
Existem várias formas de mostrar o fetiche de bondage através de imobilizações.
Todas, sem exceção, já foram expostas aqui.
Cordas, algemas, correntes, lenços ou cintos fazem parte do cardápio de quem gosta de imobilizar e realizar a fantasia.
Algumas vezes apresentei no site Bound Brazil imobilizações com abraçadeiras plásticas, para alguns, algemas da policia americana ou simplesmente fitilho. Só que desta vez exerci o direito de ir mais além e bati meu próprio recorde, porque nada mais nada menos que treze tiras desse material foram utilizados para prender a bela Jackie.
Claro que é necessária a colaboração da modelo. Este tipo de material exerce o dobro da pressão do que qualquer outro tipo de tira ou metal. As marcas deixadas após a cena não deixam dúvidas a esse respeito, o que, aliás, é um excelente combustível para quem gosta.
Buscar a simetria com as abraçadeiras é complicado. Requer paciência.
Porém não me canso de dizer que praticar o fetiche de bondage é um exercício de paciência, em todos os sentidos, desde a escolha da parceira até a montagem da cena.
E quando a proposta é mostrar este fetiche num site comercial o produto tem que ter qualidade, porque cada detalhe é observado atentamente por quem compra. Mas essa equação que define beleza, eficiência e qualidade pode ser também o objetivo da cena que cada um pode levar para sua sessão particular. Por que não?
Ser criativo não significa ser chato.
No começo as coisas custam um pouco a dar resultado, existem falhas a serem corrigidas, mas se apresentado antes a quem se propõe a praticar em conjunto, nada é um absurdo.
Se é possível conversar com uma modelo sobre a cena da qual participará, por que não ter a mesma postura com relação a própria parceira? Tudo é belo quando os dois resolvem pintar na mesma tela.
Um amigo, bondagista, não tolera o uso de abraçadeiras em suas cenas privadas. Além de dizer que o material machuca demasiado ele alega que este tipo de imobilização apaga a magia de ver seus nós impossibilitando uma possível fuga da parceira quando amarrada.
Respeito, assim como também respeito os que gostam de prender com metal, porque o fazem por amor à arte, aos objetos, afinal estamos falando de fetiche, um desejo que tem por excelência o fascínio por algo em especial.
Se o couro, o látex, o vinil, os metais provocam furor por não admitir que esses utensílios criados para outros fins não exercem o mesmo encanto? Ora, se estamos falando de um material que as próprias autoridades utilizam para imobilizar pessoas, não seria uma razão suficiente para levá-los para sua fantasia?
Os fitilhos são práticos e eficientes. Resolvem em segundos a questão da amarração.
Mas podem também ter seus desenhos apimentados, criando posições como as cordas e algemas metálicas combinadas.

Treze tiras de abraçadeira, um afiado alicate de corte e muita colaboração da Jackie.
Motivos suficientes para criar uma cena que me deu muito prazer ao ver o resultado.
Ainda não existe um fã clube por amarrações com abraçadeiras.
Não há pedidos em profusão dos assinantes do site por produções com esse material.
E por que não ousar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário