segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fair Play


O fetiche é muito particular, mas existem caminhos difíceis de entender ou imaginar.
Por exemplo, as meninas que durante cenas fetichistas gostam de praticar com outras meninas, porém não se consideram lésbicas.
A razão para não se acharem lésbicas vem do fato de não gostarem de sexo com outras garotas, o único contato se dá em práticas fetichistas. A podolatria ente mulheres está entre as preferidas, mas existem as dominadoras que adoram humilhar submissas.
Há explicação lógica?
Pra saber essa resposta só dando a palavra a essas mulheres e suas fantasias.
Desde que haja jogo limpo creio toda e qualquer prática fetichista é aceitável. É o caso de uma amiga que tem verdadeira loucura e adoração por pés femininos. Uma autêntica podólatra.
Coleciona fotografias dos pés das amigas e freqüenta os mesmos espaços destinados aos homens com essa tendência. Tem preferência por determinados calçados e arrisca passos para praticar uma podolatria totalmente submissa.
Do outro lado da linha, uma dominadora convive com o sonho de submeter um casal aos seus caprichos. Ela não aceita a mulher submissa sozinha para uma cena, afirma que deve vir acompanhada e seu parceiro que será obrigado a assistir sua mulher em dolorosos castigos. Mas pasmem, porque ela deseja a presença masculina somente como voyeur e veta qualquer participação do submisso na cena, a qual deseja que seja apenas com a mulher.
Cabeça de fetichista é terra que ninguém se atreve a descobrir...
Poderia citar aqui vários exemplos, afinal a convivência traz o conhecimento necessário que acaba servindo de base para falar desse assunto.
Os homens na esmagadora maioria são loucos por cenas onde duas mulheres se beijam e se tocam até o orgasmo, até os que se dizem não fetichistas, embora achem estimulante quando elas utilizam brinquedinhos que vedem nos sex shops. Foi-se o tempo em que essas lojinhas eram uma parada obrigatória apenas para o público fetichista.
Ainda que alguns considerem uma perversão duas mulheres numa cena BDSM, vale o ingresso ver duas fêmeas em pleno exercício de realização de seus desejos. Por que não?

Depoimento:

“Não sei de onde veio e nem me lembro muito bem como começou. Acho que vinha de uma festa e uma amiga resolveu descansar os pés cansados no meu colo.
Comecei com algumas carícias e me senti bem. Nesse momento me deu muita vontade de beijar-lhes os pés. A cor do esmalte, a perfeição das unhas bem feitas, alguma coisa me levou a fazer o que fiz.
Ficou nisso e não fui além, porque não me interessava outra situação que não fosse aqueles belos pés no meu colo. Desde esse dia passei a gostar dos pés femininos e encontro nisso um estimulo, embora jamais tenha tido desejo de ter algo a mais que os beijos nos pés.
Nunca procurei explicação lógica. Tenho esse desejo e é o que me basta.”

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