
Se existe algo em voga nos dias de hoje é saber da vida alheia.
Não bastasse a jaula apelidada de BBB onde é possível saber até a marca do sabonete de quem se submete a um confinamento voluntário – claro que além do milhão e tal existe o desejo incontrolável de ficar famoso – cada vez mais é chique saber sobre a vida dos outros.
Pode parecer um começo de matéria ranzinza, contestador, mas não é nada disso.
A idéia é saciar um desejo que pode parecer estranho ou até diferente. Um fetiche que muitas mulheres têm de saber detalhes da vida das prostitutas.
Algumas confessam, outras não ligam e a minoria vira as costas. Porém, isso é fato. Já conheci mulheres que tinham vontade de ser prostitutas por um dia e dizem por aí que há empresas especializadas nos Estados Unidos, tipo “fantasy makers”, que elaboram planos mirabolantes para satisfazer as meninas.
Ora como dançarinas, subindo e descendo nos postes em cima de passarelas com uma liga bordada na coxa onde homens babam e colocam as propinas, ora passeando por uma calçada deserta numa rua de baixo meretrício.
Aqui não existe subterfúgio. Pra falar sobre fetiches o papo tem que ser reto.
Que me perdoem as conservadoras, mas mulher que não vive o papel de puta na cama acaba contando os galhos na cabeça. E isso vale também para os valetes, porque pode tirar o cavalo da chuva aquele que se acha acima do bem e do mal, que só enxerga putaria longe de casa.
Mas pera aí: pra ser puta na cama é preciso viver a fantasia de prostituta?
Claro que não, longe de mim dizer isso.
Viver a fantasia de ser prostituta por uma noite é um fetiche, nada a ver com via a dois, a três, a quantos quiserem.
Numa recente pesquisa realizada na Inglaterra, chegou-se a conclusão que os livros mais vendidos contam casos e histórias de ex-prostitutas em orgias lá pelas bandas da terra da Rainha. Sinal de que tem gente demais querendo saber de detalhes, e quem sabe, experimentar algumas coisinhas extras debaixo dos lençóis.
Por maior que possa parecer à rodagem fetichista, conversar com uma prostituta com boa bagagem a respeito de fetiches é um prato cheio. Eu adoro entrevistar essas meninas, aliás, tem uma boa matéria aqui.
Elas contam causos de arrepiar os cabelos. Simplificam fetiches complicados e de difícil aceitação publica e até privada, com a naturalidade de quem está acostumada a viver esses momentos com bastante freqüência. Deitam em caixões, evacuam em xícaras, urinam em rostos com a tamanha facilidade que assusta.
Suas vidas são como um grande teatro de comédia humana. Viajam através de contos de fadas e cenas de horror dignas de um Vincent Price e não se abalam, faz parte do clichê.
Talvez se não fosse preciso ter com este estilo de vida uma relação de sustento a vida para elas seria um mar de rosas, mas nem sempre é tão fácil viver esse lado “B” com a cara limpa, deixando em casa filhos e responsabilidade, totalmente diferente de uma simples fantasia sexual.
Neste caso a vida imita a arte.
Mas nosso caso aqui é fazer o contrário. Fazer a arte imitar a vida.
Portanto, escolha o visual adequado e aventure-se por aí em busca de novas aventuras que possam ser inesquecíveis.

Se ainda assim houver a necessidade de impor um limite a sua fantasia, não custa elaborar um plano menos ousado, mas que funcione e se transforme na noite perfeita.
O fetiche é como uma roupa que não pode ser deixada a vida inteira no armário. Deve ser usado, pelo menos em ocasiões especiais.
Ótimo artigo! Fique à vontade pra ilustrar seu blog com as fotos da minha escrava raiane. Abração!
ResponderExcluirQuero comprar o filme, gostaria de saber como faço pra adquirir a obra prima, abraços!