Outro dia alguém comentou que a vergonha é o abismo do fetiche.
A questão não é concordar ou discordar, mas descobrir onde a vergonha exerce esse poder diante do fetichista. Ter vergonha de seus atos ou vergonha de exibir seus dotes publicamente?
São caminhos opostos como paralelas que nem no infinito se acham.
Porque o sujeito pode ter vergonha de se expor, aos amigos, à família, ou por qualquer outra razão. Isso é compreensível, afinal cada um sabe como cuidar de si mesmo.
O que não é aceitável é dizer que as pessoas deveriam ter vergonha de ser fetichistas.
Aí o bicho pega e funciona como um pisão em unha encravada. Justamente porque cada um tem que tomar conta de sua própria vida, meter o nariz no que lhe diz respeito e aos seus atos, sem se importar se o vizinho almoça e janta ou lava as mãos depois de fazer as suas necessidades.
O fetiche tem um senso de coletividade, comunitário às vezes, porque engloba pessoas com o mesmo prazer por fantasiar seus atos sexuais, ainda que essas fantasias sejam diferentes.
Eu poderia levantar o dedo e dizer: meu fetiche é transar com roupa de marinheiro. Por mais ridículo que possa parecer para alguns há que haver respeito, embora ninguém esteja obrigado a ver essa minha suposta cena grotesca.
O que dizer dos infantilistas? Não confundir com pedofilia, porque trata-se de pessoas adultas que se vestem de bebês para se relacionar sexualmente. Normalmente, pessoas desavisadas a respeito desse fetiche achariam graça, teceriam comentários ridicularizando e coisas piores.
Nesse universo paralelo, nada é absurdo, porque habita o imaginário de cada um que gosta de criar uma fantasia para ter prazer.
Como os dominadores que expõem suas submissas em blogs ou nas páginas do Fetlife. Os rostos são preservados, por questões sociais e morais, mas o prazer pulsa em cada comentário que recebem elogiando tal atitude.
Eu sou um destes comentaristas. Elogio a coragem e, principalmente, o aspecto coletividade, porque dividem com os demais as imagens que colhem entre quatro paredes. Divulgam o fetiche aos que amam e ainda não tiveram a oportunidade de viver essa fantasia.
Dividem o que lhes satisfaz plenamente, sem remendos, sem retoques, inteiramente grátis, por puro amor a arte e ao fetiche.
Hoje, me entristeceu a notícia que recebi do próprio MrZ dono do blog Escravas Brasileiras de que havia chegado a hora de encerrar as atividades. Nem por curiosidade procurei saber a razão, porque ainda tenho esperança de que isso seja apenas passageiro e a sentença dada por ele mesmo seja reformada.
MrZ é um espadachim do fetiche. Mostra sua escrava Raiane (foto acima) das formas mais exóticas, sempre pronta a revelar um segredo do fetiche que faz desse cara um expert na arte de encantar platéias. Ao vivo num Motel de Brasília ou nos vídeos que ele posta em seu blog. Quer dar uma olhada? Acesse: http://tinyurl.com/2vprn55
Quem sabe ajudamos esse cara simpático a mudar de idéia?
Portanto, opções não faltam pela i

Basta escolher, vasculhar e é fácil encontrar centenas de canais onde a coisa acontece em tempo real, sem cortes e muito menos vergonha de exibir a quem estiver interessado a sua própria visão do fetiche.
A foto que encerra esse artigo vem de outro grande amigo: Master_Mistery, mostrando os encantos de sua escrava Slave Love.
A vergonha ralmente é algo estranho. Eu mesma sou muito tímida, porém qdo se trata de agradar ao Dono essa figura muda...o desejo estampado nos olhos do Dono faz qq timidez ou vergonha ser dissipada...é uma delicia!
ResponderExcluirMas caminhamos em duas vertentes de vergonha, e deixar de expor seu fetiche por vergonha é o mesmo que não viver verdadeiramente quem vc seja, se esconde em uma vergonha sem sentido pois o que vive é falso. Ao entrar numa fantasia deve vive-la da maneira que mais lhe satisfaz, até mesmo se isso significar se expor em dados momentos.
Estou levando seu banner lá pro meu blog.
Bjs e uma boa semana!
ººº
ResponderExcluirNem roubar é vergonha
Sinto-me honrado por ter sido citado em seu texto e ter uma foto de minha sub exposta no Blog. É uma pena o fato do MRz encerrar o Blog, eu não estava sabendo, fiquei sabendo agora, lendo esse artigo.
ResponderExcluirSaudações BDSM.
Você é mesmo O CARA. Poxa, eu tava desistindo... Este seu comentário alimentou as alcalinas, amigo! Vamos voltar à ativa, muito obrigado. Como diz o ditado: "amigo é que nem parafuso, na hora do aperto é que a gente sabe quem presta." Abração e o blog continua!
ResponderExcluirMrZ