sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Flagra!


Você é capaz de imaginar que existem pessoas obcecadas por correr riscos enquanto transam?
A possibilidade de serem flagrados no ato torna-se o combustível para que tudo aconteça da forma prevista. Daí vale qualquer lugar que a imaginação puder admitir.
Desde o último assento do ônibus ao elevador do prédio.
Porém, o ideal é que ninguém dê as caras e que a agonia de ser pego no ato fique somente numa doce suposição. Mas nem sempre a banda toca certinha e o inesperado resolve atrapalhar os planos de quem brinca com o fogo.
Uma doida que eu conheço afirma que sua tara é praticar sexo oral com o namorado quando viajam de ônibus. Ela explica: “deito no colo dele e todos pensam que estou dormindo, mas ao contrário minha boca está fincada lá. Me divirto com a cara que ele faz até...”
O resto todo mundo sabe.
E essa febre fetichista é a preferência de um batalhão de pessoas sempre prontas a imaginar cenas de perigo imediato. Qualquer lugar impensável para uma boa trepada torna-se seu alvo predileto. Daí vale: escada de prédio, elevador, banheiro de avião, o carro em via pública, enfim, onde houver perigo.
É um tipo de exibicionismo às avessas. Quer saber? Um amigão colocou umas três películas das mais escuras no vidro do carro. Perguntei por que e sabe o que ele disse? “A onda é ficar eu e ela transando durante o dia numa rua movimentada. A coisa esquenta quando o carro começa a balançar e as pessoas passam olhando sem entender nada. Nós estamos vendo eles e nem que eles grudem os olhos no vidro do carro conseguem nos ver.”
Chego à seguinte conclusão: meu amigo nunca viu sua namorada peladona. Porque segundo suas próprias palavras, em seis meses de relacionamento eles nunca tentaram uma segunda alternativa. Palavras dele...
Normalmente alguns destes prováveis flagrantes ocorrem na fase adolescente, quando a grana é curta e as possibilidades são poucas. Alguns carregam pra vida toda como um fetiche e não largam nunca mais. Acabam tornando-se presas de suas próprias aventuras juvenis. Outros desenvolvem o fetiche mais tarde e apostam em situações de risco absoluto em busca de excitação.
E como o bom do fetiche é a realização a dois há que encontrar parceria.
Dentre os vários lugares preferidos para este tipo de aventura um em especial é ponto comum entre os praticantes: o cinema.
Comentários a parte todo mundo já viveu dias de amasso numa sessão de cinema. Não importa se foi só um beijo na boca prolongado ou mão naquilo e aquilo na mão. O escurinho do cinema em algum ponto da vida de cada cidadão ou cidadã traz uma lembrança especial.
Claro que havia riscos, mas como foi uma vez aqui e outra ali ninguém precisa se achar um fetichista por riscos em potencial. Porém, é inegável que foi tão bom que vale muito a pena lembrar, ou fazer outra vez.

HARD SATURDAY

Pra mim não foi um sábado difícil. Pra elas sim.
Samyra e Melissa protagonizam uma aventura daquelas capazes de despertar os bondagistas mais sossegados. Samyra tinha um plano: participar de um seqüestro de uma amiga com um comparsa. As coisas deram certo até a página dois, quando ela com pena decide libertar a amiga. Só não contava com a chegada do parceiro e termina vivendo uma tarde de sábado muito complicada.


Para os assinantes do Bound Brazil o vídeo será exibido hoje junto com um photoset com as melhores cenas.

Pra galera que reclamou da falta de postagem ontem: foi feriado aqui no Rio.
Bom final de semana a todos!

2 comentários:

  1. Meu querido amigo,

    Agradeço-lhe envaidecida e lisonjeada seus elogios e galanteios, é um legitimo cavalheiro, elegante, culto, inteligente e um grande sedutor !!!... Confesso-lhe que fiquei rubra ao ler sua postagem !!! (amei o "chupar a bala com papel" rsrsrs).
    Seu blog é visceral...é avassalador... expressa-se com maestria vc tem esse dom !!! usar as palavras com alquimia é ser um homem transformando-se em um Deus ...
    Desejo-lhe um final de semana magnífico.
    Beijos, "X"eiros, "X"amegos e muitos Dengos.
    Com todo meu carinho,

    Rainha Victoria Catharina

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  2. Rainha Victoria Catharina

    As vezes num dia não muito feliz ler certas palavras faz acreditar que a vida fora da tela de um PC ainda vale muito a pena...

    Meus respeitos e admiração, sempre!

    ACM :)

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