terça-feira, 11 de agosto de 2009

Do lado de fora


Dizem que algumas pessoas preferem correr certos riscos quando protagonizam cenas mais tórridas. Talvez o medo do desconhecido desperte um algo mais, ou quem sabe a possibilidade de estar sendo observado seja uma simples razão.
Por mais tímidos que possamos parecer há sempre um pouco de exibicionismo dentro de nós a procura de um voyeur de plantão para vigiar nossos passos fetichistas.
É aquela velha história do sexo ficando mais gostoso quando é praticado na escada do prédio, no banco de trás do carro, ou seja, em qualquer lugar que represente uma ameaça constante e a garantia de que generosas doses de adrenalina vão fazer o sangue borbulhar.
Claro que existem os especialistas nesse tipo de comportamento, os verdadeiros exibicionistas, que se atrevem a realizar as mais loucas fantasias e ficam mais excitados se têm a certeza de contar com alguém à espreita.
E onde existe o fetiche sempre haverá alguém buscando povoar nossa mente com idéias que possam traduzir um pouco do que sentimos, ou do que queremos estar interados.
Então vamos à cena.
Pode não parecer inédito porque vários sites pela internet apresentam um conteúdo comumente chamado de “bondage outdoor”. Mas a idéia de apresentar cenas de bondage em lugares públicos e fora dos muros surgiu numa das muitas conversas que tenho com o Nauticus sobre o trabalho do site.
E foi dele a cena, desde o planejamento, a escolha da modelo e a produção.
A foto que ilustra essa matéria é uma das sessenta que o Bound Brazil mostra hoje em primeira mão aos seus assinantes, com a belíssima Nany se apresentando numa seqüência de enlouquecer qualquer praticante ou simpatizante de bondage.
O cenário é perfeito, as cenas foram captadas num belo dia ensolarado e tem como fundo a grama verde e bem conservada. Nany aparece de camiseta, short e sandálias havaianas, outro delírio diretamente ligado ao fetiche.
Toda apresentação de bondage em fotos ou vídeos é acima de tudo uma sugestão para a prática do fetiche, por isso não custa nada tentar elaborar a mesma cena da forma que for mais conveniente.

Como foi dito aqui, outros sites espalhados pela Internet apresentam em seu conteúdo somente encenação externa, como é o caso do Public Disgrace do grupo Kinky. Embora pareçam inacreditáveis as fotos e vídeos são autenticas e traduzem o respeito que existe em paises evoluídos por manifestações fetichistas.
O site, assim como todos do grupo Kinky, explora pornografia misturada ao fetiche e as cenas que sugerem relações sexuais são encenadas em locais fechados, como bares, clubes e até galpões, com audiência de várias pessoas que possuem conhecimento prévio do que vai ser exibido.
Não existe sexo em praça publica.
Mas as cenas de mulheres amarradas levadas por avenidas em meio aos transeuntes são totalmente reais e, as pessoas que parecem impressionadas com as cenas e sacam fotos, soam como figurantes em produções montadas.
Diferente, inovador, o Public Disgrace aborda esses aspectos e avança sustentado por uma propaganda em massa como todos os produtos do Kinky, porém passa uma impressão de espanto e algumas vezes cômica, quando deveria mostrar o exibicionismo em seu conteúdo.

3 comentários:

Aninha Telles disse...

Ok Sr. ACM, desta vez tocou no meu ponto fraco..rs
Sempre sonhei com essas transas loucas e me vi num cenário de floresta, coisas desse tipo.
Parabéns pela bela foto!

MrZ disse...

ACM, muito legal as fotos de bondage em lugares abertos. Quem sabe um dia a gente não chega nesse nível de urbanidade... Mas, enquanto isso, dê uma olhada no blog. Eu fiz o possível pra chegar o mais perto possível de exposição pública. Abraços

MrZ disse...

ACM, quanta honra! E você se lembrou daquela dificuldade toda que tínhamos para poder divulgar nossas escravas amarradas no bate-papo Uol. Aquilo sim, aquilo era pioneirismo! Muito obrigado e um grande abraço! Parabéns pelo seu site. Quem sabe um dia eu tenha a mesmo ousadia que você?