quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Prós e Contras


Muitos acreditam nas voltas da vida. Me incluo neste time.
Entretanto, essas viradas volta e meia são dolorosas, conflitantes e, algumas vezes, parecem contos de pura ficção.
O que vocês vão ler a seguir é uma história autorizada de alguém bem próximo que conta com minha admiração. É muito bom ser amigo desse cara de idéias simples e coração pulsante.
Tudo começou num desses acasos da vida.
Várias vezes o Jonas confessou aqui no blog sua preferência por praticar seu fetiche de bondage com meninas de vida horizontal. Garotas de programa sempre foram sua válvula de escape, a fantasia perfeita que funcionava com prazo de validade e não tinha continuação no dia seguinte. Mas num dia o caldo entornou e nosso herói se meteu em apuros.
Foi assim...

ACM, meu caro. Sobre a parada com a garota há um problema: estou gostando da moça e bem ou mal estou me tornando um amigo que ela está precisando, porque anda mesmo mal no momento. Engraçado que a gente pensa que esses mulherões de site chique estão cheias da grana e pensamos na tal "vida fácil", mas ouvindo a história dela – eu fui a casa dela e vi de perto algumas coisas para realmente acreditar.
Essas minas recebem em média uma ligação por dia, isso em maré boa porque podem ficar uma ou duas semanas sem nada. Pagam quase 2000 Reais (se não racham) nessas quitinetes em Copacabana (A maioria tem base lá) e agora que eu descobri a versão século 21 dos gigolôs e cafifas vi que não tem porcentagem, eles cobram uma grana todo mês para as meninas terem as fotos no site.
Esse que eu postei no Facebook e dei a dica pra galera cobra 1000 reais por mês. Cara, isso é lucro liquido, tira fotos uma vez, depois é só sentar e receber a grana. Só precisam ser espertos para captar meninas bonitas, o que cá entre nós, no Brasil não é tão difícil assim...
Essas meninas, em média ganham grana praticamente para sobreviver, em outras palavras, são comidas para poder comer. É triste cara, não sou contra a profissão, seria hipócrita, mas não tem nada de legal nisso ai...
Eu hoje estou com a cabeça super virada sem saber lidar com esse negocio. Quero ajudar a gata, dai penso em jeitos "cibernéticos" de fazer isso (sou da área), mas ao mesmo tempo, gosto dela e não quero botá-la dentro dessa vida ainda mais.
A gente sai, da uns beijos e eu não consigo chegar "junto" porque ela pode pensar que estou apenas querendo "levar a mercadoria de graça", ao mesmo tempo me sinto mal por oferecer colocar alguma grana na mão dela e ela se ofender.
Também tem o fato de eu ficar sem saber se ela está a fim ou é simplesmente porque eu estou pagando a conta. Sinuca doida meu amigo! Nunca pensei em me ver numa situação dessas.
Fica a vontade para usar a minha história ai no blog se quiser...

Simplificando, jamais tive a intenção de ser o Analista de Bagé ou reviver o antigo “pergunte ao Barão” da revista Ele e Ela. Na verdade, o caso do Jonas começa e talvez termine por conta do fetiche bem feito, na medida perfeita que faz a cabeça do cidadão.
O fato de se apaixonar por uma mulher que se prostitui aqui é apenas um detalhe. Há milhares de relatos com o mesmo conteúdo e todo mundo está careca de saber que isso é real.
Creio que o Jonas não precisa de conselhos, ele apenas necessita se achar no meio desse imbróglio em que se meteu. Talvez o recente fim de seu casamento o tenha deixado um pouco carente ou a realização do fetiche pretendido o tenha feito balançar.
Ele mais do que nunca precisa lidar com isso e analisar se seu futuro começa por aqui.
Se vale uma opinião pra encerrar o assunto diria que o tempo deve ser seu principal aliado na hora de decidir se segue em frente e encara a sinuca ou desse do trem.
Aos interessados em dar uma bola ao meu grande brother a tribuna é livre e ele agradece.

E já que o Rock and Roll anda em alta por aqui, uma versão de Paulo Miklos pra contar a história do Jonas.

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