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sexta-feira, 1 de abril de 2011
A Festa
A Ana foi convidada pra uma festa.
Mas não era uma festa pobre, era chique. Caprichou no visual; a melhor roupa, um trato nas unhas, no cabelo e partiu.
Ela não levou a marmita pra festa, preferia arranjar a merenda por lá se alguma novidade estivesse pulsando na mesma sintonia. Saltou do táxi, retocou o batom e entrou.
Normalmente um fetichista quando vai a uma festa fora de seu circuito dá uma paquerada geral pra ver se esbarra em conhecido. Pois é, isso é fato, porque algumas vezes tem outro estranho no meio da galera e pode ser a garantia de um papo interessante.
E a Ana tem um fetiche pouco comum, onde o visual nem sempre é o que importa, mas até numa festinha onde o fetiche passe longe da porta de entrada ele pode aparecer. Basta o povo esquentar as turbinas e rolar uma musica dançante que o sangue ferve, porque nos primeiros sinais em que o cidadão se esbaldando na pista passa a exibir aquela mancha de suor debaixo do braço, ela dá um jeito de chegar perto na esperança de sugar o odor de suas axilas.
O fetiche por axilas é mais difundido entre mulheres. Claro que existem homens que gostam de axilas femininas, mas as mulheres além de gostar desta parte do corpo como um fetiche, apreciam também os odores. Conheço várias praticantes que anonimamente conseguem realizar suas fantasias.
Aproveitam os ônibus lotados, metrô, enfim, qualquer lugar público onde possam tirar suas casquinhas. Quando se relacionam com homens considerados baunilhas e não desejam expor seus fetiches, inventam rimas, apelam para a conhecida tática do cara suado com cheiro de homem.
Aliás, esconder desejos fetichistas não é exclusividade de mulher com tendências a gostar de axilas. Muitos o fazem com assuntos, digamos, menos complicados e não há mal nenhum nisso, desde que a timidez não chegue a inibir a tentativa de conseguir a tão sonhada prática.
A festa da Ana foi até o final e nada demais aconteceu que justificasse toda a expectativa.
Mas ela não vai desistir tão fácil.
Como boa fetichista enquadrada em seu desejo assumido – perante os amigos íntimos – ela acha mais fácil descolar as atividades longe do meio fetichista. Não considera viável abrir o jogo porque tem medo do preconceito. Pois é, dentro de um meio onde esse problema simplesmente deveria ser banido, ainda é uma praga a ser vencida.
Porque todo mundo acha normal um cara gostar de chulé, se arrastar pelo chão e beijar todos os pés que caminhem ao seu lado. Como também é natural um bondagista abusar de suas cordas para o beneficio de sua prática, como o sádico em busca da dor do masoquista. Mas vai alguém dizer que o sovaco do cara ali é o seu alvo?
O mundo desaba brother, e o fetichista ou a fetichista, neste caso, arruma as malas e nunca mais aparece ou sequer manda lembranças.
É preciso, urgentemente, mudar os nossos conceitos
Entre Quatro Paredes
Num banheiro pequeno, sem espaço, sem movimentos.
Dessa forma o desafio de uma cena de bondage sadicamente merece ser vista.
A Éris é um daqueles sonhos de consumo do Bound Brazil, e porque não dizer, desse bondagista a procura da perfeição.
Ela hoje está no vídeo Caught in The Toilet que o site exibe aos seus assinantes em cenas pra serem gravadas e arquivadas. Uma mulher aprisionada por seu próprio desejo.
Um photoset com as melhores imagens estará disponível aos assinantes nesta Sexta.
É imperdível.
Um ótimo final de semana a todos!
Querido Dono e eterno ídolo,
ResponderExcluirMais uma vez um assunto pra lá de instigante, aguçando todo o meu lado fetichista eu peço licença para pitacar....
Qual a razão de um fetiche?? Gosto, assunto novo no pedaço, vontade desse novo, ser diferente dos outros? Não posso afirmar, pois não sei nem as minhas respostas, quanto mais as dos outros, só sei que prá mim o assunto fetiche é serio por demais e não admito que zombem dele.
Não quero ser diferente de ninguém, no entanto tenho um diferencial que é natural de meu ser, depois de três décadas e algumas horas, vivendo uma vidinha mormacenta, rotineira, muito sem sal e sem açúcar, eu descobri que tinha alguns gostos meio diferentes das pessoas que faziam parte de meu círculo de amizades e fui atrás pra tentar descobrir do que se tratava....pronto daquele momento em diante, não abriria mão de maneira alguma de praticar o que me dava tanta alegria, vivenciar aquilo me trazia um bem estar maravilhoso.
Porém eu tinha uma visão completamente errada sobre o assunto, pois em minha simplista visão eu não sabia que existiam várias vertentes do fetiche e seus inúmeros seguidores, foi somente com o conhecimento desse blog com os diversos artigos sempre com assuntos incansáveis e inesgotáveis que aprendi os diversos fetiches e mais ainda, foi lendo e relendo todos os posts dia-a-dia aqui tbm publicados que entendi e acima de tudo que passei a respeitar o fetiche alheio, se são praticantes ou não, aí é uma questão de gosto, de escolhas, e etc....
Desde então venho mudando meu conceito ou pré-conceitos e dirigindo um novo olhar sobre meus amigos (as) fetichistas.
Diga não você tbm ao olhar preconceituoso sobre o fetiche do vizinho...*pisc
bjs fetichistas e defensores
ternura_ACM
o que eu mais admiro no SR, entra tantas coisas, é a sua criatividade, com as cordas, cada lugar!! cada posição!!! fico aqui babandoo por todos os lados. em breve te envio o e-mail viu!!
ResponderExcluirte adorooo.
sua fã número 1.
petbeijos...
ternurinha
ResponderExcluirResumo da ópera: ninguém precisa gostar do que os outros a volta praticam, mas não custa deixar que o façam...
Atribuir rótulos é espalhar a vergonha e a timidez num mundo que comparado ao grande universo, é apenas um grão de areia.
Beijos minha linda
ACM :)
dogpet querida
ResponderExcluira gente se vira né?
gosto sempre quando vem aqui
Beijos
ACM :)