sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Só Fantasia


Às vezes se faz necessário esclarecer logo no título do artigo, caso contrário, alguém pode interpretar de forma errada e termino cozido em forno a lenha.
Porque hoje, de novo, vou falar no fetiche por aventuras de seqüestros. Mas desta vez, nada de fantasia sexual contratada como é comum no primeiro mundo. Trata-se de um vídeo que gravei para o site Bound Brazil que me fez escrever depois de produzido, ao contrário de outras vezes quando primeiro falei na vontade de realizar e contei a história por aqui.
Resolvi dividir em duas partes, principalmente devido ao grande apelo do roteiro. É bom notar que em cada dez assinantes do site oito são fãs do fetiche de damsels in Distress, a menina em perigo. Lá e aqui, na mesma proporção, independente se a fatia do mercado externo é bem maior do que do interno. O que importa mesmo é a proporção.
A historinha começa no final de um dia de trabalho.
As modelos escolhidas: Jamylle Ferrão e Barbara Lopes. Um encanto, de primeira linha.
Como toda trama de captura, o bravo e eficiente clorofórmio entra em cena e abre os trabalhos, aliás, como deve ser. A menina desacordada no chão em trajes de comportada secretária executiva imobilizada com fita adesiva, essa sim, silvertape, e amordaçada com stuff – aquele trapo de pano dentro da boca – e grossas tiras de esparadrapo.
O vídeo começa passeando por gostos apurados, atendendo a pedidos em doses comportadas quase sem deixar transparecer.
Jamylle desperta sem ter a noção do que se passa ao redor. Olha seu captor com medo, tenta imaginar razões, pensa em assalto e fica longe de perceber que se trata de um seqüestro. As imobilizações mudam. Aparecem cordas e tudo é feito ao vivo. Detalhe por detalhe dos nós, da construção da imobilização eficiente.
Primeiro os cotovelos. Enquanto as voltas são controladas pela câmera dá pra notar que seus pulsos seguem atados com a fita e quando são retiradas, com os braços amarrados pouco pode fazer para evitar que os pulsos sejam o próximo alvo.
Deitada de bruços, Jamylle já não encontra posição para resistir ao ataque. Tem os pés imobilizados e em seguida quando atados aos pulsos empacotam a “vitima” numa perfeita posição hogtied.
Nesta primeira parte, procurei realizar as cenas ao vivo. Não é fácil para a cinegrafista conseguir um ângulo correto tendo que ocultar o rosto do captor. Mas estamos falando da Lucia Sanny e pra ela, dentro do bondage, qualquer cena é possível.
Rodamos tudo sem erros. A seqüência da amarração ficou correta e não foi preciso repetir. Embora eu não tenha a petulância de ser ator e aparecer na tela com a cara grande, minhas mãos fizeram um trabalho limpo, com a ajuda fundamental da modelo. É muito legal realizar cenas com quem a gente já conhece o caminho.
A segunda parte vai ser exibida na próxima Sexta. Prefiro deixar os detalhes finais para a próxima matéria. A entrada da Barbara Lopes, a mudança de local, o transporte da vitima do seqüestro e o aparecimento do “cativeiro”.

Ainda que eu tenha a plena consciência de que nem todos os leitores daqui do blog são assinantes do Bound Brazil, acho que esse tipo de enredo é capaz de gerar impulsos para a elaboração de cenas fetichistas fora da tela. De uma idéia às vezes se faz um conto.
Por outro lado, os membros do site que também freqüentam este espaço, podem assistir ao vídeo e esperar pela continuação daqui a oito dias.
Ilustro este texto com duas fotos que também fazem parte do pacote, afinal, pra todo vídeo lançado um photoset o acompanha.


Esse é daqueles imperdíveis.

Um ótimo final de semana a todos!

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