
Não, definitivamente ninguém quer expor a mulher a nenhuma situação degradante.
A matéria de hoje começa com essa frase e responde a uma leitora do blog que, infelizmente, não entendeu o conceito de bondage, aliás, love bondage.
Poderia escrever uma redação sobre o assunto ou fazer uma montagem de vários tópicos deste blog que explicam o que é o fetiche, mas preferi negar com veemência a afirmação de nossa amiga que compara mulheres amarradas com situação degradante e vexatória.
Há aqui dois fatores que precisam ser esclarecidos. Primeiro a realidade do fetiche praticado entre duas pessoas e, segundo, o trabalho mostrado pelos sites fetichistas.
Quanto à prática, vale lembrar que salvo raríssimos casos, bondage é praticado por duas pessoas, sendo assim partimos do princípio que existe anuência consensual de quem se deixa imobilizar para dar ou ter prazer dentro de uma relação.
E os sites? Bom, nos portais as modelos se exibem e apresentam o trabalho a um público que aprecia esse tipo de fantasia e entende o fetiche na sua totalidade. Para essas pessoas que freqüentam essas páginas na internet, é a chance de um aprendizado de técnicas e, acima de tudo, uma mostra de suas fantasias sexuais.
Portanto, em poucas palavras, esse é o conceito básico e a razão da existência desses canais onde quem procura e participa reconhece o terreno que está pisando.
Concordo que existem casos de pessoas que digitam algumas palavras num site de busca, como o Google ou o Yahoo e por acaso vêm parar aqui, como deve ter sido o seu caso. Algumas voltam por curiosidade ou nunca mais aparecem.
Assim é a vida e já aconteceu comigo quando busco outros assuntos.
Não existe direito de resposta a um assunto que não esteja diretamente vinculado conosco, mas se mesmo assim você desejar expressar a sua opinião contrária ao que é apresentado aqui nesse blog, os comentários estão disponíveis para que seja descrito todo seu desencanto com o fetiche de bondage, e detalhe: eu não modero comentários, por isso e por achar que a democracia é um conjunto de práticas públicas, o espaço está a seu inteiro dispor para escrever o que quiser, sem censura, na íntegra.
O fetiche é particular e não tenho procuração de nenhum praticante para defendê-los quanto à opinião de terceiros, porém, devo preservar o que escrevo diante de uma visão tão pobre que você demonstra em seu email.
Em resumo, te convido a entrar na nossa realidade através da leitura para que você possa ter pelo menos o entendimento do que se faz em nosso mundo, porque aqui ninguém morde ou arranca pedaços, e muito menos empurra velhinhas escada abaixo. Somos normais e pregamos o respeito mútuo a todas as práticas fetichistas que conhecemos, embora nos reservando ao direito de só praticar o que é do nosso interesse.
Posso te garantir que a beleza do fetiche está nos olhos de quem sabe enxergar.
Isso é tudo.
Obrigado por acessar esse blog!
A matéria de hoje começa com essa frase e responde a uma leitora do blog que, infelizmente, não entendeu o conceito de bondage, aliás, love bondage.
Poderia escrever uma redação sobre o assunto ou fazer uma montagem de vários tópicos deste blog que explicam o que é o fetiche, mas preferi negar com veemência a afirmação de nossa amiga que compara mulheres amarradas com situação degradante e vexatória.
Há aqui dois fatores que precisam ser esclarecidos. Primeiro a realidade do fetiche praticado entre duas pessoas e, segundo, o trabalho mostrado pelos sites fetichistas.
Quanto à prática, vale lembrar que salvo raríssimos casos, bondage é praticado por duas pessoas, sendo assim partimos do princípio que existe anuência consensual de quem se deixa imobilizar para dar ou ter prazer dentro de uma relação.
E os sites? Bom, nos portais as modelos se exibem e apresentam o trabalho a um público que aprecia esse tipo de fantasia e entende o fetiche na sua totalidade. Para essas pessoas que freqüentam essas páginas na internet, é a chance de um aprendizado de técnicas e, acima de tudo, uma mostra de suas fantasias sexuais.
