quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Home Made by Fetlife


Engraçado como as coisas se encaixam e crescem numa proporção impressionante.
Os chamados sites de relacionamento, ou redes sociais como preferem alguns, abocanharam uma grande fatia de mercado de uns tempos pra cá. Mas em matéria de segmento, o Fetlife dá um banho e consegue agrupar pessoas de todas as partes do globo debaixo da mesma bandeira.
E como multiplica...
Claro que diferentemente dos sites globalizados onde o cidadão posta fotografias evacuando, ou coisa pior, o Fetlife tem por excelência a não banalização, e salvo raríssimas exceções distribui em seu conteúdo preferências de usuários que respeitam e são respeitados.
E o que mais me chama a atenção são as cenas feitas em casa, super amadoras. Esses souvenires reúnem pérolas de experiências reais vivenciadas e fotografas para serem exibidas como um troféu, uma conquista importante de quem deu o primeiro passo e quer mostrar a uma comunidade que também tem direito a seu próprio espaço.
Buscando daqui e dali é possível encontrar cenas de muito bom gosto e embora muitas apareçam sem rosto fica nítida a expressão fetichista e toda a sua extensão. Dominadoras, submissos, bondagistas, podólatras ou apenas fetichistas, cada um monta seu perfil e deixam claras as intenções, expondo seu prazer admitindo ou não um contato mais intimo.
Outro fato que me chama a atenção é a presença maciça das modelos americanas de bondage com portfólios extensos de seus trabalhos. Através dessas fotografias, elas montam a própria agenda aos produtores interessados, exibem suas melhores cenas e adicionam seus fãs com simpatia quando são solicitadas.
Essa cultura de ser uma diva do mundo bondage tão comum no primeiro mundo, mas longe de acontecer por aqui, é como uma via de duas mãos, porque ao mesmo tempo em que registra essa identificação da mulher modelo do segmento com a profissão, joga por água abaixo toda a exclusividade que um site procura de ter suas próprias modelos. Afinal, elas trabalham pela melhor oferta e os produtores aproveitam para economizar custos de deslocamento quando elas estão de passagem por sua cidade.
Assim o mundo fetichista se move e o Fetlife é o melhor caminho para unir os pólos.
Qualquer principiante com noções bascas de inglês é capaz de aprender os segredos com quem pratica e faz disso tudo uma arte.
Não precisa economizar palavras em qualquer recado deixado no mural de alguém, assim como em algum comentário de uma foto que chama a atenção, pois via-de-regra sempre virá uma resposta à sua mensagem.

Ninguém descobriu a pólvora ou colocou o ovo em pé, mas é legal admitir que um canal como o Fetlife é tudo que um fetichista precisa para perceber o tamanho do mundo que gira a sua volta, como também se conscientizar de que ele não está sozinho no universo e que pessoas com o mesmo tesão existem aos montes, ainda que escondidas em pseudônimos.
Honrando o significado do termo “portal”, o Fetlife abre as portas para quem se habilita a penetrar nesse caminho onde suas tendências e anseios têm abrigo.
A boa dica é observar e aos poucos criar a própria rede de amigos cibernéticos para tirar dúvidas e adquirir conhecimento. Por que não tentar?

E para quem quiser me adicionar nessa rede e ver um pouco do meu trabalho nos bastidores do Bound Brazil, e ao mesmo tempo conhecer a minha rede de amigos anote o link:
http://fetlife.com/users/179741
É só solicitar que terei o prazer de adicionar.

Fotos: Danny e seu ensaio para a Fetish Com 2008 (Amador) e a modelo Kendra James exibe seu arsenal de belas fotos de seu portfólio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário