
Uso este espaço pra falar de fetiches, mas todo mundo sabe que bondage corre nas minhas veias e que pago dez para uma bela imagem ou um filme de qualidade.
Aprendi ao longo dos anos que é sempre bom olhar com bons olhos o que vem da casa ao lado, o que os vizinhos andam fazendo, porque afinal a essência é a mesma. Muda o idioma, as modelos, mas o fetiche é igual em qualquer lugar.
Nesse um ano e meio a frente do Bound Brazil, tive a felicidade de colecionar novos amigos que falam a mesma língua, embora em idiomas distintos. Gente que já conversava comigo desde outras épocas, nas quais me espelhei para exibir na Internet um pouco do que eu entendo de bondage.
O fruto dessa conversa é a estréia hoje da Guest Gallery.
Um lugar reservado para expor aos assinantes do site um pedaço do que acontece fora de nossas páginas, com uma galeria de fotos produzida para ser exibida por nós e assim, estender esse elo entre os continentes quando o assunto é bondage.
Meu primeiro convidado é uma pessoa com quem troco figurinhas há muito tempo.
Adie, ou Sabrebound, como é mais conhecido, realizou um trabalho gratuito há mais ou menos uns cinco anos, dando a oportunidade a todos de conhecer sua filosofia do fetiche. Os que têm algum tempo de estrada sabem ao que estou me referindo e ainda guardam as belas fotos apresentadas no sabrebound.com.
O Adie queria mais e não sossegou enquanto não voltou à cena fetichista criando o site British Damsels (http://www.britdamsels.com). Com um trabalho de nós irretocável e revelando lindas jovens inglesas aos apaixonados, está conseguindo ótimos resultados e também debuta na grande rede da mesma forma que o Bound Brazil.
Muita gente pode estranhar o fato de um site estar há mais de um ano visível aos internautas e ser chamado de debutante. Porém, a esmagadora maioria de sites tem dez anos ou mais, por isso, apesar de possuirmos um acervo invejável ainda estamos dando os primeiros passos.
A regra para quem lança uma galeria fotográfica de um convidado é simples: vento que venta lá venta cá, portanto, haverá em breve no British Damsels uma galeria do Bound Brazil com o mesmo objetivo. É o princípio da reciprocidade.
O mais legal de toda essa história é saber apreciar a prática fetichista alheia sem meter o bedelho, achar que ficaria melhor assim ou assado. É preciso ter a ótica de um assinante que está ali para saborear uma linda garota indefesa, em perigo, fazendo do fetiche um momento único em que só seus olhos podem capturar a mensagem exposta pelo mestre em questão.
O bom trabalho de bondage visto pelo aspecto profissional, deve terminar com dois pedaços de corda de quinze centímetros aproximadamente, para que o nó final tenha a eficiência devida. Quanto às voltas que serão dadas nas cordas e o desenho imaginado pelo artista, cabe observar, admirar ou procurar fazer da maneira que lhe for conveniente.
Saber conjugar o verbo é fundamental para quem entende que ter um concorrente não significa ter um inimigo.

Quem sabe um dia, os sites americanos possam romper as duras barreiras da lei 2257 e voltem a ter o direito de trocar galerias, ter o privilégio de fazer parte de uma imensa esfera global que cresce a cada dia e nos enche de orgulho de fazer parte dela.
Valeu Adie, ela é o número que eu calço...
Nenhum comentário:
Postar um comentário