quinta-feira, 15 de julho de 2010

Montando o Quebra-Cabeça


Aqui estão duas fotos.
A modelo: Sophia C, com alguns ensaios no Bound Brazil.
Então, vale dar uma colher de chá pra marmanjada sempre atenta aos detalhes, para que me ajudem a confeccionar um pequeno painel com vistas a transformar a Sophia.
A pergunta é simples: o que você faria para montar uma cena de bondage com ela?
Vamos lá, alguém tem que começar esse furdúncio.
Primeiro esse chapéu vai direto para o armário mais próximo, no ato, sem pestanejar. Tá bom, a idéia do fotógrafo foi criar um clima sensual e atrativo, mas para um bom bondagista esse sombreiro só atrapalha.
Segundo passo: essas argolas nas orelhas. Fora! Porque na hora de colocar a mordaça normalmente esse tipo de adorno cria confusão, complica a fluidez do lenço passando em volta do pescoço. Ok, elas adoram, tá na moda, porém na minha transformação eles vão direto para a lixeira.
Livre dos assessórios conflitantes, a Sophia está pronta para receber os retoques necessários para aparecer bela e fagueira numa fotografia de bondage.
É hora de pegar as cordas e começar a festa.
Antes vale elaborar um bom visual. Já que a cena não vai ser realizada numa cama confortável vamos evitar o nudismo, sempre pautados pelo conceito que fetichista gosta de roupas, também.
Um bonito vestido e um par de elegantes sandálias darão a Sophia ares de executiva, afinal a fantasia se passa num escritório. Cabelo impecável, unhas bem feitas e uma boa dose de expressão de perigo. Está pronto o nosso cenário.
Para contrastar com a cor negra do vestido cordas brancas, de algodão. Mordaça de malha (seda escorrega demais, apesar de admirada por muitos) branca para combinar com as cordas e com os olhos claros da menina.
Ajeitando os ombros da Sophia e já com os braços para trás é só começar a brincadeira com generosas voltas de corda macia que vão dar a amostra de um belo desenho. Nós firmes, fora do alcance passando a nítida impressão que ela não conseguirá escapar nem por decreto.
Vamos colocá-la de bruços na mesa e gentilmente amarrar as pernas e os pés para que a imobilização esteja completa.
Fato consumado é o momento de imaginar alguma coisa que diferencie a amarração para que não passe a visão de lugar comum. Hogtie? Sim, mas de uma forma diferente, amarrando os pés cruzados e a mesma corda ligada as que lhe atam os joelhos.

Quer dar uma olhada como ficou?
Ok, está aqui ao lado.
E você como faria?
Vale viajar, construir o fetiche e até se imaginar ao lado desfrutando de cada instante...
Bom, foi assim que há mais ou menos uns dois anos criei essas cenas da Sophia C que até hoje arrancam comentários de assinantes do site.
É a prova de que o fetiche elaborado com cuidado e elegância tem um apelo visual excelente, principalmente para aqueles que compram o ticket para esse vagão do trem.



Um agradecimento especial a essa menina descolada que me cedeu uma fotografia para ilustrar o artigo.
Valeu Sophia!

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