
Os fetichistas têm queda por vídeos, afinal mostram a cena em movimento e proporcionam vida ao conteúdo que se assiste, mas não consigo deixar de lado as fotografias.
Mesmo os vídeos gravados em alta definição deixam escapar certos detalhes que a câmera fotográfica não deixa passar. Tá certo, com a tecnologia de hoje é possível criar as famosas frames e fotografar a cena preferida de um vídeo exibido, mas ainda fico com as fotos e seus efeitos colaterais que nenhum avanço tecnológico é capaz de apagar.
Quando ainda era necessário revelar a foto existia um fator de risco, principalmente em se tratando de imagens fetichistas que normalmente têm um conteúdo íntimo, privado. A existência dos negativos freava impulsos, limitava a exposição. Acho legal dividir fotografias com pessoas que tenham o mesmo interesse.
Fosse ainda necessário revelar fotografias o Fetlife não existiria.
E uma rede social lotada de fetichistas vive de imagens, de cenas, de impulsos e de uma troca constante de tendências e gêneros.
Não é necessário copiar, o melhor é entender e conhecer. Se uma imagem atrai é sinal que aquela tendência é o caminho. Essa é melhor definição para visualizar uma cena fetichista e fazer dela uma luz que te leve a algum lugar.
Impossível negar que muitas dessas imagens ao longo dos anos foram à referência da minha caminhada fetichista, assim como de muitos outros praticantes.
Não sou um bom fotógrafo, admito que algumas vezes não encontro o ângulo que gostaria de exibir um trabalho, mas tenho a sorte de contar com uma fotógrafa competente ao lado quando o assunto é bondage. Construo a cena e outros olhos a enxergam. Olhos que aprenderam o fetiche, que conhecem a minha idéia e sabem onde quero chegar.
Gosto muito de observar meu trabalho pela lente da Lucia Sanny no dia seguinte. Muito.
Então eu volto meu olhar aos blogs e páginas de amigos em todas as partes do Globo.
Fico fascinado quando vejo a foto correta, captada da forma exata que eu gostaria de ver pessoalmente. Esse encanto é a cereja do bolo, o efeito necessário pra fazer o fetiche dar certo, atingir o objetivo.
A coisa é tão grande brother que sou capaz de lembrar das imagens que balançaram meu coqueiro e acabaram com meu sossego por décadas...
Um amigo fetichista de carteirinha e sócio do clube há anos, me disse outro dia que as fotos são legais, mas não emitem os sons que ele tanto gosta. Concordo, aliás, assino em baixo, mas se você olhar com carinho e ficar atento a cada detalhe posso garantir que uma expressão mesmo inanimada pode traduzir um milhão de palavras.
Dirá à oposição que é uma questão de gosto, de opinião. Claro, quem sou eu pra meter o bedelho na vontade do vizinho?
Porém, pra mim essa química funciona.

Essas tentações...
E pra terminar essa matéria, nada melhor que postar duas fotos de duas amigas devidamente autorizadas que dão brilho às páginas pessoais do Fetlife.
A Sub_gaby mostrando as marcas de uma noite perfeita, e da Chrissy Daniels me enchendo de razão quando falo da capacidade de uma imagem em traduzir um universo de sons e palavras.
Um comentário:
Aproveitando o assunto, que tal criar um concurso de fotos amadoras das leitoras do blogger?
A ganhadora poderia ganhar um prêmio a ser estipulado.
Na minha opinião, as mãos deveriam estar amarradas para trás, os pés amarrados e opcional que mostrasse o rosto(se mostrar poderia estar amordaçada ou vendada e no caso de não querer mostrar o rosto, a foto poderia ser tirada mostrando as mãos e pés amarrados). Nas fotos as mulheres devem estar vestidas com qualquer tipo de roupa( sem Nu). Seria imortante que as fotos tivessem claridade boa.
abraços
Postar um comentário