
Tal e qual todo mundo imagina, a primeira idéia é passar por um sex shop ou vasculhar as páginas de artigos fetichistas pela Internet.
Mas nem sempre o vento sopra a favor e alguns equipamentos que você gostaria de levar pra dentro da cena, custam caro e não estão na vitrine ou nos catálogos. É hora do improviso.
Lembre-se antes de tudo que o jeitinho brasileiro cai como uma luva nessa hora, portanto basta colocar a cabeça para funcionar e criar.
Se a intenção for um cenário sadomasoquista o uso de velas é fundamental, por isso uma passada numa loja de velas decorativas é parada obrigatória. Mas vale a criatividade com o material escolhido. Um pedaço de corda de sisal amarrando as velas dá um toque perfeito às suas pretensões, mesmo que o nó seja desatado para que os pingos sejam utilizados como forma de castigo.
Se dentro do principio consensual a sessão permitir o uso do chicote, que tal improvisar um flogger? Porque na maioria das vezes os sex shops vendem chicote de equitação e o flogger é aquele com um cabo e as franjas penduradas. Como fazer?
Comece por comprar um protetor para cabo de panelas. Prefira os rígidos que possibilitem uma boa “pegada” e nele introduza várias tiras cortadas de uma peça de couro disponível em casa de tecidos. Para mostrar mais intimidade com o BDSM, procure comprar o protetor de cabo de panela da cor negra, adorne com enfeites prateados ou com cordão colorido fino, para garantir um visual mais encorpado ao cenário. Para dar segurança ao flogger, introduza massa de modelar infantil junto com as tiras de couro e aperte bem a boca do protetor com arame de pouca expessura.
Se preferir o uso de prendedores com fivela em lugar de cordas ou algemas metálicas, opte por uma visita a um pet shop onde coleiras de animais podem substituir as famosas algemas de couro. Não há uma medida padrão, porém podem ser feitos pequenos furos que adaptem a fivela à largura dos pulsos que serão presos pelas coleiras. Aproveite para comprar correntes em separado, na metragem que desejar. Servem tanto para prender como enfeites das vestimentas. Se a grana estiver sobrando compre bastante corrente, porque elas ajudam na construção do cenário também.
Tudo pronto pra festa, então é chegado o momento de se apresentar de acordo com a ocasião. Se a mulher for a dominante é indispensável o uso de couro, látex ou vinil. Longas botas, se possível um corselete, maquiagem pesada tendendo para tons escuros, unhas e cabelos na ponta dos cascos. Se ela for à submissa, vale um lindo conjunto de lingerie preta ou vermelha, que deixe mais sexy, vulnerável e desejada.

Pessoas com habilidade manual e tendências para artesanato, criam objetos fetichistas incríveis, de dar água na boca a qualquer fabricante.
Tive o prazer de ver e tocar em verdadeiras obras de arte fetichistas feitas à mão com um bom gosto de arrepiar.
O importante é salientar que o fetiche é uma fantasia sexual e, por isso, deve ser tratado com carinho e cuidado e quando o improviso sai melhor do que o que vende nas lojas a satisfação vem em dobro, pela ousadia e destreza.
Faça, pratique, invente, o que vier depois cabe a quem a cena pertence...
Dava pra bolar umas coisinhas a mais para esta cena, mas ficou de bom tamanho...
ResponderExcluirValeu a dica.
Beijos
Adorei as dicas!!! E quanto a criatividade o brasileiro tem de sobra e nesse quesito a minha mente voa!!! Parabéns! Bjs Fabby Lima
ResponderExcluirEu admiro teu blog e busco visitá-lo sempre. Procuro aqui e em outros lugares bom como este espaço, minhas inspirações para a prática dominante. Beijos querido , parabéns pelo seu belo blog! Sempre impecável!
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