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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Inventando Perigos
Com este espaço prestes a completar três anos de existência algumas passagens desde então são deliciosas de relembrar, por isso, nada mais justo que dividir com todos estas boas sensações.
O Blog coincide com uma retomada pessoal. À volta ao lar depois de anos de afastamento.
A agonia de vencer um desafio que hoje se torna concreto cada vez que crio uma cena do site Bound Brazil e posto na tela. Concluo que faz três anos que invento historinhas perigosas e construo cenários vivos, através de personagens concebidos por pessoas, até então, totalmente estranhas ao ninho.
E em meio a esse apanhado de idéias que encenam desejos, a inserção do fetiche e o estabelecimento de novos limites tornam o desafio eterno. Enquanto houver energia haverá força e novos rumos a serem desvendados. A alquimia não é tão simples. Pessoas comuns que adentram ao desconhecido se transformam em estrelas de um universo no qual jamais sonharam habitar algum dia.
O segredo se resume a uma palavra: interesse.
E quando a mescla consegue reunir vontade e um rosto bonito e fotogênico a receita está pronta. Daí em diante basta que apareçam novos perigos a serem retratados por uma lente indiscreta.
Hoje o trabalho no site conta com cento e trinta meninas diferentes que chegaram de algum lugar por uma razão qualquer. Ora por conta do ganho através de um trabalho honesto e, por que não dizer, artístico, e em alguns casos a identificação com determinados aspectos fez com que existisse a continuidade. Pequenos detalhes acentuam as diferenças.
A maneira de lidar com o trabalho mostra até onde é possível evoluir para obter resultados expressivos. Há as que chegam realizam o trabalho e saem apressadas e existem as que se apresentam, analisam, debatem ou interferem de forma positiva por meio de opinião e, no final, fazem questão absoluta de conferir o resultado do que foi executado.
Toda relação comercial é via de mão dupla. Concordo, mas é inegável que as diferenças existem e são tão obvias que se repetem diariamente em qualquer segmento da vida.
Por isso, se alguém me pergunta como crio as histórias posso prontamente responder que a dedicação de quem vai interpretar é o caminho mais curto, o tiro certo, que se reflete nas vendas de assinaturas e no próprio desempenho comercial do empreendimento.
Bondage não se faz com robôs, e embora exista tecnologia avançada o ser humano ainda é a fonte que alimenta a cadeia de consumo.
Lá no começo as coisas eram mais complicadas. Não havia feedback suficiente para medir os batimentos que levariam o site a progredir. Novos talentos chegavam todos os dias e a ordem era não perder tempo através do acumulo de rostos que apareceriam ostentando uma mordaça. Hoje, ao contrário, eu escolho o rosto e a mordaça de acordo com o desempenho de cada modelo que é medido por meu feeling fetichista e pela preferência dos assinantes.
A experiência ensina que a melhor maneira de analisar o desempenho de uma cena de bondage é verificar detalhadamente se o que foi idealizado surtiu o efeito desejado. Uma vez completo o circuito, é fácil perceber que o personagem que saiu do imaginário ganhou vida e expressão através de uma atuação perfeita de quem participou da trama.
A partir de então novos roteiros passarão a ser criados com os personagens desenhados de acordo com a imagem e semelhança da atriz escolhida para o papel.
Dessa forma a engrenagem se move macia, sem transtornos e cada vez mais eficaz.
Novas modelos virão e irão se juntar as que hoje estão no elenco. Chega-se a conclusão de que além de criar historias e inventar perigos, é possível obter a essência fetichista representada por alguém que jamais imaginou que no mundo houvesse gente interessada naquilo que ela protagoniza.
A sensação de trabalho bem executado reflete diretamente no relógio, principalmente quando me dou conta de que é hora de fechar o filme.
Nas fotos duas fases do Bound Brazil: acima 2008 e abaixo 2011
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