segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Universo Partido


Eu conheço tanta gente boa nesse universo fetichista que às vezes é complicado abordar um assunto do porte que vem a seguir. Talvez esses anos de militância nessas hostes tenham me deixado mais amargo, não sei muito bem, mas na verdade a ploriferação e a conseqüente banalização de práticas fetichistas tenham quebrado um pouco do encanto que esse mundo já me mostrou.
Hoje vejo pessoas novas, mal orientadas por fetichistas com certa experiência que as conduzem. Gente interessada em denegrir a imagem de pessoas que muitas vezes só conhecem de nome. Gente com inveja, usando pessoas inocentes no sentido de perturbar a vida alheia.
Perfis criados do nada, com fotos mutantes. Gente que usa e abusa de criar clones dos personagens que representam. Não fosse complicado identificar pessoas que somente se limitam ao mundo virtual, algumas delas, por simples falta do que fazer chegam a inventar seres imaginários que infestam blogs, mandam recados em páginas de redes sociais fetichistas no intuito de criar expectativa e desaparecem do nada.
Provocam respostas através de perguntas direcionadas por alguém com alguma capacidade, haja vista, o tempo que estas pessoas as quais me refiro, têm circulado entre quem faz uso do universo me beneficio próprio. Um circo que começa a ser montado sem critério, e essa gente que hoje usa esse artifício não imagina que uma imbecilidade deste porte pode atrapalhar seu próprio caminho. É fato que existem pessoas que por uma razão qualquer não gostam das outras. A vida é assim. Mas perder tempo com infantilidade é demais.
Todo mundo tem o direito de achar o que quiser de quem bem entender. Pode até comentar ou desdizer de quem seja, mas que faça isso de cara lavada. Seja na internet, em festas e eventos, pouco importa, o mundo é livre, democrático e cada um se expressa da forma que acha conveniente. Então que seja assim. Portanto, se fulano me acha um merda, um otário que perde tempo escrevendo um monte de asneiras aqui e que tem um site monótono, sem o que ele gostaria de ver que o diga, escreva, e pelo menos use o nome como é conhecido no meio pra se identificar. Porque até um personagem pode ter vida própria, desde que ele se faça presente e tenha uma história pra contar.
Se vejo este tipo de atitude partindo de pessoas que não pertencem a esse universo considero até certo ponto normal. Não há compromisso. Quem vem de fora não tem nenhuma obrigação de dizer a que vem, pelo menos enquanto não se envolver, não aparecer e mostrar quem é.
Daí vale postar comentário como anônimo e descer a lenha. Eu cago um quilo certo pra quem faz isso. Se quiser dizer que fetichista é maluco, que isso aqui é um lugar de demência plena e absoluta também pode. Quem vem de fora e não sabe o quanto custa pra quem vive dentro do circulo assumir o que quer e aturar as cortadas na cara desde a adolescência, não imagina o quanto não incomoda certos atos discriminatórios.
Mas de gente daqui é o fim do mundo... Mostra que entre quem convive há pessoas que não deveriam conviver, pelo simples fato de não respeitar a quem junto coabita.
Se meu fetiche não agrada deleta a pagina. Muda e me deixa em paz, mas sem essa de usar casca de banana pra me fazer escorregar. Tenho 53 anos de sereno e não vou levar banda de tartaruga brother.

Pra encerrar essa polemica é bom que um assunto fique bem claro: fetiche é pessoal e intransferível, portanto, cada qual sabe o que gosta e o que quer. Achar que um cara com o tempo de casa que tenho vai mudar de atitude diante de um corpinho de quem nem conheço ou nunca vi, é achar que no centro de São Paulo vão aparecer do nada cinco elefantes anões albinos caminhando na Paulista. Portanto, não percam seu tempo, porque eu não passo recibo.
Sou bondagista, por isso gosto de bondage. Respeito todos os fetiches, mas me reservo ao direito de tentar praticar o que gosto. Se faço ou

não é problema meu. De mais ninguém.

6 comentários:

MrZ disse...

Sempre leitor assíduo aqui por causa de CONTEÚDO!

vh carioca disse...

Fala amigo,

Entendo bem seu desabafo e lamento muito que ainda haja discriminação seja lá qual for a questão.
Fico imaginando se essas pessoas que perdem tempo discriminando as outras, não tem trabalho, família ou filhos para criar.
Ninguém é obrigado a gostar de nada, mas respeitar o próximo é muito mais que uma obrigação, é um direito e um dever de todos.

VH Carioca

Psicanalise e Educação disse...

Oi,
Papai dizia: "Respeito é bom e eu gosto!!. Eu admiro a pessoa verdadeira que é, enfrenta as coisas de frente, sabe que, às vezes, é frustrante mas que isso faz parte da vida..Segue em frente, querido! Vira apágina, pois voce ainda tem muito que contar para gente.

ACM disse...

O agradecimento é coletivo, mas destaco nas três pessoas que me apoiam um sentimento único, de amizade a parceria de longa data.

O respeito é mútuo e a admiração é sempre expontânea da minha parte aos trabalhos sérios de pessoas como MrZ e VH. Meus camaradas, amigos e confrades. Obrigado

E a você Ana, meu profundo respeito e admiração sempre crescente. Faltariam palavras pra agradecer o que disse. E em sabendo da sua cultura e conhecimento me sinto realmente em paz.

ACM

Anônimo disse...

Caro Sr. ACM:
Pelo visto até os seus seguidores estão fazendo críticas em relação a vc. Pq será?

Anônimo disse...

ACM esta de parabéns.
Acompanho o seu trabalho já a algum tempo e esta correto em sua atitude.
Novamente parabéns pelo ótimo trabalho e bola pra frente.