
Caros amigos. Hoje, Segunda-Feira, resolvi fazer uma reflexão sobre o que foi escrito e comentado por todos vocês que me dão a honra de ter esse espaço, para chegar à conclusão de que tudo que se faz em prol de algo comum entre tantos realmente é de emocionar. Contudo, achei que seria muito legal refletir e tentar saber de cada um participante dessa coletividade que cresce a cada dia (mais de 12.000 acessos em pouco mais de dois meses) como, quando e onde foi a primeira vez. Falo no sentido que é a razão deste blog existir: o meu, o seu, o nosso fetiche. Vale tudo, desde simples brincadeiras infantis a relações a dois. Buscar na memória é um exercício muito bacana e creio que se cada um puder escrever um comentário para esse assunto, estará ilustrando a matéria e encorajando aos demais a relatarem um pouco da experiência, o que pode contribuir para quem ainda pensa em praticar o fetiche. Ninguém está preocupado com a forma de escrever, ou a maneira de como achar as palavras corretas, é simples, apenas conte como foi em duas ou três linhas, ou se preferir, faça uma redação. E pra começar, vou tentar resumir em poucas linhas como foi minha primeira experiência com bondage, mas suprimindo a fase infantil das brincadeiras em festas juninas, já comentadas aqui ou em outras tão comuns em que aproveitamos para termos os primeiros contatos com o fetiche. Bem, aconteceu há muito tempo (velho não, experiente, por favor!). Naquela época para um adolescente conseguir uma experiência sexual de uma forma geral necessitava a participação das importantes damas de aluguel. Pois foi assim, na antiga Rua Pinto de Azevedo (quem tem cinqüenta ou está chegando lá e mora no Rio de Janeiro sabe a que estou me referindo, mas pra quem não sabe e nunca morou aqui esclareço que esta famosa rua era a principal via das que formavam o complexo da chamada Zona do Mangue, ou melhor, a região da cidade onde havia casas de prostituição, o Red-Light District carioca, guardadas as devidas proporções) onde já havia estado por algumas poucas vezes, conheci uma mulher de uns vinte e poucos anos, quase chegando aos trinta, e juntos tivemos nossa meia hora de prazer por duas vezes. A timidez era uma marca para um rapaz de dezesseis anos e por mais vontade que pudesse ter de tentar realizar qualquer fantasia, a simples idéia de expor a questão já apavorava. Mas havia certa reciprocidade naquela mulher o que me levou a imaginar uma maneira de dizer alguma coisa, e pior, sem ninguém com alguma experiência que pudesse aconselhar e dar uma força ou ensinar um caminho. Resoluto, juntei os vinte cruzeiros necessários e fui a sua procura numa noite de chuva. Levava comigo um pedaço de barbante, desses mais grossos (era o que havia), medindo uns dois metros e muita coragem. Avistei-a na porta com um sorriso de quem já era uma “velha” conhecida, segurando-a pela mão entrei num dos cubículos que chamavam de quarto e ao tirar a roupa puxei o pequeno rolinho de barbante que trazia no bolso, suando frio e quase urinando nas calças lhe propus amarrá-la durante o ato sexual. Só eu sei o que me custou aquilo, fora os minutos sem fôlego que passei. Um sorriso maroto no rosto, algumas perguntas que fui respondendo devagarzinho e aos poucos ela me permitiu que lhe atasse os pés, somente os pés porque queria as mãos livre caso eu atentasse contra ela - pensei. Juntar-lhe os pés e começar a passar aquele barbante inofensivo me fazia tremer as mãos, porque pela primeira vez aquilo saia da minha imaginação e deixava as inocentes brincadeiras adolescentes para virar realidade. Ela aos pouquinhos foi entrando na fantasia e me deixou amarrar-lhe as mãos, quase frouxas, mas era o mais apertado que eu podia sonhar em fazer. Depois desse dia vieram outros com ela e havia perdido a vergonha de vez, fazendo com outras e mais outras, até que um dia a fantasia de bondage deixou de vez a Zona do Mangue e passou a fazer parte da minha vida e de outros vários relacionamentos que vieram pelo caminho. Mas isso faz parte de uma outra história o que não é a razão da matéria de hoje. Assim como eu tive que perder a timidez há vários anos atrás, perca a sua e escreva um pouco de algo que possa contar e mostrar através de um outro relato, como tudo começou dentro do seu fetiche.
Na Foto: A Zona do Mangue no Rio de Janeiro na década de setenta. Após o começo das obras que construiriam o Metrô na Cidade do Rio de Janeiro, a zona do baixo meretrício da cidade foi deslocada para o bairro do Estácio onde entre as construções que ainda restavam a serem desapropriadas ficou uma avenida de casas chamada Vila Mimosa. Hoje a vila segue com o mesmo nome e se abriga num bairro próximo à Praça da Bandeira para onde foi após a construção da Cidade Nova no final dos anos oitenta.
2 comentários:
Tenho 42 anos, e comecei a gostar de bondage vendo um filme chamado horas de angústia que passou na tv, aquelas cenas de 4 aeromoças amordaçadas nunca saíram da minha cabeça e me excitava demais lembrando delas. Até q um dia conversando com uma amiga sobre o filme que tinha a mesma idade q eu na época (15 anos), decidimos imitar e ela me deixou amarrá-la e amordaçá-la, meio sem jeito fiz e quase tive uma ejaculação precoce (rs). Desse dia em diante comecei a ler sobre o assunto, fui tentando convencer as namoradas a fazer, algumas queriam, outras me achavam maluco. E até hj continuo apaixonado por este fetiche e aprendendo sempre um pouco mais
Carlos sr.bondage.rj@hotmail.com
Rio de Janeiro, RJ Brasil - 25-Agosto-2008 / 22:08:26
Eu era fã quando moleque de batman e superman (aqueles em preto e brco que passavam na tv) e adorava quando aparecia a cenas de bondage e como todo moleque eu imitava o que via na tv e quando brincava com as amiguinhas tbem as amordaçava, cresci e descubri o nome desse desejo e até hoje procuro sempre que posso p/em pratica essa forma inofensiva de brincadeira sexual.
E carlos, tbem vi esse filme ele esta no youtube e se chama terror in among us e é um dos meus favoritos tbem
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