal, pode existir incompreensão, discriminação, enfim, mesmo sabendo que a unanimidade é burra de qualquer maneira eu me rendo ao que me faz feliz.
Me rendo a beleza que uma imagem fetichista transmite aos meus olhos, a leveza de uma mulher envolta em cordas tentando me dizer que aquela brincadeira é a mais gostosa que ousou experimentar.
O que parece um suplício a tanta gente é a dose certa da felicidade de muitos.
O fetiche não tem idade, raça e ou cor. A marquise é extensa e abriga todos sem distinção.
E dentro dos meus sonhos indecentes há lugar para todas essas mulheres amarradas e seu jeito sedutor. Irresistíveis, desde as ilusões da juventude a clareza da mulher de Balzac.
Um amigo aos dezoito anos sonhava com um ônibus lotado de mulheres. De repente, ele lançaria uma bomba com um gás invisível que faria com que todas desmaiassem e daí, estariam prontas a ser escolhidas pelo jovem cidadão. Claro que eu jamais o considerei um fetichista com essas idéias desconcertadas, mas fica valendo como exemplo o momento em que seguíamos com a conversa idiota num coletivo lotado onde uma a uma, aquelas belas mulheres passavam em nosso crivo, ainda que num sonho impossível.
Nessa época, as mulheres acima dos trinta já pertenciam ao meu rol de desejos e fetiches, e seguem até hoje fazendo parte desse planeta que tenho girando no pensamento.
Esse lapso de tempo entre a juventude e a maturidade é responsável por muitas descobertas pessoais de cada um, porque enquanto algumas pessoas sabem o que toca seu íntimo logo ao atingir a maioridade, outras demoram mais tempo, esperam o amadurecimento ou trocam de opção com a experiência adquirida.
Embora eu tenha tido um desejo cartesiano, sem alteração de rota, admito que me rendo também as mulheres com voz firme e mão forte, ainda que jamais tenha experimentado ficar na ponta de seus chicotes. Mas elas são únicas, decididas, humanas e sensíveis.
Claro que uma mulher pode ser forte sem empunhar uma chibata, pode ser decisiva e soberana mesmo tendo tendências masoquistas, porque fetiche jamais deve ser ligado à personalidade ou comportamento social. Nossas taras são sexuais, ninguém aqui é louco ou pervertido a ponto de ignorar o que é certo e legitimo.
Dessa salada de frutas, desse samba do Crioulo Doido, fica uma simples mensagem: ninguém é jovem demais para não aprender e ninguém é maduro demais para deixar de ensinar.
Todo mundo sonha, todo mundo deseja e não importa em que fase da vida esses sonhos aparecem, porque o que importa é apenas o dia seguinte e os demais que virão para todos.
Resumindo, me rendo à imagem de uma mulher amarrada, seja ela jovem ou madura, desde que transmita no olhar aquilo que minha imaginação queira enxergar.

Um dia filmei “A Vingança de Rosemary”. Já falei dessa história aqui, foi meu primeiro longa metragem há treze anos atrás.
Mas esse tema da vingança da empregada explorada e maltratada é gostoso de realizar pela chance de vingança que produz. Reunir num mesmo vídeo modelos como a Terps, Daniela e a novata Vanessa Lima, é como tirar na sorte grande. Basta passar o roteiro e elas dão conta do recado sem pestanejar.
Intriga, sedução, desejo, tudo isso misturado numa mesma coqueteleira cria um drinque de altíssima qualidade e ousadia. Cordas, mordaças, uniforme de empregada doméstica, lingeries e sensualidade habitam esse filme de dezoito minutos onde a magia do fetiche de bondage é o cardápio principal.
“The Maid’s Revenge” é o vídeo exibido pelo site Bound Brazil a seus assinantes nessa noite de Sexta, e de brinde um photoset com as melhores imagens. Imperdível!
Um ótimo final de semana a todos.
Um comentário:
Como vc mesmo disse, uma mulher amarrada fica linda aos 20, 25, mas tenho que admitir que uma mulher acima dos 30, com toda sua experiencia e beleza,toda amarradinha, é algo de maravilhoooooooooooooooooooooooso.
um gde final de semana a todos.
Postar um comentário