Portanto, em poucas palavras, esse é o conceito básico e a razão da existência desses canais onde quem procura e participa reconhece o terreno que está pisando.
Concordo que existem casos de pessoas que digitam algumas palavras num site de busca, como o Google ou o Yahoo e por acaso vêm parar aqui, como deve ter sido o seu caso. Algumas voltam por curiosidade ou nunca mais aparecem.
Assim é a vida e já aconteceu comigo quando busco outros assuntos.
Não existe direito de resposta a um assunto que não esteja diretamente vinculado conosco, mas se mesmo assim você desejar expressar a sua opinião contrária ao que é apresentado aqui nesse blog, os comentários estão disponíveis para que seja descrito todo seu desencanto com o fetiche de bondage, e detalhe: eu não modero comentários, por isso e por achar que a democracia é um conjunto de práticas públicas, o espaço está a seu inteiro dispor para escrever o que quiser, sem censura, na íntegra.
O fetiche é particular e não tenho procuração de nenhum praticante para defendê-los quanto à opinião de terceiros, porém, devo preservar o que escrevo diante de uma visão tão pobre que você demonstra em seu email.
Em resumo, te convido a entrar na nossa realidade através da leitura para que você possa ter pelo menos o entendimento do que se faz em nosso mundo, porque aqui ninguém morde ou arranca pedaços, e muito menos empurra velhinhas escada abaixo. Somos normais e pregamos o respeito mútuo a todas as práticas fetichistas que conhecemos, embora nos reservando ao direito de só praticar o que é do nosso interesse.
Posso te garantir que a beleza do fetiche está nos olhos de quem sabe enxergar.
Isso é tudo.
Obrigado por acessar esse blog!
6 comentários:
certa vez saiu uma matéria sobre bondage na Revista Vip. Tenho essa edição e podemos algum dia fazer uma matéria sobre bondage e fetiches na mídia (revistas, jornais, televisão, rádio). Mas, enfim.. mostrei a matéria para minha mulher e ela achou legal. Teve a "ousadia" de levar a revista para o trabalho para mostrar para as colegas. Os comentários foram diversos: desde mulheres que acharam interessante (algumas provavelmente pararam na primeira banca para comprar um exemplar) até mulheres que acharam algo terrível e fizeram questão de comentar algo do tipo: - "credo, não sou vaca para ser amarrada!"
Esses dias apareceu um truque de mágica em um programa de TV onde o cara era algemado. Um amigo meu falou: -"nossa.. .isso aí é sadomasoquismo!". Puxa.. cadê as chicotadas então? Cera quente sobre o corpo? Choque nas partes íntimas? Queria ter dado uma aula para ele sobre o assunto... mas deixa pra lá. Melhor.
O que existe é o desconhecimento e o preconceito.
Só recomendo uma coisa para qualquer pessoa que queira se manifestar sobre temas como fetiche, bondage ou qualquer outro tema que possa ser polêmico: antes de mais nada, procure informações sobre o assunto. Procure saber as origens históricas, culturais, os prós e contras, etc.
bem.. é isso.. espero ter ajudado no esclarecimento deste tópico.. abraços
Uma vez "orientada" em sua bela matéria, sigo seu conselho e publico um comentário não moderado (assim espero!) sobre o texto que enviei por email e você, gentilmente, tornou público.
Veja, entrei em sua página por acaso mesmo e achei um horror apregoar maus tratos às pessoas e exibir mulheres indefesas como um troféu.
Mas vá lá que eu até ache graça porque tem bastante gente que participa (basta ver pelos seus números elevados) e só passo a buscar entender como existem homens que conseguem ejaculações mórbidas com tudo isso.
Tenha a santa paciência, porque o que vejo numa mulher amarrada para satisfazer um homem machista é violência pura e insensível.
Respeitar o que vocês gostam e apregoam é realmente um direito que existe, mas não consigo respeitar as mulheres que se sujeitam a esse tipo de situação.
