
A resposta a essa equação depende de cada um de nós, praticantes dos fetiches que compõem essa sigla.
Postei essa expressão matemática para falar do evento do último final de semana que reuniu um grande numero de fetichistas no Clube Dominna em São Paulo. Pessoas de várias partes do país numa grande confraternização, uma iniciativa da Bela que já virou parte obrigatória do calendário fetichista.
E por que a equação?
Porque terminamos assim o bate papo no final da minha palestra no evento. E essa participação de todos prova a importância do debate como iniciativa de buscar consolidar a manifestação fetichista dentro de todos nós. Por que não seguir com o debate aqui?
Essa conversa sobre o BDSM no Brasil começou quando em determinado momento alguém me perguntou como, onde e quando nasceu o BDSM por essas bandas. Não me sinto um dinossauro pré-histórico, embora admita que se não fosse o mais antigo (não o mais velho..rs) presente ao evento, na certa era um “dos”, mas a resposta é clara, porque o BDSM nasceu e nasce dentro de cada um de nós, apenas do começo do movimento se pode ter uma noção.
O importante não é estar atento a fatos históricos e sim a renovação que fica evidente a cada ano que o Dominna celebra o 24/7. Novos rostos, gente nova na cena, números ensaiados e bem realizados, pessoas bem vestidas dentro do contexto do evento, enfim, a prova de que aqueles que começaram tudo isso estavam certos e hoje sentem orgulho de ver como a semente floresceu.
Pudesse todos os fetichistas de norte a sul estar presentes no fim de semana passado e o resultado seria ainda mais representativo. Mas eles estão nos sites, nos blogs, relatando suas experiências, expressando opinião, provando que as práticas não se limitam a clubes ou encontros.
Sempre falei que esses encontros e festas deveriam ser interativos, para que em cada canto mais e mais adeptos tivessem acesso. Ainda que reconheça as dificuldades de criar uma caravana fetichista pelo país a fora, acredito que um dia isso possa se tornar realidade, afinal se naquele tempo quando se pensou num movimento o resultado de hoje era um simples sonho, por que não esperar que as pessoas se mobilizem ao ponto de criar uma interação desse porte?
Assumir o fetiche diante de nós mesmos, ter atitudes compatíveis com o ambiente que se freqüenta, respeitar quem junto conosco leva adiante esse segmento, essa sub-cultura, são aspectos importantes de uma corrente que jamais pode se partir. Que as diferenças fiquem de fora, que o preconceito jamais penetre em nossas cabeças e, principalmente no nosso meio.
Cada vez que me vejo no caminho de São Paulo indo a um encontro dessa natureza, várias coisas me vêem à cabeça e como um filme me faz lembrar de fatos e momentos do meu aprendizado, que na verdade, nunca termina. Os anos se passaram, mas as emoções são as mesmas como se fosse à primeira vez. É incrível como o tempo não apaga certas lembranças...
Não me considero um saudosista, meu tempo é agora, mas como qualquer ser humano tenho o direito de sentir saudades de pessoas que junto comigo juntaram as pedras para construir esse castelo que cada dia fica mais forte.
Postei essa expressão matemática para falar do evento do último final de semana que reuniu um grande numero de fetichistas no Clube Dominna em São Paulo. Pessoas de várias partes do país numa grande confraternização, uma iniciativa da Bela que já virou parte obrigatória do calendário fetichista.
E por que a equação?
Porque terminamos assim o bate papo no final da minha palestra no evento. E essa participação de todos prova a importância do debate como iniciativa de buscar consolidar a manifestação fetichista dentro de todos nós. Por que não seguir com o debate aqui?
Essa conversa sobre o BDSM no Brasil começou quando em determinado momento alguém me perguntou como, onde e quando nasceu o BDSM por essas bandas. Não me sinto um dinossauro pré-histórico, embora admita que se não fosse o mais antigo (não o mais velho..rs) presente ao evento, na certa era um “dos”, mas a resposta é clara, porque o BDSM nasceu e nasce dentro de cada um de nós, apenas do começo do movimento se pode ter uma noção.
O importante não é estar atento a fatos históricos e sim a renovação que fica evidente a cada ano que o Dominna celebra o 24/7. Novos rostos, gente nova na cena, números ensaiados e bem realizados, pessoas bem vestidas dentro do contexto do evento, enfim, a prova de que aqueles que começaram tudo isso estavam certos e hoje sentem orgulho de ver como a semente floresceu.
Pudesse todos os fetichistas de norte a sul estar presentes no fim de semana passado e o resultado seria ainda mais representativo. Mas eles estão nos sites, nos blogs, relatando suas experiências, expressando opinião, provando que as práticas não se limitam a clubes ou encontros.
Sempre falei que esses encontros e festas deveriam ser interativos, para que em cada canto mais e mais adeptos tivessem acesso. Ainda que reconheça as dificuldades de criar uma caravana fetichista pelo país a fora, acredito que um dia isso possa se tornar realidade, afinal se naquele tempo quando se pensou num movimento o resultado de hoje era um simples sonho, por que não esperar que as pessoas se mobilizem ao ponto de criar uma interação desse porte?
Assumir o fetiche diante de nós mesmos, ter atitudes compatíveis com o ambiente que se freqüenta, respeitar quem junto conosco leva adiante esse segmento, essa sub-cultura, são aspectos importantes de uma corrente que jamais pode se partir. Que as diferenças fiquem de fora, que o preconceito jamais penetre em nossas cabeças e, principalmente no nosso meio.
Cada vez que me vejo no caminho de São Paulo indo a um encontro dessa natureza, várias coisas me vêem à cabeça e como um filme me faz lembrar de fatos e momentos do meu aprendizado, que na verdade, nunca termina. Os anos se passaram, mas as emoções são as mesmas como se fosse à primeira vez. É incrível como o tempo não apaga certas lembranças...
Não me considero um saudosista, meu tempo é agora, mas como qualquer ser humano tenho o direito de sentir saudades de pessoas que junto comigo juntaram as pedras para construir esse castelo que cada dia fica mais forte.
(Nota: A imagem que ilustra essa matéria foi feita a partir de uma foto de Nick Veasey)
Caro ACM
ResponderExcluirConcordo com tudo o que você disee.
Aqui no Sul embora exista muita gente que gosta do BDSM por se tratar de cidades mais acanhadas e pouco populosas, as coisas não são tão abertas como no Rio ou SP.
Mas como você disse jamais deixamos de praticar e a unica mágoa é não termos acesso aos que igual a nós também se dedicam ao BDSM.
Mas um dia quem sabe vocês aparecem aqui.
Um abraço
Excelente blog, y gracias por añadirte al mio. Si quieres publicar contactame.
ResponderExcluirwww.algomasqueporno.blogspot.com
Un saludo.
Axel J.
como sempre seu detalhes sa;o tao primorosos que nos faz sentir dentro do lugar nao fui a festa, mas o belo artigo serve para istigar...
ResponderExcluirUma pena que não pude ir também!
ResponderExcluirFaltaram-me a disciplina e organização prévia a fim de comparecer ao evento...
Me redimirei comparecendo à FetiXe!
Beijos.