sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando a Nudez é Bem Vinda


Sou contra a exibição da nudez forçada, mas admiro quando a nudez é espontânea.
Sempre tive como conceito básico que o fetiche enquanto meio comercial tem diversos atrativos além da nudez absoluta.
Pois quando você decide caminhar por um segmento onde roupas e acessórios significam a preferência, o fato de abdicar destes utensílios te deixa capenga. A nudez não mostra roupas de couro, vestidos de alça, tão pouco meias de seda ou sapatos, ela é solitária como a modelo em meio à cena. Mas a nudez também representa um fetiche, e neste caso, a Terps é fetichista.
Tá legal. É preciso ter desprendimento para encarar uma câmera sem nada por cima. Concordo. É necessário ter a mente aberta, ousadia e confiança própria para mostrar o que para muitos é proibido. A censura normalmente desafia as pessoas, sempre foi assim.
Junte a tudo isso o fato de ter que abdicar da vergonha. De si e dos outros.
É como o cara que entra num puteiro no qual está acostumado a freqüentar e do nada uma prostituta bêbada levanta e fala em alto e bom som: “fulana, chegou o cara, teu cliente de sempre, aquele que gosta de levar dedada no rabo”.
Tem que ter peito pra segurar a barra, brother! Ou o cara some, desaparece e nunca mais mostra a fuça ou encara tudo na maior cara limpa com um sorriso amarelo. Assim é a sensação de mostra-se nua num lugar onde todos podem falar alguma coisa.
Exibir os dotes e os defeitos para o crivo de perfeccionistas de plantão. Só que a Terps nasceu perfeita, de corpo e alma, e gosta muito de fetiche. A exibição e o BDSM são partes presentes em seu currículo, do qual ela não abre mão. Topa as paradas e ainda compõe as cenas. Por isso sempre digo: não é a toa que ela ganhou a medalha e não duvidem se ela no ano que vem levar mais uma pra casa.
E o que fazer com a Terps pelada com um piercing espetado no clitóris?
Calma, estou me referindo a uma cena de bondage. É bom que fique claro...
Bom, resolvi zipar a Terps. Foram quinze fitilhos, ou zippers aos que preferem uma nomenclatura dúbia desse material plástico que alguns também denominam algemas americanas. Fetichista é assim, gosta de dar nome pra tudo!
Mas não é fácil realizar a cena. Engana-se quem pensa que a pressão das abraçadeiras é idêntica a das cordas. Aquilo estrangula na medida em que os movimentos se acentuam e muitas vezes é preciso interromper o trabalho para afrouxar os fitilhos e recomeçar. E a Terps não abriu o bico. Levou a cena toda na maior tranqüilidade. Porque quando um vídeo aparece finalizado com dez minutos, estejam cientes que na edição alguns minutos a mais foram pro saco, e devem contar os períodos de pausa. No frigir dos ovos um filminho de dez minutos leva pelo menos vinte em cenas brutas.
Portanto, apresento-lhes o vídeo “Terps Naked & Zipped”.
Tirando a cena em que a Natasha amordaça a nossa heroína com um “stuff” coberto por silver tape, a Terps conduz o vídeo com energia até o final. Vale a pena ver essa musa internacional de Bondage, sim, porque a Terps apesar de ser um produto genuinamente tupiniquim, reúne um número imenso de seguidores pelo planeta.

Os detalhes fotografados captados pela competente Lucia Sanny estão reunidos num photoset exclusivo para os assinantes do Bound Brazil. Posto aqui de lambuja uma amostra do excelente trabalho dessa menina descolada que não conhece a palavra preconceito.
Valeu Terps, você é realmente “diferente”.
Bem vindos a “Terps Week”.

Um excelente final de semana a todos!

5 comentários:

  1. Essa Terps é gostosa pra caralho!

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  2. Calma brother...Eu também acho :)

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  3. ººº
    Concordo contigo, a nudez espontânea é sempre bem-vinda.

    ;)

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  4. parabens pelo ensaio com a modelo totalmente nua.. e mais parabens ainda para a Terps, por topar mostrar toda sua beleza nesse ensaio que ficou nota 1000.

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  5. Obrigada a todos!!! em especial meu querido e amigo ACM, sempre perfeito nas suas amarrações.

    beijos TERPS♥

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