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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Beijar
Beija-se sempre. Quer numa simples saudação ou por um momento de alegria ou tristeza, beijar é um ato comum. Mas há os beijos que vão um pouco além, os beijos considerados fetichistas.
Os escravos que beijam botas, os podólatras que beijam os pés, o beijo negro, e até o que serve de afago depois do açoite.
Beijos em cenas fetichistas não são raros, são parte comum.
Dizem que alguns bondagistas adoram beijar bocas amordaçadas, assim como súditos beijam a mão de senhoras e senhores. Seja lá qual for à fantasia existe uma certeza: sem beijos não rola.
Alguém já parou pra pensar como seria uma relação sem beijos? Sexo sem beijos?
E do primeiro beijo, alguém é capaz de esquecer? Duvido.
Noutro dia, conversando com uma ex-combatente (explica-se: a moça foi garota de programa) ela me garantiu que não beijava seus “clientes” na hora do sexo. Pode ser verdade, afinal, quando em plena atividade elas impõem as regras, mas teria essa mulher a tal gama de clientes que ela apregoa a si mesma nos velhos tempos de guerra?
Não creio, ficaria mecânico demais pra o sujeito ousar uma repetição, ou ela era capaz de beijar outras coisas sem ser a boca com tamanha maestria que o beijo fatal não faria diferença.
Sei lá, mas é uma questão muito pessoal essa. Porque o beijo é o cronograma que deu certo, é o caminho mais curto pra que o prefácio anuncie um livro espetacular que vem nas páginas seguintes. Ninguém coloca a mão antes de colar os lábios...
Imaginem um podólatra sem beijar os pés... Seria como Romeu sem Julieta, sem sentido. Acabariam os finais felizes, aquele beijo clássico de final de filme, a indestrutível declaração de amor que até o Padre fica feliz em assistir durante um casamento.
Beijar é tão bom que segundo dizem é imune a qualquer DST!
E existem os tais beijos provocantes, aqueles que se pega no cantinho da boca. Nada é mais declaratório e eficiente. Uma questão de milímetros e pronto; está selada a conquista.
Ficam de fora os tais beijos sem nexo, desses que as pessoas costumam dar em baladas pra sair por aí pronunciando frases de que pegou alguém aqui e acolá. Esse tipo de beijo é sem sentido, porque em seguida não deixa marca, ou sequer uma mínima vontade de repetir.
Um cidadão outro dia gabava-se de ter “pego” dez mulheres numa noitada porque deu dez beijos. Pobre alma sem rumo... Prefiro ter um beijo consistente a vinte mil sem sequer saber quem eu beijei.
O beijo é algo que deve ser valorizado. Beijar alguém com vontade é unir desejos.
Beijar por beijar é vazio.
O beijo, fetichista ou não, é indescritível. Algumas vezes ele aproxima e de outras afasta. Já soube de casos que não foram além porque o beijo não colou. E é verdade, porque quando as bocas se tocam e a coisa não dá certo, pode se preparar porque daquele mato não sai coelho.
Portanto, beije, mas beije bem, porque na certa muitas aventuras virão depois de um beijo longo e provocante.
E acredite: toda fantasia começa ou termina com um beijo.
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Um comentário:
Dear A. C.
Alguns beijos são mesmo inesquecíveis.
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