Mais do que "objeto" acho que essas mulheres deveriam sentir vergonha de serem exibidas em público em cenas dantescas.
Muito obrigada por sua atenção e por tentar me convencer a aceitar essa encenação vexatória.
Helena.
Prezada Helena,
Democracia é isso, e seu comentário está aqui à disposição de quem queira saber da sua opinião.
E por falar em opinião, a sua merece respeito embora eu seja totalmente contra e ache que você está enxergando tudo do lado do avesso, esquecendo-se do que é fundamental: consensualidade, ou seja, ninguém faz nada forçado ou sem consentimento.
Se tornei pública a sua mensagem foi porque achei relevante o debate quanto a uma opinião contrária, o que me permite explicar o fetiche para quem busca informação. Em nenhum momento tentei ser inoportuno ou oportunista.
Não existe machismo em assuntos fetichistas quando inúmeros sites e blogs apregoam homens como submissos.
Mais uma vez agradeço sua presença no blog e seu comentário.
Querida Helena.. Submissa é a mulher que vive com a barriga encostada no tanque, lavando roupas, ou no fogão, cozinhando para um marido que não saberá reconhecer sequer o seu esforço. São mulheres subjulgadas à escravidão em nome do amor e dos falsos conceitos de casamento perfeito. Vexatória é a situação da mulher que apanha em casa e não pode nem ir reclamar na delegacia, pois tem medo de apanhar mais. Dantescas são as cenas de mulheres com punhados de filhos que nem têm o que comer.
Na nossa visão, as mulheres que aparecem neste e em outros sites, são modelos, lindas, maravilhosas, que realizam nossas fantasias fetichistas. Mereceriam, sem sombra de dúvidas, uma estátua em nossa sala de estar. Nós somos fâs delas. Nós é que beijariamos o chão que elas pisam. Elas são idolatradas. São nossas musas.
10 entre 10 homens que curtem o bondage sonham em casar com essas modelos. Com certeza seriam tratadas como rainhas... e já devem ser tratadas assim em suas vidas privadas. Não há nada de degradante nisso. É um trabalho de modelo como qualquer outro.
O que existe é o preconceito das pessoas. As pessoas pensam que são garotas de programa, biscates, vadias (com o perdão da palavra). Por isso muitas dessas mulheres ainda tem isso como profissão paralela.. quase secreta. Mas não tem problema não.. nosso fetiche também é clandestino, quase indivulgável, não fosse a iniciativa de alguns poucos corajosos, como nosso amigo ACM.
Dedico esse comentário para todas as modelos de bondage e demais fetiches, famosas ou nem tanto.
abraços
Taí, gostei dessa conversa.
Ainda existem pessoas tão preconceituosas que nem cabe em seus belos corpinhos mal amados.
Que mal há em satisfazer a fantasia sexual do parceiro?
E se por acaso meu tesão for vê-lo vestido de catador de lixo, por acaso será tão humilhante assim entre 4 paredes?
Tenha a santa paciência você meu amor com seus conceitos feministas de 1950!
Posso jurar que ninguém me colocaria uma rédea para entrar comigo em um supermercado, mas na cama é apenas uma questão de conversa.
E quanto as modelos, acho ser um trabalho como outro qualquer porque somente demonstram as formas como o fetiche deve ser praticado.
Tchauzinho darling, e busque emoções em sua vida provinciana.
Estou afastada da leitura do blog devido à vida profissional... Assim que "fujo" dos deveres para relaxar, quantas novidades econtro aqui!
Nauticus, muitíssimo obrigada pelas palavras - conseguiste exprimir tudo que passou por minha mente, e ainda foste além.
Não me senti violentada, abusada, ou qualquer coisa desse tipo. Afinal, como frisado pelo ACM, tudo é feito de comum acordo.
Para minhas fotos, tive inclusive incentivo do meu marido - que apesar de não ser bondagista gostou do resultado.
É uma pena que não respeites os gostos dos praticantes... (assim deu a entender seu comentário)
Sem mais.
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