
Quem fala o que quer ouve o que não quer.
O dito popular é antigo, sábio e prevalece enquanto resposta aos que pela manhã, ao despertar, passam óleo de peroba na face em lugar de lavar o rosto.
A idéia sempre é ajudar. Desde que este blog existe, e lá se vão dois anos e tal, vira e mexe recebo emails com pedidos para participar de trabalhos universitários, entrevistas, coisa do gênero.
Com o site bombando, um filme em cartaz de produção totalmente própria, esses eventos se sucedem e na medida do possível dá pra atender. É legal, já fui estudante em duas universidades e precisei disso algum dia.
Futuros jornalistas, sociólogos e psicólogos são os que se interessam mais pelo assunto e como dou a cara pra bater, recebo muitas mensagens com esse tipo de papo.
Mas às vezes o caldo entorna e o que era pra ser uma entrevista ou uma ajuda sobre estudos fetichistas se transforma em algo desagradável.
Por isso, gostaria de me desculpar com os leitores do blog por tocar nesse tema, porém, como a grande maioria que aqui freqüenta tem a veia fetichista, vale o desabafo, a questão social e nossa posição nesse cenário acima de tudo.
A resposta é simples e taxativa: como diria uma bela dama vestida de branco diante de um vampiro cheio de más intenções com os destes à mostra. “Não me venhas com beijos ao pescoço”.
Falar sobre fetiches, sobre meu trabalho, sobre o que penso e até de experiências eu topo, sem problemas. Mas daí a ser estudado como uma aberração da natureza haja paciência, porque com um cinqüentenário de sereno nas costas não estou aqui pra levar banda de tartaruga.
Jovens amebas que já foram convidados a ler o blog: esta é direta e serve pra todos sem distinção. Em resposta a vossa pergunta, que por coincidência é sempre a mesma, vos digo: o que eu sinto ao ver uma mulher amarrada é TESÃO, assim mesmo, bem grande. Mas o que acontece depois é problema meu, nem ela sabe muito bem ao certo.
Entendido?
Bom, passemos a página dois.
O que irrita, o que desagrada, é a bisbilhotagem escrota e sem nexo. O que essas pessoas querem saber é o que fetichistas fazem enquanto praticam atos sexuais, querem detalhes, talvez porque estejam tão iludidos com essa palhaçada de reality show onde até a hora de evacuar é violada, que esquecem princípios básicos de suas futuras profissões: o respeito à individualidade alheia, o direito constitucional de ir e vir, de estar e de ser.
Eu não quero ficar famoso, nem tenho tempo pra isso. Fujo de entrevistas porque nenhuma delas, por questões comerciais de seus veículos de imprensa, toca no assunto que me interessa: o site Bound Brazil. Só quero ser feliz, nada mais.
O resto é balela. O papo diário aqui no blog é grátis, pura diversão, entretenimento e altruísmo coletivo. Troca-se pensamentos, experiências e nada além. Ninguém paga pra ler o que escrevo e só os interessados me dão bola.

As páginas do blog estão liberadas. Todas as 574 matérias escritas disponíveis e prontas para serem absorvidas, se houver interesse. Depois disso, estou pronto para responder sobre qualquer desses assuntos. E só.
Da minha vida pessoal cuido eu, mais ninguém.
Se cada um tem um bumbum, que cuide do seu.
Amanhã falamos do que interessa: fetiches.
vc tem artigos muito intereçantes
ResponderExcluir.
eu também criei um site dedicado ao bondage em português,
http://www.bondageportugal.co.cc
façam uma visitinha e deixam a vossa opinião