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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
A Saga Fetichista do Anti-Herói
Não se trata apenas de mais uma leitora, ela é mais que isso. E nas mensagens que chegam, alguma coisa fala em mitologia dos super-heróis. E como não poderia deixar de ser, dentro da minha concepção fetichista os super-heróis também têm uma historia fetichista pra contar.
E ela quer que eu trace um perfil fetichista do Batman, e claro, toda a sua trupe.
Muito bem moça, aqui vai uma curta definição.
Porque me lembrei de um grande amigo submisso e masoquista ao extremo vestido de Batman numa sessão de spanking. Pois é, o sujeito de capa e cinto de mil e uma utilidades é o meu personagem, representante do herói que ganhou vida das mãos de Frank Foster em 1932 ao defender a fictícia cidade de Gotham City.
Seria o personagem um submisso?
Na minha visão sim. E sendo Bruce Wayne um sujeito recluso, um milionário cheio de segredos apenas de conhecimento de seu mordomo Alfred, tudo leva a crer que este meu camarada fetichista e submisso apostou suas fichas muito bem.
Portanto mocinhas sonhadoras, não imaginem a bat-caverna como um local de refugio de um herói dominador. O “dungeon” escondido de Bruce Wayne era um recanto onde ele certamente levava seguidas surras da Mulher Gato, uma dominadora implacável que aos olhos de seu confidente fiel Alfred comandava intermináveis sessões de spanking e inversão com o paladino da justiça.
E o Robin na certa era um subproduto de tudo que a mente fetichista de Batman tinha definido.
Lógico que o fato de criar uma fábula com o Homem Morcego e a submissão em nada denigre a questão da escolha fetichista. Ser submisso ou submissa é apenas uma opção, que vem do desejo, da vontade de se entregar a alguém durante o ato sexual. O paralelo traçado entre o herói e a escolha submissa vem da imagem desse amigo e sua fantasia de uma sessão num dia de inverno.
E como um samba em descompasso a saga continua.
Barbara Gordon, a Batgirl, filha do Comissário Gordon e uma das maiores fontes de inspiração da galera que gosta de bondage nada tinha de heroína. Pois na minha historieta ela é a grande aliada da Mulher Gato e tem dotes de dominatrix. Bem, na verdade seu alvo é o menino prodígio que inspirado em Batman tem totais tendências submissas.
As armadilhas que a Batgirl encontra pelo caminho e que a fazem cair em mãos de inescrupulosos vilões, se dão por conta da perseguição frenética que ela impõe pra cima do inocente Robin e suas iniciações fetichistas.
E no final todos são felizes pra sempre, exceto o Curinga que como bom voyeur não consegue o que tanto queria, ou seja, observar as cenas tórridas que se sucedem na calada da noite na bat-caverna, porque em toda história que se preze o mal não triunfa...
Pobre vilão...
Bem, dito isso, é capaz de existir um hiato gigantesco entre o que a leitora queria saber e o que todos aqui esperavam ler. O texto não deve agradar a ninguém, pois trata-se de um delírio louco e insano e o que me resta é acatar as vaias...
No entanto, fica o registro. O fetiche tem início através de algo que se fantasia. Seja por algum objeto, por sexo ou por um personagem imaginário. E qualquer um pode idealizar a fantasia que desejar com esse personagem. O fetiche é particular, pessoal e intransferível.
Essa historinha poderia ter um enredo diferente e o herói posaria como o personagem idealizado por quem descreve no texto. No meu caso a inspiração veio de uma sessão fetichista e um traje que me fez criar esse conto burlesco e sensacionalista.
Na próxima pode ser que eu acerte a mão, como também pode ser que essa saga hilária atinja em cheio o desejo de alguém.
A conferir!
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3 comentários:
Querido ACM,
Historia assim so refletem o clima de leveza com que as fantasias quando vividas e desejadas fazem a vida das pessoas mais feliz.. Espero que elas sempre permeiem na vidas das pessoas. Nao é pra ser vaiado, mas reconhecidamente brincalhao..Eu espero vivenciar uma saga de mulher gato um dia desses....rs
Ana,
Na minha saga burlesca a Catwoman tem mesmo o papel de dominatrix, sem dúvidas.
Mas na era de ouro da verdadeira história do Batman eles se casam e são felizes. O que significa dizer que juntando alhos e bugalhos, ou seja, a tal era de ouro e a minha saga, ela seguiu por muitos anos sentando o sarrafo no Homem Morcego que se apaixonou submissivamente por ela...
Seria isso?
Beijos, é sempre bom te ver aqui
Meu Querido AC
Em se tratando de Batman, defendo o personagem com unhas e dentes (muitas unhas e muitos dentes rs).
Batman foi exposto ao estress de acontecimentos marcantes em sua infancia como a perda precoce dos pais em situação de violencia. Ele sobreviveu à violência, ao acontecimento e nem por isso se tornou uma pessoa vingativa. Embora solitário, não é egocentrico.
Bat-girl e Robin são insiginificantes pra mim. O Batman, sim, esse me atrai.
Seus norteadores racionais são a auto-disciplina e o auto-controle.
Batman usa o medo como veneno e como antídoto e dosa isso muito bem quando o faz, de maneira racional. E isso revela uma personalidade forte . Por isso não concordo com a submissão que vc lhe atribui.
Porém aceito que a única ameaça real pra ele é a Mulher-gato porque escapa ao seu controle racional.
Ela é ele pelo avesso, se expõe, explora o medo e o faz entrar em contato com isso de uma forma muito subjetiva. A obejtividade dela, contrasta com a irracionalidade à que ela o expõe.Talvez daí surja o vínculo entre eles.
Não me lembrava de eles terem se casado... O que ficou na minha cabeça é que ela tb morria (ele perdia mais alguém importante em sua vida mas tinha de seguir).
Gostei mais da sua versão do que da minha lembrança; mas não acho que um apanhava e outro batia e que ela curtia sessões de inversão com ele... Eram semelhantes demais para haver o domínio de um sobre o outro. Se a história de amor durou tantos anos,como vc retratou, deve ter sido em função de muitas fantasias construídas em conjunto e plenamente vivenciadas.
Mas essa é uma visão "canela".
Beijo
PS: qdo eu salvei a defesa ontem estava com sono...não me lembro do nome e não consegui achar o arquivo. Se eu encontrar, depois de mando.
bj again!
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