Existem coisas que quando paramos pra pensar soam tão estranhas que fica difícil de acreditar.
Outro dia pensei cá com meus botões: sabe há quanto tempo eu não ando de ônibus?
Sinceramente, não me lembro da última vez, tamanho o tempo que já passou.
Se os compromissos deixarem, talvez eu pegue uma rota dessas qualquer dia e volte no tempo pra acender as lembranças.
Na verdade, o ônibus na minha adolescência era o lugar onde eu colhia as melhores emoções dos meus sonhos insanos. As garotas do colégio exibindo aquelas pernas e batatas lisinhas, de saia curta, meias e sapato boneca. O bichinho se torcia todo dentro da calça de tergal folgada. Tinha que rolar uma prancheta em cima pra não dar bandeira.
É brother, bastava chegar em casa e partir pra covardia: cinco contra um...
Era tanta fantasia que seria impossível descrever num só artigo. O impulso era próprio, vinha de dentro de mim, e não havia nada onde se pudesse ver, ler ou aprender sobre aquela “coisa estranha”. Bom, pelo menos eu tinha um segredo guardado a sete chaves.
Tempos difíceis, os verdadeiros anos de chumbo e tudo só acalmava na fria parede de azulejos do banheiro.
Engraçado, sempre convivi muito bem com meus sonhos e até hoje sigo na mesma trilha. Pode me chamar de exagerado, de intenso, do que for, mas acho muito legal sonhar e realizar esses sonhos é o nirvana.
Não gosto de delírios. Imaginar o impossível é perda de tempo, é jogar vontade fora.
Mas quando os sonhos parecem possíveis, eu quero tudo, de todas as formas, e, se der realizar nos mínimos detalhes. Por que não?
Para os que ao lerem as primeiras linhas estão imaginando que vivo no mundo da lua, podem tirar o cavalo da chuva. Existe um ponto de cisão entre o real e o abstrato, e ainda não perdi a noção pra deixar de ver essa sutil diferença.
Como um amigo, louco de pedra, que sonha participar de uma orgia com a ex-mulher e a atual. Segundo esse demente, sua fantasia é reunir a ousadia sexual de sua antiga paixão com a beleza de sua nova musa. Se continuar sonhando com isso, vai acabar dormindo na porta da zona, com certeza.
Como bom e assumido fetichista sempre sonhei com as chamadas noites perfeitas, aquelas que quando realizadas grudam na lembrança, ou então, nos acompanham pra sempre, no meu caso, desde os fins de tarde naquele banco de um ônibus qualquer voltando do colégio.
Mas sou exigente e perfeccionista. Tem que ser completo, sem cortes. E como bem disse Claudio Cartier: lua em pleno dia, e por que não?
DIA DE REVANCHE

Semana passada o site Bound Brazil apresentou o vídeo “Os Apuros de Diana”.
Mas como araruta também tem seu dia de mingau, essa bela menina merecia a chance de uma revanche, ou seja, colocar em perigo quem a deixou na mesma situação.
Diana captura Luana Vlazak deixando essa linda morena como todo bondagista que se preze tem o prazer de assistir.
Basta conferir esse trabalho com doze minutos de duração. Suspense, adrenalina e fetiche (bondage e podolatria), tudo junto no mesmo pacote. E um photoset que também faz parte do programa.
Imperdível.
Um ótimo final de semana a todos!
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