
Alguma coisa já foi dita diante dos seus olhos e com certeza você achou extravagante, absurda ou até impossível.
Em se falando de fetiches a coisa fica preta.
Escutei, faz pouco tempo, de um “new” fetichista, recém chegado as maravilhas desse underground, que seu sonho de consumo é ser induzido por uma dominatrix a sentar numa garrafa pet de “Big Coke” até o talo, começando fininho até engrossar. Cravejado de agulhas nas costas ele disparou essa confissão, e pela quantidade de objetos pontiagudos cravados em seu corpo não sou louco de duvidar.
Da mesma forma outras pseudas aventuras que vivem no imaginário de fetichistas causam espanto a pessoas acostumadas a lidar com todo tipo de impulso. Aliás, haja imaginação...
Bondagistas costumam delirar com duas, três ou mais mulheres amarradas e amordaçadas na cama para ter com elas tudo que seu senso fetichista permitir. Será possível? Para eles sim, porque é parte de um sonho que ainda sendo taxado impossível sobreviverá enquanto a veia fetichista existir.
Se rolar, haja Viagra Brother!
Temos sonhos, claro, todos nós. Não precisa ser fetichista pra sonhar. É de graça e é bom.
De alguns sonhos que parecem impossíveis nascem idéias tão interessantes que se realizadas ninguém acredita que começou no fundo da imaginação.
Mas há um “porém”. Porque sonhar o absurdo é temerário e insano.
De repente o sujeito começa com certos delírios que terminam no consultório de um psiquiatra. Deve existir discernimento, as diferenças entre o que é sadio ou não.
Entretanto, o universo fetichista costuma ser habitado por pessoas que adoram viver no mundo da Lua.
Mulheres masoquistas que acham que a dor extrema e ainda desconhecida é o único elemento que prova a devoção total ao seu parceiro dominador, precisam entender que existe um limite entre o que é desejo e o que é são. Submissão e devoção não são medidas por capacidade de suportar a dor, mesmo que esta dor traga prazer.
O sentimento de humilhação quando leva o fetichista submisso a se submeter ao papel de vaso sanitário de um encontro fetichista é espantoso. A condição degradante pública é o clímax da humilhação. Estes fetichistas comem fezes e bebem urina sem o conhecimento necessário, ficando sujeitos a todo tipo de doença que esses excrementos humanos produzem num organismo.
Mais do que ter nojo de certas atividades as pessoas deveriam simplesmente orientar esta gente que deixa o desejo incomum sobrepor à razão.
Apesar de alguns destes exemplos serem somente um sonho para muitos fetichistas, outros os praticam ou tentam fazê-lo sem ter conhecimento ou doutrina necessário para tanto.

Os fetiches bizarros sempre serão extravagantes e arriscados.
Asfixia, cortes com lâminas, fogo e outras tendências devem ser estudadas a fundo antes de deixarem o mundo da imaginação para fazer parte do prazer.
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