terça-feira, 28 de julho de 2009

A Primeira Fração


Ontem foi mesmo o “lazyday”.
Preguiça por todo lado devido à falta de uma boa noite de sono desde Sexta passada.
Saí do 24/7 na companhia de três dominadoras perversas.
Qualquer submisso daria um cesto de ouro se pudesse para estar em meu lugar, mas dividir apartamento com essas feras soltas é complicado Zé, você dorme na sala de preferência fechando só um olho.
A bem da verdade elas são uns “amores”, mas por não terem praticado como esperavam senti que passaram a me olhar com ares demoníacos e água na boca, tipo cachorro em frente àquelas máquinas onde o franguinho roda nas padarias...
Mas pra minha alegria incontida tudo passou e não virei o personagem do filme “O Livro das Revelações”, aliás, tem até matéria dessa trama aqui no blog onde o cara passa o diabo na mão de três dominadoras, contra a vontade é claro.
Sobrevivi.
E ontem na reminiscência de meus últimos suspiros de uma Segunda-Feira preguiçosa, pestanejando, topei com um filme no Canal Brasil muito interessante para os adoradores de pés: Cinco Frações de uma Quase História (2008).
Num trabalho de seis diretores experientes em longas e curtas metragens, o filme é dividido em cinco histórias interligadas, como frações, sendo a primeira delas o motivo da matéria de hoje.
Carlos, personagem interpretado pelo ator Leonardo Medeiros é um fotógrafo obsessivo que entrou numa fase podólatra.
Sua tara pelos pés das moças é tão insana que o torna capaz de protagonizar cenas absurdas em plena luz do dia na Cidade de Belo Horizonte. Como uma raposa perdida no galinheiro, ele não sabe atrás de qual das presas vai primeiro. Cada pé que se depara ele fotografa em busca de uma obsessiva idéia de montar uma exposição sobre pés femininos.
Taxado de tarado e pervertido pelas mulheres de quem se aproxima, desde a namorada, transeuntes e garotas de programa, a louca corrida pelas fotos para compor a exposição dá lugar a uma verdadeira busca frenética que o transforma num podólatra desgovernado, a ponto de se atirar aos pés da própria analista para saciar sua sede.
Normalmente os amantes e adoradores de pés, carinhosamente chamados de podólatras, costumam andar pela rua com os olhos grudados na calçada ou em qualquer lugar onde um belo par de pés lhe chamem a atenção. Mas quando a coisa foge ao controle e transborda o balde, como no filme, é preciso refletir para que um fetiche não se torne obsessivo a ponto de criar um abismo profundo entre o sonho e sua realização.
Não pensem que é fácil para um podólatra conviver com esse desafio, porque se o sujeito for um “louco por bundas” nem na praia terá a possibilidade de ter uma inteira a suas vistas, enquanto o podólatra sofre, principalmente nos dias de verão com os muitos pés à mostra em sandálias cada vez mais atraentes.
Portanto, a primeira das cinco frações aborda um aspecto fetichista comum e interessante, deixando de lado alguns exageros como a namorada que lhe negava fotografar os pés e a prostituta que o agride por lavar, beijar e cheirar os seus. O filme, porém, é recheado de passagens interessantes para os podólatras e cenas ousadas e sensuais como a que eu posto aqui em vídeo.
De quebra, vai o link para baixar o filme na íntegra porque as outras partes também são muito legais.

5 Frações de uma Quase História: http://www.megaupload.com/?d=FYMGTC8Q

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