
Pensando bem, eu apenas queria falar de fetiches.
Passar aos recém chegados uma idéia de como tudo funciona, e embora guardasse algum material que mais tarde seriam os primeiros ensaios do acervo do Bound Brazil, tudo me parecia muito distante há dois anos atrás.
Só que a coisa foi crescendo e encorpando de tal forma que escrever aqui foi ficando gostoso. Os primeiros visitantes ilustres me perguntavam quem eram aquelas mulheres boazudas, de onde vinham e porque posavam para aquelas fotos ainda sem destino. Mas não passaram batidos pelas matérias. Aceitaram o debate, concordaram, discordaram, tudo dentro da mais perfeita democracia.
E fui me animando. Escrever virou parada obrigatória e foram dois anos ali, sem tirar de dentro. Folga pros dedos só aos sábados, domingos e feriados. Até viajando eu bati o ponto, mesmo que fosse através de matérias programadas.
Daqui a dois dias este blog completa quinhentas postagens. Me dei conta semana passada desse número e confesso que nem acreditei no que vi. Vai ter assunto assim na casa do cacete!
Engraçado é olhar pra trás e perceber a própria metamorfose. Incrível!
A percepção do assunto, a intimidade com esse blog como se fosse uma extensão da minha própria casa. Já falei sério, já soltei palavrão e levei até esporro por causa disso, mas mesmo assim não me condeno ou reprovo, afinal um espaço público também pode ter uma atmosfera intimista.
Se pudesse filmar essa transformação iria fazer com o pit acelerado, mixando dias e noites até chegar onde estou. Acho legal celebrar datas e, principalmente, mudanças. Ter certeza que nesses dois anos não colei a bunda no sofá da sala enchendo a cara de cerveja cheio de vontade de fazer alguma coisa, mas sem tesão de ousar.
Meti a mão brother!
Nem por isso fiquei besta ao ponto de me sentir melhor do que ninguém por conta de uma medalha ou por estar rodeado de mulheres gostosas todo final de semana. (Como se fosse possível comer todas elas... “Teria que comprar um estoque de Viagra – nunca usei essa porra - e acabaria levando uma coça “dela” e dos namorados delas!”). Quem me conhece e convive comigo sabe o que eu penso. Tem muita gente boa nesse mundo que faz bonito e bem feito, muitas vezes melhor do que eu, e tenho caixa pra saber reconhecer.
Tá bom. Dois anos escrevendo resolvi me dar de presente o direito a um desabafo.
Hoje não sou apenas um bondagista nas horas de prazer. Carrego comigo um montão de gente que faz as contas pensando no que minha mente cinqüentenária e, ainda libertina, vai imaginar no próximo fim de semana.
Dá saudade da irresponsabilidade? Não, apenas uma doce lembrança gostosa...
Então vamos nessa. Mais um ano pela frente e a cabeça fervilhando de idéias pra dividir aqui com essa gente bacana e fiel que não me deixa na mão.

Fetiche não é só pra quem gosta, cabe também em quem tenta, porque de repente dá um arrepio incontrolável que te leva ladeira acima de onde nunca mais se pode voltar.
Bom, chega de celebração ou promessa de comprometimento eterno. O negócio é tocar o barco pra frente e seguir na mesma batida, afinal, time que está ganhando não se mexe.
Amanhã é dia de ano novo por aqui e não quero estar de ressaca.
Tem muita coisa a ser dita.
Aguardem as cenas dos próximos 365 capítulos.
Thank you everyone!
Em Tempo: As fotos denunciam duas fases do Bound Brazil. Hoje e Ontem. Andrea Costa em 2010 e Sophia C em 2008. Vem muito mais por aí.
PARABÉNS
ResponderExcluirpela quantidade e principalmente pela qualidade das matérias.
Um gde abraço e conte sempre com seu irmão aqui.
Pena que só cheguei agora. Poderia ter vindo a mais tempo.
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