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segunda-feira, 4 de julho de 2011
A Respeito de Bondage...
Dentro de um apartamento conjugado, num canto da sala ou até dentro do armário.
Bondage é assim. Não importa muito onde, como e por que. Basta colocar a imaginação pra funcionar e rola um motivo.
A famosa “girl next door” nem sempre aparece na próxima avenida. Os homens sonham com suas heroínas e as mulheres imaginam ser essas musas. Tudo pertence ao universo que o ser humano cria em suas fantasias mais loucas, e são assim consideradas por quem normalmente não possui atração por este tipo de fetiche.
Noutro dia numa conversa com pessoas de mente aberta foi necessário esclarecer alguns pontos sobre estas fantasias. Nada demais, apenas porque existe um encontro casual entre pessoas comuns que jamais tiveram acesso a tudo isso. Esse fato surge pela segunda vez, justamente quando é preciso explicar a profissionais que atuam no ramo de cinema aquilo que se pretende realizar como entretenimento.
Daí as pessoas perguntam: mas existe tesão por este tipo de “coisa”? Claro, assim como o sujeito sente prazer por mulher peituda, bunduda, e as garotas gostam de homens assim e assado. Mas na prática a exposição é bem interessante porque cria o debate. E quando existem pessoas dispostas a ouvir uma face da moeda não me furto a conversar.
Aliás, como faço aqui, quase todos os dias. E quem vier e estiver disposto a ler um pouco sobre o assunto é muito bem vindo.
Então é comum em meio às conversas alguém pegar um pedaço de corda e dizer que vai experimentar qualquer dia com a parceira ou o parceiro. E se for mesmo verdade, se houver o interesse de provar do veneno, estes praticantes de primeira viagem montarão suas cenas e elas farão parte de uma ou duas noites de extrema curiosidade, despertadas por um contato ligeiro durante um trabalho profissional com gente que procura fazer disto tudo uma arte.
Entretanto, falar de bondage é sempre um bom papo.
Que me perdoem os radicais ou os extremistas, mas sempre achei os papos com o mundo baunilha muito interessantes quando o assunto é fetiche. Sei de pessoas que se negam a dialogar de assuntos do meio com pessoas de fora, se trancam e procuram deixar o tema restrito aos amigos que fazem no universo fetichista. Talvez assim as coisas tenham uma fluência maior e a troca de experiências seja benéfica a ponto de anular a participação de pessoas alheias a tudo isso.
Claro que não existe o intuito do convencimento. Ninguém está aqui discursando sobre angariar adeptos através da divulgação, do marketing. Deve ficar claro que existem pessoas e pessoas. As que se interessam em saber por mera curiosidade e outras, talvez, por interesses que podem até mesmo estar acima do nosso próprio entendimento.
No caso específico ao qual me refiro, eram pessoas que trabalham com mídia. Quem sabe acostumados a todo tipo de contato com as coisas mais estranhas e bizarras que podem surgir em nosso pensamento, ou ainda, profissionais de reconhecida bagagem que lidam com todas as formas de cultura que se tem noticia. E via-de-regra quem se entrega a um trabalho procura saber como tudo se processa, sobre o público alvo e até sobre o comportamento destas pessoas. Eu também ficaria curioso, assim como me aguça a curiosidade saber de outros fatos.
Nem sempre é fácil explicar o feeling do fetiche. Aquilo que sentimos muitas vezes é inexplicável e até pra nós mesmos leva um tempo para processar.
Por isso, certas perguntas sobre coisas que eu mesmo crio várias vezes as deixo sem uma resposta, no entanto, tenho a absoluta certeza de quem eu quero alcançar com a cena.
Em resumo, talvez para o sujeito que monitora o áudio de uma cena o ruído do salto alto no chão não faça o menor sentido. Ele poderia captar esse barulho até mesmo num corredor de um edifico movimentado. Mas quando esse som provém de uma bela mulher se aprontando para uma aventura fetichista, pouco importa se há uma razão, porque nós, desse lado, sabemos perfeitamente onde começa ou termina a história.
Insano Senhor,
ResponderExcluirÉ...
Seria redundante escrever: acertivo?
Beijos da Baunilha mais desejada dos últimos tempos,rs...
Lollis
Pequena Dama
ResponderExcluirCheio de dor de ouvido (ainda bem que não é de corno!)
Você nunca é redundante...
Beijos Insanos com sabor baunilha
ACM :)