Dizem que a Internet existe a mais de 20 anos. Começou como um projeto de estratégia militar norte-americano e acabou se transformando no atual meio de comunicação, que possibilita a troca de informações entre milhões de pessoas em todo o mundo.
Mas foi nos anos noventa que tudo evoluiu.
Dessa época em diante, durante o “boom” da Internet, as produções comerciais de bondage saíram das páginas de revistas e das fitas de vídeo em VHS para se espalhar de vez aos quatro cantos do mundo. Claro que tudo evoluiu, o fetiche em si se propagou, mas a evolução das produções é evidente tanto pelo lado tecnológico como pelo aspecto fetichista.
As primeiras musas que aceitaram o desafio de posar imobilizadas como vitimas de raptos, marcaram época, vivem até os dias de hoje na lembrança daqueles que navegam desde o começo por esse universo e, embora tenham se retirado do cenário, suas obras tornaram-se raras nas mãos de colecionadores.
Hoje, quase quinze anos depois do aparecimento dos primeiros sites especializados, diversas modelos ou atrizes tomaram de assalto a grande rede e multiplicam-se a cada dia que passa. São novos talentos em busca de espaço. Amparadas por toda uma estrutura tecnológica capaz de gerar recursos de melhoria e edição das imagens, as novas heroínas tentam conservar o que suas precursoras criaram para o grande público. Instruídas por diretores que se baseiam sempre no que foi produzido lá atrás e na própria essência do fetiche, as meninas de hoje não têm mais a missão do desbravamento, porém, lutam contra uma concorrência que anos atrás simplesmente não existia.
Se comparado as artes o fetiche se revigora, mas não reinventa talentos.
A capacidade de representar o fetiche de bondage na Internet vem do âmago. A modelo leva jeito pra coisa ou não. Esse batimento cardíaco que rege o coração fetichista é posto à prova quando a imagem inunda a tela e leva o selo do espectador.
Não se pode criar uma nova musa. Ela apenas aparece e ganha seu espaço.
Também não é justo comparar uma menina que ensaia os primeiros passos dentro do mundo fetichista com alguém que durante anos reinou absoluta. Há que haver concessões, deixar que ela própria alcance seu momento e tenha o talento das divas do passado somente como exemplo, jamais como espelho, como a obrigação de fazer da mesma forma.
É possível para nós produtores de cenas de bondage fazermos uma releitura do que deu certo, desde que sejam respeitadas as devidas diferenças. O “remake” é bem vindo, por quem viu ou quem não teve a oportunidade de assistir. Sem exageros, porém.
É importante estender o debate. Creio que ele não pode ficar restrito aos criadores de cenas ou posições. O público que gosta, que delira, que paga pra ver, deve ser convidado a dar opinião, a tirar dúvidas e deixar claro o que deseja.
Em dois anos produzindo o site Bound Brazil coloquei na grande rede quase cento e trinta mulheres brasileiras apresentando cenas de bondage. Um recorde. Talvez existam sites com este acervo, ou até maiores, entretanto com mais de dez anos de existência o que gera um vasto arquivo.
Destas cento e trinta meninas somente parte delas assumiu a batalha, fincou bandeira e marcou território. Muitas delas chegaram, provaram e acharam melhor nunca mais voltar.

Mas este é o teor do desafio. Quem está na chuva...
O velho e o novo sempre foram passíveis de comparação, isto é fato.
Pra mim o antigo serve de inspiração para tentar fazer o melhor e apresentar a novidade de forma correta.
Nas fotos duas musas de ontem: Andrea Neal e Tyler Scot. Inspiração.
Amigo ACM, gostaria de saber por onde a Tyler Scott. Vi tantas fotos e vídeos dela no Insex.com, sou fã dela.
ResponderExcluirDesculpe, quis dizer por onde anda a Tyler...
ResponderExcluirAquela tatuagem do ursinho então...
ResponderExcluirGrande amigo MrZ
ResponderExcluirO que soube da Tyler Scot através de um amigo lá nos EUA, é que ela há alguns anos atrás se envolveu com um sujeito que conheceu na cena pornô. Afastada desde então (2006) da indústria fetichista, se mudou para o Kansas depois de ter amargado essa experiência negativa com esse sujeito cheio de problemas com alcool com quem teve um filho.
Retirou-se de vez e hoje é crente.
Abração
Obrigado pelas informações, amigo. Caramba, eu daria tudo para ter toda a coleção de filmes e foto desta verdadeira musa eterna do BDSM mundial.
ResponderExcluirapenas e nada mais q linda foto. rs
ResponderExcluirMais e mais sempre, mais fotos.