
Quer saber? Pirei com o “day after” ao lançamento da festa Rio Fetish Night.
Não bastassem as presenças confirmadas e a adesão da rapaziada que povoa o underground na cidade de São Sebastião, chegam notícias de Sampa que uma caravana partirá de lá para fazer desse evento um Shangri-La.
A Bela, deusa absoluta do Clube Dominna, vem com a turma toda, em trajes de gala, prontos pra fazer da sua noite de seis de Setembro um acontecimento a ser lembrado por um ano, até a próxima é claro, porque do jeito que as coisas vão essa festa só termina em 2011.
Exagero? Talvez, mas se for possível traçar um paralelo entre a ficção e a realidade, todos os heróis da resistência estarão próximos, imbatíveis como sempre deveria ser. É a liga do Fetiche brother, abalando as estruturas.
Portanto, senhores bondagistas separem suas cordas, os dominadores e dominadoras afiem suas chibatas e os submissos que preparem os seus lombos porque a noite será longa.
E por falar em bondage, lembrei outro dia de postar alguma coisa tipo naftalina, cenas que há muito tempo atrás mostraram pela primeira vez que era possível arrancar suspiros de seres apaixonados por fotografias de mulheres amarradas.
A partir de então, essas pessoas depositaram nesse poderoso material todas as suas fantasias e os desejos mais ocultos muito restritos nessa época distante. Hoje, tudo que se produz e aparece na tela de um computador com um simples toque numa tecla, deve-se a esses intrépidos pioneiros e suas mentes docemente pervertidas.
Pois é, assim como tudo que acontece no planeta o fetiche também tem a sua história.
Alguns termos muito utilizados nas produções até os anos oitenta quase desapareceram do glossário bondagista. Buxom Girls, que poderia ser traduzido como mulheres roliças, e alcançava aquelas peitudas com deliciosas curvas foi substituído por BBW (Big Beautiful Woman), e outros termos como “bondagettes” quase não se vê por aí.
Claro que os mais antigos que há tempos freqüentam as páginas fetichistas sabem a que estou me referindo.
Mas o antigo vira “Cult” e a novidade sempre busca desenterrar no passado algo diferente num segmento que agora se dá o nome de “remake”, ou seja, o que é bom sempre volta de roupa nova. É a preservação, a garantia da sobrevivência das produções fetichistas.
No meu ponto de vista, acho que a graça está em buscar a inspiração lá atrás e adaptar aos dias atuais, a fórmula que serviu de base para a produção do filme “The Resort”, que mostrou cenários e figurinos atuais com tecnologia de ponta reproduzindo uma receita que arrastou adeptos por décadas. E tem dado certo.
Porém, jamais descartaria um olhar 43 direcionado para uma imagem de quatro décadas atrás.

Os caras faziam da forma possível, à sua maneira e tinham coragem pra tanto. Eram nossos heróis.
As mordaças hoje chamadas de OTM (Over the Mouth) imitavam os velhos filmes da TV, e as musas (bondagettes) se inspiravam em atrizes de Hollywood para ser a próxima vitima.
Assim era o bondage.
Assim, ainda é o bondage!
Fico feliz por vocês!
ResponderExcluirPor Portugal nada acontece, a Mistress e eu fazemos a festa sozinhos... ou quando podemos vamos a Londres que aí sim há festas em grande!
Divirtam-se e aproveitem!
MPslave