
Algumas palavras em inglês não precisam de tradução e uma delas é “Desire”, ou seja, desejo.
Não importa em que idioma esteja porque a palavra desejo tem um significado tão abrangente que se encaixa num universo quase sem fim. Sempre desejamos, não importa o que ou pra que, o mais importante é realizar o que queremos.
Nessa onda, resolvi filmar o desejo e sua plenitude bolando um enredo onde a realização alcança a quem está protagonizando o vídeo e quem está assistindo.
Me responda rápido, sem pensar muito: Nove entre dez homens adoram ver duas mulheres se beijando? Certo ou errado? Então, isso é ou não é uma fantasia sexual?
E uma fantasia é um desejo de viver determinado momento que a mente constrói.
Agora vamos colocar uma pitada de fetiche e apimentar essa receita.
Lívia, loira alta, olhos castanhos, sensualidade a toda prova, reunindo todos os predicados de uma bela mulher. Seu desejo: seqüestrar Miuky, uma linda morena com traços de oriental, pernas perfeitas, e ter com ela um dia de prazer a seu modo.
Numa tarde de verão, Lívia leva Miuky para sua casa. Algemada e amordaçada com uma ballgag pouco pode fazer para resistir às investidas de sua raptora. Geme, se retorce, esperneia, enfim, luta para fugir de um assédio passando a impressão de que aquela tarde também é prazerosa e tinha idéia da vontade de sua amiga.
Miuky é despida, beijada, e recebe centenas de carícias que a fazem sucumbir.
Desire não é um filme pornográfico e muito menos uma exposição de cenas lésbicas sem sentido ou conteúdo. Na verdade, o vídeo mostra o fetiche de bondage em sua mais pura expressão, pois se o rapto acontece, uma donzela demonstra o medo através das atitudes, já que está totalmente indefesa diante de quem a coloca em risco.
Fica no ar uma pergunta: Miuky tinha idéia das intenções de Lívia? Sabia sobre a possibilidade do seqüestro enquanto fantasia sexual?
Os vídeos de bondage em metragem curta não conseguem traduzir tudo em cerca de dezesseis minutos, por isso é melhor mostrar as cenas que falam do fetiche sem se preocupar com uma posição de consensualidade politicamente correta.
O segredo para que a trama tenha um bom desenvolvimento é o grau de comprometimento que as protagonistas têm com a história. Em “Desire”, Lívia e Miuky viveram as cenas quase sem cortes, entenderam o fetiche e saíram do estúdio prontas para uma nova aventura nos mesmos moldes.
Com isso, ganha o espectador que tem o fetiche exibido com total liberdade de expressão.
E atenção senhores podólatras: as cenas de podolatria são de tirar o fôlego...

Significa, também, um salto de qualidade dentro do próprio fetiche sem ser hipócrita ou modesto demais. Após sessenta e cinco vídeos de curta metragem produzidos e um longa, as idéias seguem fluindo e a direção está cada vez mais eficiente.
Longe ainda de me considerar um produtor de excelência, procuro aprender com os próprios erros, escutando opiniões de amigos, fetichistas assinantes ou não e até de pessoas que há mais tempo estão nesse segmento nos quais me espelho.
Pra mim, “Desire” tem esse gostinho especial de coisa bem feita, tipo um criador admirando sua obra, muito mais pela ousadia de tentar do que pela realização em si.
Que traga então novas idéias!
O Bound Brazil exibe "Desire" essa noite.
Um ótimo final de semana a todos!
ººº
ResponderExcluirMuito bom. Adorei.
Voltarei...