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sexta-feira, 29 de julho de 2011
"Exposed" (Diary of a Rape) 1971
Lena (Cristina Lindberg) está sozinha na cidade enquanto seus pais estão de férias.
Ela está dividida entre seu namorado inocente e um sociopata quarentão (Heinz Hopf) mais experiente do que seu príncipe consorte, mas muito sádico. Em conversas com seu namorado ela chega a falar a respeito de Helge, o sádico. Ele fica bravo e lhe desfere um tapa. Atordoada ela foge e pega carona com um promíscuo, porém simpático casal, Lars e Ulla, que ela havia conhecido no verão.
De volta a cidade é atraída por Helge com quem se envolve até o final da trama.
As voltas com chantagens através de fotografias comprometedoras ela se submete aos seus caprichos.
O diretor Gustav Wiklund bolou uma trama interessante.
Como fundo, a expressão fetichista em detalhes perfeitos. Como base, a beleza estonteante de Cristina Lindberg que por unanimidade de crítica ofuscou totalmente o enredo.
O filme em verdade consegue ser mais do que um simples e típico filme de sexploitation. A trama em si não é tão ruim e existem algumas performances decentes.
A primeira impressão é que o caráter do personagem de Lindberg teria traços marcantes de roteiros anteriores, muitos chegaram a imaginar uma homenagem ao BELLE DE JOUR de Buñuel, mas o filme funciona.
As sequências de fantasia são fantásticas. Há tanto esmero nos detalhes que segundo a crítica Wiklund chega a pecar por excesso, o que pra nós fetichistas é uma blasfêmia. As cenas de bondage são vigorosas e atingem a perfeição em determinado momento. Não há bondagista na face da terra que possa pensar em criticar tamanha benevolência com o fetiche como nessa obra. Imagine mais de sete minutos de um filme dedicados a fantasia.
Um delírio!
Este clássico Sueco do começo da década de setenta foi banido em 39 países. Acreditem.
O título sugeriu diversas traduções por onde foi permitido rodar. O mais lógico é procurar por “Exposed” simplesmente ou tentar a sorte buscando por “Diary of a Rape”, ou seja, o diário de um estupro. Não é complicado encontrar a versão inteira disponível na Internet. Trata-se de uma obra de anos atrás.
É interessante ver a interpretação da jovem Lindberg se transformando em cena. Ela, certamente, nos faz cuidar de sua personagem devido à forma como encena a menina em perigo na cama de um sádico.
O maior problema com este filme e muitos outros filmes de sexploitation é que não há apenas as seqüências que nos despertam o óbvio. Eles precisam durar os minutos todos e as tomadas manjadas e sem sentido atrapalham um pouco. Mas no nosso caso, bastam estes sete minutos de perfeição. Recomendo atenção absoluta na última parte, pois dará total sentido ao final da trama.
Como brinde posto aqui as duas seqüências incríveis de “Exposed”. Um tributo ao fetiche de bondage em toda a sua expressão. Impossível assistir e não rever pelo menos duas vezes.
Um ótimo final de semana a todos!
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2 comentários:
Grande ACM, valeu a dica. Filmaço, arranjei em torrent.
Fica a dica.
Abraço
Bond
wooww...pena que esse não se acha mais em torrent :(
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