quinta-feira, 26 de março de 2009

G Men Contra o Império do Crime (1935)


O cinema espalhou cenas de mulheres em apuros, amarradas e amordaçadas (Damsels in Distress) pelos quatro cantos do mundo desde os tempos do filme mudo.
Porém, com o aparecimento dos grandes clássicos que retratavam a lei seca americana, os gângsteres no período após a grande depressão, o cinema deu um salto de qualidade impressionante transformando a vida das pessoas.
Num desses clássicos, James Cagney interpreta o jovem advogado criminalista, Brick Davis, que tenta resistir às tentações do mundo do crime, embora sua educação tenha sido paga por um gângster.
Sua vida dá uma reviravolta quando um amigo e agente federal, ou G-Men, tenta recrutá-lo para o FBI, e é assassinado por um desses gângsteres. Depois do assassinato, Cganey decide ir para o FBI determinado a levar o assassino à justiça.
As batalhas enfrentadas por Brick, espelham a imagem pública adotada pelo FBI, na guerra contra o crime, dirigido por J. Edgar Hoover.
Davis não era apenas incorruptível, ele seguia estritamente a lei, o FBI abriu sua academia de treinamento para os G-men, diplomando-os. Embora Hoover não tenha se envolvido diretamente com os G-men, o poder e independência deles cresceram. Foram criados filmes, histórias em quadrinhos e novelas radiofônicas, para promover culturalmente o FBI.
Uma cena, porém, chama a atenção para os apreciadores de jovens moçinhas em perigo.
Margaret Lindsay interpreta Kay McCord, irmã de um “manda-chuva” dos G men que é raptada para servir de isca em uma grande emboscada.
É importante atentar ao detalhe do bondage aplicado nessa época quando comparado aos dias de hoje. Nada de algemas ou fitas tipo “silver-tape”, o que funcionava mesmo era a eficiente corda e a mordaça de lenço.

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