sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um Sonho de Carnaval


Vestiu sua fantasia e saiu para a folia.
Misturado a tantos outros fantasiados, suas vestimentas e paramentos desta vez não chamariam a atenção de ninguém. Não estava só.
Cercado por Mascarados, Colombinas, Pierrôs, Índios e Odaliscas, com sua roupa negra cravejada de ilhoses prateados e argolas era mais um na imensa multidão, de diferente somente um sonho de se ver livre de olhares jocosos e preconceito exagerado.
Não havia baile de Carnaval para ir, uma festa fetichista em plena folia de Momo era seu destino.
No lugar do surdo e do tamborim o estalar do chicote e uma música “trip hop” se misturavam com o aroma de velas queimando. O cenário perfeito num dia em que ninguém imaginaria possível.
Não há lógica nos sonhos e tão pouco a noção exata de tempo e espaço. Por isso as cenas mais improváveis surgem do nada aumentando a freqüência cardíaca da nossa noite de sono.
De repente, uma linda mulher aparece saída de um harém e vem parar direto em seus braços. Ele a afaga. Coloca-lhe um par de algemas e a deita na cama.

Dezenas de curiosos de olhos grudados não causavam inibição, pelo contrário, aguçavam os sentidos e impulsionavam sua pele fetichista desvendando sua aura sem segredos. A submissão de sua parceira estampada no olhar, nos gestos, na aceitação, na ansiedade de saber o próximo capitulo.
Despertou numa manhã de Domingo de Carnaval.
As ruas ainda vazias guardavam as marcas da noite anterior. As mesmas marcas que trazia na mente de um sonho perfeito vivido em detalhes que ainda lhe causavam frisson.
Teve a certeza de que aquele sonho poderia ser possível e não fossem algumas diferenças com a festa de Momo, haveria ainda a possibilidade de comparação entre um evento fetichista e uma comemoração de gigantescas proporções.
As máscaras e fantasias dos festejos de Carnaval têm um pouco de fetiche, mostram um desejo escondido, uma vontade de ser o personagem nem que seja por uma noite apenas. Traduzem erotismo e muitas vezes sensualidade, são belas e misteriosas como atores de uma peça de teatro encenada no asfalto.
Durante a festa pagã qualquer manifestação fetichista é aceitável, porque durante quatro dias é possível ser livre o suficiente para aplaudir e viver o que é proibido nos outros dias do ano.
É hora de se vestir de alegria para esse grande momento e pensar que é Carnaval até entre quatro paredes.

FUNNY BONDAGE GAME

Um bom programa para quem quer estar alheio aos festejos carnavalescos.
O site Bound Brazil exibe hoje aos seus assinantes o vídeo “Funny Bondage Game”, que traduzido sairia mais ou menos como um jogo divertido de bondage.
O filme mostra o fetiche praticado por dois namorados, entre risos provocados pelas longas sessões de cócegas que Carlos realiza na estreante Daniela.
Ótimas cenas de bondage com diferentes tipos de restrições, tomadas incríveis de cócegas em belos pés de uma loira estonteante. Nada melhor pra definir “Funny Bondage Game”.
Acompanha o vídeo um photoset completo com sessenta fotos das melhores cenas.

Um excelente Carnaval a todos e muita alegria!

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