
Hoje o assunto é bondage…
Aliás, muitas vezes o assunto aqui é bondage, mas hoje em especial vou falar do vídeo que o site Bound Brazil exibe na telinha. Além de uma crônica muito bacana do Léo Vinhas sobre a recente série do site “Érotic Bondage Game”.
Faz pouco tempo que escrevi aqui sobre minhas férias no site. Pois é, estou no descanso até Março chegar. Mas antes de gozar de merecido afastamento depois de dois anos e tal de trabalho ininterrupto, deixo a todos uma obra daquelas de assinar em baixo; um vídeo que define um conceito, protagonizado por duas feras, talvez as meninas que ao longo desse tempo de Bound Brazil eu mais gostei de gravar. Estou falando da Terps e da Scarlet.
Duas musas. Reconhecidas no exterior, com convites para gravar em sites estrangeiros, medalha entre as melhores do mundo, o que faz com que a realização de um trabalho com essas garotas necessite de uma direção vigorosa e firme, caso contrário, elas tomam de assalto a cena e ninguém segura mais.
O vídeo não tem um titulo. Foi impossível relacionar o que elas produziram com algum nome em especial. Ficou simplesmente Scarlet & Terps. Pra quem conhece as duas, pra quem gosta de um bondage com todos os requisitos, é possível prever o que essas meninas andaram aprontando.
Basta uma idéia e alguns pedaços de corda. No manjado sistema de revanche que normalmente cria o ambiente para que uma cena de bondage tenha sentido, elas brincam com os dois lados da moeda e mostram que para encenar o fetiche a noção de dominar ou ser subjugada pouco importa, pois o que vale é levar ao espectador tudo aquilo que ele quer ver.
Como sempre, as melhores imagens da trama ficam registradas através de belas fotografias da competente Lucia Sanny e sua lente super indiscreta.

Por Léo Vinhas
Desde que a pornografia começou a ser filmada, ela sempre foi feita para o deleite masculino. E quando começaram a pensar o óbvio – que mulher também se excita visualmente – inventaram o tal de “pornô com historinha”, que acabaram se tornando aqueles soft porns horrorosos que faziam a alegria dos programadores da Sexta Sexy e do Cine Privê –
deles e de milhares de punheteiros, claro, porque
siririca é que aquilo não rendia.
Porém, há uns anos – e em grande parte graças à segunda revolução sexual provocada pela internet (pare e pense: foi mesmo uma revolução?) – o maravilhoso mundo da pornografia começou a ganhar cores femininas. Elas resolveram deixar de lado o papel de meros objetos e resolveram assumir direção e protagonismo de suas obras.
Dá para ler mais sobre isso aqui e principalmente aqui, mas o fato é que algumas mulheres – lésbicas, heteros e bis – cansaram da demonstração de destreza física e acrobacias extremas que virou o mercado pornô tradicional. Longe dos clichês de que “mulher gosta de romancezinho”, elas se permitem ser ousadas, mas nunca deixando de lado o fato de que elas querem que seu trabalho seja assistido por uma mulher. Ou mais de uma... Então temos relações filmadas do ponto de vista feminino – ou seja, como elas fantasiam, e não como nós, homens, fantasiamos (e me recuso a crer que todo homem tenha as mesmas fantasias siliconadas e plastificadas).
Falo disso tudo para dizer que o que me surpreendeu ao ver que os vídeos Erotic Bondage Game II e III, do Bound Brazil, foi que o Tony (ACM) teve essa visão feminina. As meninas transam numa fantasia bondagista que eu e ele gostamos muito, claro. Mas as meninas transam como mulheres e para mulheres – quer dizer, não são meros fantochezinhos de uma relação que um marmanjo entende como “lésbica”. E cara, o vídeo é delicioso!
Isso não é exatamente um “auto-jabá” – isso aqui é apenas um espaço cedido pelo Tony no qual eu posso escrever sem me prender às restrições formais que regulam meu trabalho “oficial”. E justamente por essa liberdade, posso dizer que compartilhei o vídeo com as poucas amigas que gostam de bondage – uma, aliás, nem gosta tanto assim, mas gostou muito da cena.
“Lésbicas”, “hetero” e outras palavras-clichês aparecem aqui para ajudar o entendimento, mas os dois “volumes” de Erotic Bondage Game fazem o básico do qual muitos se esquecem: tratar mulheres como mulheres.
Você não viu? Vá lá no Bound Brazil e veja, se for homem. Ou se for mulher, claro.
Pra terminar um registro importante:
No ultimo dia 31 de Janeiro um futuro bondagista deu o ar de sua graça.
Um gurizão lindo e saudável é a nova missão dos meus amigos Nauticus e Becky.
Como filho de peixe peixinho é, nem preciso dizer o que espera esse novo habitante do nosso planeta. Fica, porém, meus desejos de total felicidade aos pais que durante o ano esperaram com ansiedade por este momento.
Bola cheia brother!
Bom final de semana a todos!
2 comentários:
obrigado
o piázinho é mesmo lindo.
tomara que ele amarre muitas gatinhas quando ficar mais velho.
vemos ver se bondage é algo hereditário.
Eu já to morrendo de saudade de amarrar a mamãe dele,
by the way... as mulheres que já foram mãe e amamentaram seus rebendos irão concordar... amamentar tem um "Q" de sm. O piazinho suga os peitos com uma voracidade louca. A mamãe geme e até tem que morder a fralda.
vamos que vamos.
abraços
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