sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Medo e Lucidez


Alguns assuntos sempre foram proibidos pra ela.
A religião representou e ainda representa uma barreira, um muro que a separa de dois mundos. A criação sempre foi clara e objetiva. Fugir de todos os perigos da vida mundana encarando o sexo como apenas um ato de reprodução natural. O pavor das pessoas a sua volta quando uma cena mais ousada aparecia na televisão sempre foi sentido de perto, na carne, e por mais que o desejo lhe cortasse as entranhas ela aceitava passiva, sem coragem pra entender um mundo que até em sonhos tinha um aspecto de repreensão.
Ao mesmo tempo, parentes próximos enchiam a cara de cerveja nas manhas de domingo e assistiam ao Faustão na TV. Ela ficava sem entender nada diante de um tio barrigudo encharcado de álcool marretando as dançarinas em trajes “obscenos”. Tudo isso, claro, sem tirar os olhos.
Diana tem medo de tudo. E muito medo do fetiche que carrega escondido sem que ninguém saiba.
Aos vinte e sete anos o único contato que tem com o que mais gosta, com o que lhe corrói de desejos é por meio da Internet, através de passadas rápidas nas poucas vezes que está sozinha em casa.
Seus romances foram sem graça. Viveu relacionamentos prolongados sem saber ao certo onde estava e recebeu criticas por ter terminado com eles. Ela não consegue se explicar, arranja desculpas e inventa motivos sem sentido para na solidão continuar sonhando que num piscar de olhos a vida mude.
Hoje, Diana sabe que sua vida se partiu em dois. A lucidez é o primeiro passo para que ela consiga enxergar a que mundo quer pertencer. Ninguém deve se intrometer em suas escolhas e ela precisa ter a certeza do que quer.
O assunto é delicado, muitas pessoas preferem ignorar este tipo de conflito. Acham que é uma questão de foro íntimo e acreditam que ter uma opinião formada é o bastante. Mas não é tão simples para alguns. Determinados dogmas religiosos quando são imperativos costumam interferir na conduta individual a ponto de anular qualquer tentativa de imaginar alguma coisa fora do padrão que é sugerido por sua crença.
Claro que é possível conviver com os dois lados desde que não exista fanatismo.
Ter uma religião é importante para muitas pessoas. A fé às vezes tem um significado maior para uns do que pra outros, e no caso da Diana há uma luta interna árdua entre o que ela sonha e deseja contra os ensinamentos que influenciaram sua vida.
Ter consciência de que existe esta diferença para lidar é o mais importante.
Sinceramente, não me atrevi a perguntar a Diana sobre sua veia fetichista. Acho que no meio dessa cesta de dúvidas e incertezas o que menos importa é saber o que ela quer e sonha praticar. É necessário que ela reflita a esse respeito, repense sua vida e se a decisão for a opção por praticas fetichistas ter plena consciência dos problemas que irá enfrentar.
Há ainda a chance de escapulir, praticar clandestinamente sem que ninguém próximo perceba. Isso é fato, o mundo BDSM está repleto de praticantes que criam personagens para viver uma segunda vida, como se fosse um teatro de pessoas reais.
Portanto, tudo é válido desde que exista a noção exata da coisa certa a fazer...

Tickle Revenge

As historinhas de revanche normalmente dão muito resultado quando o assunto é bondage e Damsels in Distress. Quando envolvem cócegas como castigo a audiência triplica, causa arrepios na turma do gargarejo que delira vendo uma linda garota amarrada em posição hogtie tenho os pés atormentados por impiedosas doses de cócegas.
Nesse estilo, o site Bound Brazil exibe aos seus assinantes na noite de hoje o vídeo Tickle Revenge, com Jade Silva e Daphne e um photoset repleto de imagens incríveis.

Um bom final de semana a todos!

Um comentário: